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A informação desponta no neste milênio como um recurso econômico vital para a sobrevivência e competitividade das organizações empresariais, e, no caso das organizações públicas, reveste-se de importância singular na medida em que os governantes precisam decidir de forma racional e política, o que não se torna possível sem conhecer os anseios da população e os ordenamentos jurídicos que regulam sua atuação, por isso, não apenas a obtenção e acesso como também o uso da informação sã procedimentos que carecem de conhecimento técnico que possibilite a escolha de um modelo a ser empregado em tais atividades. Com afirma Choo (2006, p.83),

Um modelo de uso da informação deve englobar a totalidade da experiência humana: os pensamentos, sentimentos, ações e o ambiente onde eles se manifestam. Partimos da posição de que o usuário da informação é uma pessoa cognitiva e perceptiva; de que a busca e o uso da informação constituem um processo dinâmico que se estende no tempo e no espaço; e de que o contexto em que a informação é usada determina de que maneiras e em que medida ela é útil.

Por isso, a informação passa a ser o componente mais buscado durante o processo de planejamento, seja numa organização empresarial ou numa organização pública. No caso das organizações públicas a que se considerar a necessidade do planejamento conter projetos que atendam às necessidades da

população, para tanto a administração pública precisa conhecer o interesse da comunidade.

O estudo das fontes e uso da informação no processo decisório do planejamento governamental revela-se importante na medida em que contribui com o levantamento de aspectos sobre a formulação de políticas públicas inseridas no PPA, bem assim sinaliza para uma necessidade de estrutura das informações oriundas da população tendo com canais os representantes dos territórios. Nesse aspecto, percebe-se a necessidade de estruturação de um sistema de gestão da informação. Assim, cabe lembrar que a Ciência da Informação pode contribuir no esclarecimento da problemática com seus pesquisadores estudando novas alternativas de fluxo e uso da informação para o planejamento governamental, através de pesquisas acadêmicas e estudos realizados nas unidades de informação dos órgãos públicos.

Pode-se perceber que o PPA Participativo funciona com um instrumento para que a administração pública possa ter acesso aos reais interesses e verdadeiras necessidades sociais, o que só se torna possível ouvindo diretamente a população. Por isso, é pertinente o modelo de Choo (2006) quando coloca no seu primeiro estágio a “necessidade de informação” para início do processo de decisão. As reuniões de discussão do PPA Participativo na Bahia funcionam com o primeiro estágio do modelo de Choo (2006).

Para Mira (2002, p.1) o novo paradigma social, fundado na relevância do conhecimento, “estimula a Administração Pública a revisar o que faz e com faz para ser mais receptiva e simples, responsável e transparente, e ampliar os espaços de participação do cidadão”. Em termos de formulação de políticas públicas inseridas no PPA 2008-2011 ocorreu um enquadramento na afirma acima.

As pessoas como fontes informais são importantes e no caso da amostra de nossa pesquisa, as fontes são qualificadas para o fornecimento de informações sobre as necessidades sociais, pois as conhece de forma aprofundada, vez que a maioria participa de movimentos sociais e também possui vinculação a partidos políticos, situação que favorece o acesso a informação específica sobre políticas públicas e sobre as necessidades sociais.

Nesse sentido podemos afirmar que o uso da informação no processo decisório de elaboração do PPA Participativo na Bahia para 2007-2011 ocorre dentro modelo de Choo (2006) para uso da informação.

Constata-se que iniciativas como o Plano Plurianual Participativo surgem como ações positivas de busca de resgate do papel do estado como componente da sociedade que deve trabalhar em prol das necessidades da sociedade, o que deve ser feito através da procura de alternativa de solução dos problemas socioeconômicos, como afirma Varela (2007, p.25),

A expansão da gravidade dos problemas sociais por diferentes regiões do mundo vem provocando, nas últimas décadas, mudanças nas políticas econômicas, sociais e nas estruturas organizacionais. Novas modalidades de trabalho têm sido implantadas para que as organizações estejam aptas a responder de forma rápida a toda e qualquer variação do ambiente interno e externo.

Afirmativas com esta de Varela (2007) reforça a necessidade de planejamento, principalmente na esfera governamental, para que se conhecendo melhor o ambiente de atuação dos órgãos públicos, eles possam melhor direcionar seus recursos para um atendimento mais completo das necessidades locais da população. Para tanto, constatou-se que para o período de 2008 a 2011, o governo do Estado da Bahia abandonou o conceito de regiões econômicas, com o qual o estado era dividido e criou um novo conceito, os Territórios de Identidade que dividem o Estado da Bahia em 26 espaços geográficos que recebem esta denominação. Cada território representa uma malha geográfica composta por um conjunto de municípios que possuem, além da proximidade geográfica, aspectos similares com relação à cultura, economia, tradições e necessidades sociais.

Com modelo de uso da informação para o processo decisório a Secretaria de Planejamento do Estado da Bahia enquadra-se no modelo de Choo (2006), como pode-se verificar no quadro 3.

QUADRO 3: Correlação do Modelo de uso da informação com o Processo de Planejamento Governamental na Bahia

AMBIENTE DE USO DA INFORMAÇÃO Grupo de Pessoas Problemas Típicos Meio Profissional Acesso à Informação Solução do Problema Tipos de Informação

Participantes do PPA

Técnicos e Gestores do Estado

Serviço Público

Acesso formal e hierarquizado

Decisão com base nas leis e regras.

Informações documentais internsas

MODELO DE CRIAÇÃO DE SIGNIFICADO Paradas Situacionais

Vazios Enfrentados

Estratégias para superar o Vazio

Categorias de Uso

As informações vindas das Plenárias – inadequação.

Adequação das informações ao estabelecido

Racional PROCESSO DE BUSCA DE INFORMAÇÃO Incerteza, Confusão, ansiedade Confiança, otimismo, clareza Alívio, Satisfação, decepção

Realização das plenárias Encaminhamento de documentos

As diretrizes orçamentárias As leis,normas e regulamentos

Nem todas as informações das plenárias são utilizadas. Informações oficiais filtradas. FONTE: Pesquisa de campo-2010.

Verificou-se a importância do PPA Participativo como instrumento de fortalecimento da cidadania, o que ficou patente nos depoimentos dos participantes, que assinalaram a importância do processo e o fato de estarem sendo ouvidos pelo governo, para que possam participar do planejamento governamental.

No Anexo único constam noticiais sobre a participação da população nas plenárias que ocorreram na capital e no interior do estado, dando conta da participação de milhares de pessoas que se sentem prestigiadas por se sentirem parte do processo de construção da cidadania em nosso estado.

Por fim, há necessidade de aprimoramento do estudo dos mecanismos de difusão do conhecimento à sociedade sobre as formas de participação no planejamento governamental e sua influencia na melhoria da qualidade do processo, contudo este é tema as ser trabalhado em outra pesquisa num nível maior de aprofundamento.

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APÊNDICE A: Roteiro para Entrevista com o Superintendente de Planejamento e Orçamento

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO

ROTEIRO PARA ENTREVISTA

Este roteiro foi utilizado na entrevista semi-estruturada, para a coleta de dados necessários para a elaboração de dissertação de mestrado com o tema “O USO DA INFORMAÇÃO NO PROCESSO DECISÓRIO DAS ORGANIZAÇÕES: MAPEAMENTO DAS FONTES E DO USO NO PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL DO ESTADO DA BAHIA” que vem sendo desenvolvida pelo mestrando EDVAL CARLOS DOS SANTOS FILHO, sob a orientação da Profª Dr Lidia Maria Batista Brandão Toutain.

Local: Gabinete do Secretário de Planejamento

Data: ______ Início ________h Início do Término: _________h Nº da Entrevista ____

I. IDENTIFICAÇÃO 1 Nome (Iniciais)_____ 2 Idade:______

3 Profissão_____

4 Tempo que atua no Serviço Público:_______

II. QUESTÕES NORTEADORAS DA ENTREVISTA

1 . Qual a importância da informação para o processo decisório de elaboração do Planejamento Governamental?

2. Quais as fontes de informação mais utilizadas para a elaboração do Planejamento Governamental?

3. Na elaboração do PPA quais as inovações no que se refere à participação da sociedade?

4. Como são coletas as informações necessárias para a elaboração do Planejamento Governamental?

5. É possível descrever com ocorre o processo de coleta de informações para a elaboração do Planejamento Governamental?

APENDICE B: Questionário de Pesquisa, aplicado aos técnicos da SEPLAN

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO

QUESTIONÁRIO DE PESQUISA

Este questionário é um dos instrumentos utilizados para a coleta de dados necessários para a elaboração de dissertação de mestrado com o tema “O USO DA INFORMAÇÃO NO PROCESSO DECISÓRIO DAS ORGANIZAÇÕES: MAPEAMENTO DAS FONTES E DO USO NO PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL DO ESTADO DA BAHIA” que vem sendo desenvolvida pelo mestrando EDVAL CARLOS DOS SANTOS FILHO, sob a orientação da Profª Dr Lidia Maria Batista Brandão Toutain.

As informações serão apenas utilizadas para elaboração da dissertação, não há necessidade de identificação do respondente.

QUESTÃO 01: Assinale as FONTES DE INFORMAÇÕES que o (a) senhor (a) utiliza no planejamento de suas atividades no trabalho siga a legenda a seguir:

Fontes pessoais externas ( ) Clientes (população) ( ) Concorrentes

( ) Outros Funcionários Públicos

( ) Parceiros e associados (fornecedores, distribuidores, banqueiros, advogados, consultores, outros empresários etc.)

Fontes documentais externas ( )Jornais e revistas (em papel) ( )Jornais e revistas (mídia eletrônica) ( ) Publicações governamentais ( ) Rádio e televisão

( ) Serviços externos de informação eletrônica (bases de dados on-line, serviços de notícias on-line, grupos de discussão na web etc.)

( ) Documentos de Associações empresariais

( ) Folderes e palestras de Congressos, seminários e feiras.

Fontes pessoais internas ( ) Superiores hierárquicos

( ) Colegas do mesmo nível hierárquico ( ) Subordinados hierárquicos

Fontes documentais internas

( ) Memorandos, circulares e relatórios internos (em papel)

( ) Documentos da rede interna de computadores (banco de dados). ( ) Biblioteca/Centro de Informação ou Documentação interno

QUESTÃO 2: Utiliza informações oriundas das plenárias do PPA Participativo? ( ) SIM

( ) NÃO.

QUESTÃO 3: Caso não utilize informações oriundas das plenárias do PPA Participativo, indique o motivo?

( ) Só trabalho com informações de órgãos do governo. ( ) Só trabalho com uso de informações de fontes internas.

( ) No meu setor só trabalhamos com as informações no banco de dados.

( ) As informações das plenárias não são sistematizadas de forma que permitam o uso (fontes irregulares).

( ) Outro motivo: Declare________________________________________________ ________________________________________________________________________

QUESTÃO 4: Assinale a seguir como ocorre a decisão de uso da informação no seu setor de trabalho:

( ) Decisão orientada para objetivos

( ) Decisão guia por regras, rotinas e programas de desempenho ( ) Decisão baseada em leis e decretos governamentais.

( ) Decisão orientada por objetivos que se conflitam (interesse da sociedade x interesse do governo)

( ) Decisão com objetivos ambíguos (que se agradar a todos os interesses) ( ) Decisão com certeza sobre os resultados preferidos.

( ) Decisão com processos que não se conhece plenamente. ( ) Decisão com múltiplas opções de escolha onde.

APÊNDICE C: Questionário aplicado nas plenárias do PPA

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO

QUESTIONÁRIO DE PESQUISA COM OS PARTICIPANTES NAS PLENÁRIAS

Este questionário é um dos instrumentos utilizados para a coleta de dados necessários para a elaboração de dissertação de mestrado com o tema “O USO DA INFORMAÇÃO NO PROCESSO DECISÓRIO DAS ORGANIZAÇÕES: MAPEAMENTO DAS FONTES E DO USO NO PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL DO ESTADO DA BAHIA” que vem sendo desenvolvida pelo mestrando EDVAL CARLOS DOS SANTOS FILHO, sob a orientação da Profª Dr Lidia Maria Batista Brandão Toutain.

Sexo:

Escolaridade:

QUESTÃO 1: É importante o PPA Participativo?

( ) Sim ( ) Não

( ) Sim ( ) Não

QUESTÃO 3: Qual a necessidade social mais importante?

( ) Saúde ( ) Educação ( ) Segurança ( ) Emprego

( ) Outro (s) cite: _______________________

APÊNDICE D: Roteiro de observação nas plenárias do PPA

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO

ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO

Este roteiro foi utilizado na observação direta IN LOCO semi-estruturada, durante plenárias do PPA, para a coleta de dados necessários para a elaboração de dissertação de mestrado com o tema “O USO DA INFORMAÇÃO NO PROCESSO DECISÓRIO DAS ORGANIZAÇÕES: MAPEAMENTO DAS FONTES E DO USO NO PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL DO ESTADO DA BAHIA” que vem sendo desenvolvida pelo mestrando EDVAL CARLOS DOS SANTOS FILHO, sob a orientação da Profª Dr Lidia Maria Batista Brandão Toutain.

LOCAL DA PLENÁRIA: HORÁRIO:

DIA:

1. Número aproximado de pessoas 2. Temas mais polêmicos

3. Perguntas para os participantes abordados:

a. É importante o PPA Participativo? ( ) Sim ( ) Não

b. Participa de algum movimento social ou partido político? c. Qual a necessidade social mais importante?

d. Qual a escolaridade?

ANEXO A: Notícias das Plenárias do PPA Participativo (2008-2011)

SALVADOR

Salvador reúne cerca de 2 mil pessoas para plenária do PPA

Participativo - 15/06/07

Amanhã (16), a partir das 8h, no Centro de Convenções da Bahia, a população do território da Região

Metropolitana de Salvador vai poder apresentar ao Governo do Estado propostas para o Plano Plurianual 2008-2011 (PPA). Pela primeira vez na história do planejamento público baiano, o processo de elaboração do PPA - documento que vai nortear as ações do governo no

quadriênio - conta com a participação da sociedade civil organizada, através da realização das plenárias públicas.

As plenárias, que foram abertas pelo governador Jaques Wagner no dia 11 de maio, em Feira de Santana, já foram realizadas em 15 municípios diferentes e serão encerradas neste domingo (17), em Alagoinhas (território Agreste Alagoinhas/Litoral Norte), a 17ª cidade a sediar os encontros. As discussões contemplam todos os 26 territórios de identidade - base geográfica referencial para a elaboração do PPA. Hoje (15), o encontro com a população está acontecendo no município de Cipó (território do Semi-Árido Nordeste II). Até agora, as plenárias já realizadas contaram com a participação de mais de 30 mil pessoas. Durante os encontros, os representantes da sociedade civil organizada já apresentaram cerca de 6 mil propostas.

"Foram 4,5 mil proposições vindas da sociedade civil organizada e 1,6 mil de grupos institucionais ligados à administração pública", contabiliza o secretário do Planejamento, Ronald Lobato.

Salvador reunirá 2 mil

Na capital baiana, que representa o território de identidade Região Metropolitana de

Salvador, a expectativa é reunir mais de 2 mil pessoas, a partir das 8h deste sábado (16), no Centro de Convenções da Bahia. A plenária de abertura será realizada no Salão Iemanjá e terá transmissão de imagens e tradução simultânea para outro salão, permitindo maior participação do público. O território da Região Metropolitana de Salvador abrange dez municípios: Salvador, Camaçari, Dias D'Ávila, Itaparica, Lauro de Freitas, Madre de Deus, Simões Filho, Vera Cruz e Salinas da Margarida.

O PPA 2008-2011 tem como uma de suas principais premissas o fortalecimento dos

territórios de identidade e dos arranjos organizativos locais, ampliando o conceito de política pública com participação e co-responsabilidade social. O superintendente de Gestão e Avaliação da Seplan, Edson Valadares, destaca que, ao final de cada plenária, são eleitas três prioridades temáticas por território. "Os representantes priorizam as ações de acordo com a demanda de cada território. Além disso, duas pessoas serão indicadas, por território,