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A existência da Horta Comunitária do Cajuru esta diretamente relacionada aos princípios do desenvolvimento sustentável de acordo com a definição de Vezzoli (2010), que compreende preservação dos recursos naturais e também a garantia de acesso equânime a estes por toda a população.

Trata-se de uma iniciativa que objetiva promover a Segurança e Autonomia Alimentar, oriunda da oportunidade de revitalizar um vazio urbano, caracterizando-se assim como caso promissor de inovação social, de acordo a definição de inovação social proposta por Manzini (2008).

Nesse contexto o designer atua como projetista de sistemas e mediador entre os processos produção e consumo, visando otimizar um sistema que por si só já é uma grande contribuição ao desenvolvimento sustentável, como é o caso das Hortas.

A partir da junção das diretrizes de Design Sustentável que fundamentam o presente trabalho, e do contato proporcionado pela pesquisa de campo realizada na Horta do Cajuru, foi possível extrair um diagnóstico a respeito de quais a demandas e potencialidades daquele sistema de produção e consumo de alimentos, visando otimizá-lo.

Assim, foi identificado que o cultivo das PANCs é um elemento distintivo daquele contexto, estas que são espécies com grande potencial nutricional, e que desempenham importante papel frente a Autonomia Alimentar, pois representam maior diversidade de alimentos de qualidade disponíveis, além de serem espécies resistentes e perenes, garantindo produção o ano todo.

Contudo, identificou-se também que dentre as espécies cultivadas, nenhuma espécie era nativa, e os beneficiários pouco sabiam sobre elas e seus usos

culinários.

Dada a importância do uso de recursos locais para a sustentabilidade e para valorização e preservação da biodiversidade, entendeu-se que aí estava uma oportunidade de atuação do designer, que pode projetar cenários para comunicar as potencialidades das PANCs nativas, e incentivar seu cultivo e consumo na Horta do Cajuru, como forma de incentivar a Autonomia Alimentar da iniciativa e a valorização dos recursos locais.

Para tanto, o objetivo proposto foi o desenvolvimento de um conjunto de recomendações e orientações estratégicas para projetos, destinado aos gestores das Hortas Urbanas, com indicações, respaldadas nas diretrizes de Design Sustentável apresentadas na fundamentação teórica.

Pretende-se assim reforçar a responsabilidade do papel do Designer frente aos desafios do desenvolvimento sustentável e aos problemas pelos quais a sociedade enfrenta em função da prática de modelos insustentáveis de produção e consumo.

Além disso, o incentivo ao cultivo e consumo das PANCs nativas contribui

para valorização da biodiversidade local e por consequência do território, além de auxiliar a Autonomia Alimentar, como já dito.

Conclui-se desta forma que a hipótese levantada no inicio do projeto se sustenta, pois o designer, no contexto da Horta do Cajuru, atua otimizando um iniciativa de inovação social, e as abordagens de Design trazidas puderam contribuir para tanto, permitindo elaborar o conjunto de orientações e recomendações como era almejado.

Espera-se que estas recomendações sejam levadas em consideração pelos gestores e aceitas na medida do possível, para que seja possível efetivamente contribuir com as Hortas, com o meio ambiente e com a valorização do território, promovendo um consumo mais sustentável e de qualidade, a partir de espécies não convencionais nativas.

Também reforça-se a importância que a fase de pesquisa de campo teve para o presente trabalho, pois a riqueza do contato direto com a realidade das Hortas do Cajuru e com as pessoas fazem a iniciativa acontecer não poderia ser substituido por outro método.

Por último, vale ressaltar a importância do desenvolvimento de mais pesquisas e trabalhos nessas áreas, que são escassas de conteúdos na mesma medida em que são importantes diante ao imperativo de mudança necessário para a sustentabilidade ambiental, social e econômica.

5.1 Recomendações e sugestões

Para trabalhos futuros recomenda-se a utilização do presente trabalho como referência das possíveis ações a serem tomadas por parte dos designers em contextos de inovação social e local, bem como se sugere a continuidade do projeto nas demais iniciativas de Hortas Urbanas em Curitiba.

A diagramação deste conjunto de recomendações na forma de um “Guia Ilustrado” impresso e/ou digital do conjunto de orientações e indicações para projetos aqui elaborado também é uma possibilidade de trabalho a ser executado futuramente, como uma forma diferente de apresentar e tornar públicas estas informações.

Sugere-se também o aprofundamento de pesquisas nas áreas do Design abordadas no presente trabalho, bem como a respeito de iniciativas de inovação

social promovidas em Curitiba, como as Hortas Urbanas, em função do importante papel que desempenham frente aos desafios do desenvolvimento local e sustentável.

Por fim, como uma das maiores contribuições deste trabalho, sugere-se o aprofundamento em pesquisa e uso das espécies de PANCs nativas levantadas, como forma de valorizar a cultura e biodiversidade paranaense.

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APÊNDICE

ROTEIRO DE PERGUNTAS

Na sequência serão apresentados os roteiros de perguntas utilizados para nortear as entrevistas livres realizadas nas visitas à SMAB, à Horta Comunitária do Cajuru e À Feira de Orgânicos da UFPR.

O objetivo deste roteiro é orientar as conversas, para que delas seja possível extrair informações que indicam as características, dinâmicas, demandas e potencialidades a respeito do Programa de Agricultura Urbana, da Horta do Cajuru e do cultivo e consumo de PANCs nativas da região sul brasileira.

A elaboração das perguntas partiu das orientações de Design para a Sustentabilidade, para a Equidade e Coesão Social, para a Inovação Social e para a Valorização so Território, adotando-as como perspectiva para traçar um paralelo entre suas diretrizes e orientações, e a realidade da Horta e das PANCs.

- Roteiro de perguntas para a visita à SMAB:

i) O que é o Programa de Agricultura Urbana de Curitiba, sob a perspectiva da Secretaria de Abastecimento?

j) Qual o principal problema resolvido pelo Programa? k) Qual a importância da prática da Agricultura Urbana? l) Há quanto tempo ocorre o Programa?

m) Quais são as iniciativas do Programa?

n) Qual é o trabalho executado por estas iniciativas?

o) Qual a participação da Prefeitura e da SMAB nessas iniciativas?

p) Como essas iniciativas são implementadas? Quais as dificuldades e vantagens?

q) Quais os critérios para aderir ao Programa?

r) Quantas pessoas são beneficiadas pelas iniciativas?

s) Qual o impacto destas iniciativas na vida da comunidade envolvida?

t) Qual o impacto dessas iniciativas do ponto de vista da sustentabilidade ambiental?

u) É identificada alguma demanda inicial de Design para essas iniciativas? v) Há possíbilidade de desenvolver o presente trabalho em parceria com a

SMAB?

- Roteiro de perguntas para a primeira visita à Horta do Cajuru a) Qual o engajamento da população com essa Horta?

b) De onde surgiu a ideia de instalar a Horta no local onde ela está em específico?

d) De onde vem os insumos utilizados? Quem paga por eles? e) Até que momento ocorre o auxílio da Prefeitura/SMAB?

f) De que forma a Prefeitura consegue engajar a comunidade nesta iniciativa? g) Quantas pessoas são beneficiadas com a Horta?

h) Quais os elementos de diferenciação desse contexto?

i) O sistema de funcionamento da Horta vai de acordo com os principios da sustentabilidade?

j) Os resíduos orgânicos são utilizados?

k) Quais as vantagens e dificuldades enfrentadas pela comunidade a partir da implementação da Horta?

l) Como ocorre a gestão do espaço?

m) Como é organizada a estrutura do local?

n) Qual a recorrência de uso de cada “setor” da Horta? - Registro da 2ª visita à Horta do Cajuru

a) Existe interesse por parte da SMAB em incentivar o consumo de PANCs nas Hortas? Se sim, por quê? Como?

b) Quais as principais dificuldades percebidas com relação ao incentivo ao cultivo e consumo de PANCs?

c) Além de cultivadas, as PANCs são reconhecidas e consumidas na Horta? d) Quais espécies de PANCs já são cultivadas?

e) Alguma espécie é nativa? Se sim, qual? f) Há interesse dos beneficiários nas PANCs?

g) Os alimentos produzidos são também comercializados?

h) Os beneficiários reconhecem o potencial nutricional das PANCs?

I) Os beneficiários reconhecem o papel desempenhado pelas PANCs frente a

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