• Nenhum resultado encontrado

Mapa 06: Equipamentos de saúde presentes em Mossoró e região

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

As análises teóricas e empíricas desenvolvidas e apresentandas ao longo dessa dissertação mostram a cidade de Mossoró como um espaço central na região. Esse espaço urbano é central não pela sua posição geográfica, posicional ou física, mas por sua importância, face às funções que exerce, em decorrência da oferta de bens e serviços, o que termina por atrair fluxos de pessoas que para a cidade de Mossoró convergem, no sentido de atender suas demandas.

Tais demandas são atendidas cotidianamente, o que gera fluxos contínuos de transportes coletivos e utilitários, os quais viabilizam o deslocamento de pessoas, em processos de compra de bens ou de atendimentos em serviços, principalmente, aqueles afeitos à saúde e à educação. Neste sentido, concorrem para o atendimento a estas demandas as atividades de comércio, representadas pelos equipamentos comerciais dispostos no tecido urbano mossoroense, como os shoppings centers, hipermercados, e mesmo do comércio de rua; bem como as atividades de serviços, representada pelas universidades, sejam elas públicas ou privadas, e os centros de formação de nível secundário, como o IFRN.

Enquanto que o comércio promove uma atração diária de fluxos de pessoas, juntamente com o serviço de saúde, as atividades de educação promovem fluxos mais longos do ponto de vista temporal. Isto porque, seja para estudar ou para trabalhar nesse setor, as pessoas permanecem na cidade durante, pelo menos, os dias úteis, retornando para seus municípios de origem no final de semana.

Esse contexto anteriormente descrito dá relevância espacial a Mossoró; essa evidência é manifestada através de suas funcionalidades e estruturas urbanas, de seu dinamismo espacial e econômico e de sua capacidade de atração dos fluxos externos. Metaforicamente, tais aspectos transcendem os limites internos dessa cidade e invadem as áreas adjacentes; fazem de Mossoró um lugar central entre tantos outros pontos urbanos, ou simplesmente, uma centralidade.

Essa relevância urbanorregional de Mossoró é pretérita e variável ao longo de sua história. Contudo, essa visibilidade na região sempre foi estabelecida e mantida a partir de suas atividades econômicas. Inicialmente, foi à posição de Mossoró como Empório Comercial que a colocou em um patamar de destaque; entre as décadas de 1930 e 1970, as agroindústrias foram responsáveis por “reacender” a “luz” dessa

urbe na região; e a partir da década de 1970, o que vem reafirmando continuamente a centralidade regional de Mossoró são, principalmente, as suas atividades terciárias – o comércio e os serviços.

Sendo assim, pode-se dizer que a atual conjuntura econômica e espacial de Mossoró, e a sua inserção como cidade de destaque, ou centralidade na região, é um “reflexo” dos processos socioeconômicos que ocorreram nesse espaço urbano; é resultado direto das alternâncias econômicas e produtivas que vem desenhando e modelando esse centro urbano ao longo de sua história.

A concentração e a heterogeniedade das atividades comerciais e de serviços existentes na cidade de Mossoró a diferencia expressivamente das áreas adjacentes e a coloca em um “nível de superioridade” em relação aos demais espaços urbanos que constituem a sua região de influência. Esse desequilíbrio funcional (e terciário) é responsável por gerar fluxos contínuos entre esses espaços, de modo que, Mossoró “comporta-se” como um ponto de confluência desses movimentos, ou, em outras palavras, como uma centralidade. Nesse sentido, reforça-se que o terciário passou a ser uma das principais “forças motrizes” da dinâmica urbana, econômica e regional de Mossoró a partir da década de 1970, momento em que ocorreu a “queda” das agroindústrias nessa cidade e, concomitantemente, a ascenção do comércio e dos serviços - herança dos processos recorrentes nesse espaço.

A área de mercado ou a região de influência da cidade de Mossoró é extensa, agrega espaços urbanos dentro e fora do território norte-rio-grandense. As cidades que compõem essa região complementar são, em sua maioria, centros de pequeno porte, com estruturas e equipamentos urbanos deficientes, uma economia débil e um quadro populacional pouco expressivo. Tais aspectos fazem de Mossoró, um espaço urbano reluzente que se avulta frente a outros territórios urbano nessa rede.

A circulação de pessoas e capital da região em Mossoró é outro elemento que manifesta a centralidade regional dessa cidade; os fluxos que circulam e convergem (diariamente) incisivamente para esse espaço revelam a sua capacidade de atração e polarização, e paralelamente, mostram as desigualdades urbanas existentes entre essas áreas, uma vez que, esses movimentos ocorrem como forma de “minorar” a carência e as disparidades das funções urbanas que há entre essas cidades.

Nesse contexto, reforça-se que Mossoró “alimenta” a sua centralidade através de suas múltiplas funcões urbanas, por meio de sua rica estrutura de serviços, e pela sua capacidade de confluir os fluxos; o cenário que está posto hodiernamente é

resultado direto dos processos históricos que foram estabelecidos em Mossoró; e a centralidade dessa cidade ou sua hegemonia espacial/regional é um produto e uma condição da do sistema de produção capitalista vigente.

É necessário evidenciar também a importância das condições geográficas e dos agentes sociais, econômicos e políticos de Mossoró no processo de construção e reafirmação de sua centralidade urbanorregional. O quadro natural, posicional e/ou físico de Mossoró, por exemplo, permitiu que essa cidade se apresentasse como um lugar “favorável” para o desenvolvimento de diversas atividades econômicas (sua posição geográfica entre o sertão e o litoral, e a proximidade de um porto fluvial, por exemplo, favoreceu a conformação desse espaço como um Empório Comercial). Além disso, as condições naturais (geomorfológicas, pedológicas e climáticas) de Mossoró “permitem” (ou influenciam) que essa cidade se configure como um grande polo produtor e exportador de petróleo, de sal e de frutas (fruticultura irrigada).

Em relação ao Estado e os agentes sociais, econômicos e políticos, reforça- se que esses atores vêm, historicamente, implementando ações que fortalecem a racionalidade produtiva e econômica dessa cidade; repercutem diretamente nas novas relações de trabalho; e afirmam e intensificam a centralidade urbanorregional dessa cidade, seja por meio de estratégias políticas ou econômicas (capitalistas).

O espaço urbano é mutável e está vulnerável a processos e interesses que vão além dos seus limites internos; há uma lógica que transcende o entendimento apenas do lugar, do local. Nesse sentido, é importante destacar que o fenômeno da centralidade urbanorregional de Mossoró está susceptível a transformações; esse centro urbano pode continuar se reafirmando como uma localidade central, ampliar a sua área de abragência espacial e fortalecer suas relações econômicas com outros lugares, outras escalas; contudo, essa cidade pode deixar de ocupar o degrau que se apodera hoje na hierarquia urbana.

Há possibilidade de permanências? Existem chances de Mossoró perder o seu papel de centro polarizador? Ou, ampliar seu espaço de atuação? O “vir a ser” dessa cidade é impreciso; as novas dinâmicas econômicas e espaciais que vem sendo engendradas historicamente no território norte-rio-grandense indefine o futuro desse centro urbano. O capitalismo, com suas inconstâncias e indefinições, com um jogo de interesse que ultrapassa a lógica do lugar, pode fazer de Mossoró apenas mais uma cidade que teve um papel econômico e histórico de destaque na região ou no estado, ou, contrariamente, pode dar mais “oxigênio” a esse espaço urbano ao

ponto de fazer dessa urbe, uma cidade-região, um espaço de evidência que rompe as fronteiras atuais.

As ponderações a respeito do vir a ser ou da tendência futura da cidade de Mossoró se insere num contexto mais amplo, qual seja, o contexto urbano global, que vem apresentando uma tendência forte de reafirmação das cidades como centros de dinamização do terciário, que termina por reafirmar ainda mais a centralidade urbanorregional desta cidade. Desta forma, os rumos futuros da referida cidade estarão em conformidade com o vir a ser, também, de outros contextos mais amplos, nos quais Mossoró se insere, e como os quais se relacionam por meio do intercâmbio de mercadorias, pessoas e capitais, perfazendo a lógica de produção do espaço urbano capitalista.

Por estes motivos, o presente trabalho não esgota a temática centralidade urbanorregional de Mossoró, antes, lança luzes a esse vir a ser de uma lógica que se construiu ao longo da história desta cidade, permitindo novas abordagens e novas possibilidades de apreensão da centralidade urbanarregional fomentada, principalmente, pelo terciário, na atualidade.

REFERÊNCIAS

ALVES, Flamarion D. Questões Teórico-Metodológicas entre Geografia Econômica e Desenvolvimento Regional. Caderno Prudentino de Geografia, Presidente

Prudente, v. 1, n. 37, p.5-21, 2015. Semestral.

AMARAL, Sabrina Ferretti do; COSTA, Maria de Lourdes P. M. A centralidade como questão no espaço urbano e regional em cidades médias: o caso de Juiz de Fora, MG. In: Encontro Nacional da ANPUR, n. 15, 2013, Recife. Anais do Encontro

Nacional da ANPUR. Recife, 2013.

ANDRADE, Manoel Correia de. A produção do espaço norte-rio-grandense. Natal: UFRN, 1981.

ARAÚJO, José A. Viana de. A região de Influência de Imperatriz - MA: Estudo da polarização de uma capital regional, destacando a regionalização dos serviços públicos de saúde. 2016. 216 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Desenvolvimento Urbano, Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2016.

BARRETO, Rogério. O centro e a centralidade urbana. Cadernos Curso de

Doutoramento em Geografia, Porto, p.23-41, 2010.

BRADFORD, M. G.; KENT, W. A. Geografia humana: teorias e suas aplicações. Lisboa: Gradiva, 1987.

BRAGA, Roberto. Walter Christaller: notas sobre a trajetória intelectual do criador da teoria dos lugares centrais. In: Anais do Encontro Nacional de História do

Pensamento Geográfico. Rio Claro: UNESP, 1999, p. 71-75.

BECKER, Bertha K; EGLER, Claúdio G. Brasil: uma nova potência regional na economia-mundo. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1993.

BESSA, Kelly. A dinâmica da rede urbana no triângulo mineiro: convergências e divergências entre Uberaba e Uberlândia. Uberlândia: [s.n.], 2007.

BREITBACH, Áurea Corrêa de Miranda. Estudo sobre o conceito de região. Porto Alegre: Fundação de Economia e Estatística Siegfried Emanuel Heuser, 1988.

BRITO, Antonia Aleide de carvalho. Modernização industrial e estrutura urbana: o caso de Mossoró. Mossoró-RN: Coleção Mossoroense, 1987. Volume CCCXXI. CARLOS, A. F. A.. A cidade e a organização do espaço. Revista de Geografia da

USP. São Paulo: n. 01, p. 105-111, 1982.

CARVALHO, A. Simplício. O papel da cidade de Viçosa - MG na rede urbana: a especialização funcional de uma cidade média mineira. 2014. 157 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Geografia, Programa de Pós-graduação em Geografia, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2014.

CARVALHO, Ulysses Melo de. Reestruturação econômica e urbana no estado de

São Paulo: O papel de Mogi Guaçu e Mogi Mirin na complexa rede urbana paulista.

2013. 124 f. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-graduação em Geografia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2013.

CASCUDO, Luiz Câmara. Notas e documentos para a História de Mossoró. 4. ed. Coleção Mossoroense. Mossoró: ESAM, 2001.

CASTELLS, Manuel. 1999. A Sociedade em Rede. Editora Paz e Terra.

CATELAN, Márcio José. Heterarquia urbana: interações espaciais interescalares e cidades médias. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2013.

CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia da cidade. Goiânia: Alternativa, 2001. CHELOTTI, Marcelo Cervo. Região, cultura e gênero de vida: leituras “geográficas” sobre a obra Sagarana de João Guimarães Rosa. Caminhos da Geografia.

Uberlândia, v. 9, n. 26, p. 53-64, jun. 2008.

CHRISTALLER, Walter. Os lugares centrais na Alemanha do Sul. Tradução de Mário Antonio Eufrásio. São Paulo: [s.n.], 1981.

CONTEL, Fábio B. Rede urbana e cidades médias no Brasil: abordagens clássicas, abordagens contemporâneas. In: HOLANDA, Virgínia C. C. de; AMORA, Zenilda Baima (Org.). Leituras e Saberes sobre o Urbano: Cidades do Ceará e Mossoró no Rio Grande do Norte. Fortaleza: Expressão Gráfica e Editora, 2010. p. 15-40. CORRÊA, Roberto Lobato. Espaço: um conceito-chave da geografia. In: CASTRO, Iná Elias; GOMES, Paulo C. da Costa; CORRÊA, Roberto Lobato (orgs.). Geografia: Conceitos e Temas. 5ª edição. Bertrand: Rio de Janeiro, 2003.

______. Estudos sobre a rede urbana. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. ______. O espaço urbano. 4. ed. São Paulo: Editora Ática, 2000.

______. Trajetórias Geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.

COSTA, Soneide Moura da; SILVA, Moacir Vieira da. Cidade e Comércio: Análise da paisagem urbana das ruas de comércio Pompéia, Boa Sorte e Chegança na Zona Norte de Natal/RN. In: Seminário Regional Comércio Consumo e Cultura das cidades: temporalidades, permanências e coexistências, n. 2, 2015, Natal. Anais do

Seminário Regional Comércio Consumo Cultura das cidades: temporalidades, permanências e coexistências... Natal: GPEUR/UFRN, 2015. v. 2, p. 147 - 163.

COUTO, Edna Maria Jucá. Evolução do comércio e dos serviços em Mossoró (RN). In: ENCONTRO NACIONAL DOS GEÓGRAFOS, 16., 2010, Porto Alegre. Anais do

______. Redefinições espaciais do comércio de Mossoró - RN. 2011. 222 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Geografia, Universidade do Estado do Ceará, Fortaleza, 2011.

CROCCO, Marco. Centralidade e hierarquia do sistema financeiro brasileiro. Nova

Economia, [s.l.], v. 22, n. 1, p.31-79, abr. 2012. FAPUNIFESP (SCIELO).

CUNHA, Alexandre Mendes; SIMÕES, Rodrigo Ferreira; PAULA, João Antonio de. Regionalização e História: Uma contribuição introdutória ao debate teórico- metodológico. Belo Horizonte: UFMG/cedeplar, 2005.

DANTAS, Aldo; MEDEIROS, Tásia H. de Lima. Introdução à ciência geográfica: geografia. Natal: EDUFRN, 2008.

DEOLINDO, Jacqueline da Silva. Contribuições da teoria das localidades centrais para o estudo da mídia no espaço. In: Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 37., 2014, Foz de Iguaçu. Anais do 37º Congresso Brasileiro de

Ciências da Comunicação Foz de Iguaçu: Intercom, 2014. p. 1 - 15.

DINIZ, Clélio Campolina; GONÇALVES, Eduardo. Economia do conhecimento e desenvolvimento regional no Brasil. In: DINIZ, Clélio Campolina; LEMOS, Mauro Borges (Org.). Economia e Território. Belo Horizonte: UFMG, 2005.

DRUCIAKI, Vinícius Polzin. A abordagem espacial da mobilidade e transporte nas escalas global, regional e urbana: contribuições teóricas a partir da Geografia. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEÓGRAFOS, 7., 2014, Vitória (es). Anais do VII

Congresso Brasileiro de Geógrafos. Vitória (es): Agb, 2014. p. 1 - 10.

DUARTE, C. F. A dialética entre permanência e ruptura nos processos de

transformação do espaço. In: MACHADO, Denise Barcellos Pinheiro (Org.). Sobre

urbanismo. Rio de Janeiro: Ed. PROURB, 2006.

ELIAS, Denise; PEQUENO, R. Mossoró: o novo espaço da produção globalizada e aprofundamento das desigualdades socioespaciais. In: SPOSITO, M. E; ELIAS, D; SOARES, B. R. (Org.). Agentes econômicos e reestruturação urbana e regional: Passo Fundo e Mossoró. São Paulo: Expressão Popular, 2010. p. 101-283.

ENDLICH, Ângela Maria. Pensando os papéis e os significados das pequenas

cidades do Noroeste do Paraná. Tese (Doutorado em Geografia). Universidade

Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP. Presidente Prudente, 2006. FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, ERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE (FECOMERCIO/RN). Pesquisa População Flutuante

de Mossoró – RN. 2015.

FELIPE, José Lacerda Alves. A (re) invenção do lugar: os rosados e o “país de Mossoró”. João Pessoa: Grafset, 2001.

______. Cidade, região e dinâmica econômica: O caso de Mossoró. In: NUNES, Elias et al (Org.). Dinâmica e Gestão do Território Potiguar. Natal: Edufrn, 2007. p. 61-71.

______. Elementos de Geografia do Rio Grande do Norte. Natal: Editora Universitária, 1988.

______. Mossoró: um espaço em questão. 1980. Mossoró (RN): Coleção Mossoroense, 1980. Vol.CCXXXVI.

______. Organização do espaço urbano de Mossoró. Fundação Guimarães Duque: Coleção Mossoroense, série C, vol.CCXXXVI, 1982.

______. O urbano no Rio Grande do Norte. Mossoró-RN: ESAM, 1981. Coleção Mossoroense, n. 64, v. CLXIV.

FRANÇA, Iara Soares de. Aglomeração urbana descontínua de Montes Claros -

MG: novas configurações socioespaciais. 2012. 399 f. Tese (Doutorado) - Curso de

Geografia, Programa de Pós-graduação em Geografia, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2012.

FRANÇA, Iara S. de; PEREIRA, Anete M.; SOARES, Beatriz R; MEDEIROS, D. Leite. Cidade média, polarização regional e setor de educação superior: estudo de Montes Claros, no norte de Minas Gerais. Formação (Presidente Prudente), v. 02, p. 52-69, 2009.

FRESCA, Tânia Maria. Rede urbana e divisão territorial do trabalho. Geografia, Londrina, UEL, v. 19, n. 2, 2010.

GAMA, A. Uma ruptura epistemológica na geografia a teoria dos lugares centrais.

Revista Crítica e Ciências Sociais. Coimbra: 1983.

GHIZZO, Márcio Roberto. A mobilidade do consumo e a produção do espaço no

aglomerado urbano de Maringá - PR. 2012. 200 f. Tese (Doutorado) - Curso de

Geografia, Universidade Estadual de Maringá, Maringá - PR, 2012.

______. A mobilidade do consumo na cidade de Maringá-PR: o ensaio de uma noção. 2006. 200 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Geografia, Universidade Estadual de Maringá, Maringá - PR, 2006.

GHIZZO, Márcio Roberto; ROCHA, Marcio Mendes. A mobilidade do consumo no Aglomerado Urbano de Maringá-PR. Caderno de Geografia, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, 2016, p. 314-332.

GOMES, Paulo Cesar da Costa. O conceito de região e sua discussão. In: CASTRO, Iná Elias de et al. Geografia: conceitos e temas. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000. p. 49-76.

HARVEY, David. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. 17. ed. São Paulo: Ed. Loyola, 2008.

______. Desenvolvimentos geográficos desiguais e direitos universais. In: ______.

Espaços de esperança. 7. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2015. Cap. 5. p. 105-

131. Tradução: Adail Ubirajara Sobral e Maria Stela Gonçalves.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE (2015).

Cidades. Disponível em: http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?codmun=240800.

Acesso em: 25/10/2015.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Regiões de

influência das cidades 2007 (Regic). Rio de Janeiro: 2008.

INSTITUTO PARANAENSE DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E

SOCIAL. Comentários sobre os resultados do REGIC 2007. Curitiba: Ipardes, 2009.

KAYSER, Bernard. A região como objeto de estudo da Geografia. In: GEORGE, Pierre et al. A Geografia Ativa. 4. ed. São Paulo: Difel, 1975. p. 279-321. Tradução: Gil Toledo, Manuel Seabra, Nelson de La Corte e Vincenzo Bochicchio.

LEFEBVRE, Henri. A produção do espaço. Tradução do grupo “As (im)

possibilidades do urbano na metrópole contemporânea, do Núcleo de Geografia Urbana da UFMG (do original: La production de l’ espace. 4. ed. Paris: Éditions Anthropos, 2000). Primeira versão: fev/2006.

______. A revolução Urbana. Belo Horizonte. Ed. UFMG, 1999. ______. O direito à cidade. São Paulo: Centauro, 2001.

LIBERATO, Rita de Cássia. Revisando os modelos e as teorias da análise regional. p.127- 136. In: Caderno de Geografia. v. 18, n.29. Belo Horizonte, 2008.

MARTINS, José de Souza. As temporalidades da história na dialética de Lefebvre. In: MARTINS, José de Souza (Org.). Henri Lefebvre e o retorno à dialética. São Paulo: Hucitec, 1996.

MEDEIROS, Patrícia Louise dos Santos. A centralidade de Mossoró a partir da

educação e da saúde. 2013. 66 f. TCC (Graduação) - Curso de Geografia,

Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Mossoró, 2013.

MELO, Emanuelle Roberta da S. Nova centralidade em Mossoró (RN): expansão urbana e o bairro Bela Vista. 2013. 93 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Estudos Urbanos e Regionais, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2013. MENDES, B. V. Arte e cultura do Sertão. Mossoro: DNOCS - BNB-ETENE, 2009. MONASTERIO, L.; CAVALCANTE, L. R. Fundamentos do Pensamento Econômico Regional. In: CRUZ, B. de O. et al (Org.). Economia Regional e Urbana: Teorias e métodos com ênfase no Brasil. Brasilia: Ipea, 2011. p. 43-77.

MORAES, Antonio C. Robert; COSTAS, Wanderley Messias da. Geografia Crítica: a valorização do espaço. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 1987.

MOREIRA, Ruy. Pensar e ser em geografia: ensaios da história, epistemologia e ontologia do espaço. São Paulo: Contexto, 2007.

MOURA, R.; WERNECK, D. Z. Rede, hierarquia e região de influência das cidades: um foco sobre a Região Sul. Revista Paranaense, Curitiba: Ipardes, n. 100, jan./jun. 2001, p. 25- 56.

OLIVEIRA, Jionaldo Pereira. Mossoró: espaço urbano e questões habitacionais: Análises sobre a dinâmica urbana mossoroense e a inserção da questão habitacional na atualidade. Mossoró-RN: UERN, 2014.

______. Reflexões a respeito da evolução histórica da centralidade regional de Mossoró-rn e suas influências no espaço da cidade. Geotemas, Pau dos Ferros, v. 2, n. 1, p.73-86, 2012. Semestral.

ORTIGOZA, Silvia Aparecida Guarnieri. As possibilidades de aplicação do método de análise regressivo-progressivo de Henri Lefebvre na Geografia Urbana. In: GODOY, Paulo R. Teixeira de. (Org.). História do pensamento geográfico e

epistemologia em Geografia. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. p. 1573-184.

PEREIRA, Anete Marília; FRANÇA, Iara Soares de; SILVA, Isabella Cristina Cordeiro Da. Centralidade regional e novos arranjos territoriais na cidade de Montes Claros/MG. Revista Desenvolvimento Social, v. 1, n. 14, p. 43, 2015.

PEREIRA, Sílvia. R. Sub-centros e condições de vida no Jardim Bongiovani e

conjunto habitacional Ana Jacinta - Presidente Prudente - SP. 2001. 194 f.

Dissertação (Mestrado em Geografia) – UNESP, Presidente Prudente/SP, 2001.

PEREIRA, Sofia Rebouças Neta. Interações espaciais da cidade de Guanambi no contexto do centro-sul baiano. In: Seminário Internacional Dinâmica Territorial e Desenvolvimento Socioambiental, 7, 2015, Salvador. Anais do VII Seminário

Internacional Dinâmica Territorial e Desenvolvimento Socioambiental. Salvador:

Universidade Católica de Salvador, 2015. p. 1 - 17.

PINHEIRO, Karisa Lorena Carmo Barbosa. O processo de urbanização da cidade

de Mossoró: Dos processos históricos à estrutura urbana atual. 2006. 247 f.

Dissertação (Mestrado) - Curso de Arquitetura e Urbanismo, Programa de Pós- graduação em Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2006.

______. Processo de urbanização da cidade de Mossoró: histórico da expansão urbana da cidade de Mossoró desde 1772 até os dias atuais. Natal: CEFET-RN, 2007.

PINTAUDI, Silvana M. Anotações sobre o espaço do comércio e do consumo. In: CARRERAS, Carles; PINTAUDI, Silvana Maria; FRUGOLI JUNIOR, Heitor (Orgs.).

Shopping centers: espaço, cultura e modernidade nas cidades brasileiras. São

Paulo: Edunesp, 1992.

______. O lugar do Supermercado na cidade Capitalista. Geografia, 1984, vol.9 n. 17-18, p.37-54.

PINTO, José V. Cirqueira. As diversas escalas de análise do espaço metropolitano: o espaço intraurbano e intrametropolitano. Boletim Goiano de Geografia, Goiânia, v. 29, n. 2, 2009.

RAMOS, Teresa Mavignier de Andrade. Interações espaciais no estado de São