• Nenhum resultado encontrado

NECESSIDADE MÉDIA ESTIMADA DO MICRONUTRIENTE*

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Visando conhecer melhor a relação entre a obesidade e o consumo alimentar insuficiente de micronutrientes em nosso meio, a presente tese teve por objetivo investigar a associação entre o consumo alimentar inadequado de micronutrientes e indicadores de obesidade geral e abdominal entre adultos residentes em Florianópolis, Santa Catarina, região Sul do Brasil, tendo por base um estudo populacional.

Para tanto, foram conduzidos três estudos científicos, que juntos nos permitiram observar: prevalências elevadas de inadequação no consumo alimentar de micronutrientes para toda a amostra do EpiFloripa Adultos 2012, de modo geral acima de 52% para as vitaminas A, C, D, E e o consumo de cálcio; diminuição das inadequações no consumo da maioria dos micronutrientes conforme aumento da renda e sobretudo da escolaridade, contudo, mesmo assim, as inadequações observadas se mostraram altas para toda a amostra, com valores superior a 85,5% para as vitaminas A, D e E; prevalências elevadas de obesidade geral (20,2%) e de obesidade abdominal (24,9%) entre os adultos investigados; e, a existência de associação estatisticamente significante entre o consumo alimentar insuficiente de cálcio e ferro com valores elevados do IMC e da CC, e o consumo insuficiente das vitaminas A e D com valores elevados da CC, segundo havia sido hipotetizado.

Assim, diante desses achados, foi possível confirmar também em uma amostra de adultos residentes no sul do Brasil a existência de associação inversa entre o estado nutricional de obesidade geral e abdominal e o consumo inadequado de micronutrientes, como cálcio, ferro, vitamina A e vitamina D. Diante disso, incentivar hábitos alimentares saudáveis entre a população mostra-se fundamental. Alimentos como frutas, vegetais frescos, peixes, ovos, leite e cereais integrais (alimentos fontes dos micronutrientes estudados), devem ter o seu consumo diário estimulado. A exposição solar diária por 15 minutos nos horários recomendados também deve ser considerada (prática importante para reverter a deficiência de vitamina D). Mas para que isso seja possível na prática, é necessário não só considerar a adoção de estratégias que permitam aos indivíduos de menor renda o acesso a alimentos de melhor qualidade nutricional, mas sobretudo os resultados indicam que investir em educação nutricional pode ser um caminho

factível para se alcançar um consumo melhor de micronutrientes na população.

Desse modo, espera-se não só a redução das prevalências de inadequação no consumo de micronutrientes, mas também alcançar a prevenção e o controle da obesidade, e de outras doenças crônicas subjacentes a ambas as condições.

Da perspectiva da saúde pública, espera-se adicionalmente que os resultados encontrados por esta tese possam servir de subsídio para a reformulação e/ou o fortalecimento das políticas públicas voltadas para a prevenção e controle da obesidade no país, como o “Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-2022”, a “Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas”, e a “Política Nacional de Alimentação e Nutrição” (BRASIL, 2007; 2011; 2014), tendo em vista que todas estas estratégias preveem em suas diretrizes o combate à obesidade e à alimentação não saudável.

Por fim, destacamos a importância e ineditismo deste trabalho no Brasil, inserido em uma temática de investigação em expansão no país e no mundo. O fato de o mesmo ter sido realizado com uma amostra de base populacional em país de renda média, além da adoção de processos de ajuste nas análises das diferentes variáveis dietéticas, constituem-se adicionalmente em pontos fortes do estudo. Como sugestão de continuidade desta investigação, sugerimos a realização de novos estudos considerando o delineamento longitudinal, que pode contribuir para uma melhor compreensão da relação entre o consumo alimentar inadequado de micronutrientes e a obesidade geral e abdominal.

REFERÊNCIAS

AGARWAL, S.; et al. Comparison of prevalence of inadequate nutrient intake based on body weight status of adults in the United States: an analysis of NHANES 2001-2008. Journal American College

Nutrition. v. 34, n. 2, p. 126-34, 2015.

ALMEIDA, R. T.; ALMEIDA, M. M. G.; ARAUJO, T. M. Abdominal obesity and cardiovascular risk: performance of anthropometric indexes in women. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 92, n. 5, p. 345- 350, 2009.

ANJOS, L. A. Avaliação nutricional de adultos em estudos epidemiológicos. In: ALMEIDA FILHO, N.; BARATA, R.;

BARRETO, M. L. Epidemiologia: contextos e pluralidade. Rio de Janeiro: Fiocruz; 1998. p. 113-20. Série Epidemiologia.

ANJOS, L. A. Obesidade e saúde pública. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2006.

ANJOS, L. A.; WAHRLICH, V. Composição corporal na avaliação do estado nutricional. In: KAC, G.; SICHIERI, R.; GIGANTE, D. P., organizadores. Epidemiologia Nutricional. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2007, p. 149-164.

ARAUJO, M. C.; et al. Consumo de macronutrientes e ingestão inadequada de micronutrientes em adultos. Revista de Saúde

Pública, v. 47, suppl. 1, p. 177-189, 2013.

ARAUJO, M. C.; et al. Independent associations of income and education with nutrient intakes in Brazilian adults: 2008-2009 National Dietary Survey. Public Health Nutrition, v. 17, n. 12, p. 2740-2752, 2014.

ASHWELL, M.; GUNN, P.; GIBSON, S. Waist-to-height ratio is a better screening tool than waist circumference and BMI for adult cardiometabolic risk factors: systematic review and meta-analysis.

BAGNI, U. V.; VEIGA, G. V. Anemia ferropriva e obesidade: novos olhares para antigos problemas. Revista Nutrire, São Paulo, SP, v. 36, n. 1, p. 177-188, 2011.

BARBOSA, P. J. B.; et al. Influência da cor de pele autorreferida na prevalência da síndrome metabólica numa população urbana do Brasil.

Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 94, n. 1, p. 34-40, 2010.

BARKER, D. J. P. The developmental origins of chronic adult disease.

Acta Paediatric, suppl. 446, p. 26-33, 2004.

BARQUERA, S.; et al. Energy and nutrient consumption in Mexican women 12-49 years of age: Analysis of the National Nutrition Survey 1999. Salud Pública de México, v. 45, suppl. 4, p. 530-539, 2003.

BARQUERA, S.; et al. Obesity and central adiposity in Mexican adults: results from the Mexican National Health and Nutrition Survey 2006.

Salud Pública de México, v. 51, suppl. 4, p. 595-603, 2009a.

BARQUERA, S.; et al. Energy and nutrient consumption in adults: analysis of the Mexican National Health and Nutrition Survey 2006. Salud Pública de México, v. 51, suppl. 4, p. 562-573, 2009b.

BASTARD, J. P.; et al. Recent advances in the relationship between obesity, inflammation, and insulin resistance. European Cytokine

Network, v. 17, n. 1, p. 4-12, 2006.

BATISTA FILHO, M.; RISSIN, A. A transição nutricional no Brasil: tendências regionais e temporais. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 19, suppl. 1, p. 181-191, 2003.

BATISTA FILHO, M.; et al. Anemia e obesidade: um paradoxo da transição nutricional brasileira. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 24, suppl. 2, p. 247-257, 2008.

BATISTA FILHO, M.; BATISTA, L. V. Transição

alimentar/nutricional ou mutação antropológica? Revista Ciência e

BOSELLO, O; ZAMBONI, M. Visceral obesity and metabolic syndrome. Obesity Reviews, v. 1, n. 1, p. 47-56, 2000.

BOUCHARD, C. Etiology of obesity: genetic factors. Archivos

Latinoamericanos de Nutrición, v. 42, n. 3, p. 127-130, 1992.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Cadernos de Atenção Básica nº 12. Obesidade. Brasília-DF: Ministério da Saúde, 2006, 108p.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. VIGITEL Brasil 2006:

vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília: Ministério da Saúde, 2007. 90p.

Disponível em:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relatorio_vigitel_2006_marc o_2007.pdf

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.

Departamento de Atenção Básica. Política nacional de alimentação e

nutrição. Brasília: Ministério da Saúde, 2007. 48p.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. Plano de ações

estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-2022 / Ministério da Saúde.

Brasília: MS, 2011a, 148p.

BRASIL. Universidade Federal de Santa Catarina. Condições de Saúde

da população adulta de Florianópolis - Estudo EpiFloripa Adultos.

Departamento de Saúde Pública, Universidade Federal de Santa Catarina: Florianópolis, 2011b. Disponível em:

http://www.epifloripa.ufsc.br/category/pesquisadores/epi_adulto

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. VIGITEL Brasil 2011:

vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. 132p.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Glossário

temático: alimentação e nutrição / Ministério da Saúde. Secretaria-

Executiva. Secretaria de Atenção à Saúde. 2.ed., 2.reimpr. Brasília: Ministério da Saúde, 2013, 52p.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 483, de 1º de abril de 2014

- Redefine a Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças

Crônicas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e estabelece diretrizes para a organização das suas linhas de cuidado. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2014/prt0483_01_04_2014 .html. 2014.

BRASIL. Pesquisa Nacional de Saúde 2013 (PNS): percepção do estado de saúde, estilos de vida e doenças crônicas no Brasil, grandes regiões e unidades da federação. Rio de Janeiro: IBGE, 2015a.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. VIGITEL Brasil 2014:

vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília: Ministério da Saúde, 2015b. 152p.

Disponível em:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/vigitel_brasil_2014.pdf

BURKE, G. L.; et al. Differences in weight gain in relation to race, gender, age and education in young adults: the CARDIA Study.

Ethnicity & Health, v. 1, n. 4, p. 327-335, 1996.

CAHILL, L.; COREY, P. N.; EL-SOHEMY, A. Vitamin C deficiency in a population of young Canadian adults. American Journal of

Epidemiology, v. 170, n. 4, p. 464-471, 2009.

CANOY, D.; et al. Plasma ascorbic acid concentrations and fat distribution in 19.068 British men and women in the European Prospective Investigation into Cancer and Nutrition Norfolk cohort study. American Journal of Clinical Nutrition, v. 82, p. 1203–1209, 2005.

CASTANHEIRA, M.; OLINTO, M. T. A.; GIGANTE, D. P.

gordura abdominal em adultos: estudo de base populacional no Sul do Brasil. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 19, suppl. 1, p. 55-65, 2003.

CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION.

Summary health statistics for U.S. adults: National Health

Interview Survey, 2010. Hyattsville, MD: National Center for Health

Statistics. Vital and Health Statistics 10(252); 2012. Disponível em: http://www.cdc.gov/nchs/data/series/sr_10/sr10_252.pdf

CEPEDA-LOPEZ, A. C.; et al. Sharply higher rates of iron deficiency in obese Mexican women and children are predicted by obesity-related inflammation rather than by differences in dietary iron intake.

American Journal of Clinical Nutrition, v. 93, n. 5, p. 975-83, 2011.

CHAVES, V. L. V. Estudo de prevalência e fatores de risco do

sobrepeso e da obesidade em adolescentes masculinos [tese de

doutorado]. Fundação Oswaldo Cruz: Centro de Pesquisas Ageu Magalhães, 2008, 234p.

CHAVES, V. L. V.; et al. Evolução espaço-temporal do sobrepeso e da obesidade em adolescentes masculinos brasileiros, 1980 a 2005.

Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 26, n. 7, p. 1303-1313,

2010.

CHENG, S.; et al. Adiposity, cardiometabolic risk, and vitamin D status: The Framingham Heart Study. Diabetes, v. 59, n. 1, p. 242–248, 2010.

CHENG, H. L.; et al. The relationship between obesity and

hypoferraemia in adults: a systematic review. Obesity Reviews, v. 13, n. 2, p. 150-161, 2012.

CONWAY, J. M.; et al. Effectiveness of the US Department of Agriculture 5-step multiple-pass method in assessing food intake in obese and no obese women. The American Journal of Clinical

Nutrition, v. 77, n. 5, p. 1171-1178, 2003.

CONWAY, J. M.; INGWERSEN, L. A.; MOSHFEGH, A. J. Accuracy of dietary recall using the USDA five-step multiple-pass method in men:

an observational validation study. Journal of the American Dietetic

Association, v. 104, n. 4, p. 595-603, 2004.

COPPACK, S. W. Pro-inflammatory cytokines and adipose tissue.

Proceedings of the Nutrition Society, v. 60, n. 3, p. 349-356, 2001.

COSSROW, N.; FALKNER, B. Race/ethnic issues in obesity and obesity-related comorbidities. Journal of Clinical Endocrinology &

Metabolism, v. 89, n. 6, p. 2590-2594, 2004.

CUPPARI, L. Nutrição: nas doenças crônicas não transmissíveis. São Paulo: Manole, 2009.

DEAN, A. G.; et al. Epi Info, version 6: a word processing, database, and statistics program for epidemiology on microcomputers. Atlanta, Georgia, USA: Centers for Disease Control and Prevention; 1994.

DICKER, D.; et al. Relationship between dietary calcium intake, body mass index, and waist circumference in MABAT: the Israeli National Health and Nutrition Study. The Israel Medical Association Journal, v. 10, p. 512-515, 2008.

DODD, K. W.; et al. Statistical methods for estimating usual intake of nutrients and foods: a review of the theory. Journal of American

Dietetic Association, v. 106, n. 10, p. 1640-50, 2006.

DUARTE, A. C. G.; et al. Síndrome Metabólica, Semiologia,

Bioquímica e Prescrição Nutricional. São Paulo: Axcel Books do

Brasil Editora; 2005.

DUBBERT, P. M.; et al. Obesity, physical inactivity, and risk for cardiovascular disease. The American Journal of the Medical

Sciences, v. 324, n. 3, p. 116-126, 2002.

FERREIRA, V. A. Obesidade e Pobreza: o aparente paradoxo [dissertação de mestrado]. Ministério da Saúde. Fundação Osvaldo Cruz: Escola Nacional de Saúde Pública, 2003, 127p.

FERREIRA, M. G.; et al. Accuracy of waist circumference and waist- to-hip ratio as predictors of dyslipidemia in a cross-sectional study among blood donors in Cuiabá, Mato Grosso State, Brazil. Cadernos de

Saúde Pública, v. 22, n. 2, p. 307-314, 2006.

FERRO, F. E. D.; et al. Biomarkers of metabolic syndrome and its relationship with the zinc nutritional status in obese women. Nutrición

Hospitalaria, v. 26, n. 3, p. 650-654, 2011.

FISBERG, R. M.; MARCHIONI, D. M. L.; COLUCCI, A. C. A. Avaliação do consumo alimentar e da ingestão de nutrientes na prática clínica. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, v. 53, n. 5, p. 617-624, 2009.

FISBERG, R. M.; MARCHIONI, D. M. L. Manual de avaliação do

consumo alimentar em estudos populacionais: a experiência do inquérito de saúde em São Paulo (ISA). São Paulo: Faculdade de

Saúde Pública, 2012, 197p.

FLEGAL, K. M.; et al. Overweight and obesity in the United States: prevalence and trends 1960-1964. International Journal of Obesity, v. 22, n. 1, p. 39-47, 1998.

FONSECA-ALANIZ, M. H.; et al. O tecido adiposo como centro regulador do metabolismo. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia &

Metabologia, v. 50, n. 2, p. 216-229, 2006.

FORREST, K. Y. Z.; STUHLDREHER, W. L. Prevalence and

correlates of vitamin D deficiency in US adults. Nutrition Research, v. 31, p. 48-54, 2011.

FRANCISCHI, R. P. P.; et al. Obesidade: atualização sobre sua etiologia, morbidade e tratamento. Revista de Nutrição, v. 13, n. 1, p. 17-28, 2000.

FREDRICKSON, G. N.; et al. Association between diet, lifestyle, metabolic cardiovascular risk factors and plasma C-reactive protein levels. Metabolism, v. 53, n. 11, p. 1436-42, 2004.

GALAN, P.; et al. Serum concentrations of b-carotene, vitamins C and E, zinc and selenium are influenced by sex, age, diet, smoking status, alcohol consumption and corpulence in a general French adult population. European Journal of Clinical Nutrition, v. 59, n. 10, p. 1181–1190, 2005.

GARCIA, O. P.; LONG, K. Z.; ROSADO, J. L. Impact of micronutrient deficiencies on obesity. Nutrition Reviews, v. 67, n. 10, p. 559-572, 2009.

GIGANTE, D. P.; MOURA, E. C.; SARDINHA, L. M. V. Prevalência de excesso de peso e obesidade e fatores associados, Brasil, 2006.

Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 43, suppl. 2, p. 83-89, 2009.

GONZÁLEZ, D. A.; NAZMI, A.; VICTORA, C. G. Growth from birth to adulthood and abdominal obesity in a Brazilian birth cohort.

International Journal of Obesity, v. 34, n. 1, p. 195-202, 2010.

GONZÁLEZ, A. M.; et al. Dietary calcium intake and higher body mass index in Mexican adults aged 20 to 59 years old: cross-sectional

study. Medwave, v. 13, n. 2, e5635, 2013.

GOOGLE EARTH. Disponível em: http://www.google.com/earth/

GOOGLE MAPS. Disponível em: http://maps.google.com.br/

GRAHAM, T. E.; et al. Retinol-binding protein 4 and insulin resistance in lean, obese, and diabetic subjects. The New England Journal of

Medicine, v. 354, p. 2552–2563, 2006.

GUH, D. P.; et al. The incidence of co-morbidities related to obesity and overweight: A systematic review and meta-analysis. BMC Public

Health, v. 25, n. 9, p. 88, 2009.

GUS, M.; et al. Waist circumference cut-off values to predict the incidence of hypertension: an estimation from a Brazilian population- based cohort. Nutrition, Metabolism and Cardiovascular Diseases, v. 19, n. 1, p. 15-19, 2009.

HABICHT, J. P. Standardization of quantitative epidemiological

methods in the field. Boletín de la Oficina Sanitaria Panamericana: Pan

American Sanitary Bureau, v .76, n. 5, p. 375-384, 1974.

HANT, T. S.; et al. Waist circumference action levels in the identification of cardiovascular risk factors: prevalence study in a random sample. British Medical Journal, v. 311, n. 7017, p. 1401- 1405, 1995.

HEINONEN, I.; et al. Sedentary behaviours and obesity in adults: the cardiovascular risk in young Finns Study. British Medical Journal, v. 3, p.2013.

HOFFMAN, D.; HEYMSFIELD, S. B; WAITZBERG, D. L. Composição Corpórea. In: Nutrição oral, enteral e parenteral na

prática clínica. São Paulo, v. 1, p. 225-239, 2000.

HOFFMANN, K.; et al. Estimating the distribution of usual dietary intake by short-term measurements. European Journal of Clinical

Nutrition, v. 56, Suppl 2: 53-62, 2002.

HOLT, E. M.; et al. Fruit and vegetable consumption and its relation to markers of inflammation and oxidative stress in adolescents. Journal of

the American Dietetic Association, v. 109, n. 3, p. 414-421, 2009.

HOWEL, D. Trends in the prevalence of abdominal obesity and overweight in English adults (1993-2008). Obesity, v. 20, n. 8, p. 1750- 52, 2012.

HUXLEY, R.; et al. Body mass index, waist circumference and waist/hip ratio as predictors of cardiovascular risk - a review of the literature. European Journal of Clinical Nutrition, v. 64, p. 16-22, 2010.

INFOSAUDE. Sistema de Agendamento de Consultas e Prontuário

Eletrônico do Paciente do Município de Florianópolis. Prefeitura

Municipal de Florianópolis, Departamento de Informática. Florianópolis-SC, 2011.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA [IBGE]. Pesquisa de Orçamentos Familiares 2002-2003: análise da

disponibilidade domiciliar de alimentos e do estado nutricional no Brasil. Rio de Janeiro, 2004.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA [IBGE]. Estimativas das populações residentes, em 1º de julho de

2009, segundo os municípios. Rio de Janeiro: IBGE; 2009.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA [IBGE]. Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009:

antropometria e estado nutricional de crianças, adolescentes e adultos no Brasil. Rio de Janeiro, 2010.

INSTITUTE OF MEDICINE [IOM/FNB]. Dietary Reference Intakes

for vitamin C, vitamin E, selenium, and carotenoids. Washington,

DC: The National Academy Press; 2000.

INSTITUTE OF MEDICINE [IOM/FNB]. Dietary Reference Intakes

for vitamin A, vitamin K, arsenic, boron, chromium, copper, iodine, iron, manganese, molybdenum, nickel, silicon, vanadium and zinc.

Washington, DC: The National Academy Press; 2001.

INSTITUTE OF MEDICINE [IOM/FNB]. Dietary Reference Intakes:

Iron. Washington (DC): National Academy Press, 2001b.

http://www.nal.usda.gov/fnic/DRI/DRI_Vitamin_A/697-703_150.pdf

INSTITUTE OF MEDICINE [IOM/FNB]. Dietary Reference Intakes:

the essential guide to nutrient requirements. Jennifer J. Otten,

Jennifer Pitzi Hellwig, Linda D. Meyers, editors. Washington, DC: The National Academy Press; 2006.

INSTITUTE OF MEDICINE [IOM/FNB]. Dietary Reference Intakes

for calcium and vitamin D. Washington, DC: The National Academy

Press; 2011.

JACQMAIN, M.; et al. Calcium intake, body composition, and lipoprotein-lipid concentration in adults. The American Journal of

JIA, W.; et al. Association of serum retinol-binding protein 4 and visceral adiposity in Chinese subjects with and without type 2 diabetes.

The Journal of Clinical Endocrinology Metabolism, v. 92, n. 8, p.

3224-3229, 2007.

JOHNSTON, C. S.; et al. Plasma Vitamin C is inversely related to body mass index and waist circumference but not to plasma adiponectin in nonsmoking adults. Journal of Nutrition, v. 137, n. 7, p. 1757-1762, 2007.

KAC, G.; VELÁSQUEZ-MELÉNDEZ, G. A transição nutricional e a epidemiologia da obesidade na América Latina. Cadernos de Saúde

Pública, v. 19, suppl. 1, p. 4-5, 2003.

KAC, G.; SICHIERI, R.; GIGANTE, D. P. (org). Epidemiologia

Nutricional. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz/Atheneu, 2007, 580p.

KIMMONS, J. E.; et al. Associations between body mass index and the prevalence of low micronutrient levels among US adults. Medscape

General Medicine, v. 8, n. 4, p. 59, 2006.

KLOTING, N.; et al. Serum retinol-binding protein is more highly expressed in visceral than in subcutaneous adipose tissue and is a marker of intra-abdominal fat mass. Cell Metabolism, v. 6, n. 1, p. 79- 87, 2007.

LEAR, S. A.; et al. Appropriateness of waist circumference and waist- to-hip ratio cutoffs for different ethnic groups. European Journal of

Clinical Nutrition, v. 64, n. 1, p. 42-61, 2010.

LEBLANC, V.; et al. Gender differences in dietary intakes: what is the contribution of motivational variables? Journal of Human Nutrition

and Dietetics, v. 28, n. 1, p. 37-46, 2015.

LEE, J. W.; et al. Visceral adiposity is associated with serum retinol binding protein-4 levels in healthy women. Obesity (Silver Spring), v. 15, n. 9, p. 2225-2232, 2007.

LI, C.; et al. Increasing trends in waist circumference and abdominal obesity among U.S. adults. Obesity (Silver Spring), v. 15, n. 1, p .216- 224, 2007.

LINHARES, R. S.; et al. Distribuição de obesidade geral e abdominal em adultos de uma cidade no Sul do Brasil. Cadernos de Saúde

Pública, Rio de Janeiro, v. 28, n. 3, p. 438-447, 2012.

LOHMAN, T. G.; ROCHE, A. F.; MARTORELL, R. Anthropometric standardization reference manual. Champaign: Human Kinetics Books; 1988.

LONGO, G. Z.; et al. Prevalência e distribuição dos fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis entre adultos da cidade de Lages (SC), Sul do Brasil, 2007. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 14, n. 4, p. 698-708, 2011.

LOPES, J. A.; et al. Fatores associados à atividade física insuficiente em adultos: estudo de base populacional no sul do Brasil. Revista

Brasileira de Epidemiologia, São Paulo, v. 13, n. 4, p. 689-698, 2010.

LOUZADA, M. L. C.; et al. Impact of ultra-processed foods on micronutrient content in the Brazilian diet. Revista de Saúde Pública, v. 49, n. 45, 2015.

LUCAS, A.; FEWTRELL, M. S.; COLE, T. J. Fetal origins of adult disease: the hypothesis revisited. British Medical Journal, v. 319, n. 7204, p. 245-249, 1999.

MACFARLANE, D. P.; FORBES, S.; WALKER, B. R. Glucocorticoids and fatty acid metabolism in humans: fuelling fat redistribution in the metabolic syndrome. Journal of Endocrinology, v. 197, n. 2, p. 189- 204, 2008.

MAJEM, L. I. S., BARBA, L. R. Recordatório de 24 horas. In:

MAJEN, L. I. S.; BARTINA, J. A.; VERDÚ, J. M. Nutrición y salud pública: métodos, base científicas y aplicaciones. Barcelona: Masson, p. 113-119, 1995.

MAKI, K. C.; et al. Vitamin D intake and status are associated with lower prevalence of metabolic syndrome in U.S. Adults: National Health and Nutrition Examination Surveys 2003-2006. Metabolism

Syndrome and Related Disorders, v. 10, n. 5, p. 363-372, 2012.

MAKINO, S.; et al. Visceral obesity is associated with the metabolic syndrome and elevated plasma retinol binding protein-4 level in

obstructive sleep apnea syndrome. Hormone and Metabolic Research, v. 41, n. 3, p. 221-226, 2009.

MANIOS, Y.; et al. Micronutrient intakes among children and adults in Greece: the role of age, sex and socio-economic status. Nutrients; v. 6, n. 10, p. 4073-4092, 2014.

MARCHIONI, D. M. L.; SLATER, B.; FISBERG, R. M. Aplicação das Dietary Reference Intakes na avaliação da ingestão de nutrientes para indivíduos. Revista de Nutrição, v. 17, n. 2, p. 207-216, 2004.

MARCOPITO, L. F.; et al. Prevalência de alguns fatores de risco para doenças crônicas na cidade de São Paulo. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 39, n. 5, p. 738-745, 2005.

MARQUES-LOPES, I.; et al. Aspectos genéticos da obesidade. Revista