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[...] „sobreviver na adversidade‟ supõe certa habilidade em transitar entre fronteiras. E isso pode decidir a vida e os sentidos da vida, escapando dessa dura partida entre a morte matada e a desfiguração da vida para aqueles que viram pobres de tudo e se configuram em público-alvo dos programas sociais ditos de inserção que, [...] não são mais do que a administração da exceção.

(Vera Telles)

No transcorrer do processo de construção e maturação desta dissertação, e na busca por definir nosso objeto de estudo, adentramos em “lugares teóricos” desconhecidos, mas que ao longo do percurso, mostrou-se revelador e surpreendente. Entretanto, foi nas aproximações sucessivas, pautadas em tessituras teóricas e confrontadas com a realidade social, vivenciada pelos sujeitos sociais do CRAS-Pajuçara, que o objeto desta pesquisa fora ganhando movimento, formato e consistência.

Quanto aos caminhos traçados e alcançados na pesquisa, podemos considerar que diante dos muitos nós e reveses que circundam o nosso objeto, não obtivemos todas as respostas, mas outras dúvidas e incertezas foram suscitadas ao longo desse processo. Isso revela-nos que “o processo do conhecimento é uma contínua aproximação dos nossos objetos, sem jamais esgotá-lo completamente” (LIMA, 1998, p. 126). Em fase disso, esta pesquisa, possibilitou-nos aproximarmos, um pouco mais, do universo da vida dos usuários, partícipes dos cursos profissionalizantes, no âmbito do CRAS-Pajuçara. Nesse mesmo movimento, permitiu-nos apreender algumas verdades e equívocos que circundam os nexos entre a assistência social e o trabalho informal, em tempos de crises do capital.

Nessa envergadura, o contexto institucional do CRAS-Pajuçara configurou-se como espaço relevante no trato do objeto em análise, como também subsidiou, norteou e maturou a apreensão do perfil sociodemográfico dos usuários do referido CRAS em Natal. Desvelando assim, quem são, onde vivem e em que contexto social, econômico e cultural estão inseridos. Acreditamos que o perfil dos usuários do CRAS-Pajuçara, apresentado na seção 4, contribuirá para intervenções futuras, tanto na atuação do Serviço Social, quanto em outras áreas do

conhecimento, nas quais os profissionais se sintam instigados a analisar e a intervir, quer seja no Bairro-Pajuçara, quer seja no espaço socioinstitucional dos CRAS.

Na tentativa de apreender a relação entre assistência social e trabalho informal em tempos de crise do capital, discutimos a temática da questão social e da pobreza em nível nacional e local, por entendermos que é no cenário das contradições de classe que são engendradas o agravamento da pobreza e desigualdade social. É, pois, nesse cenário de disputa diverso e adverso, que se insere a problemática do desemprego e as formas de atenção do Estado a ele auferido.

No tocante a pobreza contemporânea brasileira, Telles (2006, p. 80) afirma que essa se apresenta de modo “persistente e desconcertante”, visto que ainda está fortemente presente nos dias atuais. O que revela-nos que apesar dos avanços legais e das conquistas sociais da sociedade, a pobreza ainda é um “desconcerto social” e também um forte meio de manipulação do sistema predatório, destrutivo e desigual: o modo de acumulação capitalista. Nesse sentido, corroboramos com a análise de Silva e Silva (2010, p. 157):

O entendimento é de que o sistema de produção capitalista, centrado na expropriação e na exploração para garantir a mais-valia, e a repartição injusta e desigual da renda nacional entre as classes sociais são responsáveis pela instituição de um processo excludente, gerador e reprodutor da pobreza, entendida enquanto fenômeno estrutural, complexo, de natureza, multidimensional, relativo, não podendo ser considerada como mera insuficiência de renda. É também desigualdade na distribuição da riqueza socialmente produzida; é não acesso a serviços básicos; à informação; ao trabalho e a uma renda digna; é não participação social e política.

Em face disso, no que se refere à questão da pobreza, essa requer apurada atenção, de todos os sujeitos sociais que labutam e estudam a temática e defendem o seu enfrentamento na contramão do capital contemporâneo. Salientamos que a aproximação das condições de vida dos sujeitos, no campo empírico, possibilitou-nos por em relevo, a presença viva e cruel da pobreza, a qual também justifica o objeto de estudo desta pesquisa.

É válido o resgate do pensamento de Telles (2006), no trato da dicotomia entre o mercado formal e informal, a qual afirma que essa deixou de ser o parâmetro de delimitação entre pobres e não pobres, seja pela desvalorização salarial, seja

pela degradação dos serviços públicos, somados ao aumento do desemprego que atingiu ferozmente o “setor” formal da economia brasileira. Além disso, a pobreza “é traçada como uma realidade em negativo, uma espécie de limbo para onde são projetadas as carências, as precariedades, as maioridades e os atrasos do país” (TELLES, 1992, p. 3). Em um contexto em que a pobreza não aparece como manifestação da questão social, mas como o lugar da não política ou como algo a ser administrado tecnicamente ou gerido no âmbito da filantropia (TELLES, 1998).

Tal cenário nos desafia e revela que estamos diante de uma “tarefa difícil, que esbarra na herança perversa de uma pobreza persistente e naturalizada” (YAZBEK, 2012, p. 318), que sempre redirecionou para o pobre a culpa por sua condição de aviltamento e escassez de vida material e social. No entanto, não tocam nos determinantes - idealizados na sociedade burguesa - que engendram, nutrem e mantém a existência da pobreza por excelência.

Assim, o contexto atual no qual a pobreza ganha patamares acentuados, o Estado suscita respostas ao seu enfrentamento. Em face disso, difunde-se, dentre as propostas neoliberais, iniciativas do Estado, através da assistência social, na tentativa de “enfrentar” a pobreza. Nessa mesma direção, o trabalho informal tem sido visto como alternativa de superação ao desemprego. Sendo, pois, frente a esse discurso ideológico, que ganha força e dimensão nessa conjuntura, que esta pesquisa se desdobrou. Para tanto, pomos em relevo, a iniciativa estatal, através dos cursos profissionalizantes, materializados via Política de Assistência Social, para assim, investigar a relação dela com a reprodução do trabalho informal em tempos de crises do capital.

Diante desse paradoxo, consideramos indispensável pensar nos dois “lados da moeda”, ao analisarmos a iniciativa estatal, através dos cursos profissionalizantes, no âmbito do CRAS-Pajuçara. Os resultados da pesquisa mostraram que, por um lado, essa iniciativa não possibilita a inserção dos seus usuários, nem no trabalho formal, nem tão pouco no informal, revelando então, ineficiência quanto a sua operacionalização e efeito. Além disso, mantém o usuário no mesmo “nicho social”, ou seja, conserva os participantes dos serviços do CRAS, na mesma condição de pobreza, pois não se constitui em estratégia de superação do desemprego, tal como apregoa a proposta do programa de governo denominada “inclusão produtiva”.

Trata-se, pois, de ações pulverizadas, fragmentadas e focalizadas, as quais selecionam dentre os pobres, os mais pauperizados. Por outro lado, não podemos deixar de reconhecer a importância do espaço socioinstitucional do CRAS para as famílias beneficiadas, nem de considerá-lo com um espaço possível para a discussão, luta e acesso aos direitos da classe aviltada pela pobreza.

Especificamente, quanto à proposta do programa de “inclusão produtiva”, que traz como pano de fundo a ideologia do empreendedorismo, autonomia e fomento de geração de renda e trabalho, se traduz como uma via de acesso, cujo propósito confunde, engessa, segrega e restringe o usuário, mais que qualquer outra coisa. É, portanto, “uma iniciativa pobre para o pobre”, sem alteração do lugar que ocupam na sociedade ou sem mudanças concretas nas condições de privações que vivenciam e nas quais sobrevivem e se mantém.

Sobre isso, inferimos que os cursos profissionalizantes, referendados no endosso deste estudo, funcionam como um “passa tempo” ou “faz de conta”, cuja proposta se sustenta pelo discurso da profissionalização. São, portanto, ineficientes na sua operacionalização e propósito. Antes, apresentam ineficiência quanto ao cerne do seu intento: inserção no processo produtivo. Se bem que não vemos problema quando ao uso desses cursos como um “passa tempo” ou como meio de distração, mas munir-se deles como estratégia capaz de “capacitar para empregar” ou mesmo superar o desemprego, é descabido e ineficaz.

No tocante à atuação do CRAS, neste município, prevaleceu à atenção e execução dos programas de transferência de renda, com proeminência no cadastramento e controle das condicionalidades. Quanto ao trato dessa questão, reconhecemos que os programas de transferência de renda trouxeram mudanças nas políticas sociais atuais, principalmente, em relação à substituição de políticas universais por programas focalizados na pobreza e extrema pobreza, como se as políticas tivessem somente uma direção e propósito: atender aos “mais pobres dentre os pobres” e seus agravos mais essenciais, negando assim, o seu caráter universalista. Nisto, entendemos que as políticas sociais têm sido utilizadas como uma ferramenta de manipulação de classe, principalmente, dos segmentos subalternizados, mantendo marcas do teor assistencialista e, portanto, distante do caráter emancipatório pretendido e defendido pelos aparatos legais do Serviço Social brasileiro.

Comungando com Yazbek (2012), esses programas focalizados e fragmentados apenas “aliviam” a pobreza, porém, não tocam nos determinantes estruturais que engendram a questão da pobreza e a desigualdade social na contemporaneidade. Sua direção, portanto, é manter e controlar a pobreza e, ao mesmo tempo, potencializar a legitimação do Estado e seus governantes.

Amparadas em uma política neoliberal de retração dos direitos sociais, portanto, distante da emancipação social, política e humana dos sujeitos, as políticas sociais e dentre elas, a assistência social operacionalizada nos CRAS, encontram-se ainda, diante de dilemas de grande envergadura. Destarte, estamos cônscios que o entrave para o exercício de políticas sociais emancipatórias, esbarra no sistema neoliberal vigente, que retrai a ação operante do Estado, reduz direitos sociais à mercadoria, reguladas pelo mercado, reforça fórmulas que culpabilizam os sujeitos pelas suas vicissitudes e condições de vida material e social.

Nesse sentido, coadunamos com o pensamento de Yazbek (2012, p. 317) a qual infere e defende que:

[...] embora saibamos que escapa às políticas sociais, às capacidades, desenhos e objetivos reverter níveis tão elevados de desigualdade, como os encontrados no Brasil, não podemos duvidar das virtualidades possíveis dessas políticas. Elas, por serem contraditórias, podem ser possibilidade de construção de direitos e iniciativas de contra desmanche, de uma ordem injusta e desigual.

Ainda sob essa envergadura, ao que concerne a proteção social no Brasil é preciso considerar que essa se “calcifica” em um espaço eivado de contradições e sob um viés conservador. Desse modo, entendemos ser nessa arena de ambiguidade e disputa, que também se instaura um espaço o qual possui bastante potencial de mediação e acesso aos direitos sociais da população brasileira.

Em consonância com o entendimento de Couto (et al, 2011a), a proteção social impressa na conjuntura nacional, não pode mais limitar-se aos três pilares que constituem a Seguridade Social no país. É, portanto, necessário considerar, discutir e por em relevo todas as dimensões das necessidades humanas, haja vista que o modelo de seguridade brasileira, não contempla a política do trabalho, habitação, transporte, segurança, cultura e tantas outras políticas fundantes e basilares para a constituição e reprodução do ser humano em todas as dimensões da vida social.

Nesse sentido, posicionamos a proteção social para além dos limites da seguridade social conforme é definida, formalmente, no Brasil. Para tanto, deve-se trilhar o compasso das lutas, defesa e conquistas dos direitos sociais.

É pertinente também sublinharmos a importância atribuída, pelos entrevistados desta pesquisa, ao “benefício assistencial”, oferecidos pelo diversos programas, projetos e serviços socioassistencias do município de Natal. Sobre isso, entendemos ser inegável a importância desse “benefício”, para quem dele precisa e depende, a fim de garantir a sua sobrevivência frente ao desemprego, a pobreza e todas as nuances de privações que desembocam na vida cotidiana, muito embora, esse não se constitua na perspectiva do direito.

Deste modo, identificamos que há uma tendência do direito, cada vez mais, não tornar-se “reclamável”, principalmente, por quem dele depende para prover suas necessidades básicas. Como é o caso da maioria dos beneficiários dos programas de transferência de renda, que não o faz, quer pela falta de motivação ou descrédito, quer pela conformação ao que lhe é dado, ou pelo temor da perda do benefício assistencial.

Ratificamos isso através de diversas falas dos sujeitos entrevistados, que afirmaram ser residual, ínfimo e insuficiente o valor do benefício do Programa Bolsa Família, “mas pior seria não ter nenhum”86. Assim, entendemos que a participação dos usuários no controle, discussão e implementação dos serviços no âmbito da assistência social é algo que precisa trilhar na direção dos movimentos de luta e no rumo do espírito revolucionário. Do contrário, a assistência social retrocederá ao lugar de regulação, controle e ajuste dos sujeitos sociais.

Aliás, emana do neoliberalismo, a disseminação do descrédito das “lutas coletivas”, fazendo-nos crer que a via do “espírito revolucionário” e do direito reclamável, não tem mais efeito e impacto, portanto, com força cada vez mais diminuta no fomento da transformação social. Tal descrédito tem contribuído direta e eficazmente para o desmonte das lutas dos movimentos sociais. Diante desse “desconcerto” social vigente, apostamos na “luta coletiva” como a via possível para a conquista do acesso aos direitos sociais, que ”diga-se de passagem”, foram fomentados na efervescência das lutas coletivas. Nesse sentido, inferimos que, se a

“luta coletiva” não for à saída que traz efeitos mais imediatos, os seus feitos e conquistas ao longo da história, mostra-nos ser, a mais consequente.

Consideramos este estudo não como um fim em si mesmo, mas como o despertar para outros, principalmente, no trato da análise da “Política do Trabalho” em nível nacional e local, haja vista que mediante a limitação de tempo e demais percalços enfrentados nesta pesquisa não foi possível tecermos aprofundamentos quanto à operacionalidade da Política do Trabalho. Para tanto, é pertinente analisar a sua efetividade, nos contornos da pobreza e no alastramento da informalidade no tempo presente.

A oportunidade de analisar o programa de “inclusão produtiva”, inserida na Política de Assistência Social, e na busca de aproximar-se do discurso da empregabilidade via trabalho informal, se configurou para nós, como um espaço minado de disputas e contradições, além de considerá-lo um tema caro e digno de acuidade, na agenda atual do Serviço Social brasileiro.

Destarte, a pesquisa em tela, possibilitou-nos ratificar que a proposta da empregabilidade, calcificada no universo do trabalho, não é a saída para o colapso social vigente, logo porque, incontestavelmente, o trabalho é também o lugar da exploração, dominação e espoliação. Assim, protagonizar o trabalho - que nessa sociabilidade é alienado e alienante - como via para a superação do desemprego e desigualdade social, sugere negar tais características e sua função principal no sistema vigente: criação e sustentáculo do sistema capitalista em sua fase mais aguda, cruel e destrutiva. Contudo, ao mesmo tempo em que se entende o trabalho como lugar de exploração e espoliação, contraditoriamente, entende-se também que ele possibilita, através do salário recebido, suprir, ao menos em parte, às necessidades de sobrevivência. Ou seja, o trabalho também responde as necessidades legítimas da classe trabalhadora. Nesse sentido, também são necessárias políticas de geração de emprego e renda eficazes e que, de fato, cumpram o seu papel: promover emprego e renda (dignos) a classe trabalhadora.

Outrossim, essa profissão, a qual teve o seu nascedouro nos interesses da classe burguesa, após romper com tais interesses, construiu um caminho fértil, na luta por direitos dos sujeitos sociais, mesmo que ainda na contramão dos interesses do capital. Tendo como fundamento do seu exercício profissional, princípios balizados no Código de Ética da Profissão que prima, em primeira instância, pela defesa da democracia, justiça social, liberdade - que se traduz no

acesso, possibilidades e esperança de desenvolvimento do ser humano em todas as suas potencialidades, rumo à luta pela construção de um novo projeto societário que contrarie a ordem perversa, desigual e a barbárie social.

Registramos aqui, o reconhecimento, admiração pela garra e coragem, com que os assistentes sociais labutam e encara os limites e possibilidades, dessa profissão, no âmbito do CRAS-Pajuçara, frente às diversas e adversas condições de trabalho, sem perder de vista, a razão pela qual existe e trabalha: defesa intransigente dos direitos da classe subalterna.

Destacamos ainda de forma singela e especial, a nossa gratidão aos usuários do CRAS-Pajuçara, sujeitos desta pesquisa, os quais, cotidianamente, mostram bravura e resistência diante das inúmeras adversidades que provêm da pobreza e profunda desigualdade social.

Resta-nos acrescentar que o processo de uma pesquisa científica, é uma fusão de vários sentimentos. É uma simbiose de diversos sabores e “dissabores”, mas indubitavelmente, dele, extraímos frutos excelentes, os quais não se limitam à conquista de um “título acadêmico”, mas culmina na construção do saber que carregamos para toda a vida.

É, portanto, uma experiência que, categoricamente, exige um esforço “gigantesco” do pesquisador, frente os muitos percalços, alguns inerentes ao processo da pesquisa mesmo, outros, que desembocam da formação socio-histórica que por natureza é predatória, perversa e desigual. Mas ainda cabe-nos dizer: ela também é enriquecedora, reveladora, e, sobretudo, fomentadora de inúmeros “objetos de pesquisa” que eclodem, cotidianamente, na realidade da vida social. Isso mostra-nos que o “campos das ideias” não se esgota nela mesma, por uma razão simples: essa é uma construção inesgotável e em constante movimento...

Finalmente, diante dos reveses, contradições e disputas enfrentados na contemporaneidade, és o que realçamos em tela como maior desafio:

Temos ai o papel de partejar o novo, construir resistência, construir hegemonia, enfrentar as sombras que mergulham os subalternos de nossa sociedade. É preciso politizar e dar visibilidade aos interesses dessa classe [...]. Estamos cumprindo? Não basta a alta qualidade técnica de nosso trabalho, pois corremos o risco de sermos bons gestores, despolitizados (YAZBEK, 2012, p. 318-319).

Então, continuemos na luta cotidiana do nosso exercício profissional, mas cônscios de que o fazer cotidiano só encontra sentido, ao se articular a luta política por uma sociabilidade “para além do capital”, que não se alia à espoliação, dominação e todas as formas de mercantilização da vida social e humana.

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