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As conclusões atingidas sobre o processo de composição e produção do disco Cheio de Dedos, durante o desenvolvimento deste trabalho, são parciais, sendo que, evidentemente, faz-se necessário um aprofundamento das discussões aqui levantadas.

Na introdução e no primeiro capítulo, ponderou-se que, desde muito cedo, Guinga tinha algum contato com a música clássica e também com a seresta por seus pais, que possibilitaram o acesso a esse capital cultural. Assim, desde muito jovem, aos poucos, Guinga foi se familiarizando com esse universo musical que, muito provavelmente. Aconteceu que Guinga e a sua maneira de se apropriar deste capital cultural foi muito mais ligado à apreciação musical que ao aprendizado linear das disciplinas que tratam de uma parte dos elementos da música, ou seja, o domínio de seu código de escrita ou conhecimento aprofundado das regras que tentam explicar os caminhos harmônicos tonais e modais. Este fato pode ter uma série de explicações como, por exemplo, a família desestruturada emocional e financeiramente, ou, então, aspectos da personalidade do compositor que não facilitaram o aprendizado formal de tais elementos, já que ele, em diversas ocasiões, em que teve oportunidade, declarou não ter paciência para aprender a ler uma partitura com fluência. Assim, ter uma longa experiência em apreciar música clássica, certamente, pode ser considerado um aspecto bastante relevante de sua personalidade musical. Percebeu-se, também, que o compositor foi muito exposto, como se verifica, à influência do jazz, da seresta e da bossa-nova. Conclui-se, portanto, a partir desta pesquisa, que o contato intenso com a seresta, por exemplo, proporcionado em princípio pelo gosto musical do seu pai e, posteriormente por ser um estilo em alta no rádio à época da juventude de Guinga, fez com que o violonista tivesse um amplo conhecimento desse repertório e, com certeza, constituiu uma cultura musical que se tornou essencial à elaboração da sua musicalidade.

Verificando o repertório existente nos dois primeiros trabalhos do compositor Guinga, assevera-se a predominância das parcerias entre ele e Aldir Blanc, que certamente pode ser considerado como uma amostra da boa produção musical que ambos tiveram entre o final dos anos 1980 e o começo dos anos 1990 e da importância que o letrista teve no desenvolvimento de sua carreira, como compositor nessa época, evidentemente junto a outras figuras, como Paulinho Albuquerque e Vitor Martins. Porém, a partir do terceiro disco, Cheio de Dedos, Guinga trouxe um repertório diferente dos trabalhos anteriores, permeado por diversas peças instrumentais e com menos parcerias. Ou seja, é possível afirmar, com base em

nossa pesquisa, que este trabalho representou uma guinada em sua carreira também por este aspecto.

A partir desta pesquisa, foi possível concluir também que Paulinho Albuquerque teve uma essencial importância na carreira de Guinga, sendo um personagem muito atuante em suas produções. O primeiro disco de Guinga, Simples e Absurdo, já foi produzido por Paulinho Albuquerque, e embora a sequência tenha sido quebrada em Delírio Carioca, que foi produzido por Zé Nogueira, nos próximos três trabalhos - Cheio de Dedos, Suíte Leopoldina e Cine Baronesa - a produção ficou também a cargo de Paulinho. Assim, esse profissional teve um desempenho bastante relevante à carreira de Guinga neste período, sobretudo no disco que é o objeto principal desta investigação, conforme foi possível aferir por exemplo durante as entrevistas, onde os músicos participantes lembraram, por diversas vezes, a forma como Paulinho interagia com os músicos, arregimentando os mesmos e dando sugestões para os arranjos.

Embora Guinga já estivesse em atividade há décadas, acompanhando outros artistas, compondo canções com diversos parceiros, assim como temas instrumentais, tendo suas obras gravadas por artistas de renome, tais como Clara Nunes, MPB-4 e Elis Regina, foi somente a partir de sua entrada na gravadora Velas, que a sua carreira como compositor e instrumentista tornou-se mais conhecida e passou a ter o grande reconhecimento que possui hoje. E verifica-se que tanto Paulinho Albuquerque quanto Aldir Blanc tiveram uma grande influência para que a parceria de Guinga com a gravadora de Ivan Lins e Vitor Martins se tornasse realidade.

Outras conclusões puderam ser obtidas a partir da análise melódica, harmônica e formal de algumas das faixas do disco, já que se pôde apresentar aspectos menos evidentes das peças mas que estão presentes nas composições, de forma a ampliar o entendimento sobre os procedimentos técnicos específicos do compositor Guinga como também sobre como os arranjos, ensaios e a produção musical do referido fonograma ocorreram. Enfatiza-se que as conclusões obtidas neste texto são apenas parciais, sendo possível ainda detalhar, em pesquisas futuras, diversos outros aspectos referentes ao repertório aqui analisado e discutido. Com base em diferentes formas de análise, apresentaram-se algumas das características presentes da obra do compositor Guinga, nas quais foi possível concluir quais elementos fazem parte do universo musical desse compositor, pois Guinga costuma utilizar caminhos harmônicos não muito usuais no universo da canção brasileira e que apontam para uma utilização bastante idiomática de seu próprio instrumento.

Portanto, acredita-se que embora as faixas não tenham sido analisadas em sua totalidade, os exemplos selecionados, para este trabalho, ilustram algumas das mais importantes situações da produção do disco Cheio de Dedos, a fim de apresentar um claro panorama sobre como as composições, os arranjos e gravações foram concebidos. É evidente, contudo, que muito mais além desta contribuição, com base nestas análises e nas informações levantadas pode ser discutido sobre este importante disco não só para a carreira de Guinga, mas para a história da música brasileira dos anos 1990. O mesmo, certamente, vale para a discografia desse compositor, que já é bastante vasta no momento da publicação desta dissertação. Todavia, neste trabalho, buscou-se fazer um recorte na época do disco Cheio de Dedos, sendo que alguns trabalhos anteriores e posteriores foram comentados apenas a exemplo de contextualização, não havendo necessidade de análises específicas mais aprofundadas.

Assim, de forma geral, conclui-se que o idiomatismo do instrumento é bastante relevante para caracterizar a obra de Guinga, e não apenas no disco que é o objeto principal desta investigação, Cheio de Dedos. O elemento idiomático está presente nas peças aqui analisadas, apesar de os tratamentos diferentes dados para o arranjo de cada peça. De maneira geral, grande parte dos arranjos são construídos a partir do que é sugerido pelo compositor Guinga, em seu arranjo original para violão que está presente na maioria de suas composições de diversas fases de sua carreira. E, quando o violão não está presente no resultado final das gravações, como é o caso da faixa Ária de Opereta, o arranjo foi construído, a partir das ideias propostas por Guinga, em seu acompanhamento ao violão.

Nas peças analisadas, também, inferiu-se que Guinga utilizou diversas vezes estruturas assimétricas em suas composições, gerando seções com números ímpares de compassos e, em alguns casos, empregando compassos irregulares em sua construção. Da mesma forma, conclui-se que Guinga procura expandir as estruturas formais para além do é mais usual. Esse fato, certamente, pode ser considerado como algo bastante característico do seu estilo de composição. Esses aspectos podem ser observados, nas peças aqui investigadas, Cheio de Dedos, Dá o Pé, Loro, Sinuoso, Nó na Garganta, entre outras.

No que diz respeito à construção dos arranjos do disco Cheio de Dedos, com base nas faixas analisadas, percebem-se algumas situações recorrentes, que podem, nessa perspectiva, ser descritas como características importantes sobre a maneira como esse disco foi produzido. No caso dos arranjos para violão das faixas Cheio de Dedos e Sinuoso, identifica- se a interação entre o violão principal, composto e tocado por Guinga e os complementos escritos por Lula Galvão, procurando sempre preencher os espaços do violão principal e inserir

as extensões não tocadas por ele inicialmente. No arranjo para sopros de Cheio de Dedos, em Nó na Garganta e Ária de Opereta, constata-se que boa parte do arranjo foi construído, em estúdio, baseado em sugestões e testes feitos, durante o processo de captação, ou seja, surgiu diretamente no processo de produção e não como foi ensaiado e executado anteriormente. De forma geral, o produtor Paulinho Albuquerque teve grande importância, nessa parte do processo, nas faixas em que este foi o procedimento adotado. Em outros casos, como, por exemplo, Por trás de Brás de Pina, o arranjo foi elaborado e ensaiado previamente e, no estúdio, pouquíssimas alterações foram feitas. Ou seja, nestes casos, não ocorreram modificações relevantes, durante o processo de gravação, a preocupação maior foi em captar os detalhes da melhor maneira possível.

REFERÊNCIAS

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Discos e CDs:

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CINE BARONESA. Carlos Altier de Sousa Lemos Escobar, Guinga (Compositor e intérprete). Rio de Janeiro, RJ, gravadora Velas, 2001. Compact Disc. 28

DELÍRIO CARIOCA. Carlos Altier de Sousa Lemos Escobar, Guinga (Compositor e intérprete). Rio de Janeiro, RJ, gravadora Velas, 1993. Compact Disc.

SIMPLES E ABSURDO. Carlos Altier de Sousa Lemos Escobar, Guinga (Compositor e intérprete). Rio de Janeiro, RJ, gravadora Velas, 1991. Compact Disc.

SUÍTE LEOPOLDINA. Carlos Altier de Sousa Lemos Escobar, Guinga (Compositor e intérprete). Rio de Janeiro, RJ, gravadora Velas, 1999. Compact Disc.

Dissertações ou teses:

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Entrevistas:

ARAGÃO, Paulo. Entrevista a Ivan Daniel Barasnevicius em 29/05/2019. São Paulo - SP. Áudio por Skype.

MALTA, Carlos. Entrevista a Ivan Daniel Barasnevicius em 27/03/2017 e 01/02/2019. São Paulo - SP. Áudio por Skype.

MELLO, Papito. Entrevista a Ivan Daniel Barasnevicius em 23/05/2019. São Paulo - SP. Áudio por Skype.

GALVÃO, Luis Guilherme Farias (Lula Galvão). Entrevista a Ivan Daniel Barasnevicius em 06/02/2019. São Paulo - SP. Áudio por Skype.

MOTTA, Eduardo (Ed Motta). Entrevista a Ivan Daniel Barasnevicius em 27/04/2019. São Paulo - SP. Áudio por Facebook.

ARAÚJO, Pedro Pimentel de. Entrevista a Ivan Daniel Barasnevicius em 23/04/2019. São Paulo - SP. Áudio por Skype.

ESCOBAR, Carlos Althier de Souza Lemos (Guinga). Entrevista a Ivan Daniel Barasnevicius em 27/02/2019. São Paulo - SP. Áudio por Skype.

JÚNIOR, Itamar Assiere Valente (Itamar Assiere). Entrevista a Ivan Daniel Barasnevicius em 06/02/2019. São Paulo - SP. Áudio por Skype.

LESSA, Carlos Rodrigo Hue Ribeiro de (Rodrigo Lessa). Entrevista a Ivan Daniel Barasnevicius em 23/04/2019. São Paulo - SP. Áudio por Skype.

LOPES, Mario Sève Wanderley (Mario Sève). Entrevista a Ivan Daniel Barasnevicius em 12/04/2019. São Paulo - SP. Áudio por Skype.

SANTOS, Rafael dos. Entrevista a Ivan Daniel Barasnevicius em 27/03/2017. São Paulo - SP. Áudio por Skype.

Livros:

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