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No decorrer da pesquisa, foi se revelando a difícil missão de se responder às demandas da pesquisa. Os objetivos, embora passíveis de verificação, nem sempre se mostraram ou foram alcançados a contento. Por outro lado, houve outras percepções que surgiram e foram se configurando de maneira dinâmica aos objetivos inicialmente propostos.

Após todo este percurso, podemos considerar que o ambiente penitenciário é permeado de subjetividades nas relações que nele se estabelecem. Elas refletem uma série de conteúdos referentes às histórias de vidas dos sujeitos envolvidos que, em princípio tendem a jogar os grupos que se percebem como antagônicos um contra o outro.

A constituição do Eu, como nos diz a teoria da intersubjetividade, proposta pela fenomenologia, e inicialmente citada por Husserl (1992), passa, inexoravelmente pela construção que fazemos de nós mesmos, em relação com os Outros à nossa volta. O Outro me diz, a todo momento quem sou e minha concepção sobre mim vai sendo moldada a partir da percepção que tenho disso.

Ou seja, a intersubjetividade é esse lugar que demarca as fronteiras desconhecidas entre a subjetividade do Eu e a do Outro. É neste terreno de todos e de ninguém que se dá o conhecimento de Si mesmo e do Outro. Pois, como nos diz Sartre “O homem é um ser que implica o ser do outro em seu

ser". (Sartre, 1997, p. 290) E nessa implicância os indivíduos se produzem e se

transformam.

Houaiss, reafirma para a compreensão do termo interssubjetividade: Comunicação de consciências individuais, umas com as outras, realizada com base na reciprocidade. Nota: Em diversas linhas do pensamento contemporâneo, a Intersubjetividade indica o campo de interação comunicativa ou relação interpessoal que, em oposição aos subjetivismos individualistas, constitui o sentido pleno da experiência humana. (Houaiss, 2001, p.1637)

Neste raciocínio, as ações dos outros com relação a mim são tão determinantes para as minhas respostas, quanto as ações originadas e motivadas por minha própria subjetividade. Cada relação possibilita uma reconstrução, um novo construir-se. Podemos, portanto, afirmar que nossa subjetividade é sempre intersubjetividade. Já que ela é formada e modulada na interação do Eu com o Outro.

A consciência que o Eu tem do Outro e os julgamentos que faço sobre este, alertam-me para o fato de que este também possui uma consciência do meu Eu e, por conseguinte, tece juízos acerca da minha pessoa. A percepção que tenho de seus comportamentos, diante dos meus, norteiam as minhas respostas subseqüentes. Assim, a intersubjetividade é o ponto de partida para a constituição do Eu de uma forma mais plena.

O ambiente intramuros coloca dois grupos de indivíduos que, em princípio, possuem visões antagônicas um sobre o outro. Este cenário de atuação é também um local de produção de indivíduos, de saberes sobre indivíduos, a partir do momento em que estes e suas subjetividades são colocados frente a frente, ou seja na relação intersubjetiva.

Essa produção de indivíduos, em primeira instância, resume-se às produções de saber acerca do sentenciado que ocorrem no ambiente intramuros e, por conseguinte, como nos adverte Foucault (1987), é nesse contexto que se dá a produção da delinqüência. Esses saberes acerca do sentenciado, lhe impregnam de um olhar social estigmatizante do qual ele nunca, ou dificilmente, se desvinculará.

Porém, as construções de indivíduos não se limitam a esses saberes, já que, as subjetividades em relação produzem novos indivíduos que se submetem a esta relação compulsória entre o eu e os outros.

Cada indivíduo que se encontra nesta relação, dela se aproveita para a construção de si, visto que esta se dá no jogo que se estabelece entre as subjetividades em questão. Essa intersubjetividade propicia a construção da identidade para si e para os outros, assim como possibilita a percepção do que sou Eu na concepção dos Outros. A prisão é esse espaço de intersubjetividade ou influências mútuas que definem a construção cotidiana dos seres que nela atuam.

Este Eu, nasce e renasce cotidianamente e mostra-se sedento de novas descobertas e renascimentos. Esses novos Eus que nascem, renascem e se desenvolvem a cada encontro intersubjetivo, estão imersos às mais variadas relações intersubjetivas neste contexto.

O estabelecimento penal, por suas características disciplinares, submete os sentenciados a uma série de imposições, lícitas ou ilícitas, mas que costumam surtir o mesmo efeito: dar ao sentenciado submetido a esta relação

a sensação de estar sujeito a um poder total, de difícil ou impossível contestação.

O exercício deste poder total, assume duas vertentes: a da repressão e da cooptação. Aquele indivíduo que não se agregar, não se conformar ao modo totalitário que a instituição total lhe reserva, estará sujeito a todas as forças institucionais e pessoais que se fizerem necessárias no sentido de torná-lo, como diria Foucault (1987) útil e dócil.

Com a repressão, o poderio mostra seus instrumentos e forças em sua plenitude. O rolo compressor avança sobre quem, a ele se opõe, objetivando fazer perceber a ineficácia da confrontação. A disparidade da intensidade das forças, e a forma incessante de sua aplicação tendem a minar as esperanças rebeldes daqueles que não se curvam, ao menos por ora.

Na cooptação, o poderio, embora não utilize todo o seu arsenal instrumental, capitaliza em cima do seu uso, seja este atual, pregresso, ou pelo temor da sua utilização. O poder total que a equipe dirigente pretende possuir, e que é percebido pelos sentenciados apresenta a cooptação como seu fruto por excelência. A cooptação exprime a perfeição do poder total, pois este se mostra, como algo inconfrontável, ou até mesmo desejado pelo sentenciado.

O sentenciado que exige um tratamento repressivo, por sua falta de cooperação ao seu adestramento, ao mesmo tempo em que recebe essas ações, planeja a represália a essas. A iminência da vingança desejada acirra os ânimos na fronteira que aqui atentamos e verticaliza as diferenças e as semelhanças entre os seus atores. O contexto em questão é fundamental,

como vimos, para tal fenômeno, já que fora dele, nem sempre as comparações são possíveis e, por extensão, os revides também não.

Mas na eterna tentativa de afirmação de um poder que apesar de se mostrar total ao sentenciado, exige do Agente Penitenciário uma revalidação constante, de modo a assegurá-lo de sua plenitude, a equipe dirigente se impõe, na lida cotidiana, de modo intermitente, exercitando o pequeno poder que lhes é conferido.

Este exercício de poder é fronteiriço à norma, locupleta-se de aspectos descritos pela lei, ao mesmo tempo em que a reescreve, a interpreta e submete a sua própria versão ao sentenciado. O pequeno poder, assim, apresenta-se como uma das estratégias de manutenção ou imposição do poder total que se deseja.

A imposição dessas estratégias de intensificação do poder revelam um outro produto, que como foi dito, talvez seja a mais grave sobrepena imposta ao sentenciado: a negação/mortificação do Eu. Embora a própria existência de uma instituição total exija, por vocação, este processo, via a degradação e o rebaixamento dos apenados, em função das regras que distanciam o indivíduo de seu universo original, estas não se revelam suficientes. As sobrepenas advindas do exercício do pequeno poder, potencializam o caráter mortificante das regras inerentes à instituição penitenciária que se referem do tratamento que se destina aos presos e revelam a intensa negação do Eu do sentenciado.

Na posição em que os apenados são colocados, cabem-lhes, individualmente, parcas alternativas. O confronto que lhes trará um sofrimento adicional óbvio, pelas repressões institucionais e pessoais das quais será alvo;

a resignação-submissão que desviará para longe de si as atenções da equipe dirigente, mas que poderá trazer-lhe sentimentos de baixa auto-estima, pela forma submissa que lida com as imposições; a alienação como uma negação de tudo, inclusive de si mesmo.

E, em meio a tudo isso, cabe ao sentenciado demandar. As solicitações, ainda que depositadas nas mãos daqueles que podem utilizar a necessidade expressa como mais uma forma de exercitar o seu pequeno poder, impondo uma pena acessória por sua não satisfação voluntária, são também uma forma de resistência, já que os agentes se incomodam com a grande quantidade de solicitações que se apresentam a eles.

Em suma, as visões preconceituosas e estáticas que esses dois atores se impõem costumam ser um forte fator de interferência em sua relação. Porém, à medida que o tempo vai passando, então abre-se a oportunidade para ambos os lados, mas principalmente para os membros mais abertos desses grupos, para a percepção que as expectativas recíprocas podem não ser válidas para todos os membros do grupo oposto. As atitudes consistentemente congruentes, sejam elas positivas ou negativas, apontam para o fato de que existem presos, assim como Agentes Penitenciários que não se enquadram nos estereótipos que cada grupo concebe do outro. Essa percepção, óbvia para quem se encontra à borda dessa relação mas impossível para quem se encontra nela é um ganho importante na possibilidade de aproximação e de reconciliação, dentro do possível, entre esses dois atores do sistema penitenciário.

A incursão neste trabalho coloca-nos frente a um dilema que se apresenta e que cuja resposta se mostra distante e desafiadora. Que destino dar aos nossos membros desviantes? A alardeada falência do sistema prisional grita por solução onde quer que examinemos o cárcere. Entretanto, como lidar com as exigências que surgem das expectativas sociais que clamam por vingança (ou seria justiça?) e com a necessidade de uma sanção repressiva a um comportamento indesejável?

Enquanto essa resposta não vem e objetivando-a, nos contentamos em auxiliar na desconstrução gradativa do modelo vigente. Apontando erros e acertos, espera-se que a resposta àquela questão se torne mais próxima e possibilite a construção de um novo paradigma penal, assim como vem se construindo um novo paradigma manicomial.

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GLOSSÁRIO DE TERMOS E EXPRESSÕES

Albergado: Indivíduo que cumpre pena no regime aberto. Barraco: Cela

Bolado: Preocupado Bonde: Transferência

Botar pilha: alimentar determinada situação Cagüetar: delatar

Canetada: Fazer uma ocorrência, uma Comunicação Interna (CI), de infração cometida

Comunicação: Comunicação interna De boa: Tranqüilo

Escamar: Perturbar, ferir Geral: Revista Pagar pau: Intimidar-se Panelinha: Grupo

Termo de consentimento livre e esclarecido10 Instituição: Universidade Católica de Brasília

Pesquisa: A Relação Agente Penitenciário/Sentenciado: a visão do apenado

Pesquisador: Vinícius de Alencar Vieira

O objetivo desta pesquisa científica é investigar como você percebe a sua relação com os Agentes Penitenciários e se estas têm influência na vida do sentenciado, e dentro e fora da penitenciária?

Para isso, serão aplicadas entrevistas, cada uma podendo durar aproximadamente uma hora. Durante as entrevistas serão feitas perguntas a você para se alcançar os objetivos da pesquisa.

Os registros feitos durante a entrevista e o material coletado no questionário, serão organizados em um relatório final, contendo citações anônimas para preservar sua privacidade e identidade. Este relatório estará disponível quando o estudo estiver concluído, inclusive para apresentação em encontros científicos e publicação em revistas especializadas, assim como em outros meios de divulgação.

Poderá não haver benefícios diretos ou imediatos para você enquanto entrevistado deste estudo, além da oportunidade de você falar e refletir sobre seus pensamentos e sentimentos.

Este termo é para certificar que eu,______________________________ ____________________, concordo em participar como voluntário do projeto científico acima mencionado. Por meio deste, concordo com minha participação na pesquisa para responder ao questionário e ser entrevistado; e permito que a entrevista seja gravada.

Estou ciente de que um técnico poderá fazer a transcrição da fala gravada para um texto em computador e que alguns colegas pesquisadores poderão conhecer o conteúdo, tal como foi falado, para discutir os resultados, mas estas pessoas estarão sempre submetidas às normas do sigilo profissional.

Estou ciente de que, ao término da pesquisa, as gravações serão apagadas e que os resultados serão divulgados, porém sem que meu nome apareça associado à pesquisa.

Estou ciente de que não haverá riscos para minha saúde resultantes da participação na pesquisa.

Por fim, sei que terei a oportunidade para perguntar sobre qualquer questão que eu desejar, e que todas deverão ser respondidas a meu contento.

Unaí ___/___/____

Pesquisador: Vinícius de Alencar Vieira__________________________ Entrevistado: _______________________________________________

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