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As discussões desenvolvidas no trabalho foram relevantes para a aproximação com o objeto de pesquisa, bem como a compreensão das tensões e dos desafios de vivenciar as políticas públicas educacionais. Por meio do itinerário realizado foi possível alcançar os objetivos e as propostas sinalizadas inicialmente, o qual intensificou os embates acerca da execução, da implementação e da avaliação das políticas educacionais.

Discutir sobre as políticas educacionais no âmbito local foi importante, pois contribuiu para a compreensão das ambiguidades que existem quando se trata de desenvolver as propostas educacionais, a fim de melhorar a qualidade de ensino ofertado. Desse modo, o PME, como indutor das políticas educacionais, é o epicentro para as atividades relacionadas à educação, mas o que a pesquisa apresentou foi o contrário, quase não há, ainda, impactos do PME na gestão e na organização das escolas pesquisadas. É nessa dimensão que percebemos as ambiguidades, o que deveria ser o condutor das políticas, torna-se letra morta, impossibilitando avanços na educação.

Nesse cenário, o planejamento educacional é considerado como um mecanismo necessário para a concretização das metas e dos objetivos que se pretendem alcançar. No caso específico do PME, a perspectiva democrática contribui para que todos os envolvidos possam se articular e discutir sobre o caminho e as intenções que a educação deve ser norteada, a fim de construir uma sociedade na qual se deseja. Essa perspectiva de planejamento é defendida pelos dispositivos legais (CF/1988; LDB/1996; PNE/2014-2024) que regulamentam a educação brasileira favorecendo a construção coletiva do modelo de homem, de educação e de sociedade.

No caso específico da construção coletiva dos planos municipais de Recife e de Olinda, pudemos perceber, por meio das entrevistas com os gestores, que houve uma participação, mesmo que limitada, para o debate e a construção das metas e das estratégias para os próximos dez anos da educação dos referidos municípios. De um modo geral, os resultados indicaram que a participação é um mecanismo importante para a concretização da concepção de gestão escolar e de planejamento defendidos nos marcos legais, assim como é o discurso que os gestores apresentam, referenciando a gestão democrática como o paradigma a ser vivenciado nas escolas, mesmo com as suas limitações.

Os Planos de Recife e de Olinda sinalizaram uma concepção de planejamento educacional global, sistematizando diferentes dimensões para a concretização de uma educação pública de boa qualidade. No entanto, essa visão ainda não se faz presente junto à

comunidade educacional, especialmente, aos profissionais que estão no dia a dia desenvolvendo as atividades educacionais. Talvez, uma questão para que esse fato ocorra é a viabilização dos planos no contexto das escolas públicas, assim como a falta de estratégias para divulgá-los e estudá-los entre os diferentes setores da sociedade.

De uma perspectiva mais geral observamos que é comum entre as equipes gestoras uma concepção autoritária de gestão e de relação com a comunidade escolar, revelando a presença na escola de valores antidemocráticos que existem na sociedade brasileira, mesmo que outras posturas também tenham sido encontradas. Observamos também que a atual conjuntura nacional tem dificultado o desenvolvimento de estratégias que estavam previstas no PNE para incrementar os PMEs municipais e possivelmente, auxiliar na dissolução dos valores antidemocráticos presentes na cultura das escolas. De resto, como indicaram outros estudos, percebemos a necessidade de que a prática do planejamento parta do “chão da escola”, com o envolvimento mais efetivo dos atores que são encarregados da materialização das políticas de educação para que estas, por esse ângulo, sejam melhor vivenciadas, mesmo que elas sempre se adequem a cada contexto local e sempre sejam modificadas.

Cabe salientar que as políticas públicas educacionais têm a finalidade de contribuir para a garantia de uma educação pública, gratuita e de boa qualidade. Porém, o maior desafio do PME é a sua execução, uma vez que contempla metas e estratégias e para isso os recursos financeiros precisam ser investidos de modo a contemplar a meta 20 do PNE e do PME que trata do financiamento da educação. Para a sua efetiva execução, faz-se necessário a colaboração da União, dos estados, dos governantes locais e dos gestores escolares. Todos são responsáveis pela materialização das metas do PME.

Nesse sentido, estudar os PMEs dos municípios de Recife e de Olinda nos possibilitou entendermos as práticas vivenciadas no dia a dia para a implementação dessa política e quais as repercussões na gestão de escolas municipais. Acreditamos que identificar as repercussões do plano nas escolas através da visão de gestores escolares foi relevante para o entendimento de que esses atores escolares são os que estão diretamente ligados com a política educacional, uma vez que a gestão escolar tem o papel de conduzir os processos que foram planejados por todos e não planejar/decidir para que outros desenvolvam as atividades.

Compreendemos a escola como um coletivo de pessoas que tem um objetivo comum, portanto, todos são importantes no processo de traçar caminhos para serem seguidos. É necessário destacar que a vivência da gestão compartilhada não é tarefa simples (LIBÂNEO, 2004), requer exaustidão e compromisso de todos os envolvidos, mas é preciso romper com as

questões conservadoras e autoritárias para a construção de práticas que elevem a democracia, a participação, o compromisso social e coletivo.

Percebemos uma problemática na vivência do plano no cenário da realidade educacional, uma vez que elaborada uma política pública esta deveria atuar de forma significativa na vida dos cidadãos, considerando os limites e as possibilidades da conjuntura educacional. No campo do planejamento, a implantação das políticas educacionais e o distanciamento da escola e de seus profissionais ainda é uma constante no cenário brasileiro. Desse modo, um planejamento voltado para a educação deveria ser conduzido por meio dos diferentes atores sociais, permeando a estrutura organizacional e a realidade local, como aponta Fonseca (2013, p. 98) “um plano governamental deveria ser um instrumento para catalisar as demandas emanadas dos campos científico e econômico e dos movimentos organizados da sociedade e, ainda, para equilibrar as tensões que se produzem no embate entre elas”.

De um modo geral, cabe enfatizar que o planejamento educacional constitui-se como um instrumento relevante para a mobilização dos diferentes atores para a preparação e a discussão do futuro da educação, sendo importante em todas as esferas, as instituições e processos formativos. Assim, mesmo com limitações para a sua vivência, a defesa da concepção do planejamento participativo deve ser enfatizada para que toda a comunidade acadêmica, local e escolar possa participar dos diferentes níveis de planejamento.

A pesquisa alcançou os objetivos almejados, porém não contemplou todos os aspectos referentes ao objeto de pesquisa. Dessa forma, é necessário que outras pesquisas possam suscitar outras questões a fim de que novos olhares surjam sobre o PME e os seus processos de vivência nas escolas públicas. Mais uma vez, cabe salientar que o PME, como indutor das políticas públicas para os próximos 10 anos, torna-se um mecanismo importante para que a sociedade civil possa monitorá-lo com a finalidade de cobrar dos responsáveis a sua implementação.

É relevante destacar, ainda, o quanto foi oportuno desenvolver essa pesquisa, a qual possibilitou um olhar amplo sobre o planejamento, a participação, a gestão escolar e o PME, contribuindo para a minha formação acadêmica e pessoal. Por meio das discussões desenvolvidas foi possível entender os conflitos e as tensões que são vivenciados no campo das políticas educacionais e as suas repercussões no chão da escola pública. Desejo, assim, realizar outras pesquisas nas quais possam dá continuidade às discussões sobre as políticas educacionais para a educação básica.

Por fim, é importante levantar a defesa por processos formativos participativos para toda a comunidade escolar e seus participantes, os quais apresentem a possibilidade de construção coletiva para o debate, as divergências, os conflitos e as tensões, pois é por meio dessas vivências que diferentes concepções afloram e juntas podem contribuir para a execução de um paradigma de sociedade e educação justo, igualitário, democrático, inclusivo e referenciado socialmente.

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