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As mudanças na organização do tempo-espaço do trabalho acadêmico provocaram um processo de metamorfose na identidade institucional das universidades na perspectiva de torná-las mais operacionais. (CHAUÍ, 1999). Nesse sentido vale imaginar a condição das instituições públicas e privadas que ministram a educação a distância como forma e meio de entender a operacionalidade. Mas é necessário perceber e colocar os docentes como uma das partes do processo de sustentação e manutenção de uma educação de qualidade que todos esperam.

Cabem algumas ponderações sobre os processos formativos dos professores a distância. A expansão de cursos e redes na virada do milênio e o crescente envolvimento das IES com EaD, sobretudo na formação de professores, mostram que essa modalidade de ensino ganha nova dimensão no país e passa a adquirir importância crescente na política educacional. A reordenação do campo da educação a distância por parte do poder público criou condições para o crescimento acelerado do ensino superior nessa modalidade na última década.

As diretrizes das políticas do MEC buscavam, no plano do discurso governamental, estimular a expansão, a melhoria competitiva, e modernizar o estilo de graduação e ao mesmo tempo não deixar de garantir a qualidade. O que se requeria do sistema era algo tão diversificado que apenas poderia ser alcançado por um conjunto de políticas coerentes e articulados. (SOUZA, 1998). Ainda que se tenha concretizado esse ideal político, junto não se constatou a garantia da qualidade do ensino, mas, ao contrário, se institucionalizou uma mercantilização educacional, envolvendo diversos seguimentos sociais e criando um viés com falhas estruturais e organizacionais, onde são penalizados diretamente os professores, e esse problema desencadeia e estende- se para os demais autores envolvidos no âmbito educacional.

O processo de expansão acelerada da educação superior levou o governo FHC a estimular a criação dos cursos afinados com as demandas do mercado, promovendo uma formação profissional mais restrita em termo do desenvolvimento de competências. Sendo que essa mesma política segue ainda hoje no governo Lula, com cursos que atendam a expansão de mercado e consumo.

A educação a distância, também entra nesse conceito mercadológico, dando prioridade aos cursos de licenciaturas e de curto prazo. Atendendo às demandas emergenciais de mercado, ao tempo, criando um exército de massa sobrante, que busca nessa modalidade de ensino uma melhoria profissional e social.

No entanto, na tentativa de inverter essa ordem social e de desenvolver uma educação que sirva realmente aos interesses da maioria da população educacional, essa, se dará rompendo a dicotomia atual: cientificismo-desenvolvimento mercadológico. Assim, (dês)formatando atitudes para consumo-formação há de se concretizar uma educação que priorize realização individual e se destine automaticamente para uma realização coletiva dos grupos humanos.

O que se pode concluir neste trabalho que, quantitativo o docente da EaD está muito distante do que se poderia incluir no conceito de democratização e valorização do profissional. O que se constatou foi, sobretudo, que apesar da expansão das universidades públicas e privadas, prevalece-se de maneira exorbitante a estrutura da mão de obra fácil e barata. Na busca da qualidade educacional em Ead não se pode desassociar esta, a remuneração, valorização e respeito ao profissional que está intrinsecamente ligado a tal seguimento.

A mediação pedagógica-social-econômica, deve ser considerada como ação humana em que os docentes em EaD sintam e percebam-se sujeitos colocados em situação de respeito e que ao mesmo tempo, medeiam suas relações com o patronato, tendo como referência um teto ou piso salarial, que lhes proporcionem alternativas para a construção da aprendizagem e a transformação do outro e de si como sujeitos do conhecimento, sem que isto interfira na sua sustentabilidade, social-econômica e psíquico-emocional. O papel do professor em EaD, é diferente do professor da educação presencial, porque o segundo exerce o seu direito, como base nas leis CLT, LDB e decretos-leis, e assim conseguem negociar diretamente os seus valores e remunerações, enquanto o docente da EaD, espera uma regulamentação oficial, para pleitear seus direitos.

A negociação direta e transparente, também é o desejo do docente em EaD. Ter seus direitos trabalhistas, garantidos sob o olhar imparcial das leis, e que seja (re)significado, sua participação social. Na educação a distância, o professor coloca-se

como parceiro do aprendiz nas suas construções e reproduções, oferecendo ao aprendiz os caminhos viáveis para se chegar a uma autonomia em seu processo de aprendizagem.

Para que este sistema de servidão existente nos dias atuais, seja de fato superado, busca-se uma intervenção nos três níveis da política educacional do Brasil. Priorizando desta forma o atendimento a grande maioria dos excluídos socialmente e dos explorados fisicamente. Portanto, somente com a articulação entre prefeituras, governos estaduais e federal, é que se poderá estabelecer uma relação de forças viáveis ao atendimento das prioridades educacionais definidas, em um Plano Nacional de Educação. Dentre tantas questões plausíveis e fundamentais para a educação no Brasil, a estruturação e o funcionamento de um sistema educacional a distância que atenda a luta das políticas salariais que compete dignamente aos educadores, potencializando o profissional e suas funções, é importante no desenvolvimento da EaD.

Outra forma de se equacionar a questão salarial é tomar medidas que não transgridam o direito dos professores presenciais, porém que se diminua a disparidade na distribuição das responsabilidades e concomitantemente da renda do professor à distância. Ainda que sejam considerados como secundários na educação nacional, os professores da EaD tem demonstrado com sedimentação e coerência a prestação imprescindível dos seus serviços. Fazendo jus as atribuições, competências e funções que são inerentes. Este profissional que surge amparado pelo Estado e suas leis, automaticamente trava uma luta de conflitos e interesses sociais que procuram desmerecê-lo enquanto trabalhador, mas que ao mesmo tempo são cobrados como válvula de saída para uma nova postura de ordenação social e política.

Se elevados à condição de direito social, os docentes da EaD encontrará nos seus empregos um sinônimo de respeito no atendimento as suas necessidades reais e imediatas, e serão atendidos também em suas condições materiais necessários ao exercício de suas atividades e sobrevivência digna como docente da EaD. CURY, (1993) analisa as formulações constitucionais sobre a figura do professor caracterizando-o como um profissional de prioridade pública e por isso precisa ter garantido constitucionalmente os seus direitos trabalhistas. Estas que devem ser

delineadas sob o olhar do Estado, regendo tanto as instituições publicas, quanto a privada.

De maneira sintética foram reproduzidas aqui, algumas razões pelas quais são confirmadas e evidenciadas a precarização do trabalho docente na Ead. A sugestão, para esse dilema, poderá ser encontrada, diante de uma legitimação profissional, que viabilize uma discussão justa dos valores hora/aula, as quais os professores, possam se expressar conceituar e questionar legalmente os seus direitos salariais e trabalhistas.

A seguridade trabalhista é um problema que atinge todo o país. Trabalhar em educação a distância hoje, nas instituições privadas ou públicas, traz mais sentimentos de frustração, impotência, angústia e, o pior, medo. E a responsabilidade social? Garantir a formação de tantos alunos, que buscam nessa modalidade de ensino uma oportunidade de estudar com a garantia de uma formação de qualidade aliada com o favorecimento que é inerente esta modalidade de ensino. Esses profissionais esperam dos governantes em relação à segurança empregatícia é além de um bom alicerce de trabalho- com uma disposição para enfrentar as peripécias sociais -um mínimo de transparência, pertinência e coerência, nas relações trabalhistas. Não se espera que seja levantando uma bandeira de “favor”, ou que seja transferido para os docentes da educação a distância, a alcunha de pobres profissionais desprotegidos. Antes é necessário uma associação com a dignidade, já que se tratam de pessoas que se dedicam para a realização de um trabalho correto e condizente com a responsabilidade social, e com a formação de grande parte da população brasileira.

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APÊNDICE A – INSTRUMENTO DE COLETA

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

Bacharelado em Pedagogia

Caro(a) amigo(a),

Esta pesquisa faz parte do Trabalho de Conclusão de Curso, intitulado “Precarização do trabalho docente na educação a distância”, e tem por finalidade averiguar acerca da relação entre o trabalho do docente que atua na Educação a Distância (EaD) e a remuneração efetiva, avaliando o tempo de horas/aulas e as atribuições dadas aos profissionais que atuam nessa modalidade.

Cabe ressaltar, que a atividade de pesquisa é regida por um código de ética que é contundente no sentido do anonimato de quem colabora com a pesquisa. Em outras palavras, seu nome nunca será mencionado em qualquer tipo de relatório.

Conto com sua preciosíssima colaboração preenchendo este questionário. Agradeço antecipadamente sua atenção. Caso deseje saber o resultado da pesquisa basta que entre em contato, e quando finalizada a pesquisa, terei a satisfação em compartilhar os resultados com quem colaborou.

Saudações,

A falta de uma legislação trabalhista que garanta os direitos dos docentes em Educação a Distância, é hoje uma das maiores dificuldades enfrentadas por estes profissionais, principalmente no que tange à remuneração e às garantias de todo trabalhador, como 13o salário, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço

(FGTS), seguro saúde, férias ou teto mínimo salarial para parâmetros de discussão e/ou negociação diante de uma mesa entre patrões (Instituições de Ensino Superior) e empregados (docentes).

O motivo deste estudo não está só no impulso que a EaD tomou nos últimos anos, crescendo de forma significativa em todo o Brasil e no mundo; também visa: 1) Conhecer os amparos da legislação trabalhista do professor Ead, a fim de analisar a relação de carga horária de efetivo x remuneração se são compatíveis com o trabalho realizado. 2) Analisar a LDB, e os Decretos-Lei que amparam a legalidade dessa modalidade de ensino e suas especificações para subsidiar o professor do Ensino Superior a Distância. 3) Interpretar as Leis: Consolidações das Leis de Trabalho (CLT) e Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) e os direitos desse profissional em um novo campo de trabalho, ao qual está inserido. 4) Apontar a relação trabalhista do professor de ensino superior a distância com a Instituição de Ensino à qual está vinculado.

Este trabalho visa, portanto, analisar o fenômeno que se tornou a Educação à Distância e sua influência na remuneração aos docentes que atuam nesta modalidade. De forma condensada mostra algumas faces e práticas que envolvem a relação trabalhista, como sua legalização nacional, neste novo campo de trabalho que se amplia a cada dia no Brasil.

Para tanto, segue um questionário que se propõe a apoiar na averiguação junto a profissionais, como você, que atuam nessa modalidade de ensino, abordando questões de cunho profissional e acadêmico, com os dados pertinentes ao objeto de estudo em questão.

Questionário

1. Informe sua formação em cada um dos níveis relacionados abaixo, caso haja: ( ) 1a graduação: ________________________________________________ ( ) 2a graduação:________________________________________________ ( ) 1a Especialização:_____________________________________________ ( ) 2a Especialização:_____________________________________________ ( ) Mestrado:____________________________________________________ ( ) Doutorado:___________________________________________________

2. Qual a sua experiência em Educação? ( ) Professor(a)

( ) Coordenador(a) ( ) Dirigente

2.1. Por quanto tempo?

_______________________________________________________________

3. Qual a sua experiência em Educação a Distância? ( ) Professor(a) Tutor(a) ( ) Professor(a) Formador(a) ( ) Professor(a) Conteudista ( ) Coordenador(a) ( ) Dirigente ( ) Outra. Qual? _________________________________________________

3.1. Por quanto tempo?

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