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As análises dos modelos mentais indicam que os licenciandos apresentam dificuldades em compreender o conceito de E.Q. dificultando a resolução de problemas qualitativos e quantitativos. Porém, é preciso levar em consideração que os modelos mentais construídos pelos indivíduos sofrem modificações e são aprimorados conforme a aquisição de conhecimento resultando em modelos mais complexos. No processo de formação inicial desses futuros professores, o conteúdo Equilíbrio Químico é abordado basicamente nas disciplinas de Fundamentos de Química Geral, Química Analítica e Físico-Química II, o que pode ser um respaldo para explicar as dificuldades apresentadas pelos licenciandos durante o desenvolvimento da pesquisa seja na quantidade ou na forma com que ele é abordado.

A análise dos questionários indica que os licenciandos apresentam dificuldades em definir Equilíbrio Químico quando tentam explicar tal teoria, confundindo com equilíbrio estático. Apresentam ainda, dificuldades em diferenciar equilíbrio químico de equilíbrio físico, é importante que os licenciandos entendam que para superar tais dificuldades conceituais, os mesmos precisam compreender que igualdade é diferente de constante, ou seja, serem constante não implica necessariamente em ter a mesma quantidade ou mesma composição. Compreender que um sistema em Equilíbrio Químico quando as velocidades do processo direto e inverso se igualam, não quer dizer que é a mesma. Observar que o sistema nem sempre será homogêneo, como o que foi trabalho que também há sistemas heterogêneos que são mais complexos e exigem modelos mais elaboradas por envolver mais de uma fase. O licenciando deve ainda, levar em consideração que a temperatura é apenas um dos fatores que podem perturbam o sistema existindo outros como pressão e concentração.

Levar em consideração que o qualitativo acarreta uma maior quantidade de informações promovendo assim uma evolução mais acentuada das estruturas cognitivas em relação aos aspectos quantitativo, como também é preciso entender as limitações do princípio de Le Chatelier que fundamenta as alterações do sistema em equilíbrio, que embora não seja nosso objeto de estudo, tais limitações podem resultar no surgimento de ideias equivocadas e na construção de modelos desconexos.

Em conformidade com os resultados de outros estudos, observamos que as definições apresentadas pelo licenciandos, eram carregadas de concepções encontradas em alunos do ensino médio o que nos permite concluir que as concepções que esses licenciandos julgam ser científicas, são concepções simplistas. Essas concepções revelam as dificuldades desses

licenciandos em romper com a visão simplista do que é ciência, desse modo faz-se necessário um trabalho mais aprimorado na formação inicial desses licenciandos, futuros professores, tendo em vista que os problemas conceituais apresentados pelos mesmos podem vim a refletir nas futuras concepções dos alunos. Caso isso não ocorra continuaremos a observar as dificuldades conceituais se repetirem, nos diferentes níveis de ensino.

Os dados da pesquisa nos revelaram ainda, que o ensino deste tema é orientado, por grande parte dos formadores, por uma concepção que privilegia o modo mecânico, reprodutivo, enfatizando muito mais o caráter repetitivo do que seu potencial para favorecer a construção de conceitos, juntamente com o fato de que os alunos possuem lacunas conceituais que embora o equilíbrio seja conteúdo trabalhado durante o Ensino Médio eles desconsideram os conhecimentos adquiridos, quando alegam não saber diferenciar ou até mesmo definir de acordo com seus conhecimentos o que Equilíbrio Químico.

Vale ressaltar que durante o Ensino Médio os conteúdos são trabalhados tendo por objetivo a aprovação no vestibular, importando apenas as fórmulas e a memorização de conceitos que não são incorporados ao cognitivo sendo esquecido posteriormente, o ensino muitas vezes é emergencial, ou seja, apenas para conseguir a aprovação para o ingressa na universidade, prejudicando a evolução das estruturas cognitivas que poderia ocorrer com a prática que envolve a interação dentro da sala de aula, favorecendo o acompanhamento da compreensão do aluno, na busca por uma aprendizagem efetiva do conceito ensinado.

O acompanhamento da evolução dos possíveis modelos mentais, e mais particularmente as observações de sala de aula, corresponde a uma alternativa que permite descobrir uma série de fatores que deveram ser levados em consideração para o entendimento de determinadas dificuldades durante o processo de aprendizagem, como também nos oferece elementos conceituais importantes para que possamos confrontar com as ideias dos alunos durante o processo de aprendizagem, e dessa forma de auxiliar os alunos na construção de modelos mais cientificamente corretos.

Assim, conhecer os modelos mentais dos alunos passa a ser uma ferramenta de grande utilidade para os professores, na tentativa de promover uma maior compressão dos conceitos científicos por parte do aluno. Portanto, o processo de ensino pode ser construído tendo por base os modelos mentais apresentados pelos alunos, ressaltando as diferenças e semelhanças entre os modelos mentais prévios dos alunos e o modelo científico, e ainda dá uma flexibilidade maior na forma de ensinar que passa a não ficar fixa em um único conteúdo do momento e será diversificada pelos conceitos que apareceram nos constructos durante o seu desenvolvimento.

De forma geral, os resultados obtidos apresentaram uma confusão por parte dos licenciandos, no tocante a mudança de estado físico e transformação química, os mesmos não levam em conta tais diferenças no momento de explicar ou construir seus modelos mentais, demonstrando as falhas na formação desses professores.

Os licenciandos não aceitam o invisível, ou seja, as substâncias que não podem ser visualizadas através da cor, por exemplo, não são aceitas como existentes, isso nos leva a pensar nas dificuldades que esses alunos apresentam para compreender diversos fenômenos, uma vez que, a Química é uma ciência abstrata e construída a partir de outros modelos que não são palpáveis nem visíveis, exigindo a utilização do imaginário para criar modelos, definições e explicações.

Outro ponto importante é o fato dos licenciandos não conceberem a coexistência dos dois gases em equilíbrio, ou seja, quando a coloração fica marrom o aluno acredita existir somente o gás dióxido de nitrogênio quando fica incolor somente a formação do tetraóxido de dinitrogênio (N2O4), mas não acredita que as colorações dependem da predominância de cada gás em determinada temperatura.

Os modelos mentais dos licenciandos estão muitos próximos aos pesquisados para alunos do ensino médio. Esse fato evidência que as pesquisas em ensino de ciências não estão sendo utilizadas na atuação dos professores formadores desses licenciandos, ou seja, os professores formadores não contemplam esses trabalhos para a melhoria de sua atuação em sala de aula.

Com a instrução foi possível perceber que os licenciandos aprimoraram seus modelos, o que nos leva a crer que a instrução é uma ferramenta importante no processo de formação dos mesmos, que o conhecimento dos modelos mentais pelos licenciandos lhes permitiu compreender a importância dos mesmos no processo de ensino e aprendizagem, lhes permitindo refletir sobre suas concepções e seus modelos, avaliando suas limitações conceituais.

Com relação aos modelos mentais obtidos na primeira coleta de dados e os modelos obtidos na segunda coleta, constatamos que os modelos resultados da primeira turma, se mostram mais incompletos e confusos quando comparados aos da segunda turma, apesar de terem estudado o conteúdo várias vezes na acadêmica, Observou-se ainda que as respostas dadas pelos licenciandos da segunda turma eram mais fundamentadas e melhores estruturas isso se deve a formação que estão tendo esses licenciando diferentemente da primeira turma, a professora formadora adotou uma postura que propicia os licenciandos a terem um maior

contato com as pesquisas, além de auxiliá-los no desenvolvimento de habilidades como a escrita, com a produção constante de dissertações.

Observou-se que o processo reflexivo dos licenciandos, apesar de fundamental ainda é uma prática que os mesmos têm dificuldade em fazer, isso devido ao pouco interesse em aprimorar seus conhecimentos, acreditando que a memorização feita durante as aulas é suficiente para uma boa atuação enquanto profissional ou ainda pela falta de maturidade sobre o que é ser professor e pelo pouco contato com as pesquisas em ensino.

Muitos licenciandos perceberam na teoria dos modelos mentais uma forma de auxiliar seus alunos no entendimento dos fenômenos relacionados à Química, além de perceberem que trabalharam os modelos mentais durante a intervenção pedagógica na aplicação dos projetos de estágios de forma inconsciente, ressaltaram ainda a importância do uso dessa teoria em sala de aula e deixaram explícito o desejo de continuarem o estudo sobre a temática. De qualquer modo, os resultados desta pesquisa reafirmam a importância do estudo dos modelos mentais tendo a instrução como ferramenta de auxilio durante este processo, e que o conhecimento dos mesmos por parte dos licenciandos contribui para a melhoria da prática pedagógica, consequentemente, da aprendizagem dos alunos na construção do conhecimento.

Enfim, a análise completa dos dados obtidos durante o processo de desenvolvimento da pesquisa apresentou resultados e conclusões consistentes e expressivos, que nos levem a entender até que ponto a instrução apoiada no conhecimento das concepções alternativas pode auxiliar no aprimoramento dos modelos mentais.

E, por fim, vale lembrar que a mudança no ensino começa pelo professor enquanto elo entre o que se sabe e o que ainda se pode aprender, não bastam ter apenas o conhecimento específico e saber de algumas metodologias é preciso entender que o processo de ensino e aprendizagem é complexo, logo a compreensão do processo de formação de contexto é decisiva para que se haja aprendizagem.

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