• Nenhum resultado encontrado

O objet ivo da pesquisa f oi o de t raçar det erminant es para o ensino da Geograf ia Ambient al, t rabalhando com t rês eixos de abordagem: a int er-relação ent re as escalas geográf icas, as perspect ivas da Geograf ia Ambient al e sua inserção na propost a curricular do Est ado de São Paulo e o t rabalho docent e. Aliada a isso, a busca f oi compreender cont radições present es na relação ent re o objet o de est udo e os eixos de abordagem.

A correlação ent re as nuances dos eixos de abordagem e o objet o de est udo permit iu compreender processos de padronização curricular, ident if icando a origem dessas polít icas educacionais e quais relações se est abelecem ent re escalas geográf icas, ident if icando como essa máxima se const it ui na escala local, no caso, na região de Birigui-SP e Araçat uba-SP, at ravés das diret orias de ensino.

Ao realizar o debat e sobre currículos em perspect iva hist órica, pode ser observado, a part ir da década de 1990, que as concepções curriculares pensadas no âmbit o da ciência não dialogam mais co m as polít icas públicas curriculares. Houve, a part ir de ent ão, det erminações a part ir de inf luências das polít icas mundiais, consubst anciadas pelo Banco M undial. As concepções de educação neoliberais emergem nesse cont ext o.

Ao proceder à Análise do Discurso do document o of icial, que t raz os pressupost os da propost a curricular do Est ado de São Paulo, f ica evident e a f ace conservadora das polít icas públicas. A cent ralização dos currículos é um f enômeno observado na prát ica e nos pressupost os expost os no document o of icial. Ao considerar o processo ensino-aprendizagem pelo viés das compet ências e habilidades, a Secret aria da Educação de São Paulo, ao garant ir os mat eriais de apoio curricular às escolas, prevê o êxit o no rendiment o aos alunos. Nessa lógica, o t rabalho dos mat eriais em sala de aula, por si só, garant iria a qualidade do ensino e, desde que seguidas as recomendações do como ensinar, o est udant e t eria êxit o em seu rendiment o escolar, sendo est e medido, inclusive, pelas avaliações ext ernas.

Compet ências e habilidades são dif íceis de conceit uar, pois ganham peso nas polít icas educacionais na década dos anos 2000 e surgem em document os que regulament am as avaliações ext ernas (ENEM e SAEB, por exemplo) ganhando uma

proporção de dest aque no currículo do Est ado de São Paulo. Document os como os PCNs e DCNs não f azem a correlação diret a ent re aprendizagem e desenvolviment o de compet ências e habilidades. Assim, t emos um paradigma de ensino assent ado em polít icas públicas e não em ref lexão cient íf ica.

Const at ou-se que a propost a curricular do Est ado de São Paulo não considerou a part icipação dos at ores escolares na sua elaboração. Foram consideradas as boas prát icas de algumas escolas de alt o rendiment o, impondo às demais escolas um alvo a ser at ingido (com objet ivo de elevar índices nas avaliações

ext ernas), não considerado o conheciment o agregado para cada

realidade/part icularidade escolar. Essas implicações ecoam, inclusive, no Projet o Polít ico Pedagógico da inst it uição, que devem garant ir que seus pressupost os est ejam at relados aos da propost a curricular e aos ideais da polít ica educacional do governo do Est ado (PSDB – Part ido da Social Democracia Brasileira).

Quant o ao debat e sobre a Geograf ia Ambient al, a concepção de int egração ent re sociedade e nat ureza é um nó da ciência geográf ica. Com isso, essa relação chega às escolas – via document os curriculares, apost ilas e livros didát icos – sem uma abordagem coerent e dos t emas e das opções conceit uais de int egração. A consideração dos rit mos da nat ureza na sua const rução hist órica é um viés relat ivament e novo na Geograf ia. Nesse sent ido, a propost a curricular de São Paulo t raz debat es que permeiam essa relação. A crít ica f ica por cont a da minimização de conceit os pert inent es aos ramos do conheciment o da área ambient al (geomorf ologia, climat ologia, biogeograf ia, pedologia).

A ut ilização da met odologia de grupos focais permit iu levant ar as experiências dos prof essores com a propost a curricular, observando como est a recepção t rouxe mudanças no t rabalho docent e. Element os de imposição, f iscalização e prát icas de mérit o são det ect ados em seu cot idiano. Os prof essores perderam sua aut onomia em meio à imposição de currículos, assim, perdem o sent ido do seu t rabalho, pois não part icipam das escolhas do que ensinar aos alunos.

Observamos uma cert a liberdade met odológica, de escolha de algumas prát icas de ensino, porém, mesmo essas opções necessit am ser realizadas mediant e

est rat égias dos prof essores e at é mesmo, muit as vezes, veladas das equipes gest oras das escolas.

O curso de ext ensão minist rado aos prof essores f oi uma experiência que t rouxe aspect os posit ivos, pois não se t rat ava de um curso implement ado pela Secret aria da Educação e f oi um moment o de livre discussão da prát ica docent e; os prof essores puderam se manif est ar sem medo de f iscalização e ret aliações. Esse t ipo de f ormação para prof essores pode ser possível por meio de Universidades, Inst it uições de Ensino e, como sabemos, boa part e das cidades não cont am com essas est rut uras educacionais.

As det erminant es sobre o Ensino da Geograf ia Ambient al caract erizam-se por inúmeras f acet as, pont os e cont rapont os, avanços e limit es, cont radições. Nossa proposição não é esgot armos a t emát ica, mas cont ribuirmos para o debat e, sempre demonst rando preocupação co m o processo educacional e com o prof essor, nessa t ão árdua caminhada na const rução do conheciment o.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALTM ANN, Helena. Influências do Banco M undial no projet o educacional brasileiro. In: Educação e Pesquisa, São Paulo, v.28, n.1, p. 77-89, jan./jun. 2002.

BATISTA, Robert o Leme. A reest rut uração produt iva e a nova ideologia da Educação Prof issional: adapt ação e co mpet ências. In: BATISTA, Eraldo Leme; NOVAES,

Henrique. (Org.). Trabalho, Educação e Reprodução Social. Bauru, Canal 6, 2013.

BENINI, Édi August o; BENINI, Élcio Gust avo; IPOLITO, Juliana Chioca. A Educação no cont ext o da Economia Solidária: problemát icas para uma práxis emancipat ória. In:

BATISTA, Eraldo Leme; NOVAES, Henrique. (Org.). Trabalho, Educação e Reprodução

Social. Bauru, Canal 6, 2013.

BRASIL. LDB - Lei de Diret rizes e Bases. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996.

BRASIL. M inist ério da Educação, Secret aria da Educação M édia e Tecnologia.

Parâm et ros Curriculares Nacionais, Ensino Fundam ent al. Brasília: M EC, 1999.

BRASIL. M inist ério da Educação, Secret aria da Educação M édia e Tecnologia.

Parâm et ros Curriculares Nacionais +, Ensino Médio. Ciências Hum anas e suas t ecnologias. Brasília: M EC, SEM TEC, 2002.

BRASIL. M inist ério da Educação. Diret rizes Curriculares Nacionais da Educação Básica.

Brasília: M inist ério da Educação, 2013.

BRUNO, Lúcia. Poder e administ ração no capit alismo cont emporâneo. In: OLIVEIRA,

Dalila Andrade (Org.). Gest ão democr át ica da educação. Pet rópolis: Vozes, 1997.

BUENO, Crist iane Aparecida Ribeiro; FIGUEIREDO, Ireni M arilene Zago. A relação ent re educação e desenvolviment o para o Banco M undial: a ênf ase na “ sat isf ação das necessidades básicas” para o alívio da pobreza e sua relação com as polít icas

para a Educação Inf ant il. In: Sem inário de pesquisa em educação da região sul, 2012.

CANDAU, Vera M aria. Ref ormas educacionais hoje na América Lat ina. In: M OREIRA,

Ant ônio Flávio Barbosa (Org.). Currículo: polít icas e prát icas. Campinas: Papirus, 2013.

CANDIDO, Ant ônio. A revolução de 1930 e a cult ura. In: Novos Est udos CEBRAP, São

Paulo, v. 2, n. 4, p. 27-36, abr. 1984.

CAVALCANTI, Lana de Souza. Geograf ia, escola e const rução de conhecim ent os. São

Paulo: Papirus, 2006.

COELHO, M aria Inês de M at os. Vint e anos de avaliação da Educação Básica no Brasil:

aprendizagem e desaf ios. In: Ensaio: aval. Pol. Públ. Educ., Rio de Janeiro, v.16, n.39,

CONTRERAS, José. A aut onomia de prof essor es. São Paulo: Cort ez, 2002.

CORAZZA, Sandra M ara. Dif erença pura de um pós-currículo. In: Currículo: debat es

cont emporâneos. São Paulo: Cort ez, 2010.

CRUZ NETO, Ot ávio; M OREIRA, M arcelo Rasga; SUCENA, Luiz Fernando M azzei. Grupos focais e pesquisa social qualit at iva: o debat e orient ado como t écnica de

invest igação. In: Anais Encont ro da Associação Brasileira de Est udos Populacionais,

XIII, Ouro Pret o, 04 a 08 de novembro, de 2002. Disponível em

w w w .abep.nepo.unicamp.br/docs/anais/pdf/2002/com_JUV_PO27_Net o_t ext os.pdf

acesso em: 30 de março de 2015.

DAL RI, Neusa; VIEITEZ, Cândido Giraldez. A educação no moviment o social: a lut a cont ra a precarização do ensino público. In: LIM A, Francisca das Chagas Silva; SOUSA, Jhonat an Uelson Pereira; CARDOZO, M aria José Pires Barros (Org.).

Democrat ização e educação pública: sendas e veredas. São Luís: Ed. da UFM A, 2011, p. 133-165.

FERNANDES, Silvia Aparecida de Sousa. Ensino de Geograf ia na Educação Básica:

propost as curriculares e aut onomia docent e. In: Anais Encont ro Nacional de Prát ica

de Ensino em Geograf ia, X, Port o Alegre, 30 de agost o a 02 de set embro de 2009.

GATTI, Bernardet e Angelina. Grupo f ocal na pesquisa em ciências sociais e hum anas.

Brasília: Liber livro, 2005.

GERM ANO, José Wellingt on. Est ado m ilit ar e educação no Brasil. São Paulo: Cort ez,

1994. p. 159-192.

GHIRALDELLI JUNIOR, Paulo. Hist ória da Educação Brasileira. Cort ez, São Paulo,

2005.

GONDIM , M aria Guedes. Grupos f ocais co mo t écnica de invest igação qualit at iva:

desaf ios met odológicos. In: Paideia, USP, Ribeirão Pret o, n.24,p. 149-161, dez. 2003.

HARVEY, David. A Geograf ia da acumulação capit alist a: uma reconst rução da Teoria

M arxist a. In: HARVEY, David A produção capit alist a do espaço. São Paulo:

Annablume, 2005.

HARVEY, David. A t eoria marxist a do Est ado. In: HARVEY, David. A produção

capit alist a do espaço. São Paulo: Annablume, 2005.

KIM URA, Shoko. Geograf ia no Ensino Básico: quest ões e propost as. São Paulo:

Cont ext o, 2008.

KUENZER, Acácia Zeneida. As mudanças no mundo do t rabalho e a educação: novos

desaf ios para a gest ão. In: FERREIRA, Naura Syria Carapet o. Gest ão democrát ica da

LEITE, Yoshie Ussami Ferrari; DI GIORGI, Crist iano. Saberes docent es de um novo t ipo de f orm ação do prof essor: alguns apont ament os: Revist a Educação, UFM S, 2004. M ACEDO, Elizabet h Fernandes; MOREIRA, Ant ônio Flávio Barbosa. Faz sent ido ainda o conceit o de t ransf erência educacional? In: M OREIRA, Ant ônio Flávio

Barbosa (Org.). Currículo: polít icas e prát icas. Campinas: Papirus, 2013.

M ASSEY, Doren. Um sent ido global do lugar. In: ARANTES, Ant ônio August o (org.).

O espaço da dif erença. Campinas: Papirus, 2000. p. 176–185.

M OREIRA, Ant ônio Flávio Barbosa. Currículos e program as no Brasil. Campinas:

Papirus, 1990.

M OREIRA, Ruy. O pensament o geográf ico brasileiro: as mat rizes clássicas originárias. São Paulo: Cont ext o, 2011.

M OURA, Claudia Peixot o de. O Curso de comunicação social no Brasil. Edipucrs, Port o

Alegre, 2002.

NETTO, José Paulo; BRAZ, M arcelo. Economia Polít ica – uma int rodução. São Paulo: Cort ez, 2006.

NUNES, João Osvaldo Rodrigues. Os novos rit mos da nat ureza. 2002.Disponível em:

<w eb.ua.es>. Acesso em 27 de out ubro de 2015.

OLIVEIRA, Dalila Andrade. A Reest rut uração do t rabalho docent e: precarização e f lexibilização. Revist a Educação e Sociedade, n. 89, 2004.

OLIVEIRA, Inês Barbosa de; ALVES, Nilda. Cont ar o passado, analisar o present e e

sonhar o f ut uro. In: ____. (org.). Pesquisa no/do cot idiano das escolas: sobre redes de

saberes. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. p. 7 – 12.

OLIVEIRA, Paulo de Salles. Caminhos de const rução da pesquisa em ciências

humanas. In: ____. (org.). Met odologia das ciências hum anas. São Paulo: EdUNESP,

1998. p. 17 – 26.

PERRENOUD, Philippe. Const ruir as compet ências desde a escola. Port o Alegre:

Art med, 1999.

PIM ENTA, Selma Garrido. Formação de professores: ident idade e saberes da

docência. In: ____. (org.). Saber es pedagógicos e at ividad e docent e. São Paulo:

Cort ez, 1999.

PIRES, Clarice; GONÇALVES, Heloísa Helena Leal. Currículo, t empo e espaço. In:

PONTUSCHKA, Nídia Nacib; PAGANELLI, Tomoko Iyda; CACETE, Núria Hanglei. Para ensinar e Aprender Geograf ia. Cort ez, ABDR, 2007.

RIBEIRO, M aria Luísa Sant os. Hist ória da educação brasileira: a organização escolar.

14. ed. Campinas/SP: Aut ores Associados, 1995.

RICARDO, Elio Carlos; ZYLBERSZTAJN, Arden. OEnsino das Ciências no Nível M édio:

um est udo sobre as dif iculdades na implement ação dos Parâmet ros Curriculares

Nacionais. In: Caderno Brasileiro de Ensino de Física, v.19, n.3, p.351-370, dez. 2002.

SACRISTÁN, José Gimeno. O currículo: Uma ref lexão sobre a prát ica. 3a ed. Port o

Alegre: Art med, 2000.

SANTOS, M ilt on. A nat ureza do esp aço: t écnica e t empo. Razão e emoção. São

Paulo: Edusp, 2008.

SÃO PAULO, Secret aria da Educação. Currículo do Est ado de São Paulo: Ciências

Humanas e suas t ecnologias. 2009.

SÃO PAULO, Secret aria da Educação. Propost a Curricular do Est ado de São Paulo:

Ensino f undament al e Ensino médio. 2008.

SÃO PAULO. Caderno do Professor. Geograf ia. Ensino M édio, 2ª série (Volume 4). São Paulo, 2010.

SAUL, Ana M aria; SILVA, Ant ônio Fernando Gouvêa. O legado de Paulo Freire para

as polít icas de currículo e para a f ormação de educadores no Brasil. In: Est udos

RBEP, Brasília, v.90, n.224, p 223-244, jan/abr. 2009.

SCHIM DT, Elizabet h Silveira. Currículo: uma abordagem conceit ual e hist órica. In: Publ. UEPG Hum anist . Sci., Appl. Soc. Sci., Linguist . Let t , Art s, Pont a Grossa, n.11, p 59- 69, jun.2003.

SILVA, Edjailson Bezerra. As ref ormas educacionais do Est ado de São Paulo, 2008:

repercussões na formação do aluno e do prof essor de Geograf ia. 2012. 144f . Dissert ação. (M est rado em Geograf ia) Depart ament o de Geograf ia. USP, São Paulo. SILVA, Jeane M edeiros. Análise do discurso e pesquisa qualit at iva na Geograf ia. In:

PESSOA Vera Lúcia Salazar; RAM IRES, Júlio César de Lima (Org). Geograf ia e

pesquisa qualit at iva: nas t rilhas da invest igação. Uberlândia: Asas, 2009.

SILVA, Tomaz Tadeu. Docum ent os de Ident idade: uma int rodução às t eorias do

currículo. Belo Horizont e: Aut ênt ica, 1999.

SINGER, Paul. Poder, polít ica e educação. Revist a Brasileira de Educação: São Paulo:

SUERTEGARAY, Dirce M aria Ant unes. A t rajet ória da nat ureza: um est udo geomorf ológico sobre os areais de Quaraí-RS. São Paulo, 1988. 243p. Tese (Dout orado em Geograf ia Fìsica com ênf ase em Geomorof ologia) – Faculdade de Filosof ia, Let ras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo.

SUERTEGARAY, Dirce M aria Ant unes. Geograf ia f ísica e geomorf ologia: uma (re)leit ura. Rio Grande do Sul: Unijuí, 2002.

SUERTEGARAY, Dirce M aria Ant unes; NUNES, João Osvaldo Rodrigues. A nat ureza da Geograf ia Física na Geograf ia. Revist a Terra Livre, nº 17, 2º Semest re/2001. São Paulo, Associação dos Geógraf os Brasileiros.

SUERTEGARAY, Dirce M aria Ant unes. Espaço Geográf ico Uno e Múlt iplo. Disponível

em: <ht t p://w w w .ub.edu/geocrit /sn-93.ht m>. Acesso em: 22 de maio de 2013.

TARDIF, M aurice; LESSARD Claude. Trabalho Docent e. Ed. Vozes, 2006.

TEDESCO, Juan Carlos. O novo pact o educat ivo: educação, compet it ividade e

cidadania na sociedade moderna. São Paulo: Át ica, 1998.

VIDAL, Diana Gonçalves. Oit ent a anos do M anif est o dos pioneiros da Educação

Nova: quest ões para o debat e. In: Educação e Pesquisa, v. 39, n. 3, p. 577-588, jul./set .

2013.

XAVIER, M aria Elizabet e Sampaio Prado. Para um exame das relações hist óricas ent re capit alismo e escola no Brasil: algumas considerações t eórico-met odológicas.

In: ZANARDINI, Isaura M onica Souza; ORSO, José Paulino. Est ado, Educação e

Sociedad e Capit alist a. Cascavel: Edunioest e, 2008.

ZANLORENSE, M aria Josélia; LIM A, M ichelle Fernandes. Um a análise hist órica sobre a

elabor ação e divulgação dos PCN no Brasil. w w w .hist edbr.f e.unicamp.br-f iles. doc. Acesso em: 08 set . 2014.

ZORZAL, M arcos Freisleben. O discurso da com pet ência par a o t rabalho e a educação

em t em pos neoliberais: a hist ória reedit ada como f arsa? 2006. 320f . Tese. (Dout orado em Educação) Cent ro de Ciências Humanas. UFSCar, São Carlos.

ANEXO A

M odelo do documento utilizado para cessão dos depoimentos dos professores participantes da pesquisa.

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

MESTRADO EM GEOGRAFIA

UNESP – PRESIDENTE PRUDENTE

CESSÃO GRATUÍTA DE DIREITOS DE DEPOIMENTO ORAL E

COMPROMISSO ÉTICO DE NÃO IDENTIFICAÇÃO DO DEPOENTE*

Pelo presente documento, eu

Entrevistado(a):_______________________________________________________ _________, RG:______________________________________emitido pelo(a):________________________, domiciliado/residente em (Av./Rua/no./complemento/Cidade/Estado/CEP): _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ ___________________________,

declaro ceder ao (à) Pesquisador(a):

Vanessa de Souza Palomo,

CPF:321.793.288-93 RG:42.540.576-x ,emitido pelo(a): SSP-SP, domiciliado/residente em (Av./Rua/no./complemento/Cidade/Estado/CEP):

Rua Vereador Seme Abrão, 357, Jardim Guanabara, Araçatuba –SP, Cep. 16026-220.

sem quaisquer restrições quanto aos seus efeitos patrimoniais e financeiros, a plena propriedade e os direitos autorais do depoimento de caráter histórico e documental que prestei ao(à) pesquisador(a)/entrevistador(a) aqui referido(a), na

cidade de Birigui, Estado São Paulo, durante Curso de Extensão como subsídio à

construção de sua dissertação de Mestrado em Geografia pela Unesp de Presidente Prudente. O(a) pesquisador(a) acima citado(a) fica conseqüentemente

autorizado(a) a utilizar, divulgar e publicar, para fins acadêmicos e culturais, o mencionado depoimento, no todo ou em parte, editado ou não, bem como permitir a terceiros o acesso ao mesmo para fins idênticos, com a ressalva de garantia, por parte dos referidos terceiros, da integridade do seu conteúdo. O(a) pesquisador(a) se

compromete a preservar meu depoimento no anonimato, identificando minha fala com nome fictício ou símbolo não relacionados à minha verdadeira identidade. ---. Local e Data: ____________________, ______ de ____________________ de ________ _________________________________________ (assinatura do entrevistado/depoente)

ANEXO B

Experiências do Curso de Extensão “ A questão ambiental nos currículos da Educação Básica: perspectivas para a formação docente”

O Curso de Ext ensão “ A quest ão ambient al nos currículos da educação básica: perspect ivas para a f ormação docent e” f oi desenvolvido no 2º Semest re de 2014 e cont ou com a part icipação de docent es de Geografia ou áreas af ins que minist ram aulas de Geograf ia. O curso ocorreu em 8 encont ros quinzenais, aos sábados de manhã, nas dependências do Inst it ut o Federal de São Paulo – Câmpus Birigui.

O objet ivo do t rabalho f oi, além do levant ament o de dados para a pesquisa a part ir de grupos f ocais, pensar na abert ura de espaços de diálogo para os docent es em Geograf ia. As discussões perpassaram quest ões polít icas est rut urais, as polít icas públicas educacionais no âmbit o do Brasil e do Est ado de São Paulo, o ensino da Geograf ia e as quest ões t eórico-met odológicas da ciência geográf ica, as prát icas de ensino, a t ransposição didát ica, como elaborar um plano de ensino e a quest ão dos mat eriais didát icos (t eoria e prát ica).

Como objet ivo de produção int elect ual do curso, os docent es elaboraram um plano de ensino, que deveria cont emplar as quest ões abordadas no curso, propondo a elaboração de um mat erial didát ico que se t ornasse uma f errament a para o ensino de Geograf ia. O desaf io f oi de elaborar um mat erial que não f osse um f im em si mesmo, mas f oment ar a aut onomia de criação do prof essor, at relando conceit os, t eorias, t emas com coerência aos mat eriais produzidos pelo próprio docent e. Cabe ressalt ar que a proposição era cont ribuir na f ormação do prof essor, para que est e ut ilize os conheciment os apreendidos no curso na sua prát ica em sala de aula, inclusive, no incent ivo para os seus alunos na produção de mat eriais didát icos, t ornando-se um meio de aprendizagem int erat iva em sala de aula.

Ademais a proposição do curso, os alunos dos cursos int egrados ao Ensino M édio, part icipant es do Projet o, apresent aram est e t rabalho no Primeiro Encont ro de Ext ensão do IFSP, em Avaré, Novembro de 2014. Est e desaf io aos alunos se pôs como um desaf io na sua f ormação. Como proposição surgida durant e o curso, f oi

realizado um t rabalho de campo no M orro do Diabo, localizado em Teodoro