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Com este estudo tentamos nos aproximar da investigação e apreensão de forma analítica dos determinantes que levaram as mulheres a inserirem-se enquanto sujeitos da criminalidade, dito de outra forma, que determinantes são reponsáveis para o aumento nos últimos anos da criminalidade feminina, e chegamos não a uma conclusão, mas a uma aproximação do que poderíamos considerar enquanto determinantes, tendo em vista, que a realidade é muito mais complexa e dinâmica, assim como, em um estudo como este, realizado em uma média de 30 (tinta) meses não se consegue conhecer toda a realidade em que estas mulheres que praticaram algum tipo de crime estavam inseridas antes ou dentro da prisão.

A questão da criminalização feminina denuncia uma problemática ainda mais grave do que a questão de números em relação a criminalização masculina. Reflete problemas conjunturais maiores que perpassam pela questão da pobreza, das mazelas sociais, da fome, da história de vida e de relações afetivas, marcadas por muitas formas de violência e em alguns casos, pela questão das drogas.

Quanto a esta questão da realidade socioeconômica das presidiárias evidenciamos através deste estudos que as mulheres encarceradas no Complexo Penal Dr. João Chaves fazem parte, em sua maioria de estatísticas que revelam a questão da precarização da educação pública (entre as nossas 6 (seis) entrevistadas apenas 2 (duas) tinha ensino médio completo); a questão da inserção da mulher no mercado de trabalho em atividade que afirmam as práticas domésticas e o os altos índices de desemprego entre elas (3 (três) destas mulheres desempenham funções de empregada doméstica, babá e cozinheira); os baixo salários (a média salarial entre as entrevistadas é de no máximo 2 (dois) salários

mínimos); a questão do aumento de jovens no meio criminal (51% das presas do pavilhão encontram-se na faixa etária entre os 19 e 30 anos), fato que reafirma que o maior número de desempregados além de serem mulheres também são jovens.

Outra denuncia refere-se a questão do grande número de mulheres que são mães (entre as nossas entrevistadas, 4(quatro) tinham ao menos 1(um) filho) e não podemos também deixar de esquecer a questão da naturalidade destas mulheres, ou melhor, sua origem, no caso do Complexo Penal Dr. João Chaves, 48% (quarenta e oito por cento) são da capital de Natal, porém este dado aponta para outra questão, elas residem também em zonas com menor índice de desenvolvimento humano da capital, que são as Zonas Oeste e Norte.

Por outro lado, não podemos deixar de expor o rompimento com o mito que criminaliza a pobreza, em outras palavras, a questão de atribuir uma relação causal e direta entre pobreza a criminalidade. Apesar dos números acima apontarem para uma tendência, entrevistamos uma apenada que foge a esta regra: vem de família de classe média e cometia crimes, segundo ela para provar a sua “força” e criar prestígio no meio social. Este detalhe nos mostra que o fenômeno da criminalidade no meio social é muito mais complexo, assim como, já mencionamos neste estudo, ele não pode ser analisado apenas sob uma ótica, mas sim, dentro de uma perspectiva crítica que o aborde enquanto problemática social. Tal problemática é agravada por fazer parte de um contexto discriminizador, midiático, competitivo e emblemático quando se refere às relações sociais de gênero, que desperta no indivíduo a questão do esteriótipo negativo em relação ao outro, ou por vezes mostra aos jovens sem opção de vida melhor, o fascínio pela criminalidade, o desejo do poder e do rompimento de normas e valores para com a ordem social.

Porém todas estas importantes mudanças não são suficientes para uma generalização, visto que em vários segmentos sociais, em especial na família, estes valores morais conservadores ainda se apresentam de uma forma muito rígida, podendo-se ressaltar que a maior incidência da criminalidade feminina ocorre com maior freqüência nesse meio, porque é também nesse espaço que são mais vitimadas, onde ocorre problemas como álcool, pobreza, drogas e violência (SALMASSO, 2004, p. 29).

Não podemos deixar de considerar neste contexto, as relações sociais de gênero que é foco central deste trabalho. Observamos que mesmo rompendo os entraves da criminologia tradicional, as mulheres que estão inserindo-se no crime ainda levam consigo o fator da relação afetiva conjugal ou familiar, seja de forma

direta – quando afirmadas por elas -, seja indireta – analisado nas entrelinhas as suas falas. Em números, das 6 (seis) entrevistadas, 4(quatro) tinha a questão afetiva conjugal envolvida na questão criminal; 1(uma) assinala a seu próprio histórico de vida familiar marcado pelo crime – o pai era traficante – e 1 (uma) apesar mencionar poucas palavras sobre suas relações afetivas no momento do crime, estava mais preocupada com a possibilidade de se equiparar a criminalidade masculina, desafiar a polícia e romper com os esteriótipo que só o homem pode fazer determinadas coisas.

Em seus dia-a-dia no presídio, vimos o reflexo do “mundo exterior”. A questão da negação de direitos, a competitividade, os conflitos entre as presas e os próprios abusos de poder entre as apenadas e a guarda do presídio. Assim, reafirma –se que o meio prisional é reflexo de uma ordem social marcada pela negação, dominação e discriminação, estigmatiza o outro e o classifica enquanto “marginal”, “delinqüente” e “transgressor”. O modelo prisional brasileiro, não consegue nem se quer, cumprir com o seu papel funcionalista, que prevê um sistema carcerário que almeje a ressocialização e a reeducação do indivíduo. Como já mensurava Zaluar (1985), é a revolta contra o sistema que muitas vezes influência o indivíduo a entrar no meio criminal. Em sua obra “A máquina e a revolta”, a autora coloca a arma como instrumento de revolta contra esse sistema tão excludente e violento, se tornando o símbolo do ingresso do indivíduo no meio criminal.

Outra questão apontada em nosso trabalho é a falência das leis que perpassam neste âmbito. A LEP e o Código Penal precisam de uma atenção maior por parte do poder legislativo do país. Em muitos casos, não dão o suporte necessário para assegurar o que é direito – muito que é assegurado em lei não é posto em prática, como por exemplo, a CTC (Comissão técnica de classificação) – equipe multidisicplinar que acompanha o preso (a) durante o seu período de cumprimento de pana.

Precisamos urgentemente de uma política carcerária que realmente cumpra o seu papel e não resuma-se à ações policialescas, que criminaliza o indivíduo, sem ao menos identificar os determinantes da criminalidade. É preciso romper com ações e políticas focalizadas que resumem-se a compra de armas e contratação de policiais, como se segurança pública fosse apenas caso de polícia, esquecendo que a criminalidade e as diversas formas de violência no meio social são expressões da

questão social, que é enfrentada pelo Estado com ações assistencialistas e/ou policialescas que negam direitos sociais, humanos, políticos e econômicos.

Portanto, de modo geral, e sem querer mudar o sentido da reflexão de Antunes (2005, p. 45), quando afirma que “a classe-que-vive do trabalho é tanto feminina quanto masculina”, apontamos que a inserção no meio criminal também é marcado pelos gêneros feminino e masculino. E que mesmo na execução de um crime, quando há articulação de um grupo, ainda há a divisão sexual do trabalho e muitas ainda sentem-se presas a estes esteriótipos.

Enfim, sem querer esgotar o assunto, acreditamos que este estudo possa abrir perspectivas para uma análise mais abrangente que possa nos revelar as duras condições de vida, de trabalho, das relações socais nas quais homens e mulheres estão inseridos, seja dentro ou fora das prisões. Neste sentido, esperamos que este trabalho não sirva apenas para preencher as lacunas em relação à análise da mulher no meio criminal, mas que sirva de parâmetro para analisar a violência estrutural instaurada neste regime social excludente e discriminizador, assim como também, refletir sobre o sistema carcerário nacional e estadual, que já nasceu dentro de uma perspectiva funcionalista, que criminaliza ainda mais o indivíduo e contribuiu para afirmação de uma sociedade que nega direitos.

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