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Encaramos o desafio de pesquisar a realidade urbano-rural de Villavieja a partir de uma análise das suas especificidades como lugar, embora reconhecendo neste lugar a presença da modernização, expressa fenomenicamente como transformação da estrutura produtiva, passando pela concentração da terra para implantação de grandes fazendas produtoras de gado, na época colonial; para um complexo de áreas de produção agrícola de cultivos para o abastecimento do mercado interno (arroz e algodão, principalmente), mediante o uso de pacotes tecnológicos e dependentes do crédito, a partir da segunda metade do século XX. Identificamos estas mudanças produtivas com a necessidade do capital de superar sua crise de acumulação no pós-guerra e, também, apresentamos como este padrão produtivo está em crise, em decorrência dos imperativos de concorrência com produtos estrangeiros e a desestruturação do Estado de bem-estar, todos estes fenômenos advindos das políticas neoliberais implantadas a partir da década de 1990 pelo Estado colombiano e correspondente com outro momento da crise do capital, expresso fenomenicamente na forma de crise da sociedade do trabalho. Mas, também, a crise assume a forma de devastação ecológica, produzida pela utilização intensiva de tecnologia num ecossistema diverso, porém frágil, situação que compromete a reprodução social dos habitantes da área no futuro.

Nossa concepção da geografia fez questão de procurar as diferenças no espaço de Villavieja, esboçadas a partir das contradições que apresenta o processo de modernização. Tal concepção da geografia e do espaço fez jus às aproximações teóricas da chamada “Geografia Crítica”, orientada pelo método (de exposição e investigação) de Marx, mas procurando uma superação dos postulados profundamente físico-materiais desta geografia e procurando uma interpretação do espaço como abstração concreta, buscando não apenas as manifestações mais evidentes do fenômeno da modernização, mas os aspectos abstratos do mesmo, nas várias escalas e níveis de aproximação. Nosso foco, entretanto, foi no nível da cotidianidade, para o qual foram realizadas várias entrevistas a moradores do centro urbano de Villavieja, dos corregimientos de La Victoria e Potosí e no sítio “Los Hoyos”, da Vereda Palmira, na área rural. A seleção dos entrevistados correspondeu com a conformação territorial da área, a grande maioria deles moradores dos centros urbanos apesar de desenvolverem (ou não desenvolverem mais) as suas atividades de reprodução social no campo, ora como produtores agropecuários, parceleros ou não; ora como trabalhadores em terras de outrem. As entrevistas realizadas na área rural, em terras correspondentes ao chamado Deserto de “La Tatacoa”,

mostraram a crescente influência da atividade turística como fator de manutenção da população na área rural desertificada e, inclusive, de atração de pessoas não originárias desta área.

A concepção de modernização que adotamos está ligada ao desenvolvimento das categorias básicas da relação social capitalista: a propriedade privada da terra e dos meios de produção, o assalariamento como condição para a reprodução da vida, o surgimento de uma forma de consciência determinada pela lógica (ilógica) da valorização do valor e a monetarização como condição da reprodução social. A lógica moderna, portanto, é aquela que naturaliza estas categorias. Uma polêmica importante fica aberta sobre se outras formas de consciência, neste caso baseadas na moral camponesa, baseada em valores tradicionais como a honra e o trabalho pautado para a reprodução do núcleo familiar, constituem uma alternativa, capaz de questionar a universalização da lógica do capital ou se, pelo contrário, contribuem à reprodução desta lógica já que, na prática, contribuem para tentar superar sua crise imanente.

A partir do processo que relatamos e dos testemunhos colhidos, podemos expressar que a modernização se viu expressa fenomenicamente na área pela transição da produção de gêneros alimentícios para o abastecimento interno da grande fazenda produtora de gado, para a produção de mercadorias para o circuito agroindustrial; pela progressiva eliminação das formas de renda não capitalistas e a expansão do capitalismo monopolista no campo, ora pela sujeição da renda da terra ao capital (comercial, industrial e/ou financeiro) ora pelo impulso àqueles cultivos que só podem ser produzidos mediante a utilização de insumos industrializados. Mas, a modernização também representou a passagem da autossuficiência alimentar para a dependência; do geral para o exclusivo; e das determinações locais sobre o uso do espaço local, para as determinações globais (ou, em termos de Lefebvre, da ordem próxima para a ordem distante). Implicou também a passagem do tempo da fartura para o tempo da ambição e da lógica baseada na moradia de favor no interior do grande latifúndio, para a lógica do fazer o favor de, de pedir ao político para arrumar um emprego ou um transporte se alguém está enfermo (GONÇALVES, 2000, p. 12).

A modernização, portanto, está ligada ao desenvolvimento da forma Estado no território, a partir da conformação das gobernaciones do período colonial e do entrosamento entre o poder político e o poder econômico (representado na existência das fazendas como El Cucharo, que eram de posse exclusiva dos governadores da Província de Neiva). Nas épocas mais recentes, o funcionamento do sistema político local se traduz na forma do clientelismo que garante tanto a reprodução social de uma população pouco profissionalizada (cujo

exemplo é Rafael Amaya), quanto à legitimidade de uma burocracia necessariamente atrelada à filiação partidária (liberal ou conservadora). Este esquema bipartidário foi solidamente estruturado e excluiu outras opções políticas (como a Unión Patriótica) que, entretanto, correspondiam às fissuras deste modelo e à necessidade de representar os anseios de uma população integrada precariamente, conformada, em grande parte, pelos integrantes do movimento de luta pela terra da década de 1980.

Porém, a violência como mecanismo de atuação do poder e da solução de conflitos sempre está presente e é incentivada durante os diferentes surtos do desenvolvimento das forças produtivas que se expressam na forma de um permanente processo de acumulação. É assim como, na década de 1950, o Município de Villavieja se reconfigura num norte conservador (La Victoria, San Alfonso, Potosí) e um sul liberal (centro urbano, Polonia, Hatonuevo), acompanhando, entretanto, o deslocamento de grande parte da já escassa população rural do município para as áreas urbanas. A violência onipresente interpela a própria ação do movimento camponês, obrigando seus integrantes a assumirem estratégias de sobrevivência, que deformam as suas próprias possibilidades de atuação.

Os testemunhos dos antigos parceleros de Villavieja, La Victoria e Potosí, mostraram as contingências e complicações que a luta pela terra teve no Município de Villavieja, mas fica claro que, dentre todos seus entreveros, a luta pela terra implicou a busca da autonomia para a reprodução da vida, especialmente no relativo ao uso do tempo, com a ilusão de fugir da armadilha do tempo linear da realidade urbano-industrial. Entretanto, o crédito e as obrigações legais para depender de uma produção ancorada em insumos industriais se colocaram como a arma dos detentores do capital para sujeitar a produção e a própria vida dos camponeses a estes ritmos. O processo de “reforma agrária”, com a consequente liberalização do mercado de terras que aconteceram implicaram o compromisso da autonomia da produção e a perda da sociabilidade baseada nas relações diretas, mesmo que fossem as relações de compadrio entre patrão e empregado.

A partir da experiência dos camponeses de Villavieja podemos deduzir que a modernização implicou, antes de tudo, uma transformação no predomínio do uso, pelo predomínio da troca. É certo que a troca tinha um sentido na sociabilidade camponesa tradicional, como no caso da troca de dias de trabalho, por exemplo; mas, mesmo nesses casos, a troca estava sempre dada em função do uso. Entretanto, a modernização implicou a aparição das contradições e sua exacerbação, levando ao surgimento dos espaços diferenciais e a entender a campesinidade como resíduo.

Nossa concepção de resíduo, contudo, não implica uma crítica da modernização a partir de uma visão saudosista do passado. Isso equivaleria a negar as possibilidades implícitas no movimento camponês e aceitar a tese leninista da tendência à desaparição do campesinato. Em vez disso podemos concordar com Woortman (1990) que “o apego à tradição pode ser o meio de sobreviver à grande transformação: manter-se como produtor familiar em meio ao processo mais geral de proletarização ou de empobrecimento. A tradição, então, não é o passado que sobrevive no presente, mas o passado que, no presente, constrói as possibilidades do futuro” (WOORTMAN, 1990, p. 17).

Como uma mostra desta relação dialética, mostramos os casos de José Rafael Márquez e Diógenes Angarita, o primeiro foi uma importante liderança camponesa do município e teve que sofrer a perseguição das forças do Estado e dos paramilitares, os quais o obrigaram a deixar sua terra, o que fez com que se tornasse um pequeno empresário da produção de doces e outros produtos a base de cacto. O segundo, um camponês velho que fez parte do movimento de luta pela terra em dois momentos diferentes, que saiu da terra pelo fracasso dos projetos de parcelación em Potosí, na década de 1970 e pela ameaça dos paramilitares em Doche, na década de 2000. Contudo, ele sobrevive na produção agrícola, agora integrado na produção de oleaginosas para a produção de biodiesel. Embora, no nível global, os dois produzam para o capital, no nível inferior, constituem extraordinários casos de resistência, tanto ao deslocamento, quanto à perda da possibilidade de reproduzir sua vida mediante uma atividade agrícola cada dia mais crítica. Ademais, é muito importante mostrar que, apesar de participarem do mesmo projeto de parcelación, mostram claras diferenças na sua concepção do mundo, do papel dos camponeses e do Estado, que, de uma forma alentadora, permitem serem pensadas como diferenças do espaço, com suas respectivas potencialidades.

Vimos também, no relato rico em referências culturais de Efraín Vanegas, a forma como a campesinidade e a visão de mundo dos habitantes do povoado, limitados pela sua experiência de vida à escala regional/local, vai se esfacelando em proveito da abstração das formas de sociabilidade, estas diferentes manifestações da campesinidade esfacelada aparecem, também, nos relatos de distintos entrevistados como Orfanda Soto, Fernando Pascuas e Jairo Moreno. Eles mostraram, a partir da evocação de uma outra relação com o dinheiro e a mercadoria, que são conscientes da limitação da reprodução da vida posta pelas determinações do capital e permitem pensar criticamente, na possibilidade de uma outra relação com o mundo.

Gostaríamos de pensar que o movimento de sujeição da prática local às determinações da ordem global pode ser contestado mediante a afirmação das sociedades locais e de seus

saberes tradicionais, construídos a partir da interação direta e secular com a natureza, durante o tempo lento e a partir da interação direta entre as pessoas; e que, a partir das contradições existentes na constituição da sociabilidade abstrata, se constrói a possibilidade de um território novo. Mas esta é uma utopia que não pode estar completa se for atrelada ao mundo da mercadoria, se as mudanças implicassem apenas a ampliação e transformação do leque de mercadorias existentes, levando a lógica do capital e ao trabalho abstrato a determinar cada um dos momentos da vida dos indivíduos. Não acreditamos, portanto, numa ideia do desenvolvimento que implique a simples integração dos indivíduos dentro do esquema da reprodução ampliada.

A construção de um movimento social crítico implica, portanto, o reconhecimento daqueles aspectos da vida cotidiana que ficam fora do espectro do movimento do capital. A permanente renovação da Geografia Crítica implica, também, o resgate da noção de escala como fundamento para se pensar as diferenças existentes no que aparece, no nível global, como um processo fechado. É a partir destas diferenças que se enxergam as possibilidades de construir uma sociedade alternativa. A consideração de cada aspecto da vida social como que determinado pela lógica do capital utilizando a doutrina hegeliana da essência é muito rica em termos da análise, mas tende a imobilizar completamente as iniciativas políticas de mudança para outra forma de sociabilidade (estejam elas pautadas por critérios radicais ou não, elas, entretanto, representam um movimento). Cabe se perguntar se o pensamento dialético aplicado á vida cotidiana não implica uma superação desta realidade? Pensar o contrário seria submeter a dialética marxista à dialética hegeliana e, em último termo, a lógica dialética à lógica formal. Cai-se, como diz Lefebvre (1970, p. 46-55), no hegelianismo, isto é, no risco de parar todo movimento e fechar o sistema em si mesmo.

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