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A pesquisa de Satisfação com Planos de Saúde – A voz do Consumidor, realizada pela consultoria Watson Wyatt, demonstrou que a maior preocupação dos entrevistados estava relacionada aos custos dos programas de assistência médica no período de aposentadoria. A grande parcela (68%) acredita que não terá condições financeiras para arcar com os gastos dos planos de saúde dentro de seu orçamento nesse período da vida (SAÚDE BUSINESS, 2007). Se os planos de saúde individuais realmente vierem a desaparecer (SOUZA, 2006) teremos, no futuro, aposentados com capital disponível que, pelo que parece, não será captado pelas unidades hospitalares.

O mercado hoje coloca à disposição dois tipos de planos de saúde: o individual ou familiar – destinado às pessoas físicas – e coletivos – destinados às pessoas jurídicas (ANS, 2008). O argumento de Souza (2006) leva em consideração a crescente participação dos planos coletivos no mercado de saúde privado. Segundo a ANS (2008) a participação dos planos individuais ou familiares no mercado privado de saúde vem realmente mostrando uma

tendência de queda – de 29,5% em dezembro de 2000 para 22,8% em dezembro de 2007 (vide gráfico 1).

Atualmente, a maioria das empresas quando contrata funcionários inclui entre os benefícios o plano de saúde coletivo da empresa. Telles e Maia (2006) verificaram em seus estudos que 97,07% dos entrevistados consideram altamente necessário possuir um plano de saúde e 86,55% não acreditam que o SUS possua condições satisfatórias para atender sua família. Dificilmente os empregados que participam de planos de saúde coletivos também pagam por planos de saúde individuais – menos de 1% (TELLES e MAIA, 2006). O que se imagina que possa acontecer é que essas pessoas, quando se aposentarem, não tenham condições de pagar o plano, seja por diminuição da renda, seja pelos altos valores cobrados das empresas de planos de saúde, as quais consideram esse tipo de cliente como cliente de alto risco.

Se dependerem do apurado neste trabalho, o futuro dos aposentados serão realmente as longas filas do Sistema Único de Saúde. Apesar da amostra da pesquisa da Watson Wyatt ser composta de pessoas entre 26 e 45 anos, do sexo masculino, casados, com nível superior e incluir profissionais que ocupam cargos elevados, com alto poder aquisitivo (SAÚDE BUSINESS, 2007), as instituição de saúde estudadas não conseguem ver neles uma fonte de renda para o futuro.

O estudo qualitativo desenvolvido neste trabalho teve, como objetivo principal, identificar como as organizações hospitalares de saúde definiam seus métodos de custeio e os critérios de discriminação de preços de modo a efetuarem cobranças maiores de atendimentos a particulares do que de atendimentos cobertos por Planos de Saúde mesmo que, aparentemente, os custos destes últimos fossem maiores.

Na realidade, o que se apurou é que não há um critério de lógica econômica que ampare a decisão tomada pelos hospitais estudados. Por conta única e exclusivamente do risco

de recebimento das contas, os hospitais abrem mão de capturar o excedente de capital que se encontra na mão dos consumidores que não possuem planos de saúde.

Os gestores sequer consideram a possibilidade da realização de um contrato prévio com o cliente que possa definir as responsabilidades de ambas as partes, como a confissão da dívida prevista, como já ocorre em outras áreas do mercado de venda e prestação de serviços.

Se fôssemos classificar o critério de discriminação de preços utilizados pelas organizações hospitalares, poderíamos classificá-los como de terceiro grau, onde há a divisão dos consumidores em dois ou mais grupos com curvas de demanda separadas, para se cobrar preços diferentes de cada grupo (PINDYCK e RUBINFELD, 2002). Entretanto, o efeito que resulta é o inverso do que seria a lógica da captação do excedente. Ao invés de atrair quem não utiliza os serviços para que venham até a organização hospitalar e lá deixem seu capital, as organizações os espantam, lançando-os em direção às longas filas do SUS.

Esse destino abalaria o dilema de Ivanauskas (2006). Uma vez que as unidades hospitalares tendem a não querer efetivar uma discriminação de preços, que possa viabilizar aos indivíduos que possuem capital para investir em sua saúde a aquisição dos bens de saúde, ele passa a não ter opção e se tornar refém de um plano de saúde. Acaba sendo uma questão de sobrevivência, a não ser que ele prefira as filas dos hospitais públicos.

Os usuários que possuem uma reserva de capital, por conta da impossibilidade de pagamento dos altos valores cobrados pelos hospitais e pela prevenção do risco, deixam o excedente de seu capital nas mãos das empresas operadoras de planos de saúde que ainda os recebem em seus diversos planos. Algumas empresas já estão trabalhando exclusivamente com planos coletivos, os quais possuem menor risco e não são submetidos às regras governamentais de reajustes de mensalidades e tipos de tratamento (SAÚDE BUSINESS, 2006).

Para permanecer com seu faturamento e ter certeza que ele ocorrerá no futuro, os gestores entrevistados confirmam a demanda induzida e esperam a prática do risco moral por parte dos participantes dos planos de saúde. Os gestores alegam que, se as pessoas precisassem pagar pelos serviços de saúde prestados, dificilmente haveria a procura e utilização nos mesmos patamares de hoje.

Se remontarmos a um passado não muito distante, nas décadas de 30 ou 40, lembraremos que o hábito de ir ao dentista não era muito comum. O maciço investimento em educação e a aplicação dos Conselhos de Odontologia em propagar esse hábito, incutiram na mente dos brasileiros a necessidade e o baixo custo da prevenção. Hoje não é como na época de Oswaldo Cruz, onde as pessoas brigavam para não receber vacinas. A prevenção faz parte da vida do brasileiro desde o ventre de sua mãe.

Outra conclusão que se obtém é a de que os gestores hospitalares nem sempre estão preparados e aptos para serem responsáveis pela gestão administrativo-financeira das empresas.

A falta de conhecimentos técnicos de administração dos gestores responsáveis aflora quando demonstram desconhecerem critérios atuais de gerenciamento, assim como ferramentas e conceitos que possam facilitar a tomada de decisões. O desconhecimento da importância de um gerenciamento de custos que efetivamente possa trazer os corretos valores dos resultados, levando em conta o valor do dinheiro no tempo e o tempo de ociosidade da mão-de-obra, parece ser um dos fatores que não deixam os gestores definirem uma política de discriminação de preços mais adequada.

Há, sim, a necessidade da administração das unidades hospitalares estar mais diretamente relacionada com pessoas mais capacitadas. Do mesmo modo como apurado nos estudos de Raimundini et. al. (2003 e 2004) e Souza et. al. (2005) os gestores das unidades

estudadas também são profissionais da área de saúde e demonstram o mesmo despreparo técnico para administrar uma instituição com alto nível de complexidade, como é um hospital. Dessa forma, não foram identificados sistemas de gerenciamento de custos que pudessem ser aplicados no momento da definição dos preços a serem cobrados, sejam dos pacientes particulares, sejam dos pacientes oriundos dos planos de saúde. Todo o sistema de gerenciamento é baseado no valor do faturamento, embora haja uma estrutura de tecnologia de informação de boa qualidade.

Quanto aos fatores culturais, identificou-se que a mentalidade, principalmente dos atendentes, acredita que o paciente particular sempre pagou e sempre pagará mais caro. Isso pode estar ligado à imagem do alto valor cobrado do tratamento de clientes particulares quando comparados ao que os planos de saúde pagam.

Entretanto, essas observações não influenciam no momento da discriminação de preços, a qual é determinada pelos gestores hospitalares e não pelos funcionários dos escalões mais baixos do organograma, e nem na prestação dos serviços. Não há distinção de atendimento quando um paciente é oriundo de plano de saúde ou é um paciente particular. Todos os cuidados são dispensados da mesma forma, sempre se observando a qual categoria do setor de hotelaria cada um pertence. A qualidade do atendimento não discrimina os que pagam valores mais baixos, não sendo uma discriminação de preços de primeiro grau.

A importância do plano de saúde como salário indireto para os trabalhadores de metrópoles como o Rio de Janeiro, pode também ser considerada uma limitação para o presente estudo, levando-se em conta o tamanho do Brasil e a facilidade ou dificuldade de obtenção de serviços de saúde em outras cidades de outras regiões.

Sendo assim, futuras pesquisas poderiam explorar os possíveis critérios de discriminação de preços existentes entre atendimentos a pacientes particulares e oriundos de planos de saúde em hospitais localizados em cidades do interior do país.

Outras pesquisas poderiam utilizar o método de custeio ABC na apuração dos custos “reais”, incluindo a ociosidade e o valor do dinheiro no tempo, para auxiliar nas negociações de preços com os planos de saúde e verificar a viabilidade do atendimento a particulares com preços menores.

Poderia ainda ser realizada uma pesquisa quantitativa sobre a tendência dos participantes de planos de saúde empresariais a adquirirem ou não um plano individual após a aposentadoria.

Concluindo, pôde-se verificar que as organizações de saúde estudadas possuíam um critério de discriminação de preços entre seus diversos clientes, porém um critério de discriminação de preços às avessas, não captando o excedente de capital do mercado consumidor, espantando ao invés de atrair novos clientes para atendimento particular. Um dos motivos detectados para isso foi a inexistência de um sistema de gerenciamento de custos adequado que pudesse auxiliá-las nessa decisão. Os métodos de custeio utilizados têm o objetivo de atender somente as obrigações societárias e fiscais. O desconhecimento dos gestores em outros métodos de apuração de custos demonstrou o despreparo dos gestores na área administrativa e de controladoria. Por outro lado, verificou-se que os fatores culturais que influenciam os gestores no momento em que os preços são fixados, referem-se à idéia pré- concebida de inadimplência de pacientes que não pagam planos de saúde.

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