• Nenhum resultado encontrado

A medida de prestação de serviços à comunidade, conforme observado anteriormente, foi concebida de maneira a ser uma alternativa a penas convencionais, designadas ao ato infracional adolescente, de modo específico, a penas de privação de liberdade. Além de abrandar o aspecto punitivo referente às diversas modalidades de restrição da liberdade, tal medida intencionou, em sua elaboração inédita, oportunizar possibilidades efetivas de proteção social e de integração à sociedade, por meio do aspecto formativo das atividades oferecidas, além da própria situação de inserção social no e pelo trabalho.

Para a perspectiva teórica da centralidade do trabalho (Clot, 2007; 2010), vincular-se a um fazer profissional representa construir identidade psicossocial, por meio da admissão em um coletivo e em um gênero profissional, o que tem especial valor na situação específica dos adolescentes em situação de infração da lei e reparação penal. Nesse sentido, o conjunto de atividades que constituem a PSC se assenta na suposição de sua capacidade restaurativa, de sorte que, pela inclusão do adolescente em tal programa, sejam ampliadas as possibilidades de inclusão social, após o término do período da medida socioeducativa.

Não obstante os elementos acima descritos, que configuram a norma enquanto prescrição, os dados descritos e analisados permitem concluir que a oferta de prestação de serviços à comunidade tem apresentado poucas alternativas concretas e muitas carências e limites para a efetivação do seu caráter sociopedagógico, visto que a sistematização da medida apresenta pouca coerência com as regras e objetivos fixados pelas normativas institucionais, notadamente, no que diz respeito ao estabelecimento de atividades de qualidade para a formação e a preparação à reinserção social.

As informações de natureza documental apontam que os procedimentos e operações técnicas referentes à produção, tramitação e uso do PIA baseiam-se em informações superficiais, pouco explicativas, em termos do que se espera para o adolescente que é encaminhado para esse contexto de reparação e formação. Como posto por Rocha, Albuquerque, Moreira, Vasconcelos e Rocha (2015) “os formulários podem ser entendidos como produtos de uma racionalidade técnica-instrumental, sendo que a razão instrumental opera com eficiência, mas não deixa espaço para as manifestações da subjetividade” (p. 348). Não deixa espaço para a consideração da distância que usualmente separa o prescrito do real, distância que precisa ser levada em conta para que o prescrito tenha alguma possibilidade de efetiva realização.

As análises dos dados oriundos dos resumos de informações dos PIAs, assim como as narrativas e elaborações oriundas das entrevistas realizadas com os dois adolescentes- participantes, revelam que as recomendações jurídico-institucionais que nortearam a proposição da PSC, fundadas em valores de co-participação, solidariedade, ampliação de possibilidades e inclusão social do adolescente em confronto com a lei, ainda padecem de fragilidades estruturais. Tais fragilidades se traduzem, conforme discutido, na relação pouco elaborada entre os construtos “aptidões” e tarefas.

Mesmo que se considere que o construto teórico “aptidão” se insere numa perspectiva fortemente individualista, em que indivíduos são dotados de determinadas “faculdades” que os habilitam (ou os tornam “aptos”) à realização mais ou menos competente de determinado conjunto de tarefas, ainda assim, seria necessário um mínimo de esforço pedagógico para estabelecer o vínculo aludido entre aptidões e tarefas prescritas. Isso não resolveria problemas teóricos que cercam o referido conceito de “aptidão”, mas ao menos tornaria a oferta de contextos de atividade e formação menos superficiais ou burocráticos.

O estigma que atinge adolescentes em confronto com a lei e que tentam uma trajetória fora das instituições correcionais, no domínio da PSC, se coordena com preconceitos que atingem o jovem oriundo de classes sociais desfavorecidas no Brasil – ainda mais quando esse jovem é negro e do sexo masculino. Tal estigma se manifesta em normas, práticas e comportamentos discriminatórios adotados no cotidiano do trabalho oferecido em contexto de PSC, contribuindo, adicionalmente, para o esvaziamento de uma iniciativa que, para muitos, seria meramente bem-intencionada e condenada, já na origem, ao fracasso.

A despeito de toda crítica que se possa, com justeza, mobilizar em realização ao real da PSC, quando comparado com o prescrito da norma, convém considerar que o modelo sociopedagógico assentado na inserção no trabalho é complexo e multifacetado, ensejando, necessariamente, uma complexa discussão. Os serviços comunitários devem favorecer um estado psicológico em que se pode realizar as capacidades potencialmente atingíveis, outrora interrompidas ou que se encontram em desenvolvimento. Sendo assim, deve-se favorecer uma postura consciente no qual o indivíduo adota uma posição valorizante que não é apenas passiva, pois inclui também uma participação intelectual ativa.

Tal finalidade assume papel de relevo e interesse, enquanto meta para o esforço de apoio e amparo ao adolescente em confronto com a lei, inclusive, porque a completa falência do modelo tradicional de privação de liberdade parece dispor de amplo acervo de evidências empíricas e mesmo filosóficas (Foucault, 2007). É preciso, portanto, que se busquem formas alternativas de oferta de possibilidade de inclusão para o adolescente em confronto com a lei, se de fato o interesse é outro além da realização da profecia autorrealizável do preconceito, do estigma (Goffman, 1974/2001), da indiferença social.

É preciso repensar, ou até reinventar, as atividades laborativas, de modo que se possa esperar delas aquilo que visam favorecer: promoção da co-responsabilização com seu entorno, com a sociedade e a (re)construção e retomada de novos projetos de vida. Ante o exposto,

visualizamos pelo menos três vias de aperfeiçoamento que poderiam ser contempladas: em primeiro lugar, é preciso zelar pela formação e qualificação profissional dos atores do SINASE. Trata-se de estimar os profissionais da socioeducação e, por consequência, elevar o atributo do trabalho socioeducacional.

Em segundo lugar, os Programas de Atendimento devem assegurar, minimamente, ao adolescente, formação técnico-profissional, compatível com o seus interesses profissionais e história de vida, ao mesmo tempo em que proveem a comunidade de serviços reais, e não de atividades irreais e fictícias. Para tanto, uma alternativa viável e disponível seria aproveitar-se dos instrumentos de cooperação, previstos na lei 12.594, para estabelecer parceria entre os operadores dos Serviços Nacionais de Aprendizagem (Senac, Senai, Senar, Senat) e os gestores dos Sistemas de Atendimento Socioeducativo locais.

Em terceiro e último lugar, caberiam aperfeiçoamentos no próprio texto legal que ordena a PSC. Em seu formato atual, bastante sucinto, genérico e alusivo, aspectos importantes ficam implícitos e ao sabor das equipes técnicas que se encarregam de concretizá- los. Se é verdade que nenhuma prescrição poderá esgotar a gama de possibilidades do mundo real, por outro lado, não se pode descuidar de um mínimo de elaboração de determinados conceitos e procedimentos, como se os mesmos fossem naturais ou auto evidentes. No bojo desse esforço de reformulação, a oferta de serviços comunitários pode se aproximar dos objetivos de inegável valor que presidiram sua proposição.

Referências

Abbagnano, N. (2007). Dicionário de Filosofia. São Paulo, SP: Martins Fontes. Albornoz, S. (1994). O que é trabalho. São Paulo, SP: Brasiliense

Bandeira, M. (2006). Atos infracionais e medidas socioeducativas: uma leitura dogmática,

crítica e constitucional. Ilhéus, BA: Editus.

Bardin, L. (2010). Análise de conteúdo. Lisboa: Ed. 70. (Texto original publicado em 1977) Bauer, M. W., & Jovchelovitch, S. (2002). Entrevista narrativa. In M. W. Bauer & G. Gaskell

(Orgs.), Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático (pp. 90-113). Petrópolis: Vozes.

Beccaria, C. (2015). Dos delitos e das penas. São Paulo, SP: Saraiva. (Texto original publicado em 1764)

Bitencourt, C. R. (2014). Tratado de Direito Penal (20ª ed.). São Paulo: Saraiva. Brancher, L. N. (2006). Manual de práticas restaurativas. Brasília: PNUD.

Brito, J. C. (2008a). Trabalho prescrito. In I. B. Pereira, & J. C. F. Lima (Orgs.), Dicionário

da Educação Profissional em Saúde (2ª ed., pp. 440-445). Rio de Janeiro: Epsjv.

Brito, J. C. (2008b). Trabalho real. In I. B. Pereira, & J. C. F. Lima (Orgs.), Dicionário da

Educação Profissional em Saúde (2ª ed., pp. 453-459). Rio de Janeiro: Epsjv.

Campbell, D.T., & Fiske, D. W. (1959). Convergent and discriminant validation by the multitrait-multimethod matrix. Psychological Bulletin, 56, 81-105

Convenção n. 29. (1930, 10 de junho). Trabalho forçado ou obrigatório. Organização

Internacional do Trabalho. Recuperado de

http://www.ilo.org/brasilia/convencoes/WCMS_235021/lang--pt/index.htm

Chiavenato, I. (2003). Introdução à teoria geral da administração (7ª ed.). Rio de Janeiro, RJ: Editora Campus

Clot, Y. (2001). Clínica do trabalho, clínica do real. Le journal des psychologues, 185. Tradução livre de K. Santorum e S. L. Barker. Recuperado de http://www.pqv.unifesp.br/clotClindotrab-tradkslb.pdf

Clot, Y. (2006). A função psicológica do trabalho. Petrópolis: Vozes. Clot, Y. (2010). Trabalho e poder de agir. Belo Horizonte: Fabrefactum.

Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente & Secretaria Especial dos Direitos Humanos. (2006). Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo. Brasília, DF: Autor.

Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente. (2015). Plano Estadual de

Atendimento Socioeducativo do Rio Grande do Norte (2015-2024). Natal: Estado do Rio

Grande do Norte & Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente.

Conselho Nacional de Justiça. (2016). Regras de Tóquio: regras mínimas padrão das Nações

Unidas para a elaboração de medidas não privativas de liberdade. Brasília, DF: Autor.

Cook, T.D., & Reichardt, C. S. (Eds). (1979). Qualitative and quantitative methods in evaluation research. Beverly Hills, CA: Sage.

Costa, A. C. G. (2006). Socioeducação: estrutura e funcionamento da comunidade educativa. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos.

Costa, A. C. G. (2011). Revolição a revolução da vontade: jovem voluntário, escola solidária. São Paulo: Fundação EDUCAR DPaschoal.

Creswell, J. W. (2010). Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. Porto Alegre: Artmed.

Creswell, J. W. (2013). Research design: qualitative, quantitative, and mixed methods

approaches (4ª ed.). California: Sage.

Creswell, J. W. (2014). Investigação qualitativa e projeto de pesquisa. Porto Alegre: Penso. Creswell, J. W, & Clark, V. L. P. (2013). Pesquisa de métodos mistos. Porto Alegre: Penso.

Criminal Justice Act. (1972, 26 de outubro). Londres: C. H. Baylis. Recuperado de

http://www.legislation.gov.uk/ukpga/1972/71/pdfs/ukpga_19720071_en.pdf

Cunha, L. A. (2000). O ensino industrial-manufatureiro no Brasil. Revista Brasileira de

Educação, (14), 89-107. doi:10.1590/S1413-24782000000200006

Cunha, L. A. (2005). O ensino profissional na irradiação do industrialismo. São Paulo: Unesp.

Cunha, R. S. (2016). Manual de Direito Penal: parte geral (arts. 1º ao 120). Salvador, BA: Juspodivm.

Daniellou, F., Laville, A., & Teiger, C. (1989). Ficção e realidade do trabalho operário.

Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 66(17), 7-13.

Decreto nº 17.943-A. (1927, 12 de outubro). Consolida as leis de assistência e proteção a

menores. Rio de Janeiro: Presidência da República.

Decreto-Lei nº 2.848. (1940, 7 de dezembro). Código Penal. Rio de Janeiro: Presidência da

República.

Dejours, C. (1994). A loucura do trabalho. Estudo de Psicopatologia do Trabalho. São Paulo, SP: Cortez. (Texto original publicado em 1987)

Denzin, N. K. (1978). The research act: A theoretical introduction to sociological methods. New York: McGraw-Hill

Digiácomo, I. A., & Digiácomo, M. J. (2013). Estatuto da Criança e do Adolescente anotado

e comentado. Curitiba: Ministério Público do Paraná.

Engels, F. (2000). A dialética da natureza (6ª ed.). São Paulo: Paz e Terra. (Texto original publicado em 1925)

Flick, U. (2002). Entrevista episódica. In M. W. Bauer & G. Gaskell (Orgs.), Pesquisa

qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático (pp. 114-136). Petrópolis:

Vozes.

Flick, U. (2009). Desenho da pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Artmed.

Foucault, M. (1999). Vigiar e Punir – Histórias da violência nas prisões. Petrópolis, RJ: Vozes. (Texto original publicado em 1975)

Ferreira, M. C., & Barros, P. C. R. (2003). (In)compatibilidade trabalho prescrito – trabalho real e vivências de prazer-sofrimento dos trabalhadores: um diálogo entre a ergonomia da atividade e a psicodinâmica do trabalho. Revista Alethéia, 16, 1-20.

Ferreira, M. C., & Freire, O. N. (2001). Carga de trabalho e rotatividade na função de frentista. Revista de Administração Contemporânea, 5(2), 175-200. doi:10.1590/S1415- 65552001000200009

Fundo das Nações Unidas para a Infância. (2014). Municipalização das medidas

socioeducativas em meio aberto: dicas e orientações. Brasília: Autor.

Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa (4ª ed.). São Paulo: Atlas S.A. Gil, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social (6ª ed.). São Paulo: Atlas S. A. Gobbo, E., & Muller, C. M. (2009). Possibilidades e limites da efetivação do caráter

sociopedagógico da medida de prestação de serviço à comunidade cumprida por adolescentes autores de ato infracional do município de São Miguel do Oeste. Espaço

Jurídico, 10, 315-338.

Gomes, M. R. C. S. (2012). Relação SUAS/SINASE na revisão do marco regulatório – Lei 12.435/2011 e lei 12.594: comentários críticos. Revista Brasileira Adolescência e

Conflitualidade, 6, 73-86.

Goffman, E. (2001). Manicômios, prisões e conventos. São Paulo: Perspectiva. (Texto original publicado em 1974)

Guérin, F., Laville, A., Daniellou, F., Duraffourg, J., Kerguelen, A. (1997). Comprendre le

travail pour le transformer: la pratique de l’ergonomie. Paris: ANACT.

Hegel, G. W. F. (1992). Fenomenologia do espírito. Petrópolis, RJ: Vozes. (Texto original publicado em 1807)

Hubault, F. (1995). A quoi sert l'analyse de l'activité en ergonomie. Performances Humaines

& Techniques, 79-85.

Hubault, F. (Org.). (2006). Le stable, l'instable et le changement dans le travail. Toulouse: Éditions Octarès.

Instituto Brasileiro de Administração Municipal. (2008). Caminhos para a municipalização

do atendimento socioeducativo em meio aberto: liberdade assistida e prestação de serviços à comunidade. Rio de Janeiro: SPDCA/SEDH.

Jick, T.D. (1979). Mixing qualitative and quantitative methods: Triangulation in action.

Administrative Science Quarterly, 24, 602-611

Johnson, R.B., & Onwuegbuzie, A. J. (2004). Mixed methods research: A research paradigma whose time has come. Educational Researcher, 33(7), 14-26.

Junqueira, M. R. (2010). Prestação de Serviços à Comunidade: impacto e (in)visibilidade no

cumprimento da pena/medida alternativa (Dissertação de mestrado, Universidade Federal

do Rio Grande do Sul, Porto Alegre). Recuperado de http://hdl.handle.net/10183/27674 Konzen, A. A. (2007). Justiça restaurativa e ato infracional: desvelando sentidos no

itinerário da alteridade. Porto Alegre: Livraria do Advogado.

Kosik, K. (1986). Dialética do Concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Lakatos, E. M., & Marconi, M. A. (2003). Fundamentos de metodologia científica (5ª ed.). São Paulo: Atlas S. A.

Lee, R M. (2000). Unobtrusive methods in social research. Philadelphia: Open University

Press

Lei nº 6.697. (1979, 10 de outubro). Institui o Código de Menores. Brasília, DF: Presidência

da República.

Lei nº 8.069. (1990, 13 de julho). Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá

outras providências. Brasília, DF: Presidência da República.

Lei nº 8.742. (1993, 7 de dezembro). Dispõe sobre a organização da Assistência Social e dá

outras providências. Brasília, DF: Presidência da República.

Lei nº 9.099. (1995, 26 de setembro). Dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e

dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República.

Lei nº 9.714. (1998, 25 de novembro). Altera dispositivos do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de

dezembro de 1940 - Código Penal. Brasília, DF: Presidência da República.

Lei nº 12.594. (2012, 18 de janeiro). Institui o Sistema Nacional de Atendimento

Socioeducativo (Sinase), regulamenta a execução das medidas socioeducativas destinadas a adolescente que pratique ato infracional. Brasília, DF: Presidência da República.

Leite, F. L. (2016). Manual de gestão para alternativas penais: penas restritivas de direitos. Brasília, DF: Ministério da Justiça.

Leontiev, A. (2004). O desenvolvimento do psiquismo. São Paulo: Centauro Editora Lhuilier, D. (2005). Le sale boulot. Travailler, 2(14), 73-98.

Lima, M. E. A. (2007). Contribuições da Clínica da Atividade para o campo da segurança no trabalho. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 32(115), 99-107. doi:10.1590/S0303- 76572007000100009

Liberati, W. D. (2006). Execução de medida socioeducativa em meio aberto: Prestação de Serviços à Comunidade e Liberdade Assistida. In Instituto Latino-Americano das Nações Unidas para Prevenção do Delito e Tratamento do Delinquente (Org.), Justiça,

Adolescente e Ato infracional: socioeducação e responsabilização (pp. 366-396). São

Paulo: Autor.

Londono, F. T. (1997). A origem do conceito menor. In Priory, M. D. (Org.), História das Crianças no Brasil. São Paulo: Contexto.

Lukács, G. (2004). Ontologia del ser social: el trabajo. Buenos Aires: Herramienta. (Texto original publicado em 1984)

Maia, C. N., Neto, F. S., Costa, M., & Bretas, M. L. (2009). História das Prisões no Brasil. Rio de Janeiro: Rocco.

Mason, J. (2002). Qualitative Researching (2ª ed.). Califórnia: SAGE.

Marx, K. (2004). Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo, SP: Boitempo. (Texto original publicado em 1932)

Marx, K. (2014). O Capital: crítica da economia política. São Paulo: Boitempo. (Texto original publicado em 1867)

Marx, K & Engels, F. (2012). O manifesto do partido comunista. São Paulo: Penguin E Companhia Das Letras (Texto original publicado em 1848)

May, T. (2004). Pesquisa social: questões, métodos e processos (3ª ed.). Porto Alegre: Artmed.

Minayo, M. C. S. (2009). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes. Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário. (2016). Caderno de orientações técnicas:

Serviço de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto. Brasília, DF: Autor.

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. (2004). Política Nacional de

Assistência Social (PNAS). Brasília: Autor.

Ministério dos Direitos Humanos. (2017). Levantamento anual do Sinase 2004. Brasília: Autor.

Miyagui, C. (2008). O Adolescente e a medida socioeducativa de prestação de serviços à

comunidade (Dissertação de mestrado, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo,

São Paulo). Recuperado de https://tede2.pucsp.br/handle/handle/17309

Mocelin, M. R. (2016). Adolescência em conflito com a lei ou a lei em conflito com a

adolescência. Curitiba, PR: Appris.

Mourão, A. N. M., & Silveira, A. M.. (2014). Controle social informal e a responsabilização de jovens infratores. Caderno CRH, 27(71), 393-413. doi:10.1590/S0103- 49792014000200011

Odelius, C. C., Ferreira, M. C., & Gonçalves, R. M. (2001). Do trabalho prescrito ao trabalho real: a transformação da informação em notícia de rádio. Intercom - Revista Brasileira de

Comunicação, (2), 47-71.

Onwuegbuzie, A.J., & Leech, N.L. (2009). Lessons learned for teaching mixed research: A framework for novice researchers. International Journal of Multiple Research

Approaches, 3, 105-107

Onwuegbuzie, A. J, Turner, L. A., & Johnson, R. B. (2007). Toward a definition of mixed methods research. Journal of Mixed Methods Research, (1), 112-133.

Passetti, E. (1997). O menor no Brasil republicano. In Priory, M. D. (Org.), História das Crianças no Brasil. São Paulo: Contexto

Perez, J. R. R., & Passone, E. F. (2010). Políticas sociais de atendimento às crianças e aos adolescentes no Brasil. Cadernos de Pesquisa, 40(140), 649-673. doi 10.1590/S0100- 15742010000200017

Pichon-Rivière, E. (2005). O processo grupal. São Paulo: Martins Fontes.

Pilotti, F. J., & Rizzini, I. (2011). A arte de governar crianças: a história das políticas

sociais, da legislação e da assistência à infância no Brasil (3ª ed.). São Paulo: Cortez.

Queiroz, P. (2008) Direito Penal: parte geral (4ª ed.). Rio de Janeiro: Lumen Juris.

Ramidoff, M. L. (2012). Sinase – Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo.

Comentários à lei n. 12.594. São Paulo: Saraiva.

Resolução nº 40/33 (1985, 29 de novembro). Aprova as Regras mínimas das nações unidas

para a administração da justiça de menores – Regras de Beijing

Resolução nº 109. (2009, 11 de novembro). Aprova a Tipificação Nacional de Serviços

Socioassistenciais. Brasília: Diário Oficial da União.

Resolução nº 119. (2006, 11 de dezembro). Dispõe sobre o Sistema Nacional de Atendimento

Socioeducativo e dá outras providências. Brasília: CONANDA. Resolução nº 160. (2013, 18 de novembro). Aprova o Plano Nacional de Atendimento Socioeducativo. Brasília: CONANDA.

Rizzini, I. (2011). O século perdido - raízes históricas das políticas públicas para a infância

no Brasil (3ª ed.). São Paulo: Editora Cortez.

Mansano, S. R. V. (2008). Projeto de prestação de serviços à comunidade: uma proposta alternativa para apenados. Silveira, A, F., Gewehr, C., Bonin, L. F. R., & Bulgacov, Y. L. M. (Orgs.), Cidadania e participação social [online]. Rio de Janeiro.

Moreira, J. O., Albuquerque, B. S., Rocha, B. F., Rocha, P. M., & Vasconcelos, M. A. M. (2015). Plano Individual de Atendimento (PIA) na perspectiva dos técnicos da semiliberdade. Serviço Social & Sociedade, (122), 341-356. doi 10.1590/0101-6628.026 Saviani, D. (2007). Trabalho e educação: fundamentos ontológicos e históricos. Revista

Brasileira de Educação, 12(34), 152-165. doi 10.1590/S1413-24782007000100012

Schwartz, Y. (2000). Trabalho e uso de si. Pro-Posições, 5(32), 34-50.

Schueler, A. F. M. (1999). Crianças e escolas na passagem do Império para a República.

Revista Brasileira de História, 19(37), 59-84. doi 10.1590/S0102-01881999000100004

Sieber, S. D. (1973). The integration of fieldwork and survey methods. American Journal of

Sociology, 78, 1335-1359.

Silva, J. L., & Torres, M. M. (2011). O perfil dos adolescentes que cumprem medida socioeducativa de prestação de serviços à comunidade em Maringá – PR.

Serviço Social em Revista, 14(1), 198-221. doi:10.5433/1679-4842.2011v14n1p198

Slakmon, C. De Vitto, R. C. P., & Pinto, R. S. G. (2005). Justiça Restaurativa. Brasília: Ministério da Justiça e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.

Tashakkori, A., & Teddlie, C. (Eds.). (2003). Handbook of mixed methods in social e

behavioral research. Thousand Oaks, CA: Sage.

Taylor, F. W. (1995). Princípios de Administração Científica. São Paulo: Atlas. (Texto original publicado em 1911)

Tozoni-Reis, M. F. C. (2009). Metodologia da pesquisa (2ª ed.). Curitiba: IESDE Brasil S.A. Tracy, S. J (2013). Qualitative Research Methods Collecting: Evidence, Crafting Analysis,

Communicating Impact. New Jersey: Wiley-Blackwell.

Vidal. (2012). PSC – Prestação de serviços à comunidade. In Chaves, T., Costa, A. P. M., Craidy, C. N., Gonçalves, S. L., Lazzarotto, G. D. R., Oliveira, M. M., & Szuchman, K. (Orgs.), Medida socioeducativa: entre a & z (1a ed, pp. 206-209). Porto Alegre: 1a ed, Cap.

Wacquant, L. (1999). As prisões da miséria. São Paulo, SP: Saraiva.

Weber. (2007). A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Companhia das Letras. (Texto original publicado em 1904)

Weill-Fassina, A., Rabardel, P. & Dubois, D. (coords.) (1993). Représentation pour l’action.

Toulouse: Octarés