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a construção do pensamento crítico/reflexivo do alunado, a sua sociabilidade e a elevação de sua auto-estima.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pelo caráter investigativo deste trabalho, cuja temática apresenta-se complexa, plural e, ao mesmo tempo, inovadora, como é a participação da criança – que implica uma diversidade de aspectos referentes a diversos contextos, sejam o da política municipal, o das escolas e o das comunidades locais – se buscou, ao longo deste estudo, refletir sobre a participação de meninos e meninas de algumas escolas de Ensino Fundamental de Olinda, que aderiram, espontaneamente, à vivência do Programa Participação Criança. A partir dele, foram identificadas as aprendizagens de educandos, professores e demais atores educacionais, a respeito das iniciativas de participação infantil, promovidas no espaço da escola e da cidade. Ao longo do percurso, debateu-se a questão do direito à participação da criança, bem como, as diversas concepções de criança/infância e o seu exercício para a cidadania. Como referência central, tomou-se a perspectiva da coautoria, enquanto vivência coletiva compartilhada democraticamente, por meio de relações horizontais.

Os dados foram analisados de forma a demonstrar a perspectiva da Secretaria de Educação Municipal de Olinda, através de documentos e entrevistas. Estiveram envolvidos 61 sujeitos, entre gestores e representantes dos segmentos de algumas escolas, que se afinaram a esta nova concepção de criança. Finalmente, tivemos as vozes das crianças, as quais confirmaram o pressuposto de que, quando incentivadas, estimuladas, educadas para a participação, tendem a responder satisfatoriamente, revelando que o exercício da cidadania não faz distinção de idade.

Para tanto, procurou-se examinar uma amostra de 03 escolas que demonstraram êxito no desenvolvimento do Programa e apresentaram um diferencial em seus contextos gestionários de busca e promoção da democracia, com inclusões promissoras das crianças nos processos participativos da escola e da cidade.

indicando que a adesão ao Programa trouxe conquistas significativas, pois, além de ter sido bem acolhido entre os meninos e as meninas do Ensino Fundamental, propiciou aprendizados importantes para um viver/conviver mais democrático, já debatido no referencial teórico-metodológico e ratificado nos dados analisados.

Ficou evidenciado que a instituição do Programa (em 2005) favoreceu a entrada do debate da participação infantil na Rede. Nos documentos e nas falas dos entrevistados, encontram-se idéias e pensamentos acerca da participação da criança, inclusive na perspectiva da coautoria, que se contrapõe a uma lógica adultocêntrica e revela uma concepção avançada de infância, aliada a um pensar mais cuidadoso/respeitoso de reconhecimento e valorização dos fazeres/saberes da população infantil.

Tais dados denotam uma maior compreensão dos educadores no que se refere à preparação da criança para o exercício da cidadania, situando-a como parte integrante do processo educacional como um todo, na perspectiva da educação integral, que entrelaça as várias dimensões formativas do educando, ao considerar a importância da sua relação com os outros, a sua participação nos processos grupais, o despertar da consciência dos direitos e deveres, a confiança no potencial coletivo e a valorização dos saberes locais.

Outro aspecto apreendido é que, apesar de se situar no âmbito dos direitos humanos fundamentais do ser humano, o direito à participação das crianças não se efetiva apenas por uma vontade/decisão política dos gestores, nem pelo discurso de um cumprimento legal, muito menos por uma normatização.

Na fala dos seus sujeitos, as escolas confirmaram esse pressuposto não enfatizando o direito à participação, mas, demonstrando que, quando o adulto/educador se reconhece e reconhece a criança como aprendiz importante desse processo formador, iniciando-a em aprendizados significativos de vivências, próprios e adequados ao seu modo de se inserir e de se relacionar com o outro e com o mundo, o direito se expressa gradativamente em sua longa caminhada de exercício da e pela cidadania.

É relevante mencionar aqui uma evidência importante: as escolas, que já deram seus primeiros passos na democratização da gestão, demonstraram que estão mais aptas para incluir as crianças nos seus contextos de coautoria coletiva, confirmando que a participação não é simplesmente ensinada, mas incorporada em meio

a processos vivenciados.

Assim, quando as crianças são incentivadas, estimuladas, educadas para a participação – tanto pela postura dos adultos, quanto pelo contexto de coautoria coletiva da escola, na qual os diferentes segmentos assumem, cotidianamente, a parceria e o reconhecimento do papel de cada um – as escolas estão dando mostras de como as inserir no âmbito do processo mais amplo de formação para a cidadania, pois, como ensina Freire, “ninguém caminha sem aprender a caminhar, sem aprender a fazer o caminho caminhando, refazendo e recolocando o sonho pelo qual se pôs a caminhar” (ALENCAR, apud BASTOS, 2001, p. 39).

Diante disso, pode-se afirmar que as escolas selecionadas para análise, por terem respondido aos critérios de adesão ao Programa, ou seja, por participarem, desde o início da sua instituição na Rede; terem um Conselho Escolar atuante; terem direção eleita democraticamente; terem uma boa participação das famílias/comunidade e realizarem um trabalho exitoso de participação da criança demonstra saberem articular as proposições da gestão com os seus Projetos Político Pedagógicos ao projeto maior da cidade, em parceria com a comunidade local e com outros programas que contribuíram para qualificar a instituição em seu processo de formação cidadã e de fortalecimento da gestão democrática, pois, como afirma Heloísa Lück,

A participação, em seu sentido pleno, caracteriza-se por uma força de atuação consciente pela qual os membros de uma unidade social reconhecem e assumem seu poder de exercer influência na determinação da dinâmica dessa unidade, de sua cultura e de seus resultados, poder esse resultante de sua competência e vontade de compreender, decidir e agir sobre questões que lhe são afetas (LÜCK, 2009, p. 29).

Outro ponto considerado significativo neste estudo da participação, também referendado pelos segmentos das escolas, é o da percepção de que a criança é anterior e amplia a compreensão de aluno, pois quando os educadores acolhem e aceitam as crianças em suas formas de viver, de se relacionar, de festejar, de trabalhar, de se alimentar, de se vestir, de brincar, de aprender, de expressar seus saberes, eles estão possibilitando a retomada da inteireza própria das crianças.

Nesta perspectiva, pode-se afirmar que o Programa também favoreceu a percepção dos vários contextos de vida das crianças, entre as escolas que aderiram e vivenciaram a experiência da participação infantil. A infância, por si só, já pede

passagem, diariamente, ao bater na porta das escolas. O estímulo do Programa para uma escuta mais atenta da criança parece ter funcionado como uma espécie de “abre alas”, um abrir de portas da escola/das salas de aula, para as histórias concretas, vividas e contadas pelas crianças, possibilitando um entrelaçamento maior com o universo sociocultural dos educandos.

Assim, as escolas que vivenciaram o Programa, de forma positiva, mostraram aproximações no que se refere à disposição para o novo, à concepção de criança enquanto coconstrutora do presente e não apenas “herdeira do futuro”, às posturas democráticas dos dirigentes/educadores, ao formato de gestão, ao envolvimento e participação dos segmentos na construção diária do projeto político pedagógico da escola, a uma prática pedagógica entrelaçada à arte, à ludicidade e à articulação cotidiana com as famílias e a comunidade local.

Elas também evidenciaram que esse aprendizado da participação, incluindo o educando, não acontece sem tensões, principalmente quando a participação ativa na gestão da cidade/das instituições ainda está se construindo e a educação escolar encontra-se impregnada por uma prática pedagógica restrita ao ensino dos conteúdos das áreas de conhecimentos, o que pode suscitar pouca adesão, descrenças, acomodações, limitações.

Neste sentido, considerando as sinalizações das escolas, pode-se concluir que um aspecto fundamental para a efetivação plena do Programa é a formação política e pedagógica permanente dos adultos gestores/professores/educadores, pela qual acredita-se que as crianças aprenderão a participar e a compartilhar, na medida em que seus professores/educadores terão experiências e vivências democráticas mais qualificadas de participação coletiva, compromisso crescente com a criança e mais motivação para o aprendizado compartilhado da formação cidadã.

Dessa forma, pode-se afirmar que é fundamental, no âmbito da política educacional que pretende ser indutora da participação, a ampliação do tempo de formação dos gestores, dos professores e demais educadores, assim como uma coordenação geral descentralizada e um acompanhamento sistemático do Programa, para que os adultos da escola/da cidade possam repensar/reconstruírem as suas relações cotidianas com as crianças, numa perspectiva de coautoria para além de um programa, para além de uma administração, para além de um mandato de governo, por compreenderem que podem realizar, conjuntamente, a construção/realização de um

projeto político pedagógico de escola/de cidade, com a feição da maioria, referendado pela comunidade/sociedade, sempre articulado a um projeto social mais amplo que valha a pena o esforço intergeracional para lutar, compartilhar e celebrar cada nova conquista. Pois,

Só as escolas que conhecem de perto a comunidade e seus projetos podem dar respostas concretas aos seus problemas. Essa escola já está sendo construída na resistência concreta de muitos(as) educadores(as), pais, alunos, funcionários, (...) Essa escola não será abandonada pelas crianças. Porque ninguém abandona o que é seu e o que gosta. (GADOTTI, 2006, p. 105).

As escolas que, apesar das dificuldades, aderiram e perduraram no Programa, confirmam que a democratização da gestão ainda é algo novo, lento e gradual, principalmente quando se trata da participação dos educandos, demonstrando que esse aprendizado diário, demanda para a sua ampliação e consolidação, principalmente, vontade política dos gestores/professores/educadores para dar os primeiros passos, comprometimento com os direitos e as lutas históricas da criança, seriedade na coordenação e acompanhamento dos trabalhos, persistência, ânimo e disposição para alargar as experiências em curso, pois os co-autores desta construção, como afirma Sposito, “certamente serão os primeiros a serem reconhecidos por alunos, pais, moradores”. (SPOSITO, citada por PARO, 1986, s/p).

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