• Nenhum resultado encontrado

Considerações finais

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nos últimos anos, o mundo tem vivido transformações profundas em todos os setores da economia. O turismo – como não poderia estar fora dessas mudanças, tornando-se uma das maiores atividades mundiais em termos de importância socioeconômica e cultural e apesar do constante crescimento de sua prática – ainda é uma nova fonte de exploração e merece muita atenção. Isso principalmente se comparado a outros países, como os europeus, onde o turismo é bem estruturado e constitui-se num importante gerador de rendas. A disposição para a exploração turística pode refletir positivamente nas regiões, de modo que estas possam se beneficiar desta atividade econômica. Entretanto, deve ser considerado um planejamento de longo prazo.

De modo a alcançar o objetivo principal, a pesquisa empreendeu avaliação de vários fatores estrategicamente relevantes do investimento do Prodetur/Prefeitura para o turismo através da obra de Requalificação da Avenida Beira-Mar e em seu entorno: a importância da indústria do turismo e seus impactos econômicos e sociais; expectativas dos comerciantes e suas relações econômicas; os anseios dos comerciantes na perspectiva da qualidade de vida; os atributos considerados mais importantes; modelamento da preferência dos clientes no contexto; a percepção local sobre a gestão pública do turismo concernente à obra; a identificação dos atores da rede turística em seus papéis tradicionais e fatores relacionais, para modelamento das implicações estratégicas mais relevantes para atender os objetivos turísticos.

No que concerne à relevância acadêmica, esta pesquisa contribui para o campo da estratégia, ao ampliar as investigações sobre a indústria do turismo a partir da perspectiva dos beneficiários da obra em estudo. Para a indústria de turismo, esta pesquisa contribui ao oferecer aos gestores de turismo evidências de novas perspectivas para o desenvolvimento de atividades em parceria com a Prefeitura e com os permissionários, com outros elementos econômicos do entorno.

No que tange à metodologia e suas limitações inerentes, consideramos a triangulação dos dados obtidos por vários métodos: formulários a gestores da Prefeitura e formulários a permissionários, pesquisa documental e simples observação do pesquisador em momentos distintos e em vários pontos onde se desenvolvem atividades econômicas. Quanto à limitação da pesquisa, cremos que

não foram comprometidos os resultados. Em uma das formas de reduzir as limitações, entendemos que o acompanhamento do desempenho das atividades econômicas a partir da ótica relacional, a fim de estabelecer se as alianças estão sendo capazes de reduzir as ameaças e alavancar as oportunidades proporcionadas pelos entes públicos aos permissionários e consequentemente aos frequentadores dos espaços requalificados.

Além disso, coube investigar o potencial de ampliação e adensamento dos laços das alianças estabelecidas entre membros da rede privada de turismo, cujas conexões merecem estudos mais aprofundados. Considerando que as principais parcerias entre a Prefeitura e os permissionários se referem à promoção e animação do destino turístico – a Avenida Beira-Mar e entorno –, e que o contexto competitivo global é cada vez mais acirrado, faz-se necessário observar quais alianças globais podem ser estabelecidas com vistas à promoção deste cartão postal da cidade que é a Beira-Mar.

No tocante à percepção dos impactos, em avaliações preliminares e em entrevistas realizadas, os permissionários da pesquisa não se mostraram indiferentes ou intolerantes. Para eles, as obras, da mesma forma, causarão impactos positivos, também podem acarretar problemas durante a execução e refletem negativamente nas suas economias e na qualidade de vida, embora os problemas turísticos causem insatisfação mas se sobressaiam diante dos impactos positivos. Os permissionários não apresentam expressão de irritação ou revolta em relação aos turistas, visto que, na maioria das vezes, eles parecem ser mais desejáveis ao destino do que o contrário.

Outro viés de investigação refere-se a mecanismos de avaliação sistemática da satisfação dos residentes com o turismo, que levou em consideração características culturais e sociais, e que foram segmentados por área da obra, levando-se em conta o fluxo de turistas e seus impactos na vida cotidiana de moradores. Esse mecanismo de monitoramento servirá de base para a formulação de políticas públicas futuras e para a identificação de oportunidades e ameaças econômicas aos permissionários.

Buscamos resgatar os problemas e as hipóteses apresentadas e confrontá- los com os resultados dos estudos teóricos e das pesquisas empreendidas, procurando responder às indagações centrais e, ao mesmo tempo, ratificar os pressupostos que norteiam a construção e o desenvolvimento desta dissertação.

Quanto às expectativas dos permissionários e de suas associações, aguardam o andamento e conclusão da obra com um misto de ânsia e dúvidas. Os permissionários do Mercado dos Peixes estão mais crentes quanto à conclusão da obra de reforma, pois fisicamente já está bem adiantada, embora com atraso no cronograma, mas aguardam melhora e aumento de vendas. Com novas instalações, boxes padronizados e infraestrutura moderna, vão atender melhor e com mais higiene os fregueses, além dos box-restaurantes para fritar e atender os visitantes e turistas que desejam saborear de imediato os frutos do mar ali vendidos pelos vários outros boxes. Estacionamento maior e espaço reservado para carga e descarga dos fornecedores do pescado também era reclamação constante que vem a ser atendida na conclusão do novo Mercado.

Já os permissionários da Feirinha afirmam que aguardam uma reforma prometida pela Prefeitura há mais de 30 anos e que não se concretiza. Há incerteza quanto à reforma chegar até seu local de trabalho, pois a obra foi iniciada pelo Mercado dos Peixes, e está mais próximo da realidade, e acreditam que as obras venham na contramão do fluxo da avenida e não chegue tão cedo. Outra preocupação, imaginando-se que a obra vingue, é quanto à decisão da forma como vai se tratar a movimentação da guarda de mercadorias se o projeto permanecer como está.

Eles afirmam que protestarão se for mantida a ideia de um trator transportar um contêiner com as mercadorias para um depósito projetado para o subsolo e voltar diariamente. Com 652 contêineres de permissionários para fazer esse movimento, e ainda correndo risco de quebra do equipamento, é completamente inexequível essa operação, além de demandar um tempo razoável para a conclusão de cada etapa diária. A proposta dos feirantes é a construção de barracas fixas na área de engorda projetada, com ocorre em outras cidades com feirinhas famosas. Atendendo a esta óbvia e evidente exigência, os feirantes acreditam que a obra vai melhorar muito a paisagem urbana, vai aumentar o fluxo turístico e vão auferir melhores rendimentos como resultado de seu labor.

Os gestores revelam um ar de preocupação por não estarem cumprindo com o cronograma anunciado, mas com a certeza de que a obra total será concluída com êxito, não se comprometendo com o período de tempo para execução. Salientam que, com problemas financeiros no país inteiro, tanto em nível nacional como estadual e municipal, há pendências de repasses prometidos pelo Ministério do

Turismo como cota de participação financeira do projeto pela União. Mas a Prefeitura mostra não aguardar pelo Ministério e já está em negociação de financiamento para também absorver o investimento que seria do Governo Federal.

REFERÊNCIAS

AGUIAR, Maria de Fátima. Lazer e produtividade no trabalho. Turismo em Análise, São Paulo, v. 11, n. 2, nov. 2000.

ALA-HARJA, Marjukka; HELGASON, Sigurdur. Em direção às melhores práticas de avaliação. Revista do Serviço Público, Brasília, v. 51, n. 4, p. 5-59, out./dez. 2000. ALVES, Manuel Brandão. A formação dos sistemas urbanos. In: COSTA, José Silva (Coord.). Compêndio de economia regional. Coimbra: APDR, 2002. p. 123-157. ARANTES, Otília Beatriz F.; VAINER, Carlos; MARICATO, Ermínia. A cidade do pensamento único: desmanchando consensos. Petrópolis-RJ: Vozes, 2000. ARAÚJO, E. F. Turismo na Metrópole: as implicações espaciais no litoral de

Caucaia-CE. Monografia (Bacharelado em Geografia) – Departamento de Geografia, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2009.

ASSIS, Lenilton F. de. Residências secundárias: expansão e novos usos no litoral cearense. In: SILVA, J. B. da; DANTAS, E. W. C.; ZANELLA, M. E.; MEIRELES, A. J. A. (Org.). Litoral e sertão: natureza e sociedade no Nordeste brasileiro. Fortaleza: Expressão Gráfica, 2006. p. 289-305.

AZZONI, Carlos Roberto. Equilíbrio, progresso técnico e desigualdades regionais no processo de desenvolvimento econômico. Análise Econômica, UFRGS, ano 11, n. 19, 1993.

BACAL, Sarah S. Impactos do turismo nos núcleos receptores em

desenvolvimento: efeitos socioculturais. Anuário de Inovações em Comunicação e Artes. São Paulo: USP, 2004.

BADARÓ, Rui Aurélio de Lacerda. Direito do Turismo: história e legislação no Brasil e no exterior. São Paulo: Senac, 2003.

BANDUCCI JR., A.; BARRETO, M. (Orgs.). Turismo e identidade local: uma visão antropológica. Campinas: Papirus, 2001 (Coleção Turismo).

BARRETTO, M. Turismo e Legado Cultural. São Paulo: Papirus, 2000.

______. Manual de iniciação ao estudo do turismo. Campinas: Papirus, 2003. BECKER, Berhta Koiffmann. Políticas e planejamento do turismo no Brasil. In: YÁSIGI, Eduardo; CARLOS, Ana Fani; CRUZ, Rita de Cássia Ariza da. Turismo: espaço, paisagem e cultura. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 1999.

______. Políticas e planejamento do turismo no Brasil. Caderno Virtual de Turismo, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, 2001.

BENEVIDES, I. Turismo e Prodetur: dimensões e olhares em parceria. Fortaleza: UFC, 1998.

BENI, Mário Carlos. Análise estrutural do turismo. 6. ed. São Paulo: Senac, 2001. ______. Política e planejamento de turismo no Brasil. São Paulo: Aleph, 2006. p. 44-60 (Série Turismo).

______. Política e estratégia de desenvolvimento regional: planejamento integrado do turismo. In: RODRIGUES, Adyr Balastreri (Org.). Turismo e desenvolvimento local. São Paulo: Hucitec, 1997.

BEUREN, Ilse Maria. Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade: teoria e prática. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

BONALD, Olímpio. Planejamento de Organização do Turismo. Distrito Federal, 1984.

BOYER, M. História do turismo de massa. Tradução de Viviane Ribeiro. Bauru: Edusc, 2003.

BRASIL. Política Nacional de Turismo: diretrizes e programas 1996-1999. Brasília, 1996.

CAVACO, Carminda. Turismo rural e desenvolvimento local. In: RODRIGUES, Adyr B. Turismo e geografia: reflexões teóricas e enfoques regionais. São Paulo: Hucitec, 1996.

CERQUEIRA, Liz Rodrigues; FURTADO, Edna Maria; MAZARO, Rosana Mara. Políticas Públicas em Turismo no Brasil: cronologia dos 70 anos da legislação turística e das instituições oficiais de turismo. Revista Turismo &

Desenvolvimento, n. 13/14, 2010.

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1998.

COOPER, Chris et. al. Turismo: princípios e prática. Porto Alegre: Artmed, 2001. ______. Turismo: princípios e práticas. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. CORIOLANO, Luzia N. M. T. O ecoturismo e os hóspedes da natureza. In: BARRETO, Margarida; TAMANINI, Elizabete. Redescobrindo a ecologia do turismo. Caxias do Sul: Educs, 2002.

______. Do local ao global: o turismo litorâneo cearense. Campinas-SP: Papirus, 1998 (Coleção Turismo).

CORRÊA, Roberto Lobato. Os Centros de Gestão do Território. Território, Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, n. 1, 1996a.

______. Metrópoles, corporações e espaço: uma introdução ao caso brasileiro. In: CASTRO, I. E.; GOMES, P. C. C.; CORRÊA, R. L. (Org.). Brasil: questões atuais da reorganização do território. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996b.

COSTA, Patrícia Cortes. Unidades de conservação: matéria-prima do ecoturismo. São Paulo: Aleph, 2002 (Série Turismo).

COTTA, Tereza Cristina. Avaliação educacional e políticas públicas: a experiência do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Revista do Serviço Público, Brasília, v. 52, n. 4, p. 89-110, out./dez. 2001.

CRUZ, Rita de Cássia Ariza da. As políticas de turismo e construção do espaço turístico-litorâneo do Nordeste do Brasil. In: LEMOS, Amália Inês Geraiges de (Org.). Turismo: impactos socioambientais. São Paulo: Hucitec, 1996.

______. Política de Turismo e Território. São Paulo: Contexto, 2000. ______. Introdução à geografia do turismo. São Paulo: Roca, 2001. CUNHA, Licínio. Introdução ao Turismo. São Paulo: Verbo, 2001.

DANTAS, Eustógio Wanderley Correia. Mar à vista: estudo da maritimidade em Fortaleza. Fortaleza: Museu do Ceará/Secretaria de Cultura e Desporto do Ceará, 2002.

______; FERREIRA, A. L.; CLEMENTINO, M. L. M. Turismo e imobiliário nas metrópoles. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2010.

DIAS, Reinaldo. Turismo sustentável e meio ambiente. São Paulo: Atlas, 2003. DUMAZEDIER, Joffre. Lazer e cultura popular. São Paulo: Perspectiva, 1976. ______. Sociologia empírica do lazer. São Paulo: Perspectiva, 1979.

FARIA, Dóris Santos; CARNEIRO, Katia Saraiva. Sustentabilidade ecológica do turismo. Brasília: UnB, 2001 (Coleção Gastronomia, Hotelaria e Turismo).

FELLINI, Lourdes. Turismo, uma atividade municipal. Porto Alegre: POA EST, 1983.

FERNANDES, Suellen Walace Rodrigues. A inserção do espaço geográfico no planejamento nacional do turismo. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Geografia, UnB, Brasília, 2007. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário Aurélio Eletrônico: século XXI. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. Versão 3.0. CD-ROM.

FLETCHER, John. O impacto sociocultural do turismo. In: COOPER, Chris et al. Turismo: princípios e práticas. Tradução de Roberto Cataldo Costa. 2. ed. Porto

Alegre: Bookman, 2001. p. 183-200.

GAELZER, Lenea. Lazer: benção ou maldição? Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1979.

GARCIA, Ronaldo Coutinho. Subsídios para organizar avaliações da ação

governamental. Planejamento e Políticas Públicas, Brasília, n. 23, p. 7-70, jan./jun. 2001.

GIFONI, Emiliana Araújo. As diferenças entre as legislações municipais referentes a polos geradores de viagens e sua contribuição para a legislação de Fortaleza. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Transportes) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2006.

GIL, Antônio Carlos. Técnicas de pesquisa em economia e elaboração de monografias. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

GOMES, Patrício Melo. O turismo no Nordeste do Brasil: avaliação e perspectivas: o caso Prodetur. In: LIMA, Luiz Cruz. Da cidade ao campo: a diversidade do saber- fazer turístico. Fortaleza: Uece, 1998.

GONÇALVES, C. W. P. Formação socioespacial e questão ambiental no Brasil. In: BECKER, Berta K. et al. Geografia e Meio Ambiente. 3. ed. São Paulo: Hucitec, 2002.

GONÇALVES, Luiz Antônio Araújo; AMORA, Zenilde Baima. O lazer e a Beira Mar de Fortaleza: temporalidades e territorialidades. In: AMORA, Zenilde Baima (Org.). Cenários geográficos: reflexões e enfoques. Fortaleza: EdUECE, 2009.

GURSOY, D. et al. Residents Attitudes: A Strutural Modeling Approach. Annals of Tourism Research, v. 29, n. 1, p. 79-105, jan. 2002.

GUTIERREZ, Gustavo Luís. Lazer e prazer: questões metodológicas e alternativas políticas. Campinas: Autores Associados, 2001.

HAESBAERT, Rogério. O mito da desterritorialização: do “fim dos territórios” à multiterritorialidade. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006a.

HARDY, A. L.; BEETON, R. J. S.; PEARSON, L. Sustanible tourism: an overwiew of the concept and its position in relation to conceptualization of tourism. Jornal of Sustainable Tourism, v. 10, n. 6, p. 475-496, 2002.

IPLANCE. Anuário Estatístico do Ceará. Tomo 1. Características Geográficas, Demográficas, Sociais e Políticas. Tomo 2. Economia e Finanças. Fortaleza: Iplance, 2000.

KINKER, Sonia. Ecoturismo e conservação da natureza em parques nacionais. Campinas: Papirus, 2002 (Coleção Turismo).

KLIKSBERG, Bernardo. Capital social y cultural, claves essenciales del desarrollo. Revista de la Cepal, Santiago de Chile, n. 69, p. 85-102, dez. 1999.

KNAFOU, R. Turismo e território: por uma abordagem científica do turismo. RODRIGUES, A. B. (Org.). Turismo e Geografia: reflexões teóricas e enfoques regionais. São Paulo: Hucitec, 1996. p. 62-74.

KRIPPENDORF, Just. Sociologia do turismo: para uma nova compreensão do lazer e das viagens. São Paulo: Aleph, 2001 (Série Turismo).

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Maria de Andrade. Metodologia do trabalho científico. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2001.

LEMOS, Amália Inês G. Turismo: impactos socioambientais. 3. ed. São Paulo: Hucitec, 2001 (Geografia: Teoria e Realidade, 31).

LOBO, Thereza. Avaliação de processos e impactos em programas sociais: algumas questões para reflexão. In: RICO, Elizabeth Melo (Org.). Avaliação de políticas sociais: uma questão em debate. São Paulo: Cortez, 1998. p. 75-84.

LUCHIARI, M. T. D. P. Urbanização turística: um novo nexo entre o lugar e o mundo. LIMA, L. C. (Org.). Da cidade ao campo: a diversidade do saber fazer turístico. Fortaleza: Uece, 1998. p.15-29.

MARINHO, Alcyone; BRUHNS, Heloisa Turini (Org.). Turismo, lazer e natureza. Barueri: Manole, 2003.

MARTÍNEZ I RIGOL, S. Gentrificación. Propuesta Conceptual e Metodológica. Boletim Geter, n. 5, 2003.

MITCHELL, R. E.; REID, D. G. Community integration: island tourism in Peru. Annals of Tourism Research, v. 28, n. 1, p. 113-139, 2001.

MOESCH, Marutschka Martini. A produção do saber turístico. São Paulo: Contexto, 2000.

MOKATE, Karen Marie. Convirtiendo el “monstruo” en aliado: la evaluación como herramienta de la gerencia social. Revista do Serviço Público, Brasília, v. 53, n. 1, p. 89-131, jan./mar. 2002.

MORAES, A. C. R. Contribuições para a gestão da zona costeira do Brasil: elementos para uma geografia do litoral brasileiro. São Paulo: Annablume, 2005. MORIN, Edgar. Ciência com consciência. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.

______; KERN, Anne Brigitte. Terra Pátria. Tradução de Paulo Azevedo da Silva. 3. ed. Porto Alegre: Sulina, 1976.

OLIVEIRA, Francisco de. Crítica à razão dualista: o Ornitorrinco. São Paulo: Boitempo, 2003.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE TURISMO (OMT). Tourism Satellite Account: why do we have it and what does it do? Capacity Building Program. Manila, Philippines: 4-6 jul. 2011. Disponível em:

http://statistics.unwto.org/sites/all/files/pdf/unwto_tsa_1.pdf. Acesso em: 4 maio 2014.

OURIQUES, Helton Ricardo. A produção do turismo: fetichismo e dependência. Campinas: Alínea, 2005.

PAIVA, Ricardo Alexandre. A metrópole híbrida: o papel do turismo no processo de urbanização da Região Metropolitana de Fortaleza. Tese de Doutorado. São Paulo, 2011.

PELLEGRINI FILHO, Américo. Dicionário enciclopédico de ecologia e turismo. São Paulo: Manole, 2000.

PEREIRA, Denise de Castro. Turismo, Cultura e Espaço Religioso no Santuário do Caraça. Anais do 7º Encontro Nacional de Turismo com Base Local,

Universidade Estadual de Santa Cruz, Bahia, 2003.

PIRES, Paulo dos Santos. Interfaces ambientais do turismo. In: TRIGO, Luiz

Gonzaga Godoi (Org.). Turismo: como aprender, como ensinar. São Paulo: Senac, 2001.

PNT. Plano Nacional de Turismo. 2007/2010.

PORTAL VITRUVIUS. Reordenamento da Avenida Beira-Mar: Concurso Nacional de Ideias. Vitruvius, São Paulo, ano 10, n. 109.02, jan. 2010. Disponível em:

http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/10.109/3559?page=3. Acesso em: 24 ago. 2014.

PORTUGAL, L. da S.; GOLDNER, L. G. Estudo de polos geradores de tráfego e de seus impactos nos sistemas viários e de transportes. São Paulo: Edgar Blüncher, 2003.

RABAHY, Wilson Abrahão. Planejamento do turismo: estudos econômicos e fundamentos econométricos. São Paulo: Loyola, 1990.

RAMOS, L. C. Mucuripe: verticalização, mutações e resistências no espaço habitado. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2003.

RODRIGUES, Adyr Balastreri. Geografia do turismo: novos desafios. In: TRIGO, Luiz Gonzaga Godoi (Org.). Turismo: como aprender, como ensinar. 2. ed. São Paulo: Senac, 2001. p. 87-122.

RODRIGUES, A. B. Turismo e Geografia: Reflexões teóricas e enfoques regionais. São Paulo: Hucitec, 1999.

______. Uma abordagem geográfica do espaço do turismo. In: CORIOLANO, L. N. M. T. (Org.). Turismo com ética. Fortaleza: Uece, 1998. p. 76-99.

______. Turismo e espaço: rumo a um conhecimento transdisciplinar. 2.ed. São Paulo: Hucitec, 1999.

______. Geografia e turismo: notas introdutórias. Revista do Departamento de Geografia, São Paulo, DG/FFLCH/USP, n. 6, p. 71-82, 1992.

______. Turismo e espaço: rumo a um conhecimento transdisciplinar. 3. ed. São Paulo: Hucitec, 2001.

ROSE, Alexandre Turatti. Turismo: planejamento e marketing. Barueri: Manole, 2002.

RUSCHMANN, Doris Van de Meene. Marketing turístico: um enfoque promocional. Campinas: Papirus, 1981.

______. Turismo e planejamento sustentável: a proteção do meio ambiente. Campis: Papirus, 1997.

______. Turismo e planejamento sustentável: a proteção do meio ambiente. 10. ed. Campinas: Papirus, 2003.

______. Turismo e planejamento sustentável: a proteção do meio ambiente. 3. ed. Campinas: Papirus, 1997 (Coleção Turismo).

SÁNCHEZ, F. A Reinvenção das Cidades para um Mercado Mundial. Chapecó: Argos, 2003.

SANTOS, Milton. O retorno do território. In: SANTOS, M.; SOUZA, M. A.; SILVEIRA, M. L. (Org.). Território, globalização e fragmentação. São Paulo: Hucitec/Anpur, 1994.

______. Pobreza urbana. São Paulo; Recife: Hucitec, 1978.

______. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitec. 1988.

______. O retorno do território. In: SANTOS, M.; SOUZA, M. A.; SILVEIRA, M. L. (Org.). Território, globalização e fragmentação. São Paulo: Hucitec/Anpur, 1994. ______. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996.

______. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. 3. ed. São Paulo: Hucitec, 1999.

SASSEN, S. As Cidades na Economia Mundial. São Paulo: Nobel, 1998.

SCHEYVENS, R. Ecoturism and the empowerment of local communities. Tourism Managment, v. 29, n. 2, p. 245-249, 1999.

SCHUMPETER, Joseph A. Teoria do desenvolvimento econômico: uma investigação sobre lucros, capital, crédito, juro e o ciclo econômico. 2. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1985 (Col. Os Economistas).

SEABRA, Giovani de Farias. Ecos do turismo: o turismo ecológico em áreas protegidas. Campinas: Papirus, 2001 (Coleção Turismo).

SEABRA, Lilia. Monitoramento participativo do turismo desejável. In: MARINHO, Alcyone; BRUHNS, Heloisa Turini (Org.). Turismo, lazer e natureza. Barueri: Manole, 2003.

SECRETARIA DE TURISMO DO CEARÁ. Indicadores do Turismo no Ceará: 1995- 2006. Fortaleza, 2007.

______. Indicadores turísticos 2008. Fortaleza, 2009.

SEPLAN. A Concepção do Prodetur/NE para o Ceará (Org.: ARC Arquitetura e Urbanismo Ltda). Fortaleza, 1994.

SERÁ conhecido hoje o vencedor do Concurso de Ideias para reordenamento da Beira Mar. Tribuna do Ceará, 22 dez. 2009. Disponível em:

http://tribunadoceara.uol.com.br/noticias/fortaleza/sera-conhecido-hoje-o-vencedor- do-concurso-de-ideias-para-reordenamento-da-beira-mar/. Acesso em: 24 ago. 2014.

SILVA, Antônio Carlos Ribeiro da. Metodologia da Pesquisa Aplicada à Contabilidade. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

SILVA, Carlos Henrique Costa da. Geografia Ensino & Pesquisa. v. 16, n.2. ed. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, 2012.

SILVA, M. N. de F. Incorporação do veraneio às atividades turísticas na Região Metropolitana de Fortaleza (CE). Natal. Anais do Seminário Nacional Governança Urbana e Desenvolvimento Metropolitano, 2010. p. 1-14.

SMITH, V. L. (Ed.). Hosts and guests: the anthropology of tourism. 2 ed. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 1989.

TOSUN, C. Limits to community participations in the tourism development process in developing countries. Tourism Managment, v. 21, n. 6, p. 613-633, 2000.

URRY, John. O olhar do turista: lazer e viagens nas sociedades contemporâneas. São Paulo: Studio Nobel, 1996.

VAZQUEZ VARELA, C. Espacio Urbano y Segregación Social. Procesos y Políticas em el Casco Histórico de Madrid. Biblio3W. Revista Bibliográfica de Geografía e Ciencias Sociales, n. 32, 1997.

YAZIGI, E. Turismo: uma esperança condicional. São Paulo: Plêiade, 1998.