• Nenhum resultado encontrado

Lista de Abreviaturas e Siglas

5 RESULTADOS E DISCUSSÕES

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS E SUGESTÕES PARA PRÓXIMOS TRABALHOS

Considerando o objetivo deste trabalho, ou seja, analisar o contexto em que ocorreram a tentativa de reativação da Pequena Central Hidrelétrica Atibaia e as enchentes e inundações no município de Atibaia, pode-se afirmar que o aumento do volume de precipitação em um curto período de tempo, que, por sua vez, influenciou o aumento do volume de vazão dos córregos, ribeirões e do próprio Rio Atibaia, foi determinante para a ocorrência desses eventos, ocasionando muitos impactos socioambientais, muitas vezes impulsionados por um processo de urbanização intenso, que vem sendo realizado sem o devido planejamento territorial.

Além disso, as ocupações de APPs também foram fatores importantes, o que faz com que seja necessário avaliá-las considerando diversos aspectos que envolvem uma legislação urbanística adequada; e que se estabeleçam critérios claros para a gestão territorial, bem como uma fiscalização atuante para que tais ocupações efetivamente não ocorram. Entretanto, observa- se a aprovação indevida de loteamentos, motivada por interesses diversos e muitas vezes legitimada pelo Poder Público.

Essas áreas do município de Atibaia, quando regularizadas e aprovadas pelas Leis de Uso e Ocupação do Solo, apresentam infraestrutura que privilegia sua ocupação por segmentos sociais mais favorecidos, o que produz impactos tão danosos quanto as ocupações irregulares de baixo padrão, pois são edificações consolidadas que inviabilizam uma futura remoção. Ademais, a remoção de ocupações irregulares em áreas de risco e vulnerabilidade deveria considerar as características, fragilidades e restrições impostas pela legislação ambiental nas áreas ocupadas, mas, muitas vezes, essas questões são ignoradas devido a interesses imobiliários que envolvem diversos atores sociais.

É importante que o município monitore essas áreas de forma a não permitir a sua ocupação, para manter a capacidade de permeabilidade e retenção de sedimentos do solo, além de estabelecer um mapeamento de áreas de risco que possibilite uma gestão adequada de ações para

Contudo, observa-se que, de forma geral, as ações municipais para prevenção contra enchentes não foram tão adequadas e efetivas quanto deveriam, apresentando uma atuação de forma pontual e posterior à ocorrência de cada evento, ou seja, as ações para prevenção foram pouco eficazes. Além disso, as medidas de prevenção e controle de enchentes, de forma geral, correspondem a alterações, melhorias e obras estruturais e técnicas, não havendo um envolvimento da sociedade ou sequer das comunidades afetadas.

Sobre a reativação da PCH Atibaia, nota-se que, apesar do grande conflito gerado em torno do tema, a maior parte da população – tanto afetada como não afetada – não possui muito conhecimento sobre o assunto, tendo sua opinião formada por questões que “ouviram falar”. Apesar disso, a maioria acredita que a reativação da PCH não tenha relação com a ocorrência dos eventos de enchentes e inundações, conforme demonstrado neste trabalho, bem como nos diversos estudos analisados.

O conflito sobre a reativação da PCH Atibaia teve origem em questões e interesses políticos, e, pelo impacto e importância do tema e a diversidade de atores sociais envolvidos, ganhou grande destaque. Isso pode ser confirmado devido ao fato de que, principalmente no momento atual, quando se verifica um cenário de crise hídrica, pouco se tem discutido e atuado em relação à prevenção de eventos de enchentes e inundações, bem como à própria reativação da PCH Atibaia.

Com relação às ações civis relacionadas ao tema e à intenção de se apontar um responsável pela ocorrência desses eventos, e, sobretudo, um responsável pelos danos e prejuízos por eles gerados (principalmente à população local), conforme já apontado neste trabalho, trata-se de uma questão complexa, pois envolve diversos fatores relacionados e de difícil mensuração. As ações serão legalmente julgadas pelos juízes responsáveis de acordo com seu entendimento, mediante a apresentação de provas, o que não está nos objetivos desta dissertação. Vale ressaltar que o Condomínio Empresarial Atibaia solicitou uma produção antecipada de provas, e, segundo o laudo emitido, as enchentes não tiveram relação com a operação e constituição da PCH Atibaia.

É importante destacar que o envolvimento das comunidades é essencial para se criar planos e programas que sejam eficazes e efetivos em curto e longo prazos, e que tenham continuidade, para que, mesmo que o município ou a localidade seja afetada novamente pelas enchentes, a população possa estar melhor preparada para enfrentá-las, reduzindo os prejuízos e danos. A dificuldade de se criar e implementar programas de prevenção e controle de enchentes está no fato de que esses fenômenos nem sempre podem ser previstos, pois dependem e são influenciados por uma série de fatores, tais como níveis de precipitação e a concentração de grandes volumes de precipitação em pequenos intervalos de tempo, grau de urbanização, condições de permeabilidade do solo, quantidade de resíduos nas vias públicas e nos rios, entre outros fatores já discutidos anteriormente.

Assim, a formação de equipes interdisciplinares que possam discutir e analisar os problemas das enchentes em um contexto amplo e integrado e a realização de estudos que possibilitem um aprimoramento do conhecimento, das técnicas e dos procedimentos tornam-se essenciais para a elaboração de planos, programas e medidas de prevenção, combate e controle de enchentes no município de Atibaia.

Referências

ADGER, W. N. Vulnerability. Global Environmental Change,16, 268–281, 2006.

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS – ANA. Relatório da Situação dos Recursos Hídricos

da UGRHI 5. Brasília: ANA, Dezembro, 2008.

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL (Brasil). Atlas de energia

elétrica do Brasil. Ed. – Brasília: Aneel, 2008.

__________. Atlas de energia elétrica do Brasil. Ed. – Brasília: Aneel, 2002.

ALWANG, J.; SIEGEL, P. B.; JORGENSEN, S. L. Vulnerability: a view from different disciplines. Social Protection Discussion Papers. Human Development Network. Washington, D.C: The World Bank, n. 0115, june, 2001. 42 p.

AMARAL, R; RIBEIRO, R. R. Inundações e Enchentes. In: Tominaga, L. K; Santoro, J; Amaral, R. (Org.) Desastres Naturais: conhecer para prevenir. 2ª ed. São Paulo: Instituto Geológico, 39- 52, 2012.

ASMUS, G.F.; SEIXAS, S.R C. Enchentes Urbanas em Caraguatatuba (SP): Impactos na população e organização do sistema local de saúde para atuar durante e após o evento. In: VI

ENANPPAS – Encontro Nacional da ANPPAS, 4, 2012, Belém, PA. Livro de Resumos. 2012.

p.117. ISBN 978-85-7143-095-2.

ATIBAIA. Lei n° 3.705, de 19 de dezembro de 2008. Institui a Área de Proteção Ambiental –

APA – Várzea do Atibaia e dá outras providências. Disponível em:

http://www.prefeituradeatibaia.com.br/verdeazul/arquivos/ATIBAIA-3705-

2008%20APA%20DA%20V%C3%81RZEA.pdf. Acesso em: 03 mar de 2014.

ATIBAIA. Plano Diretor de Atibaia. 2006. Disponível em:

www.camaraatibaia.sp.gov.br/index.aspcentro=plano_diretor. Acesso em 31 out. 2012.

BAAN, P. J. A; KLIJN, F. Flood risk perception and implications for flood risk management in the Netherlands, International Journal of River Basin Management, 2:2, pp. 113-122, 2004. DOI: 10.1080/15715124.2004.9635226.

BAUMOL. W. J; BLACKMAN, S. A. B; WOLFF, E. N. Productivity and american

leadership: the long view. The Mit Press, 1989.

BECK, U. Risk society revisited: theory, politics and research programmes. In: Adam, B; Beck, U and Van Loor, J (eds). The risk society and beyond: critical issues for social theory. London, UK: SAGE Publications Ltd, ISBN 0 7619 6469X, pp. 211-229, 2005.

BECK, U. La sociedad del riesgo: hacia una nueva modernidad. Barcelona: Paidós, 1992.

BRASIL. Lei 12.651, de 25 de maio de 2012. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm. Acesso em:06 ago de 2015.

BRASIL. Decreto nº 7.257, de 4 de agosto de 2010. Regulamenta a Medida Provisória no 494 de 2 de julho de 2010. Disponível em: <.http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007- 2010/2010/Decreto/ D7257.htm>. Acesso em: 03 mar de 2014.

CASTREE, N.; BRAUN, B. Socializing nature: Theory, practice and politics. In: Castree, N.; Braun, B. (Eds.). Social Nature: Theory, Practice and Politics. Malden, MA: Blackwell Publishers Ltd., 1-21, 2001.

CENTRO NACIONAL DE REFERÊNCIA EM PEQUENAS CENTRAIS HIDRELÉTRICAS - CERPCH. PCH. Disponível em: http://www.cerpch.unifei.edu.br/subestacao-elevadora.html. Acesso em 20 out. 2014.

CESAR NETO, Julio Cerqueira. Relatório Técnico sobre as inundações provocadas pelo Rio

Atibaia em áreas do município. Comissão de Moradores e Vítimas das Enchentes. Abril de

2011.

COMITÊS DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DOS RIOS PIRACICABA, CAPIVARI E JUNDIAÍ E COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DOS RIOS PIRACICABA E JAGUARI – COMITÊS PCJ. Plano das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí

2010–2020. 2010. Disponível em: http://www.comitepcj.sp.gov.br/comitespcj.htm. Acesso em 21

COORDENADORIA ESTADUAL DE DEFESA CIVIL – CEDEC. Avaliação de Danos, 2002.

CREUTIN, J. D; BORGA, M; GRUNTFEST, E; LUTOFF, C; ZOCCATELLI, D e RUIN, I. A space and time framework for analyzing human anticipation of flash floods. Journal of

Hydrology, 482, 14–24, 2013.

CUNHA, J. M. P., JAKOB, A. A. E., HOGAN, D. J. e CARMO, R. L. A vulnerabilidade social

no contexto metropolitano: o caso de Campinas, In: Encontro Nacional de Estudos

Populacionais, 14, Caxambu., Anais ABEP, Campinas, 2004.

DAGNINO, R. S.; JUNIOR, S. C. Risco Ambiental: Conceitos e Aplicações. Climatologia e

Estudos da Paisagem, Rio Claro, 2 (2) jul/dez, 50–87, 2007.

ELETROBRÁS. Diretrizes para Estudos e Projetos de Pequenas Centrais Hidrelétricas. 2000.

EM-DAT Emergency Database. OFDA/CRED – The Office of US Foreign Disaster

Assistance/Centre for Research on the Epidemiology of Disasters – Université Catholique de

Louvain, Brussels, Belgium, 2012. Disponível em: http://www.emdat.be/ Database. Acesso 07 de mar de 2014.

EM-DAT Emergency Database (2014). Disponível em: http://www.emdat.be/. Acesso 28 de nov. de 2014.

EPE - EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA (Brasil). Balanço Energético Nacional 2013:

Ano Base 2012. EPE – Rio de Janeiro, 2013.

FREITAS, M. I. C.; CUNHA, L. Cartografia da vulnerabilidade socioambiental: convergências e divergências a partir de algumas experiências em Portugal e no Brasil. urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana (Brazilian Journal of Urban Management), 5, (1) jan./jun. 15-31, 2013.

FUNDAÇÃO SISTEMA ESTADUAL DE ANÁLISE DE DADOS – SEADE. Perfil Municipal:

Atibaia. 2014a. Disponível em: http://www.seade.gov.br/produtos/perfil/perfilMunEstado.php Acesso em 24 jan. 2014.

http://www.seade.gov.br/produtos/imp/index.php?page=consulta&action=var_save&redir=&orig em=page=consulta&action=var_save Acesso em 24 jan. 2014.

GALLOWAY, G. E. Flood risk management in the United States and the impact of Hurricane Katrina, International Journal of River Basin Management, 6:4, pp. 301-306, 2008. DOI: 10.1080/15715124.2008.9635357.

GARCÍA-TORNEL, F. C. Algunas Cuestiones Sobre Geografía de los Riesgos. Scripta Nova:

Revista Electrónica de Geografía y Ciencias Sociales, Universidad de Barcelona, 10, nov

1997.

GARDNER, G; ASSADOURIAN. E; SARIN, R. O estado do consumo hoje. In: Worldwatch Institute. Estado do Mundo, 2004: estado do consumo e o consumo sustentável. Salvador: UMA Ed., 3 – 24, 2004.

GELLER, H. S. Revolução Energética. Políticas para um futuro sustentável. Rio de Janeiro: RELUME DUMARÁ, 15 – 46, 2003.

GIANSANTE, Serviços de Engenharia S/S Ltda. Plano Municipal de Drenagem de Águas

Pluviais de Atibaia. Relatório Final. São Paulo, 2012.

GIANSANTE, Antônio Eduardo. Parecer sobre as causas da inundação em áreas da zona

urbana. Prefeitura da Estância de Atibaia. Eng. Antonio Eduardo Giansante, janeiro de 2011.

GIDDENS, A. O Mundo em descontrole, Record, Rio de Janeiro, 2000.

GIDDENS, A. A vida em uma sociedade pós-tradicional. In: Beck, U., Giddens, A. & Lash, S.

Modernização Reflexiva: política, tradição e estética na nova ordem social moderna. São

Paulo: UNESP, 1997.

GREENPEACE. Revolução Energética – Perspectivas para uma energia global sustentável. Publicação, 16–23, fev/2007, disponível em:

http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Documentos/greenpeacebr_070202_energia_revolucao_ener getica_brasil_port_v1/.

HARDOY, J; PANDIELLA, G. Urban poverty and vulnerability to climate change in Latin America. Environment & Urbanization, 21(1), april, 203–224, 2009.

HOEFFEL, J. L. FADINI, A. A. B; REIS, J. C; JESUS, C.R. Boa Vista – sustentabilidade e desenvolvimento local: percepções ambientais e uso do solo na Bacia Hidrográfica do Rio Atibaia. OLAM – Ciência & Tecnologia. Rio Claro: SP, v. 9, n.1, p. 107-140, JaneiroJulho, 2009.

HOGAN, D.; MARANDOLA, E. Para uma conceituação interdisciplinar da vulnerabilidade. In: CUNHA, J. M. P. (org.). Novas metrópoles paulistas. População, vulnerabilidade e

segregação. Campinas: NEPO/UNICAMP, p. 23–50, 2006.

HUANG, H. YAN, Z. Present situation and future prospect of hydropower in China. Renewable

and Sustainable Energy Reviews 13, 1652–1656, 2009.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE Cidades. (2010).

Atibaia, 2010. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1. Acesso em:

21 nov. 2012.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE (2014). Estimativas

de população. Disponível em: http://www.ibge.gov.br. Acesso em: 28 nov. 2014.

IPCC, Climate Change 2014: Impacts, Adaptation and Vulnerability. Volume I: Global and

Sectoral Aspects. Working Group II – Contribution to the Fifth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change, Cambridge University Press, Cambridge, UK,

2014.

JOTHITYANGKOON, C; HIRUNTEEYAKUL, C; BOONRAWD, K; SIVAPALAN, M. Assessing the impact of climate and land use changes on extreme floods in a large tropical catchment. Journal of Hydrology, 490, 88–105, 2013.

KHATIBI, R. Evolutionary systemic modelling of practices on flood risk. Journal of

Hydrology, 401, 36–52, 2011.

KRISHNAMURTHY, P.K., LEWIS, K. CHOULARTON, R. J. A methodological framework for rapidly assessing the impacts of climate risk on national-level food security through a vulnerability index. Global Environ. Change, 27, 1–12, 2014.

MATTEN, D. The impact of the risk society thesis on environmental politics and management in a globalizing economy – principles, proficiency, perspectives. Journal of Risk Research 7 (4), 377–398, 2004.

MARCHI, L; BORGA, M; PRECISO, E. GAUME, E. Characterisation of selected extreme flash floods in Europe and implications for flood risk management. Journal of Hydrology, 394,118– 133, 2010.

MCNALLY, A. MAGEE, D. WOLF, A. T. Hydropower and sustainability: Resilience and vulnerability in China‟s powersheds. Journal of Environmental Management, 90, S286–S293, 2009.

MELLO, F. L.; HOGAN, D J. População, consumo e meio ambiente. In: HOGAN, D J. (org).

Dinâmica populacional e mudança ambiental: cenários para o desenvolvimento brasileiro.

Campinas: NEPO–UNICAMP,59 – 72, 2007.

MINISTÉRIO DAS CIDADES / INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS – IPT.

Mapeamento de riscos em encostas e margens de rios. Brasília: Ministério das Cidades;

Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT, 2007.

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL. MP move ação para responsabilizar prefeito e ex-

prefeito por enchentes em Atibaia. Disponível em:

http://www.mp.sp.gov.br/portal/page/portal/noticias/publicacao_noticias/2012/abril_2012/MP%2 0move%20a%C3%A7%C3%A3o%20para%20responsabilizar%20prefeito%20e%20ex-

prefeito%20por%20enchentes%20em%20Atibaia. Acesso em 09 jun. 2012.

OFDA/CRED (2012) The Office of US Foreign Disaster Assistance/Centre for Research on the Epidemiology of Disasters – Université Catholique de Louvain – Annual Disaster Statistical

Review 2012 – The numbers and trends, Brussels, Belgium, 2012. Disponível em:

www.emdat.be/Documents/Publications/ADSR_2012.pdf.

OFDA/CRED (2010) The Office of US Foreign Disaster Assistance/Centre for Research on the Epidemiology of Disasters – Université Catholique de Louvain – Annual Disaster Statistical

Review 2010 – The numbers and trends, Brussels, Belgium, 2010. Disponível em:

ONU. PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO. AGÊNCIA PARA PREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO DE CRISES. Reducing disaster risk: a challenge

for development - a global report. Nova Iorque: PNUD, 146p, 2004.

ONWUEMELE, A. Cities in the flood: Vulnerability and disaster risk management: Evidence from Ibadan, Nigeria. In: HOLT, W. G. (ed.) Urban Areas and Global Climate Change. Research

in Urban Sociology, volume 12. Birmingham, AL USA, p. 277-299, 2012.

OSTROWSKY, M. S. B; ZMITROWICZ, W. Urbanização e Controle de Enchentes: O Caso

de São Paulo, seus Conflitos e Inter-Relações. São Paulo: EPUSP, 1991.

PEREIRA, E. C.; SOUZA, M. R. Interface entre risco e população. XV Encontro Nacional de

Pesquisas Populacionais – ABEP, Minas Gerais, set, 19 p., 2006.

PINHEIRO, A. Enchente e Inundação. In: Santos, F. R. (Org.). Vulnerabilidade Ambiental. Brasília: MMA, 95106, 2007.

PORTO, M. F. S. (2007). Uma Ecologia Política dos Riscos. Rio de Janeiro: Fiocruz, 248p.

REBOTIER, J. Vulnerability conditions and risk representations in Latin-America: Framing the territorializing urban risk. Global Environmental Change 22, 391–398, 2012.

REIS, B. L.; SILVEIRA, S. Energia Elétrica para o Desenvolvimento Sustentável. São Paulo, USF, 2012.

RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas, 2008.

RIBEIRO, W. C. Impacto das mudanças climáticas em cidades no Brasil. Parcerias estratégicas, Distrito Federal, 27, 297-321, 2008.

ROSS, J. L. S. Hidrelétricas e os Impactos Sócio-Ambientais. In.: STIPP, N. A. F. et al. Análise

ambiental – Usinas Hidrelétricas: uma visão multidisciplinar: Londrina UEL: NEMA, 1999. 94

SANTOS, R. F. Vulnerabilidade Ambiental: Desastres naturais ou fenômenos induzidos? Brasília: MMA, 2007.

SABESP. Sistema Cantareira. Disponível em: http://www.sabesp.com.br. Acesso em: 04 set.

SÃO PAULO (Estado). Lei Estadual nº 10.111, de 4 de dezembro de 1998. Declara "Área de Proteção Ambiental – APA" o Sistema Cantareira. São Paulo, Assembleia Legislativa, 1998.

SÃO PAULO (Estado). Lei Estadual nº 5.280, de 04 de setembro de 1986. Declara área de proteção ambiental a região que circunda a represa hidrelétrica do Bairro da Usina, no Município de Atibaia. São Paulo, Assembleia Legislativa, 1986.

SAWIN, J. L. Escolhendo Melhor a Energia In: Worldwatch Institute. Estado do Mundo, 2004: estado do consumo e o consumo sustentável. Salvador: UMA Ed 27 – 51, 2004.

SAYERS, P; GALLOWAY, G. ROWSELL, E. P; T. YUAN, L; FUXIN, S; YIWEI, C; KANG, W; QUESNE, T. L; WANG, L. e GUAN, Y. Strategic flood management: ten „golden rules‟ to guide a sound approach. International Journal of River Basin Management. 2014. DOI: 10.1080/15715124.2014.902378, 2014, 1–15.

SECRETARIA DE DEFESA CIVIL – SEDEC. Sistema Nacional de Defesa Civil – SINDEC.

Avaliação de Danos – AVADAN, 2010.

SECRETARIA DE DEFESA CIVIL – SEDEC. Sistema Nacional de Defesa Civil – SINDEC.

Avaliação de Danos – AVADAN, 2011.

SECRETARIA DE SANEAMENTO E RECURSOS HÍDRICOS SSRH; DEPARTAMENTO

DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA – DAEE. Termo de referência. Rios Atibaia e Jaguari -

Estudos Hidrológicos e Hidráulicos, Zoneamento de áreas inundáveis - medidas de combate às Inundações, 2011.

SECRETARIA DE SANEAMENTO E RECURSOS HÍDRICOS SSRH; DEPARTAMENTO

DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA – DAEE. Rios Atibaia e Jaguari - Estudos

Hidrológicos e Hidráulicos, Zoneamento de áreas inundáveis - medidas de combate às Inundações. Escopo Complementar para o Rio Atibaia, 2012.

SEIXAS, S. R. C; HOEFFEL, J. L. M; ROCHA, J. V; NUNES, R.J. Saúde Mental, Violência e

Mudanças Ambientais Globais Urbanas no Corredor de Exportação Tamoios – D Pedro I, São Paulo, Brasil. 1º Relatório Científico Projeto Regular FAPESP Processo n. 2013/17173-5.

2015.

SERPA, R. R. Gerenciamento de riscos ambientais. Desenvolvimento e Meio Ambiente, UFPR, n. (5), p. 101-107, jan/jun, 2002.

SETO, K.C.‟ SATTERTHWAITE, D. Interactions between urbanization and global environmental change. Editorial overview. Current Opinion in Environmental Sustainability, 2:127–128, 2010. DOI 10.1016/j.cosust.2010.07.003.

SILVA, E. P. Fontes renováveis de energia - produção de energia para um desenvolvimento

sustentável. Ed. Livraria da Física, São Paulo, no prelo 2014.

SILVA, F. A. Pinto, A. L. Vulnerabilidade no município de Jaraguá do Sul SC: Estudo dos efeitos das chuvas de 2008. IX Fórum Ambiental da Alta Paulista, (9) (8) 62–70, 2013.

SISTEMA AMBIENTAL PAULISTA. Apa do Sistema Cantareira. Disponível em:

http://www.ambiente.sp.gov.br/apa-sistema-cantareira. Acesso em 04 set. de 2014.

TAVARES, A. C. SILVA, A. C. F. Urbanização, chuvas de verão e inundações: Uma análise episódica. Climatologia e Estudos da Paisagem. Rio Claro (3) (1) 5–18, 2008.

THOMAZIELLO, S. Uso da terra e sua influência sobre a qualidade ambiental. In: Santos, F. R. (Org.). Vulnerabilidade Ambiental. Brasília: MMA, 23–38, 2007.

TOLMASQUIM, M. T. (Org.) Geração de Energia Elétrica no Brasil. Rio de Janeiro: Interciência, 2005.

TOMINAGA, L. K. SANTORO, J. AMARAL, R. (Org.) Desastres naturais: conhecer para

prevenir. 2ª ed. São Paulo: Instituto Geológico, 2012.

TUCCI, C. E. M. Água no meio Urbano. In: REBOUÇAS, A; BRAGA, B; TUNDISI, J. G.

Águas Doces do Brasil. São Paulo: Escrituras, 2006, p.399–430.

TUCCI, C. E. M.; GENZ, F. Controle do impacto da urbanização In: Drenagem urbana. Tucci, C. E. M.; Porto, R. L. L.; Barros, M. T. ABRH 428 p., 1995.

VARGAS, A. C. V.; WERNECK, B. R.; FERREIRA, M. I. P. Controle de cheias urbanas.

Boletim do Observatório Ambiental Alberto Ribeiro Lamego, v.2, n.2, jul/dez, p. 107–131,

2008.

WHATELY, M.; CUNHA, P. Cantareira 2006: Um olhar sobre o maior manancial de água

da Região Metropolitana de São Paulo. São Paulo: ISA, 2007.

YUKSEL, I. Hydropower for sustainable water and energy development. Renewable and

APÊNDICE A – Roteiro de entrevistas sobre a ocorrência de enchentes e inundações no município de Atibaia realizadas com técnicos e especialistas

Data da entrevista: Nome do entrevistado: Idade:

Grau de instrução:

1. Há registros de casos de enchentes e inundações no município? Em caso positivo, qual (is)? 2. Na sua opinião, quais os fatores que influenciaram a ocorrência de enchentes e inundações no município?

3. Quem são os agentes (institucionais ou não) envolvidos na ocorrência das enchentes e inundações?

4. Na sua opinião, a PCH Atibaia teve influência na ocorrência das enchentes e inundações? Em caso positivo, em qual proporção?

5. Você acha que a PCH Atibaia deveria ser reativada? Por quê?

6. Você acredita que as enchentes e inundações ocorreriam mesmo que os níveis de precipitação estivessem normais?

7. Na sua visão, quem pode ser responsabilizado pela ocorrência das enchentes e inundações? 8. Quais medidas foram e vêm sendo tomadas para minimizar a ocorrência e os impactos das enchentes e inundações no município?

APÊNDICE B - Questionário aplicado à população afetada por enchentes e inundações no município de Atibaia

1. 1. Data da entrevista:

2. 2. Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino

3 Bairro/loteamento de residência: _________________________________________ 3. 4. Idade:

( ) Menos de 20 anos ( ) 51 – 60 anos ( ) 21 – 30 anos ( ) 61 – 70 anos ( ) 31 – 40 anos ( ) Mais de 70 anos ( ) 41 a 50 anos

4. 5. Nível de escolaridade:

( ) Não possui instrução formal

( ) Ensino Fundamental Completo ( ) Ensino Fundamental Incompleto ( ) Ensino Médio Completo ( ) Ensino Médio Incompleto ( ) Ensino Superior Completo ( ) Ensino Superior Incompleto ( ) Pós-graduação

5. 6. Ocupação

( ) Autônomo/Profissional liberal _______________________________________ ( ) Funcionário de empresa privada ( ) Estudante

( ) Funcionário de empresa pública ( ) Desempregado ( ) Empresário ( ) Dona de casa ( )Aposentado

6. 7. Renda:

( ) 1 a 3 salários mínimos ( ) 7 a 9 salários mínimos ( ) 4 a 6 salários mínimos ( ) Acima de 9 salários mínimos 7. 8. Afetado por enchentes e inundações ( ) Não ( ) Sim.

8. 9. Período de ocorrência:

( ) 2009 – 2010 ( ) 2010 – 2011 ( ) Outros: __________________________ 9. 10. O que você acha que causou as enchentes e inundações? Por quê?

_______________________________________________________________________ 10.

11. Quais medidas foram e vêm sendo tomadas para minimizar a ocorrência e os impactos das enchentes e inundações?