• Nenhum resultado encontrado

O trabalho de conclusão de curso é uma das portas de entrada para a atividade científica e de pesquisas aos indivíduos que estão vivenciando a etapa do ensino superior: a graduação. À vista disso, a Monografia se caracteriza como um tipo de documento que marca a iniciação do contato com o fazer científico e muitas vezes é o princípio do desenvolvimento de estudos futuros. A responsabilidade científica principia desde então, portanto é crucial por parte destes alunos-pesquisadores entenderem a necessidade de colaborarem com as iniciativas públicas, e estar alinhado a novas tendências de divulgação científica seja para os pares ou para a sociedade no geral. Eventualmente, estes estudos podem originar publicações de livros e/ou artigos por meio de canais de comunicação formal. Quando isso acontece, há a atividade do embargo de publicação. Dessa forma essa pesquisa se voltou a analisar estas motivações.

Por meio das análises dos dados coletados, observou-se que a ocorrência do embargo ocorre devido o obscurantismo da temática, como também à insistência daqueles que defendem os regimes de propriedade. Embora o embargo seja um método válido e legal, evidentemente muitas críticas são tecidas quando informações são caracterizadas como sigilosas e impedem o acesso de interessados à elas, pois em manifesto claro, apresenta-se a violação da democracia informacional, onde todos poderiam ou deveriam obter o acesso aos estudos e sanar suas lacunas informacionais, como também contribuir (co-criação), por meio dos resultados já alcançados, trazendo novas resoluções para problemáticas já solucionadas.

Expostos esses fenômenos, as análises realizadas permitiram identificar que as percepções dos alunos que embargaram. Estas indicam que 47% destes estão cientes da temática abordada: ciência aberta, acesso aberto. Um valor baixo da média, no entanto indica esse status como em progresso de maturação, relativo às discussões que envolvam a comunicação científica. Por meio desse resultado é possível inferir que a maioria desses alunos teve o primeiro contato com esses conceitos ao fim da graduação, pois 48% discordaram saber sobre a possibilidade de embargo antes da finalização da pesquisa. Ainda assim, eles reconhecem que os TCCs são desenvolvidos, principalmente, para fins acadêmicos.

A confiança perante a biblioteca digital é de 67% (concordam totalmente ou parcialmente), embora em outro questionamento no tocante à preservação dos direitos autorais os percentuais variem um pouco mais, mesmo assim 40% dos respondentes

concordam com a segurança emitida pela Biblioteca para suprir as demandas da universidade e gerir todo material acadêmico referente a graduação e especialização. Inclusive, demonstra preferência pela disponibilização eletrônica das monografias com um percentual de 81%, superando a disponibilização impressa desses trabalhos nas bibliotecas. O receio da disponibilização não está centrado no repositório, mas nos prejuízos que eles acreditam sofrer caso a monografia esteja disponível em nível mundial.

Quanto ao diagnóstico do suporte prestado pela instituição aos alunos, como orientações para depósito e acesso às políticas de funcionamento foi apontado índice de satisfação mediano. No que se refere aos depósitos e a operabilidade, atestou-se que o autoarquivamento é uma realidade, o que por consequência quer dizer que há a adesão de muitos, senão todos os centros da instituição engajados em capacitar o alunado e propor o fluxo de trabalho da BDM aos colaboradores do departamento. A respeito do depósito na BDM ser relevante para a comunidade acadêmico-científica, todos apresentaram concordar totalmente, o que gerou percentuais inesperados, tanto que estes eram mais altos do que a somatória de todas as outras alternativas. A relevância que eles atribuíram à BDM se justifica quando estes admitem utilizar bibliotecas digitais e repositórios para realização de pesquisas e, por isso disseram concordar totalmente com a disponibilização gratuita das monografias para a comunidade interna e externa.

Dos resultados obtidos, foi possível constatar que a área de Ciências da Saúde é especialmente utilizadora da atividade do embargo, somando 57% dos alunos. Mediante este dado, comprovou-se que 48% desse público possuem vínculo com o curso de Nutrição. Dos respondentes, 67% acreditam terem sofrido influência de fatores externos para optarem pelo embargo. Sobre as motivações, duas chamaram mais atenção: a mais relatada é a posterior publicação do trabalho (38%), esse dado se relaciona com o receio que eles possuem, pois 48% do público acredita que a disponibilização online pode impactar em suas publicações futuras em canais de informação científica, além de compreenderem que eletronicamente a possibilidade de plágio é uma dano provável (86%). A segunda motivação está relacionada à orientação dos professores (29%), ou seja, geralmente existe a sugestão do embargo por parte do orientador, mesmo que os respondentes também concordem que a equipe acadêmica incentiva e sugere a prática do acesso aberto (52%) aos discentes.

Dessa maneira, conclui-se que os alunos-pesquisadores estão preocupados principalmente com a manutenção da produção acadêmica, buscando divulgar seus resultados em revistas, livros. Embora no âmbito geral a maioria dos alunos fuja à

normalidade e disponibilizem seus trabalhos de Monografias em acesso aberto, ainda é diminuto o enfrentamento de ações de restrição do ao tratar-se de Dissertações e Teses, embora as Monografias não sofram tão destacadamente. Optar por disponibilizações nos repositórios institucionais estimula a transferência de informações em tempo útil entre cientistas e cidadãos. Embora seja um debate laborioso e haja muitos obstáculos em compenetrar sistemas mais convencionais da ciência por causa de pontos de vistas tradicionais ainda existentes – arraigados – não é difícil convencer ao leitor que a liberdade e a democracia científica que acessos abertos propiciam envolvem estímulos, partilhas, visibilidade e alcance não apenas ao pesquisador, mas também ao contribuinte. Os respondentes apontaram reconhecerem os benefícios do acesso aberto para eles e para a pesquisa, pois 81% deles assinalaram que o maior impacto parte dele.

Como visto anteriormente na seção que discute motivações dos embargos na revisão de literatura, alguns estudos já deslegitimam a problemática da publicação prévia e do plágio, duas pedras reverberadas massivamente por adeptos do embargo. Barrar a disponibilização de conteúdo intelectual é uma instrumentalização inconsciente existente na academia. Há muitos temores existentes entre os agentes da produtividade científica sobre a expansão desse fenômeno que obstrue a amplitude do acesso aberto – embargo, mas ainda apresenta-se em menor número. Dessa maneira, o incentivo da equipe acadêmica e o estabelecimento político, organizacional, tecnológico, administrativo e financeiro podem transformar ainda mais o acesso aberto em realidade.

Entendemos que a familiarização com práticas abertas na universidade, para que essa conduta se padronize entre os recém cientistas, é benéfica e segue os interesses legítimos da ciência. Com o acesso aberto a universidade interage com a sociedade possibilitando uma produção científica coletiva, o que não é possível com as práticas de embargo. Assim, este novo modelo a ser adotado pela ciência ampara correntes de idealização pública e democrática; dada essa existência é essencial que qualquer outro efeito de restrição de conhecimento seja reavaliado e condicionado ao interesse público e científico.

Este estudo por meio do seu universo levanta discussões que implicam em temáticas ainda não debatidas em sua totalidade por discentes e docentes. Portanto, a sugestão é que o monitoramento sobre o fenômeno do embargo seja continuado como forma inicialmente de se registrar estes dados bem como alternativa para se acompanhar esta tendência no campo da divulgação científica. Torna-se necessário ainda ampliar o estudo para que abranja todos os centros da UFRN. Além disso, tornar mais eficientes as

ferramentas de busca dos trabalhos embargados nos repositórios e bibliotecas digitais. Adicionalmente recomendamos que o assunto relativo ao Embargo seja divulgado e que a comunidade obtenha esclarecimentos neste sentido inclusive ampliando informações sobre este escopo inserindo-as nas diversas resoluções adotadas na referida universidade, dentre outras formas de divulgação.

REFERÊNCIAS

AL SALMI, Jamal Mattar Yousuf. Electronic theses and dissertations programmes in the Arab Gulf States: exploring factors affecting their adoption and development. 2014. Tese (Doctor of Philosophy in Information Systems) – Victoria University of Wellington, Wellington, 2014. Disponível em: https://cutt.ly/SoA3QZ9. Acesso em: 20 ago. 2019.

ALBAGLI, Sarita. Ciência aberta em questão. In: ALBAGLI, Sarita; MACIEL, Maria Lucia; ABDO, Alexandre Hannud. Ciência Aberta, questões abertas. Brasília: IBICT, 2015.

ALBAGLI, Sarita; APPEL, Andre Luiz; MACIEL, Maria Lucia. E-Science, ciência aberta e o regime de informação em ciência e tecnologia. Tendências da Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação, v. 7, n. 1, 2014.

ALCADIPANI, Rafael. Academia e a fábrica de sardinhas. Organizações & Sociedade, v. 18, n. 57, p. 345-348, 2011.

ALISSON, Elton; ZIEGLER, Maria Fernanda. Agências de fomento à pesquisa debatem critérios para o financiamento de projetos. Agência FAPESP, 2019. Disponível em: https://cutt.ly/woP0fpR. Acesso em: 01 out. 2019.

ANTUNES, Maria Thereza Pompa. Capital Intelectual. São Paulo: Ed. Atlas, 2000. 139 p.

BAHIA, Juarez. Dicionário de jornalismo: século XX. Rio de Janeiro: Mauad X, 2010. Disponível em: https://cutt.ly/CoSqqyR. Acesso em: 10 jul. 2019.

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 1977. Disponível em: https://cutt.ly/SoSaMRm. Acesso em 10 jun. 2020.

BOAI. Budapest Open Access Initiative. [201-?]. Disponível em: https://cutt.ly/voAAEL1. Acesso em: 20 set. 2019.

BOTELHO, Rafael Guimarães; OLIVEIRA, Cristina da Cruz de. Literaturas branca e cinzenta: uma revisão conceitual. Ciência da Informação, Brasília, DF, v.44 n.3, p.501-513, 2015.

BRASIL. Ministério da Ciência e Tecnologia. Documento de Apoio Diadorim. Brasília, DF: IBICT, 2019. Disponível em:

https://diadorim.ibict.br/jspui/docs/documento-de-apoio-versao.pdf. Acesso 09 set. 2019.

CANDEIAS, José Alberto Neves. Responsabilidades sociais e éticas do cientista. Revista de Saúde Pública, n. 33, v. 2, p. 111-2, 1999. Disponível em:

http://www.scielo.br/pdf/rsp/v33n2/0050.pdf. Acesso em 27 ago. 2019.

CARDOSO, Gustavo; JACOBETTY, Pedro. O que significa Open Science?. 2010. Disponível em: www.lini-research.org. Acesso em 20 jun. 2019.

CARIBÉ, Rita de Cássia do Vale. Comunicação científica: reflexões sobre o conceito. Informação & Sociedade: Estudos, v. 25, n. 3, p. 89-104, 2015. CHAN, Leslie; OKUNE, Angela; SAMBULI, Nanjira. O que é ciência aberta e colaborativa, e que papéis ela poderia desempenhar no desenvolvimento? In: Ciência aberta, questões abertas. IBCT-Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, 2015. p. 91-120.

COCCO, Giuseppe. Capitalismo cognitivo: trabalho, redes e inovação. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. p. 15-32.

COCCO, Giuseppe; VILARIM, Gilvan. O capitalismo cognitivo em debate. Liinc em Revista, v.5, n.2, 2009, p. 148-151.

COLADO, Eduardo Ibarra. Capitalismo académico y globalización: la universidad reinventada. Educação & Sociedade, v. 24, n. 84, p. 1059-1067, 2003.

DAMATTA, Roberto. Duas máscaras. O Estado de São Paulo, Caderno, v. 2, p. c6, 2014. Disponível em: http://contobrasileiro.com.br/duas-mascaras-artigo-de-roberto- damatta/. Acesso em 28 ago. 2019.

DOBB, Maurice. A evolução do Capitalismo. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987. 7ª. ed. 396 p.

FIOCRUZ. Fundação Oswaldo Cruz. Curso 1: O que é Ciência Aberta? Aula 1 - Introdução à Ciência Aberta. Disponível em:

https://mooc.campusvirtual.fiocruz.br/rea/ciencia-aberta/serie1/curso1/aula1.html. Acesso em 26 set. 2019.

FUMAGALLI, Andrea. Nada será como antes: dez teses sobre a crise financeira para uma reflexão sobre a situação socioeconômica contemporânea. Lugar comum, n. 28, pp. 29- 47, 2009.

GALAXY ZOO. The Science behind the Site. Disponível em: https://cutt.ly/8oAFZMC. Acesso em 27 out. 2019.

GALLOTTI, Monica Marques Carvalho. Práticas de Comunicação Científica de Doutorandos em Ciência da Informação no Espaço Ibérico e no Brasil: um estudo exploratório. 358f. 2017. Tese (Doutorado em Informação e Comunicação em

Plataformas Digitais) - Faculdade de Letras, Universidade do Porto, Portugal, 2017. Disponível em: https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/109197/3/233521.pdf. Acesso em 06 ago. 2019.

GARCIA, Joana Coeli Ribeiro; TARGINO, Maria das Graças. Responsabilidade ética e social na produção de periódicos científicos. Perspectivas em Ciência da Informação, v. 13, n. 1, p. 33-54, 2008. Disponível em:

GARVEY, William D.; GRIFFITH, Belver C. Communication and information processing within scientific disciplines: Empirical findings for psychology. Information storage and retrieval, v. 8, n. 3, p. 123-136, 1972.

GARVEY, William D.; GRIFFITH, Belver C. Scientific communication as a social system. Communication: the essence of science, p. 148-164, 1979.

GERÓS, Maria Isabel Cunha Sousa. O que se entende por embargo de acesso ao conteúdo de uma publicação? 2017. Disponível em: https://cutt.ly/qoSyvYf. Acesso em: 01 jul. 2019.

GOMES, Cristina Marques. Comunicação científica: alicerces, transformações e tendências. [S.l]: Livros Labcom Books, 2013. Disponível em: https://cutt.ly/hoOZBRs. Acesso em 06 ago. 2019.

GROSSI, Márcia Gorett Ribeiro; COSTA, José Wilson; SANTOS, Ademir José. A exclusão digital: o reflexo da desigualdade social no Brasil. Nuances: estudos sobre Educação, v. 24, n. 2, p. 68-85, 2013.

HURD, Julie M. The transformation of scientific communication: A model for 2020. Journal of the American society for information science, v. 51, n. 14, p. 1279-1283, 2000.

JORGE, Vanessa de Arruda; ALBAGLI, Sarita. Papel da Informação na área da qualidade: do fordismo ao capitalismo cognitivo. TransInformação, Campinas, v. 27, n. 3, 245-253, 2015.

KURAMOTO, Hélio. Informação científica: proposta de um novo modelo para o Brasil. Ciência da Informação, Brasília, v. 35, n. 2, p. 91-102, maio/ago. 2006.

LEITE, Fernando César Lima. Como gerenciar e ampliar a visibilidade da informação científica brasileira. Brasília: IBICT, 2009. Disponível em: https://cutt.ly/poA2lbZ. Acesso em 03 set. 2019.

LOPES, Bianca da Costa Maia; BEZERRA, Arthur Coelho. Entre hiperinformação e desinformação: o “fio de ariadne” para a preservação da informação na web. Liinc em Revista, v. 15, n. 1, 2019.

LÜBECK, Elisa; SILVEIRA, Ada Cristina Machado da. Hipermídia: a divulgação científica em versão eletrônica. In: SILVEIRA, Ada Cristina Machado da (org.). Divulgação científica e tecnologias de informação e comunicação. Camobi/RS: FACOS-UFSM, 2003. 256 p.

MACHADO, Jorge. Dados abertos e ciência aberta. In: Ciência aberta, questões abertas. IBCT-Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, 2015. p. 201-228.

MARCONI, Maria de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Ed. Atlas. 2003.

MARQUES, Rodrigo Moreno. Trabalho, informação e conhecimento: relendo Marx na era da informação. Logeion: filosofia da informação, v. 2, n. 1, p. 47-71, 2016.

MARTINS, Beatriz Cintra. Autoria, propriedade e compartilhamento de bens imateriais no capitalismo cognitivo. Liinc em Revista, v. 7, n. 2, 2011.

MARX, Karl. O capital. Livro 1, O processo de produção do capital. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968.

MEADOWS, Arthur Jack. A comunicação científica. Brasília: Briquet de Lemos Livros, 1999. 268 p.

MEDEIROS, Joyanne de Souza. Ações para promoção ao acesso aberto imediato à produção acadêmica da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi: um estudo embasado na teoria da ação racional. 2019. 157f. Dissertação (Mestrado Profissional em Gestão da Informação e do Conhecimento) - Centro de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2019.

MUELLER, Suzana Pinheiro Machado; CARIBÉ, Rita de Cássia do Vale. A comunicação científica para o público leigo: breve histórico. Informação & informação, v. 15, n. 1, p. 13-30, 2010.

OLIVEIRA, Adriana Carla Silva; SILVA, Edilene Maria. Ciência aberta: dimensões para um novo fazer científico. Informação & Informação, v. 21, n. 2, p. 5-39, 2016. OLIVEIRA, Adriana Silva de. Desvendando a autoralidade colaborativa na e- science sob a ótica dos direitos de propriedade intelectual. 2016. 300 f. Dissertação (Doutorado em Ciência da Informação) - Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2016.

POBLACIÓN, Dinah Aguiar. Literatura cinzenta ou não convencional: um desafio a ser enfrentado. Ciência da Informação, Brasília, v. 21, n. 3, p. 243-246, 1992.

QUINTANILHA, Tiago Lima. Considerações sobre os desafios múltiplos da Ciência Aberta. Estudos em Comunicação, n. 21, p. 13-34, 2015.

REGO, Teresa Cristina. Produtivismo, pesquisa e comunicação científica: entre o veneno e o remédio. Educação e Pesquisa, v. 40, n. 2, p. 325-346, 2014. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ep/v40n2/v40n2a03.pdf. Acesso em 29 ago. 2019. REINACH, Fernando. Darwin e a prática da" Salami Science". Revista de Ciências Médicas e Biológicas, v. 12, n. 4, p. 402-403, 2013.

RIBEIRO, Gerlaine Marinotte; CHAGAS, Ricardo de Lima; PINTO, Sabrine Lino. O renascimento cultural a partir da imprensa: o livro e sua nova dimensão no contexto social do Século XV. Akrópolis, Umuarama, v. 15, n. 1 e 2, p. 29-36, 2007.

RIBEIRO, Nivaldo Calixto; OLIVEIRA, Dalgiza Andrade; ARAÚJO, Ronaldo Ferreira de. Conjecturas da Ciência Aberta na contemporaneidade do Big data. Biblos, v. 33, n. 2, p. 163-179, 2019.

PONTIKA, N.; KNOTH, P. Open Science Taxonomy. [S.l.]: Foster, 2015. Disponível em: https://figshare.com/articles/Taxonomia_da_Ci_ncia_Aberta/12124002. Acesso em: 21 jun. 2020.

SANTOS, Theotonio dos. Revolução científica técnica e a acumulação do capital. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 1987.

SAYÃO, Luis Fernando; SALES, Luana Farias. Algumas considerações sobre os repositórios digitais de dados de pesquisa. Informação & Informação, v. 21, n. 2, p. 90-115, 2016.

SCHUBERT, Stephanie Caroline. Validando a plataforma wikiaves como ferramenta para estudos de padrões migratórios de aves no Brasil. 35f. 2016. Monografia (Graduação em Ciências Biológicas) – Universidade Federal do Paraná, 2016.

SCOPUS. Open Science. 2020. Disponível em: https://cutt.ly/KsHuBEr. Acesso em 28 jul. 2020.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2007.

SILVA, Kádima do Carmo. Embargo de teses e dissertações depositadas em repositório institucional da Universidade de Brasília. 132 f. 2017. Monografia (Bacharelado em Biblioteconomia) – Universidade de Brasília, Faculdade de Ciência da Informação, 2017.

SINGER, Paul. O Capitalismo: sua evolução, usa lógica e sua dinâmica. São Paulo: Moderna, 1990. 5. ed. 87 p.

SPINAK, Ernesto; PACKER, Abel L. 350 anos de publicação científica: desde o “Journal des Sçavans” e “Philosophical Transactions” até o SciELO. Scielo em perspectiva. 2015. Disponível em: https://cutt.ly/goOQzD6. Acesso em 26 set. 2019. SUBER, Peter. Open Access. Cambridge Massachussetts: The MIT Press. 2012. TABOSA, Hamilton Rodrigues; SOUZA, Maria Naires Alves de; PAES, Denyse Maria Borges. Reflexões sobre o acesso aberto à informação científica. RACIn, João Pessoa, v. 1, n. 1, p. 50-66, 2013.

TAKAHASHI, Tadao. Sociedade da informação no Brasil: livro verde. Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), 2000. Disponível em:

https://livroaberto.ibict.br/handle/1/434. Acesso em 20 jul. 2019.

TARGINO, Maria das Graças. Comunicação científica: uma revisão de seus elementos básicos. Informação & Sociedade: estudos, João Pessoa, v. 10, n. 2, p. 67-85, 2000. Disponível em: https://cutt.ly/LoODbUZ. Acesso em 06 ago. 2019.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE. Resolução n. 062/2015-CONSEPE, de 05 de maio de 2015. Estabelece normas sobre a Política Institucional de Informação na Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN no que se refere a sua Biblioteca Digital de Monografias. Natal, 2015. Disponível em: https://cutt.ly/ToSpm6n. Acesso em 04 nov. 2019.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE. Biblioteca Digital de Monografias (BDM): fluxo de trabalho. Disponível em:

https://monografias.ufrn.br/jspui/documentos/Fluxo_Geral_BDM.pdf. Acesso em 27 jul. 2020.

VILARIM, Gilvan de Oliveira; COCCO, Giuseppe. Produção de conhecimentos por meio de conhecimentos: a outra produção no capitalismo cognitivo. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 9., 2008, São Paulo. Anais... São Paulo: USP, 2008.

XAVIER, Paula. A Fiocruz frente ao desafio da Ciência Aberta em prol do

Desenvolvimento e da Saúde Pública. Scielo em Perspectiva. 2018. Disponível em: https://cutt.ly/XoAI3R0. Acesso em 26 set. 2019.

WEITZEL, Simone da Rocha. Fluxo da informação científica. In: POBLACION, Dinah Aguiar; WITTER, Geraldina Porto; SILVA, José Fernando Modesto da. Comunicação & Produção Científica: contexto, indicadores e avaliação. São Paulo: Ed. São Paulo, 2006.

APÊNDICE A – FORMULÁRIO ONLINE DESENVOLVIDO VIA GOOGLE

Fonte: Elaborado pela autora, 2019.44

ANEXO A – DEPÓSITOS E EMBARGOS NA BDM (2019)

Curso Depósitos Embargo

Centro de Biociências Biomedicina 102 3 Ciências Biológicas 57 2 Ecologia 78 2 Engenharia Aquicultura 6 1 TOTAL 243 8

Centro de Ciências Exatas e da Terra

Ciências da Computação 44 0 Ciências Atuariais 20 0 Engenharia de Software 27 0 Estatística 55 0 Física (bacharelado) 17 0 Geofísica 16 0 Geologia 22 0 Meteorologia 16 0 Química 62 0 Química do Petróleo 88 0 TOTAL 367 0

Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes

Artes Visuais 97 0 Ciências Sociais 13 0 Comunicação Social – Audiovisual 0 0 Comunicação Social – Publicidade e propaganda 1 0 Dança 74 0 Design 75 0 Filosofia 13 0 Geografia 39 0 Gestão de Políticas públicas 5 0 História 55 1 Teatro 47 0 TOTAL 419 1

Centro de Ciências Sociais Aplicadas

Administração Publica 6 0 Biblioteconomia 338 0 Ciências Contábeis 512 5 Ciências Econômicas 107 1 Direito 287 12 Serviço Social 505 0 Turismo 244 9 TOTAL 2.605 28

Centro de Ciências da Saúde

Educação física (Bacharelado) 169 1 Educação Física (Licenciatura) 81 0 Fisioterapia 87 12 Fonoaudiologia 21 15 Saúde coletiva 0 0 Medicina 6 0 Nutrição 186 32 Odontologia 322 20 TOTAL 872 80 Centro de Educação Pedagogia (á distancia) 421 0 Pedagogia (presencial) 343 0 TOTAL 764 0

Centro de Ensino Superior do Seridó

Administração 139 3 Ciências Contábeis 71 0 Direito 113 1 Geografias (Bacharelado) 54 0 História (Bacharelado) 27 0 Letras 0 0 Matemática 37 0 Pedagogia 134 0 Sistemas de Informação 31 0 Turismo 36 0 TOTAL 642 4 Centro de Tecnologia Arquitetura e Urbanismo 182 1

Engenharia Ambiental 120 0 Engenharia Biomédica 5 0 Engenharia Civil 333 0 Engenharia de Alimento 16 0 Engenharia de computação 22 0 Engenharia de Materiais 21 0 Engenharia do Petróleo 108 0 Engenharia de Telecomunicações 0 0 Engenharia Mecânica 124 0 Engenharia Química 202 4 TOTAL 1.133 5

Escola Agrícola de Jundiaí

Análise e desenvolvimento de sistemas 19 0 Engenharia Agronômica 2 0 Engenharia Florestal 1 0 Zootecnia 0 0 TOTAL 22 0

Escola Multicampi de Ciências Médicas do Rio Grande do Norte -

Especialização Residência Multiprofissional em Atenção Básica 23 6 Residência Multiprofissional em Atenção à Saúde Materno-

Infantil

6 1

TOTAL 29 7

Escola de Saúde - Especialização

Especialização em Enfermagem Obstétrica III

- Rede Cegonha

14 0

TOTAL 14 0

Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi

Enfermagem 124 78 Fisioterapia 101 70 Nutrição 88 48 Psicologia 0 0 TOTAL 313 196 Fonte: Medeiros (2019).

Documentos relacionados