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A implantação do Plano Real, em 1994, propiciou ao país um novo cenário econômico com inflação estável e queda gradativa das taxas de juros durante o período de 1999 a 2008. Houve a redução dos ganhos financeiros das companhias seguradoras, os quais mascaravam a ineficiência operacional, haja vista que a maioria das seguradoras apresentava lucro líquido em suas demonstrações contábeis.

O objetivo principal desta pesquisa foi estudar o desempenho operacional das seguradoras atuantes no ramo de Automóveis, através do uso de indicadores de desempenho, bem como os fatores que propiciam a dependência do resultado financeiro para obtenção de desempenhos satisfatórios, tomando-se por base o período de 1999 a 2008.

Para tal, foram estudadas 18 seguradoras, pertencentes aos ramos de Automóveis, tomando por base as informações divulgadas nas demonstrações contábeis nos exercícios findos no referido período. Posteriormente, foram calculados e comparados os índices combinados - IC e índices combinados ampliados – ICA, bem como os índices de sinistralidade e os de despesa de comercialização e administrativa. Esse cálculo teve o intuito de demonstrar a dependência das seguradoras do resultado financeiro das suas aplicações, as quais, basicamente, estão atreladas aos títulos públicos e fundos de investimentos de renda fixa.

A análise dos resultados possibilitou a aceitação do pressuposto geral, bem como os pressupostos secundários, sendo que as principais conclusões da presente pesquisa estão discriminadas abaixo:

a) Comparando os ICs com os ICAs médios da amostra consolidada, verifica-se que, no período analisado de 1999 a 2008, os ganhos financeiros contribuíram de 10,19% a 17,52% para melhoria da eficiência operacional e, consequentemente, em todos os anos analisados, os ICAs médios foram inferiores a 100%, variando entre 85,84% a 93,63%. Em contrapartida, os ICs médios apurados variaram de 109,33% a 98,37%, sendo que apenas os exercícios de 2006 e 2007, obtiveram ICs médios inferiores a 100%, o que corrobora a afirmação que há dependência das seguradoras do resultado financeiro.

b) Comparando os ICs apresentados nos primeiros exercícios analisados em relação aos últimos, nota-se que algumas seguradoras demonstraram melhoria gradual na eficiência operacional, principalmente, nos exercícios de 2003 a 2007, sendo que as que mais se destacaram foram às seguradoras de grande porte não ligadas aos Bancos, tais como Porto Seguro, Liberty e Allianz, uma vez que os ICs apresentaram redução de 14%, 15% e 15% no referido período. Salienta-se que essas seguradoras não se beneficiam do uso da rede de agências para distribuição dos seus produtos; todavia, conseguiram reduzir significativamente a sinistralidade da carteira e parcialmente as despesas administrativas, variáveis responsáveis pela formação do custo operacional. c) Houve uma redução significativa da sinistralidade média consolidada das 18

seguradoras analisadas, passando de 67% em 1999 para 56% em 2008, o qual é um indicativo de melhoria do processo de aceitação de risco e regulação do sinistro. Os menores índices de sinistralidade foram observados nas empresas de médio porte, sendo a maioria delas não eram ligadas aos Bancos, conforme citado. Nota-se que as seguradoras de grande porte possuem elevadas despesas com sinistros, sendo que apenas 2 entre 9 seguradoras classificadas como grande porte apresentaram índice de sinistralidade inferior a 61% (média do período analisado). Já as de pequeno porte, 1 entre 4 apresentaram índice inferior ao referido percentual.

d) As seguradoras ligadas aos Bancos que utilizam a rede de agência para distribuição de seus produtos demonstraram percentuais menores de despesas de comercialização e administrativa em relação aos prêmios ganhos, o que possibilita vantagem competitiva em relação às seguradoras independentes. Além disso, essas seguradoras se beneficiam da imagem e credibilidade que os bancos possuem no mercado brasileiro. Para que as seguradoras independentes reduzam as despesas operacionais, é necessário que haja um aprimoramento da relação de parceria entre seguradoras e canais de distribuição. Ressalta-se que quando há um elevado grau de insatisfação do canal de distribuição, pode gerar infidelidade, dando abertura para a entrada dos concorrentes. As companhias seguradoras brasileiras atuantes no ramo de Automóveis têm apresentado elevados custos operacionais, especialmente, com sinistros. Considerando que não há perspectivas de elevação das taxas de juros aos níveis apresentados nas décadas anteriores, bem como a aceitação por parte dos segurados de que haja periódicos acréscimos no preço do

seguro, as seguradoras necessitam focar na melhoria da eficiência operacional e, consequentemente, na redução dos referidos custos operacionais. Caso contrário, as seguradoras terão lucratividade e participação reduzidas no Mercado Segurador Brasileiro. Salienta-se que pelos índices analisados, as seguradoras já têm demonstrado preocupação com os resultados operacionais, a qual pode ser observada pela redução gradual dos ICs; contudo, ainda há muita margem para melhoria desses índices.

Diante dos grandes desafios a serem enfrentados nos próximos anos, decorrente da queda de juros e, consequentemente, da lucratividade, acirramento da guerra de preços entre os concorrentes, novas regras de solvência e adoção das normas internacionais de contabilidade – IFRS, os quais já estão fazendo os executivos das seguradoras a repensarem seus modelos de negócios, bem como suas prioridades de investimentos, os especialistas do Mercado de Segurador apostam na consolidação do setor, mediante o aumento de transações de fusões e aquisições.

Com a nova estrutura das regras de solvência, que segue a tendência mundial, as seguradoras que assumirem novos riscos, pela entrada em novos segmentos ou pela expansão geográfica, precisarão de capital adicional. Atualmente as fontes de recursos tem sido: aportes de recursos nacionais ou externos do próprio grupo ou retenção de lucros. Diante desse cenário, seguradoras menores, que levaram décadas para constituir o capital atual, temem serem engolidas pelas maiores, principalmente, aquelas administradas por bancos.

Este estudo apresenta como principal limitação o fato de ter sido realizado apenas para as seguradoras atuantes no ramo de Automóveis, impossibilitando que a conclusão seja generalizada a todo o Mercado Segurador. Por outro lado, esta dissertação vai propiciar a oportunidade de continuidade de pesquisa para os demais ramos do Mercado, tais como Patrimonial e Pessoas. Outra recomendação para futuros estudos diz respeito a uma análise mais aprofundada dos índices combinados comparando-os com os principais mercados internacionais, para verificar as semelhanças e diferenças existentes.

Recomenda-se, também, como continuidade desta investigação, o estudo dos impactos nos índices combinados da mesma amostra de seguradoras estudadas pela adoção das normas internacionais de contabilidade – IFRS.

Considerando os resultados desta pesquisa, espera-se contribuir para que o Mercado Segurador, de modo geral, possa entender a importância e os benefícios em serem adotadas melhorias nos procedimentos de seleção e aceitação do risco. Modernizar os controles operacionais será um caminho capaz de propiciar desempenhos operacionais satisfatórios e, consequentemente, reduzir a dependência das seguradoras dos resultados financeiros. Ademais, garantirá o sucesso do negócio e sua competitividade perante os seus concorrentes.

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ANEXO I

LISTA DOS NORMATIVOS CONSULTADOS

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_______, _______. Resolução n◦ 3.358/2006. Altera o Regulamento anexo à Resolução 3.308, de 2005, que dispõe sobre a aplicação dos recursos das reservas, das provisões e dos fundos das sociedades seguradoras, das sociedades de capitalização e das entidades abertas de previdência complementar, bem como a aceitação dos ativos correspondentes como garantidores dos respectivos recursos, na forma da legislação e da regulamentação em vigor. Disponível em: https://www3.bcb.gov.br/normativo/prepararPesquisa.do?method=preparar Pesquisa. Acesso em: 15 nov. 2009.

BRASIL, Congresso Nacional. Lei n◦ 10.190, de 14 de fevereiro de 2001. Altera dispositivos do Decreto-Lei n73, de 21 de novembro de 1966, da Lei n 6.435, de 15 de julho de 1977, da Lei n5.627, de 1 de dezembro de 1970 e, dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LEIS_2001/L10190.htm. Acesso em: 30 out. 2009 BRASIL, Conselho Nacional de Seguros Privados. Resolução n◦ 8, de 21 de julo de 1989. Dispõe sobre margem de solvência e ativo líquido das sociedades seguradoras. Disponível em: http://www.susep.gov.br/bibliotecaweb/ biblioteca.aspx. Acesso em: 31 out. 2009.

_______, _______. Resolução n◦ 14, de 26 de maio de 1998. Revoga a Resolucao CNSP 14, de 03 de julho de 1986. Disponível em: http://www.susep.gov.br/bibliotecaweb/ biblioteca.aspx. Acesso em: 31 out. 2009.

_______, _______. Resolução n◦ 21, de 26 de outubro de 1989. Aprova a transformacao da SPAR - Sociedade de Previdencia Privada, sociedade civil, sem fins lucrativos, em SPAR - Previdencia Privada S.A. Disponível em: http://www.susep.gov.br/bibliotecaweb/ biblioteca.aspx. Acesso em: 31 out. 2009.

_______, _______. Resolução n◦ 55, de 3 de setembro de 2001. Dispõe sobre margem de solvência das sociedades seguradoras Disponível em: http://www.susep.gov.br/bibliotecaweb/ biblioteca.aspx. Acesso em: 31 out. 2009.

_______, _______. Resolução n◦ 120, de 24 de dezembro de 2004. Aprova as normas para constituição das provisões técnicas das sociedades seguradoras, entidades abertas de previdência complementar e sociedades de capitalização. Disponível em: http://www.susep.gov.br/bibliotecaweb/biblioteca.aspx. Acesso em: 31 out. 2009.

_______, _______. Resolução n◦ 162, de 26 de dezembro de 2006. Institui regras e procedimentos para a constituição das provisões técnicas das sociedades seguradoras, entidades abertas de previdência complementar e sociedades de capitalização. Disponível em: http://www.susep.gov.br/bibliotecaweb/biblioteca.aspx. Acesso em: 31 out. 2009.

_______, _______. Resolução n◦ 178, de 17 de dezembro de 2007. Dispõe sobre o capital mínimo requerido para autorização e funcionamento das sociedades seguradoras e dá outras providências. Disponível em: http://www.susep.gov.br/bibliotecaweb/biblioteca.aspx. Acesso em: 31 out. 2009.

_______, _______. Resolução n◦ 181, de 17 de dezembro de 2007. Alterar o inciso IV do artigo 5o e inciso III do artigo 21, da Resolução CNSP n162, de 26 de dezembro de 2006. Disponível em: http://www.susep.gov.br/bibliotecaweb/biblioteca.aspx. Acesso em: 31 out. 2009.

_______, _______. Resolução n◦ 195, de 16 de dezembro de 2008. Incluir e alterar dispositivos das Resoluções CNSP n 162, de 26 de dezembro de 2006, e 85, de 3 de setembro

de 2002, e dá outras providências. Disponível em: http://www.susep.gov.br/bibliotecaweb/ biblioteca.aspx. Acesso em: 31 out. 2009.

_______, _______. Resolução n◦200, de 16 de dezembro de 2008. Altera dispositivos da Resolução CNSP n 178, de 28 de dezembro de 2007. Disponível em: http://www.susep.gov.br/bibliotecaweb/ biblioteca.aspx. Acesso em: 31 out. 2009.

_______, _______. Resolução n◦204, de 28 de maio de 2009. Alterar dispositivos das Resoluções CNSP n 162, de 26 de dezembro de 2006 e 195, de 16 de dezembro de 2008, e dá outras providências. Disponível em: http://www.susep.gov.br/bibliotecaweb/ biblioteca.aspx. Acesso em: 31 out. 2009.

_______, _______. Resolução n◦227, de 6 de dezembro de 2010. Dispõe sobre o capital mínimo requerido para autorização e funcionamento e sobre planos corretivo e de recuperação de solvência das sociedades seguradoras, das entidades abertas de previdência complementar, das sociedades de capitalização e dos resseguradores locais. Disponível em: http://www.susep.gov.br/bibliotecaweb/ biblioteca.aspx. Acesso em: 28 dez. 2010.

BRASIL, Presidência da República. Decreto-Lei n◦ 73, de 21 de novembro de 1966. Dispõe sobre o Sistema Nacional de Seguros Privados, regula as operações de seguros e resseguros e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil/ Decreto-Lei/Del0073compilado.htm. Acesso em: 31 out. 2009.

BRASIL, Superintendência de Seguros Privados. Circular n◦ 249, de 20 de fevereiro de 2004. Dispoe sobre a implantacao e implementacao de sistema de controles internos nas sociedades seguradoras, nas sociedades de capitalizacao e nas entidades abertas de previdência complementar. Disponível em: http://www.susep.gov.br/bibliotecaweb/ biblioteca.aspx. Acesso em: 31 out. 2009.

_______, _______. Circular n◦ 269, de 30 de setembro de 2004. Estabelece, altera e consolida as regras e critérios complementares de funcionamento e de operação dos contratos de seguros de automóveis, com inclusão ou não, de forma conjugada, da cobertura de responsabilidade civil facultativa de veículos e/ou acidentes pessoais de passageiros. Disponível em: http://www.susep.gov.br/bibliotecaweb/biblioteca.aspx. Acesso em: 30 out. 2009.

_______, _______. Circular n◦ 379, de 19 de dezembro de 2008. Dispõe sobre alterações das Normas Contábeis a serem observadas pelas sociedades seguradoras, resseguradoras, sociedades de capitalização e entidades abertas de previdência complementar, instituídas pela Resolução CNSP n 86, de 3 de setembro de 2002. Disponível em: http://www.susep.gov. br/bibliotecaweb/ biblioteca.aspx. Acesso em: 30 out. 2009.

_______, _______. Circular n◦ 389, de 23 de setembro de 2009. Altera a Circular SUSEP n 269, de 30 de setembro de 2004. Disponível em: http://www.susep.gov.br/bibliotecaweb/ biblioteca.aspx. Acesso em: 30 out. 2009.

ANEXO II

CIRCULAR SUSEP nº.269, de 30 de setembro de 2004.

Estabelece, altera e consolida as regras e critérios complementares de funcionamento e de operação dos contratos de seguros de automóveis, com inclusão ou não, de forma conjugada, da cobertura de responsabilidade civil facultativa de veículos e/ou acidentes pessoais de passageiros.

O SUPERINTENDENTE DA SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS - SUSEP, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 36, alínea "b", do Decreto-Lei no. 73, de 21 de novembro de 1966, o item 2, alínea "c", da Instrução SUSEP nº. 1, de 20 de março de 1997 e tendo em vista o que consta do Processo SUSEP nº. 10.003243/00-18,

RESOLVE:

Art. 1º. Estabelecer, alterar e consolidar as regras e os critérios complementares de funcionamento e de operação dos contratos de seguros de automóveis, com inclusão ou não, de forma conjugada, da cobertura de responsabilidade civil facultativa de veículos e/ou acidentes pessoais de passageiros, comercializados pelas sociedades seguradoras.

Art. 2º. Aplicam-se aos seguros de automóveis todas as disposições da Circular SUSEP nº.

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