• Nenhum resultado encontrado

Semelhantes aos dados encontrados na literatura, a sobrevida global doença-específica estimada para a população estudada, independente das variáveis prognósticas (biológicas ou não biológicas), foi de 83,3% em 5 anos e 56,2% em 10 anos. A recidiva bioquímica ocorreu em 28,8% dos pacientes estudados e o tempo mediano para a ocorrência foi de 5,66 anos. A sobrevida livre para recidiva bioquímica foi de 54,1% em 5 anos e 28% em 10 anos.

No modelo multivariado final da pesquisa, realizado pelo método de riscos proporcionais de Cox, observou-se que o estágio clínico metastático (EC IV) e o nível de PSA > 20,01 ng/ml foram marcadores independentes de pior prognóstico. A faixa etária entre 60 e 75 anos apresentou uma associação prognóstica protetora em relação ao risco de morte por câncer de próstata na coorte estudada.

As demais variáveis médico-biológicas e não médico-biológicas estudadas não apresentaram significância estatística nas análises, necessitando de novos estudos para confirmar seus valores prognósticos no câncer de próstata. Além disto, como se caracteriza por uma doença que acomete indivíduos em idades mais avançadas, podem ocorrer morbidades associadas que devem ser estudadas para verificar o efeito competitivo destas morbidades nas estimativas de risco e de sobrevida nestes grupos de pacientes.

O estagiamento clínico (TNM) e o valor do PSA são marcadores preditivos importantes na estratificação de risco de pacientes com câncer de próstata.

O câncer de próstata é, sem dúvida, uma doença heterogênea e complexa que acomete os homens geralmente após a sexta década de vida e apresenta um amplo espectro de variáveis prognósticas que devem ser reconhecidas por equipe multidisciplinar para a tomada de decisão terapêutica, visando ao controle da doença e à manutenção da qualidade de vida dos pacientes.

Ao término deste estudo, enfatiza-se a importância em saúde pública de descrever e analisar epidemiologicamente as características biológicas e sociais desta população que compôs a coorte de pacientes portadores de câncer de próstata, tornando possível a análise comparativa com dados nacionais e mundiais. Estas informações são fundamentais para fornecer subsídios capazes de avaliar tecnicamente a conduta terapêutica em câncer de próstata oferecida aos pacientes

na Unidade de Alta Complexidade em Oncologia da Fundação Hospitalar Santa Terezinha em Erechim, uma região importante do norte do Estado do Rio Grande do Sul.

Em virtude do número elevado de perda de informações nos registros dos prontuários médico-hospitalares, que podem gerar imprecisão nas estimativas estatísticas, torna-se fundamental melhorar a organização dos serviços de registros de câncer e conscientizar e treinar os profissionais da saúde envolvidos na assistência de pacientes portadores de câncer para adequado preenchimento das informações nos prontuários hospitalares, geralmente a base para os estudos retrospectivos de coorte.

Os estudos epidemiológicos regionais contribuem para o planejamento da assistência em oncologia dos sistemas locais de saúde, pois permitem compreender melhor a história natural da doença, orientando as condutas de rastreamento e a detecção precoce do câncer de próstata e o seu tratamento, sem promover “excessos” diagnósticos ou terapêuticos, permitindo uma distribuição racional de recursos em saúde pública.

As informações obtidas nesta pesquisa foram valiosas para conhecer o perfil dos pacientes portadores de câncer de próstata tratados nesta região e foram úteis para avaliar as atividades locais de controle do câncer, ações estas fundamentais para promover uma boa qualidade de vida à população.

REFERÊNCIAS

ALBERTSEN, P. C. et al. Impact of comorbidity on survival among men with localized prostate cancer. J Clin Oncol, v. 29, p. 1335-1341, 2011.

ALBERTSEN, P. C. et al. Competing risk analysis of men aged 55 of 74 years at diagnosis managed conservatively for clinically localized prostate cancer. JAMA, v. 280, n. 11, p. 975-980, 1998.

ANDRÉN O. et al. How well does the Gleason score predict prostate cancer death? A 20-year follow up in a population based cohort in Sweden. J Urol., v. 175, n. 4, p. 1337-40, 2006.

ANDRIOLE, G. L. et al. Effect of Dutasteride on the risk of prostate cancer. N Engl

Med, v. 362, n. 13, p. 1192-1202, 2010.

ANTUNES, A. A. et al. Age impact in clinicopathologic presentation and the clinical evolution of prostate cancer in patients submitted to radical prostatectomy. Int Braz J

Urol., v. 32, n. 1, p. 48-55, 2006.

ARMITAGE, P.; BERRY, G. Statistical methods in medical research. 2. ed. Oxford: Oxford Scientific Publications, 1987.

BASTOS, J.; ROCHA, C. Análise de sobrevivência – conceitos básicos. Arq Med, v. 20, n. 5/6, p. 185-187, 2006.

BASTOS, J.; ROCHA, C. Análise de sobrevivência - métodos não paramétricos. Arq

Med, v. 21, n. 3/4, p. 111-114, 2007.

BABAIAN, J. R. et al. Analysis of clinicopathologic factors predicting outcome after radical prostatectomy. Cancer, v. 91, n. 8, p.1414-1422, 2001.

BARRY, M. J. et al. Outcomes for men with clinically nonmetastatic prostate carcinoma managed with radical prostatectomy, external beam radiotherapy, or expectant management – a restrospective analysis. Cancer, v. 91, n. 12, p. 2302- 2314, 2001.

BOSTWICK, D. G.; BURKE, H. B. Prediction of individual patient outcome in cancer – comparison of artificial neural networks and Kaplan-Meier Methods. Cancer, v. 91, n. 8 (Suppl.), p. 1643-1646, 2001.

BOSTWICK, D. G. et al. Human prostate cancer risk factors. Cancer, v. 101, n. 10 (Suppl.), p. 2371-2446, 2004.

BOTELHO, F.; SILVA, C.; CRUZ, F. Epidemiologia explicada – análise de sobrevivência. Acta Urológica, v. 24, n. 4, p. 33-38, 2009.

BOUSTEAD, G.; EDWARDS, S. J. Systematic review of early vs deferred hormonal treatment of locally advanced prostate cancer: a meta-analysis of randomized controlled trials. BJU International, v. 99, n. 6, p. 1383-1389, 2007.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Nacional de Assistência à Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Estimativa 2010: Incidência de Câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2010.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Nacional de Assistência à Saúde. Instituto Nacional de Câncer. TNM: Classificação dos tumores malignos. 6. ed. Rio de Janeiro: INCA, 2004.

BUSTAMANTE-TEIXEIRA, M. T.; FAERSTEIN, E.; LATORRE, M. R. Técnicas de análise de sobrevida. Cad Saúde Pública, v. 18, n. 3, p. 579-594, 2002.

CALLEGARI-JACQUES, S. M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre: Artmed, 2003.

CARVALHO, M. S. et al. Análise de sobrevida: teoria e aplicações em saúde. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2005.

CONCATO, J. Challenges in prognostic analysis. Cancer, v. 91, n. 8 (Suppl.), p. 1607-1614, 2001.

COOPERBERG, M. R.; BROERING, J. M.; CARROL, P. R. Risk assessment for prostate cancer metastasis and mortality at the time of diagnosis. J Natl Cancer Inst, v. 101, n. 12, p. 878-887, 2009.

CRAWFORD, E. D. Epidemiology of prostate cancer. Urology, v. 62, (Suppl 6A), p. 3-12, 2003.

CRIPPA, A. et al. A new nomogram to predict pathologic outcome following radical prostatectomy. Int Braz J Urol, v. 32, n. 2, p. 155-164, 2006.

DALL’ERA, M. A. et al. Active surveillance for early-stage prostate cancer – review of the current literature. Cancer, v. 112, n. 8, p. 1650-1659, 2008.

D’AMICO, A. V. et al. Short- vs long-term androgen suppression plus external beam radiation therapy and survival in men of advanced age with node-negative high-risk adenocarcinoma of the prostate. Cancer, v. 109, n. 10, p. 2004-2009, 2007.

D`AMICO, A. V. et al. Determinants of prostate cancer-specific survival after radiation therapy for patients with clinically localized prostate cancer. J Clin Oncol, v. 20, n. 23, p. 4567-4573, 2002.

DEVITA, V. Jr.; LAWRENCE, T. S.; ROSENBERG, S. A. Cancer principles &

practice of oncology. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 2008.

DIANAT, S. S. et al. Gene polymorphisms and prostate cancer: the evidence. BJU

International, v. 104, n. 11, p. 1560-1572, 2009.

DIBLASIO, C. J. et al. Survival outcomes in men receiving androgen-deprivation therapy as primary or salvage treatment for localized or advanced prostate cancer: 20-year single-centre experience. BJU International, v. 104, n. 9, p. 1208-1214, 2009.

DINI, L. I.; KOFF, W. J. Perfil do câncer de próstata no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Rev Assoc Med Bras, v. 52, n. 1, p. 28-31, 2006.

DONG, J. T. Prevalent mutations in prostate cancer. J Cell Biochem, v. 97, n. 3, p. 433-447, 2006.

DORFF, T. B. et al. Adjuvant androgen deprivation for high-risk prostate cancer after radical prostatectomy: SWOG S9921 study. J Clin Oncol, v. 29, n. 15, p. 2040-2045, 2011.

ELLISON, L.; WILKINS, K. An update on cancer survival. Health Reports, v. 21, n. 3, p. 55-60, 2010.

FEBBO, P. G. Genomic approaches to outcome prediction in prostate cancer.

Cancer, v. 115, n. 13 (Suppl.), p. 3046-3057, 2009.

FERREIRA, P. R. F. et al. (Org.). Tratamento combinado em oncologia: quimioterapia, hormonioterapia, radioterapia. Porto Alegre: Artmed, 2007.

FITZPATRICK, J. M.; BANU, E.; OUDARD, S. Prostate-specific antigen kinetics in localized and advanced prostate cancer. BJU International, v. 103, n. 5, p. 578-587, 2009.

FIZAZI, K. et al. Role of targeted therapy in the treatment of advanced prostate cancer. BJU International, v. 105, n. 6, p. 748-767, 2010.

FLESHNER, N.; ZIOTTA, A. R. Prostate cancer prevention – past, present and future. Cancer, v. 110, n. 9, p. 1889-1899, 2007.

FOSTER, C. S. et al. The cellular and molecular basis of prostate cancer. BJU

International, v. 83, n. 2, p. 171-194, 1999.

FREEDLAND, S. J. et al. Risk of prostate cancer – specific mortality following biochemical recurrence after radical prostatectomy. JAMA, v. 294, n. 4, p. 433-439, 2005.

GALSKY, M. D.; VOGELZANG, N. J. Docetaxel-based combination therapy for castration-resistant prostate cancer. Ann Oncol, v. 21, n. 11, p. 2135-2144, 2010.

GLEASON, D. F. et al. Histologic grading and clinical staging of prostatic carcinoma. In: TANNENBAUM, M. (Ed.). Urologic pathology: the prostate. Philadelphia: Lea & Febiger, 1977. p. 171-174.

GLEASON, D. F. Classification of prostate carcinomas. Cancer Chemother Rep, v. 50, p. 125-128, 1966.

GOMES, R. et al. A prevenção do câncer de próstata: uma revisão da literatura.

GREENE, K. L. et al. Prostate-specific antigen best practice statement: 2009 update.

J Urol., v. 182, n. 5, p. 2232-2241, 2009.

GRIFFITHS, K. et al. Possible relationship between dietary factors and pathogenesis of prostate cancer. Int J Urol, v. 5, n. 3, p. 195-213, 1998.

GUERRA, M. R. et al. Risco de câncer no Brasil: tendências e estudos epidemiológicos mais recentes. Rev Bras Cancerol., v. 51, n. 3, p. 227-234, 2005.

HADLEY, J. et al. Comparative effectiveness of prostate cancer treatments: evaluating statistical adjustments for confounding in observational data. J Natl

Cancer Inst, v. 102, n. 23, p. 1780-1793, 2010.

HOFFMAN, K. E. et al. Prostate cancer-specific mortality and the extent of therapy in healthy elderly men with high-risk prostate cancer. Cancer, v. 116, n. 11, p. 2590- 2505, 2010.

INDRAYAN, A.; BANSAL, A. K. The methods of survival analysis for clinicians.

Indian Pediatr., v. 47, n. 9, p. 743-748, 2010.

ISBARN, H. et al. Long-term data on the survival of patients with prostate cancer treated with radical prostatectomy in the prostate-specific era. BJU International, v. 106, n. 1, p. 37-43, 2009.

IVERSEN, P. et al. Antiandrogem monotherapy in patient with localized or locally advanced prostate cancer: final results from the bicalutamide early prostate cancer programme at a median follow-up of 9,7 years. BJU International, v. 105, n. 8, p. 1074-1081, 2010.

JOHANSSON, J. E. et al. Natural history of early, localized prostate cancer. JAMA, v. 291, n. 22, p. 2713-2719, 2004.

KANTOFF, P. W. et al. Sipuleucel-T immunotherapy for castration-resistant prostate cancer. N Engl J Med, v. 363, p. 411-422, 2010.

KARAN, D. et al. Current status of the molecular genetics of human prostatic adenocarcinomas. Int J Cancer, v. 103, n. 3, p. 285-293, 2003.

KATJA, F. et al. Prostate-specific antigen levels as a predictor of lethal prostate cancer. JNCI, v. 99, n. 7, p. 526-532, 2007.

KATTAN, M. W. et al. Pretreatment nomogram that predicts 5-year probability of metastasis following three-dimensional conformal radiation therapy for localized prostate cancer. J Clin Oncol, v. 21, n. 4, p. 4568-4571, 2003.

KATTAN, M. W. et al. A preoperative nomogram for disease recurrence following radical prostatectomy for prostate cancer. J Natl Cancer Inst, v. 90, n. 10, p. 766- 771, 1998.

KATZ, M. S. et al. Association of statin and nonsteroidal anti-inflammatory drug use with prostate cancer outcomes: results from CAPSURE. BJU International, v. 106, n. 5, p. 627-632, 2010.

KUMAR, V. et al. Patologia – Bases patológicas das doenças. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

LOBLAW, D. A. et al. Initial hormonal management of androgen-sensitive metastatic, recurrent, or progressive prostate cancer: 2006 update of an American Society Of Clinical Oncology Practice Guideline. J Clin Oncol, v. 25, n. 12, p. 1596-1605, 2007.

MA, R. W. L.; CHAPMAN, K. A sistematic review of the effect of diet in prostate cancer prevention and treatment. J Human Nutr Diet, v. 22, n. 3, p. 187-199, 2009.

MARASCIULO, A. C. E. Avaliação de desempenho do programa de benefícios

por incapacidade do Instituto Nacional de Seguridade Social, gerência de Florianópolis, 2000-2002. 2004. 236 f. Tese (Doutorado em Medicina) –

Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004.

MARIOTTO, A. B. et al. Projections of the cost of cancer care in the United States: 2010 – 2020. JNCI, v. 103, n. 2, p. 117-128, 2011.

MAZHAR, D.; NGAN, S.; WAXMAN, J. Improving outcomes in early prostate cancer: Part I – Adjuvant treatment. BJU International, v. 98, n. 4, p. 725-730, 2006.

MIGOWSKI, A.; AZEVEDO; SILVA, G. Survival and prognostic factors of patients with clinically localized prostate cancer. Rev Saúde Pública, v. 44, n. 2, p. 344-52, 2010.

MILLER, K.; ANDERSON, J.; ABRAHAMSSON, P. A. Treatment of prostate cancer with hormonal therapy in Europe. BJU International, v. 103, n. 2 (Suppl.), p. 2-6, 2009.

MOSTOFI, F. K.; SESTERHENN, I. A.; DAVIS, C. J. Jr. A pathologist`s view of prostatic carcinoma. Cancer, v. 71, n. 3 (Suppl.), p. 906-932, 1993.

NAM, R. K. et al. Prospective multi-institucional study evaluating the performance of prostate cancer risk calculators. J Clin Oncol., v. 29, n. 22, p. 2959-2964, 2011.

NARDI, A.C. et al. Perfil do câncer de próstata no Estado de São Paulo: estudo epidemiológico, setembro de 2004 a setembro de 2005. São Paulo: Margraf, 2005.

NICHOL, A. M.; WARDE, P.; BRISTOW, R. G. Optimal treatment of intermediate-risk prostate carcinoma with radiotherapy - clinical and translational issues. Cancer, v. 104, n. 5, p. 891-905, 2005.

NICLIS, C. et al. Prostate cancer mortality trends in Argentina 1986-2006: an age- period-cohort and joinpoint analysis. Cad Saúde Pública, v. 27, n. 1, p. 123-130, 2011.

NOGUEIRA, L.; CORRADI, R.; EASTHAM, J. A. Prostatic specific antigen for prostate cancer detection. International Braz J Urol, v. 35, n. 5, p. 521-531, 2009.

NORTHOUSE, L. L. et al. Living with prostate cancer: patients’ and spouses’ psychosocial status and quality of life. J Clin Oncol, v. 25, n. 27, p. 4171-4177, 2007.

NOVAES, H. M. D.; SCHOUT, D. Epidemiologia do Câncer no Brasil. In: MARTINS, M. A. et al. (Edit.). Clinica Médica, volume 3: doenças hematológicas, oncologia, doenças renais e geniturinárias. São Paulo: Manole, 2009. p. 467-482.

O`DOWD, G. J. et al. The Gleason Score: a significant biologic manifestation of prostate cancer aggressiveness on biopsy. PCRI Insights, v. 4.1, 2001. Disponível em: <http:www.prostate-cancer.org/education/staging/dowd_GleasonScore.html>. Acesso em: 5 abr. 2011.

PEREZ, C. A.; HALPERIN, E.; BRADY, L. W. Principles and practice of radiation

PINTO ANTUNES, R. C.; PERDICARIS, A. A. M. Prevenção do câncer. Barueri, SP: Manole, 2010.

QUINN, M.; BABB, P. Patterns and trends in prostate cancer incidence, survival, prevalence and mortality. Part I: international comparisons. BJU International, v. 90, n. 2, p. 162-173, 2002.

RESNICK, M. J. et al. Defining pathological variables to predict biochemical failure in patients with positive surgical margins at radical prostatectomy: implications for adjuvant radiotherapy. BJU International, v. 105, n. 10, p. 1377-1380, 2009.

RIO GRANDE DO SUL. Secretaria de Saúde. Unidades de Atenção em

Oncologia/RS. 2009. Disponível em:

<http://www.saude.rs.gov.br/wsa/portal/index.jsp?menu=organograma&cod=2269>. Acesso em: 17 jul. de 2010.

RIO GRANDE DO SUL. Secretaria de Saúde. Departamento de Assistência Hospitalar e Ambulatorial. Proposta de referência – SETEC 10/04/2008. Rede de

Assistência em Oncologia. Disponível em:

<http://www.saude.rs.gov.br/dados/1208529362380ReferenciasONCO.pdf>. Acesso em: 17 jul. 2010.

ROBBINS, A. S.; WHITTEMORE, A. S.; THOM, D. H. Differences in socioeconomic status and survival among white and black men with prostate cancer. Am J

Epidemiol, v. 151, n. 4, p. 409-416, 2000.

SARGENT, D. J. Comparison of artificial neural networks with other statistical approaches - results from medical data sets. Cancer, v. 91, n. 8 (Suppl.), p. 1636- 1642, 2001.

SHARIAT, S. F. et al. New blood-based biomarkers for the diagnosis, staging and prognosis of prostate cancer. BJU International, v. 101, n. 6, p. 675-683, 2007.

SMALETZ, O. et al. Nomogram overall survival of patients with progressive metastatic prostate cancer after castration. J Clin Oncol, v. 20, n. 19, p. 3972-3982, 2002.

SMITH, R. A. et al. Cancer screening in The United States, 2011 – a review of current American Cancer Society Guidelines and Issues in cancer screening. CA

Cancer J Clin, v. 61, n. 1, p. 8-30, 2011.

SMITH, T. J; HILLNER, B. E. Bending the cost curve in cancer care. N Engl J Med, v. 364, n. 21, p. 2060-2065, 2011.

SOBIN, L. H. TNM principles, history, and relation to other prognostics factors.

Cancer, v. 91, n. 8 (Suppl.), p. 1589-1592, 2001.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE UROLOGIA. Câncer de próstata: marcadores tumorais. Projeto Diretrizes. Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de

Medicina. 23 de junho de 2006. Disponível em:

<http://www.projetodiretrizes.org.br/5_volume/09-cancerMar.pdf>. Acesso em: 20 ago. 2010.

SONPAVDE, G.; STERNBERG, C. N. The role of docetaxel based therapy for prostate cancer in the era of targeted medicine. Int J Urol., v. 17, n. 13, p. 228-240, 2010.

SROUGI, M. Câncer de próstata. In: MARTINS, M. A. et al. (Orgs.). Clínica Médica: doenças hematológicas, oncologia, doenças geniturinárias. (v. 3) Barueri, SP: Manole, 2009.

STATTIN, P. et al. Outcome in localized prostate cancer: national prostate cancer register of Sweden follow-up study. J Natl Cancer Inst, v. 102, n. 13, p. 950-958, 2010.

STEPHENSON, A. J. et al. Predicting the outcome of salvage radiation therapy for recurrent prostate cancer after radical prostatectomy. J Clin Oncol, v. 25, n. 15, p. 2035-2041, 2007.

STERNBERG, C. N. et al. The medical management of prostate cancer: a multidisciplinary team approach. BJU International, v. 99, n. 1, p. 22-27, 2006.

THOMPSON, I. M. et al. Prediction of prostate cancer for patients receiving finasteride: results from the prostate cancer prevention trial. J Clin Oncol, v. 25, n. 21, p. 3076-3081, 2007.

TRAISH, A. M.; MORGENTALER, A. Epidermal growth factor receptor expression escapes androgen regulation in prostate cancer: a potential molecular switch for tumour growth. British Journal of Cancer, v. 101, n. 12, p. 1949-1956, 2009.

TRYGGVADÓTTIR, L. et al. Prostate cancer progression and survival in BRCA2 mutations carriers. J Natl Cancer Inst, v. 99, n. 12, p. 929-935, 2007.

VAN DER KWAST, T. H. et al. Identification of patients with prostate cancer who benefit from immediate postoperative radiotherapy; EORTC 22911. J Clin Oncol, v. 25, n. 27, p. 4178-4186, 2007.

WALZ, J. et al. A nomogram predicting 10-year life expectancy in candidates for radical prostatectomy or radioterapy for prostate cancer. J Clin Oncol, v. 25, n. 24, p. 3576-3581, 2007.

WOLF, A. M. D. et al. American Cancer Society Guideline for the early detection of prostate cancer update 2010. CA Cancer J Clin, v. 60, n. 2, p. 70-98, 2010.

YAO-LU, G. L. et al. Outcomes of localized prostate cancer following conservative management. JAMA, v. 302, n. 11, p. 1202-1209, 2009.

ANEXO A - Quadro – Programa Estruturante – Rede de Assistência ao Paciente Oncológico do governo do Estado do Rio Grande do Sul

ANEXO B - Municípios da alta complexidade em oncologia atendidos na FHSTE de acordo com as coordenadorias regionais de saúde do Estado do Rio

Grande do Sul

11ª coordenadoria 15ª coordenadoria 19ª coordenadoria

Aratiba Áurea

Barão de Cotegipe Barra do Rio Azul

Benjamin Constante do Sul Campinas do Sul Carlos Gomes Centenário Charrua Cruzaltense Erebango Erechim Erval Grande Estação Gaurama Faxinalzinho Floriano Peixoto Getúlio Vargas Ipiranga do Sul Jacutinga Marcelino Ramos Mariano Moro Paulo Bento Ponte Preta Quatro Irmãos São Valentim Severiano de Almeida Três Arroios Viadutos Barra Funda

Boa Vista das Missões Braga

Cerro Grande Chapada Constantina Coronel Bicaco

Dois Irmãos das Missões Engenho Velho

Gramado dos Loureiros Jaboticaba

Lageado do Bugre Miraguaí

Nova Boa Vista Novo Barreiro Novo Xingu

Palmeira das Missões Redentora

Ronda Alta Rondinha Sagrada Família São José das Missões Sarandi Três Palmeiras Trindade do Sul Alpestre Ametista do Sul Barra do Guarita Bom Progresso Caiçara Cristal do Sul Derrubadas Erval Seco Esperança do Sul Frederico Westphalen Irai Liberato Salzano Nonoai Novo Tiradentes Palmitinho Pinhal Pinheirinho do Vale Planalto

Rio dos Índios Rodeio Bonito Seberi Taquaruçu do Sul Tenente Portela Tiradentes do Sul Três Passos Vicente Dutra Vista Alegre Vista Gaúcha

ANEXO C - Estadiamento TNM para câncer de próstata

TX TUMOR PRIMÁRIO: CLÍNICA (T) Linfonodos regionais (N)

T0 Tumor primário não pode ser avaliado NX Linfonodos regionais não podem ser avaliados Não há evidência de tumor primário (ex.: previamente removidos)

T1

Tumor clinicamente inaparente, não palpável nem N0 Sem metástases linfáticas regionais T1a visível por exames de imagem. N1 Com metástases em linfonodo(s) regional(is)

Tumor encontrado como achado histológico

T1b incidental em ≤5% do tecido ressecado METÁSTASES DISTANTES (M)

Tumor encontrado como achado histológico MX Metástases distantes não podem ser avaliadas T1c incidental em >5% do tecido ressecado M0 Sem metástases distantes

Tumor identificado por biópsia de agulha (ex.: M1 Com metástases distantes T2 devido a elevação do PSA). Mia Sem linfonodos regionais T2a Tumor confinado dentro da próstata1 M1b Osso(s)

T2b Tumor envolve um lobo M1c Outro(s) sítio(s) T2c Tumor envolve ambos os lobos

T3a Tumor estende-se através da cápsula prostática2 GRAU HISTOPATOLÓGICO (G)

T3b Extensão extracapsular (uni ou bilateral) GX Grau não pode ser avaliado T4 Tumor invade vesícula(s) seminal(is). G1 Bem diferenciado (leve anaplasia)

Tumor está fixo ou invade estruturas adjacentes G2 Moderadamente diferenciado (anaplasia moderada) outras que a não a vesícula seminal: colo da G3-4 Pobremente diferenciado ou indiferenciado (marcada bexiga, esfíncter externo, reto, músculos anaplasia)

elevadores e/ou parede pélvica.

AGRUPAMENTO POR ESTÁDIO

pT23 TUMOR PRIMÁRIO: PATOLÓGICA (pT) I T1A N0 M0 G1

pT2a Confinado ao órgão II T1a N0 M0 G2-4

pT2b Unilateral T1b N0 M0 qualquer G

pT3 Bilateral T1c N0 M0 qualquer G

pT3a Extensão extraprostática T1 N0 M0 qualquer G pT3b Extensão extraprostática T2 N0 M0 qualquer G pT4 Invasão de vesículas seminais III T3 N0 M0 qualquer G Invasão de bexiga ou reto IV T4 N0 M0 qualquer G qualquer T N1 M0 qualquer G qualquer T qualquer N M1 qualquer G

1Tumor encontrado em um ou ambos os lobos por biópsia de agulha, mas não palpável ou confiavelmente visível por imagem, é

classificado como T1c.

2 Invasão do ápice prostático ou da (mas não além) cápsula prostática não é classificado com T3, mas como T2. 3Não há classificação patológica para T1

ANEXO D - Grupos de risco preditivos de falha bioquímica

Grupos de risco preditivos de falha bioquímica

FATOR BAIXO INTERMEDIÁRIO ALTO

ESTÁDIO T1, T2a T2b T3-T4

GLEASON <7 7 8-10

PSA Pré-tratamento ≤10 10-20 >20

APÊNDICE A – Artigo

CÂNCER DE PRÓSTATA: SOBREVIDA E PROGNÓSTICO EM UNIDADE DE ALTA COMPLEXIDADE EM ONCOLOGIA

PROSTATE CANCER: SURVIVAL AND PROGNOSTIC AT A UNIT OF HIGH COMPLEXITY IN ONCOLOGY

CÂNCER DE PRÓSTATA: SOBREVIDA E PROGNÓSTICO

SARTORI, Juliano.

Médico Oncologista, Pós-graduando no Mestrado Profissional em Saúde e Gestão do Trabalho, Universidade Vale do Itajaí (UNIVALI), Itajaí, Santa Catarina, Brasil. Área de concentração: Saúde da Família.

MARASCIULO, Antônio Carlos Estima.

Mestrado Profissional em Saúde e Gestão do Trabalho, Universidade Vale do Itajaí (UNIVALI), Itajaí, Santa Catarina, Brasil.

Endereço para Correspondência: Juliano Sartori

Rua Quintino Bocaiúva, 825 – Erechim/RS, Brasil - CEP 99700-000. jsartori@uricer.edu.br

RESUMO

O câncer de próstata é uma doença desafiadora, pois se apresenta como uma

Documentos relacionados