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Considerações sobre a pesquisa

No segundo período de campanha, Haddad não realizou nenhuma fala referente a esse tema, o mesmo acontecendo com Serra. Russomanno, nesse segundo período, propôs aos candidatos que disputavam o segundo turno das eleições, a descentralização da cidade com inferências ao transporte público e ao trânsito também.

No terceiro período, nenhum candidato se manifestou em relação a esse tema.

Assim, de acordo com a pesquisa realizada, podemos constatar que um assunto polêmico como o transporte público na cidade de São Paulo não foi bem trabalhado no

Twitter pelos candidatos pesquisados. Também houve indicações nos meios de comunicação de massa de que o candidato Russomanno perdera eleitores, tendo em vista que seus objetivos eleitorais, divulgados pelo próprio candidato, eram a cobrança de tarifas do transporte por trecho percorrido, assunto este que não foi discutido por ele, nem observado no Twitter de nenhum de seus adversários.

Outro fato que deve ser considerado é a atuação do candidato José Serra, com um milhão de seguidores, usou o Twitter muito pouco, pois seus pronunciamentos foram os que menos apareceram nas categorias de transporte selecionadas, fato que aconteceu durante toda a campanha, quatro meses de medição.

Outra questão importante é que, no terceiro período, nenhum dos candidatos “twittaram” sobre o assunto transporte público, os assuntos foram os mais fúteis possíveis, somente Russomanno falou sobre o caos em que se encontrava o trânsito da cidade de São Paulo no programa que apresenta na televisão e em seu Twitter.

O que se pode observar, também, é que nenhum dos candidatos fala em plano de governo ou plano diretor da cidade de São Paulo, somente Haddad toca no assunto, mas pede que procure seu plano de governo no partido político PT.

Um fato interessante que se pode mencionar: na Categoria C – Proposta de

Impacto Ambiental, Celso Russomanno não “twittou” nenhuma vez nos três períodos

recortados.

O silêncio se fez presente na Categoria D – Agilidade no Tempo de Locomoção,

nas falas dos Twitters dos candidatos Fernando Haddad e Celso Russomanno. José Serra se pronunciou somente uma vez sobre o assunto. Diante disso, podemos dizer que esse é um assunto que pouco preocupou os candidatos à Prefeitura da maior cidade da América Latina.

Com relação à Categoria F – Proposta de Gerenciamento Urbano que

Impactavam o Transporte Público, José Serra não teve nenhum pronunciamento nos três períodos pesquisados. Fernando Haddad e Celso Russomanno discursaram muito pouco. Isso sugere que esses candidatos conjuntamente com seus corpos de assessores dão pouca, ou nenhuma importância à questão de gestão urbana com relação ao transporte público e seus impactos.

Outra questão a ser levada em consideração é referente à categorização A Relação Custo x Beneficio do Transporte Público, para a qual o candidato Haddad se pronunciou mais que todos os outros candidatos, provavelmente tendo em vista que foi o PT que criou o bilhete único. Enquanto Serra não discursou em seu Twitter no primeiro período sobre essa categoria; possivelmente para não criar uma relação favorável entre os eleitores e o PT, partido de seu adversário.

Vale a pena ressaltar um fato curioso na mesma Categoria A: a fala de Celso Russomanno no segundo período das eleições, depois de sua derrota nas urnas, Russomanno “twittou” a seguinte frase: “Ninguém pagará mais que a tarifa máxima,

que hoje é de R$ 3,00”. Será que ele tinha como objetivo instigar alguma coisa?

Considerações Finais

Com o aumento agressivo de novas tecnologias, novas funcionalidades, diferentes tipos de interação social, a convivência, em nossa sociedade, tem sido palco de transformações nas formas de comunicar. A inserção dessas tecnologias em nossas vidas tem nos colocado constantemente em contato com “o novo”, “o vislumbre”, o encantamento, “a interação”.

A comunicação vem se transformando ao longo dos tempos, envolvida em meios ferramentais tecnológicos, que, de certa forma, atraem a maioria das pessoas. Essa comunicação assume, cada vez mais, a forma de imagens, paradas e em movimento, dos meios tecnológicos analógicos em meios digitais, promovendo a criação e a propagação dessas imagens.

Nesse contexto, com o intuito de estudar a nova modalidade de comunicação política nos Twitters, nosso objeto de pesquisa residiu no uso da rede social

microblogging Twitter que os candidatos às eleições municipais na cidade de São Paulo em 2012 construíram. Nosso objetivo foi, a partir do estudo da campanha política para as eleições municipais da cidade de São Paulo em 2012, compreender que tipo de comunicação as novas linguagens desses aparatos tecnológicos está sendo praticado em nossa atualidade pelos candidatos a campanhas políticas no formato da rede social digital Twitter.

Tomamos como referencial teórico as reflexões sobre os efeitos da mídia propondo um enfoque de pesquisa integrada sobre os meios de comunicação eletrônicos e os processos políticos. Esse enfoque, cujo desenvolvimento é relativamente recente, tem como base os microbloggings que permitem aos usuários enviar e ler atualizações

pessoais de outros contatos (em textos de até 140 caracteres, conhecidos como

"Tweets").

Reconhecemos e analisamos o modo pelo qual são transmitidas as mensagens dos candidatos às eleições municipais na cidade de São Paulo, divulgadas em suas páginas eletrônicas da rede social Twitter. Analisamos a comunicação via Twitter, no que diz respeito à questão de produção de conteúdo com muito entretenimento e pouca objetividade concreta de campanha, utilizando-se a sedução pelo imaginário do público eleitor. Desenvolvemos estudos sobre as mensagens dos candidatos no Twitter no intuito de as mesmas terem um objetivo concreto de campanha, nos quais trabalham modelos de gestão e de melhoria da qualidade de vida dos cidadãos na cidade e pesquisamos se realmente existe conteúdo diferente do imediatismo silábico das notícias que são superficiais que rapidamente são substituídas no Twitter.

O trabalho desenvolvido nos remete a várias conclusões. Em primeiro lugar, a Internet é uma poderosa ferramenta no sentido de envolver as pessoas, pois ela se mostra com uma nova linguagem visual e utiliza recursos de outros meios de comunicação já conhecidos pelos internautas. Também é um meio que proporciona uma comunicação mais individualizada do que os meios de comunicação de massa tradicionais.

Pudemos perceber que as twittes dos candidatos à prefeitura de São Paulo são voláteis e circunstanciais, sem conteúdo de interesse em plataformas ou gestão administrativa municipal, pelo contrário, fazem uso das redes sociais com intuito de, por exemplo, se promoverem pessoalmente ou propagar assuntos banais de interesse algum à própria cidade. Em contrapartida, a quantidade de informação que um Twitter gera é imensa, mesmo em 140 caracteres, há uma grande quantidade de posts durante o dia, o que pode confundir o webleitor, e este, muitas vezes acreditando que obteve êxito no conhecimento adquirido, não chega a obter a informação, mas, apenas, a retenção de uma grande quantidade de dados, não só sobre assuntos irrelevantes, mas também a pura publicidade do próprio candidato.

Torna-se claro que essa confusão ajuda o assessor de comunicação do político, tendo em vista que os twittes, de um modo geral, tentam aproximar o próprio candidato de seu eleitor, com o propósito de atender aos interesses do partido, vendendo, na perspectiva do consumo, ao consumidor-eleitor o produto-candidato.

Essa estratégia de marketing político gera o espetáculo contemporâneo, o qual começa a indicar a emergência de uma nova arena política midiática, agora sob a forma digital com efeito de imagens e poucas frases, sendo que os vetores capazes de mobilizar efetivamente a sociedade desabam sobre terra.

A pesquisa nos mostrou que o tipo de linguagem que está sendo praticado no

Twitter reflete a perspectiva de mensagens com pouco conteúdo informativo e pouco reflexivo, isto é, extremamente superficial, sem nenhuma profundidade no assunto apresentado. Os Twitters possuem muita carga de links no que se faz presente, esses

links utilizam uma linguagem de sedução atraída como ferramenta aos planos de sites com imagens, por sua vez, remetendo a outros links, dispersando assim as ideias na mente do eleitor.

Esta pesquisa nos revelou, também, que os twittes produzidos tanto pelo candidato Fernando Haddad, quanto pelos candidatos Celso Russomanno e José Serra primam por um tipo de linguagem nas páginas e nos links, com claro e forte predomínio de aspectos da Indústria Cultural. Isto se faz presente na padronização e homogeneização de seus conteúdos, cada vez mais simples, aliados à evolução tecnológica como ferramenta de atração e promessa de audiência do público, com inundações espetaculares de imagens, vídeos e sons. Essas imagens (links, fotos postadas) e seus derivados são como mercadorias camufladas numa campanha medíocre pilotada por gigantes corporativos aliados à indústria da informação que só obedecem às leis de mercado, business to political marketing, resultante de lucros incessantes em seus investimentos, pouco se importando com o aspecto social.

Entre os candidatos pesquisados, pudemos chegar à conclusão, também, de que tanto Haddad quanto Russomanno e Serra utlizam-se de vertentes totalmente mercantilistas. Os números mostraram que essas vertentes são um pouco maiores em Russomanno e Serra, pois estes apresentam maior quantidade de posts sensacionalistas de impacto e de imagens tanto nas páginas como em seus links. Isso nos leva a acreditar que Haddad é um pouco mais sensato na captura de eleitores.

Há uma forte tendência quanto ao aperfeiçoamento do entretenimento como um ramo importante no Twitter, pois se prende a atenção do eleitor, fidelizando-o ao site por meio do crescente recurso de imagens em movimento.

Outra conclusão bastante importante a que chegamos diz respeito às características sutis encontradas num panorama geral.

Haddad não deixava transparecer assuntos pessoais, o que, para muitos, fica parecendo um perfil sem interação com os usuários.

Outra característica relatada é que Russomanno apresenta uma estética visual bem planejada, tendo em vista que, em sua página, encontram-se poucos espaços não utilizados, o que demonstra que seus assessores de comunicação/imprensa trabalharam e desenvolveram esse meio com objetivos estratégicos de campanha política muito bem definida. O discurso de Russomanno também se concentra de forma esquematizada de modo a falar muito sobre o povo. Tal fato é verificado, pois as notícias nos portais e seus respectivos links estão mais voltados para o simples relato dos acontecimentos, com utilização de poucos recursos de aprofundamento das notícias, gerando, por sua vez, pouca reflexibilidade e maior indução.

Serra aproximou, de certa forma, a sua vida pessoal e política de muitos usuários da rede, que se sentiram seguros para poder realizar cobranças. Serra postava, em seu

Twitter, ações ligadas ao seu governo anterior, ao mesmo tempo, deixava transparecer a intenção de ser sua campanha, uma campanha aliada e afinada com o aval financeiro, inclusive do governo do Estado de São Paulo, para execução de obras na capital. Houve, também, um alto índice de rejeição dos eleitores pelo fato de ele ter renunciado aos cargos conquistados, deixando a população que o elegeu para ser candidato a cargos mais altos no Executivo.

Fica evidente que os candidatos políticos ainda não utilizaram a ferramenta

Twitter com máximo desempenho quanto às suas visibilidades aos eleitores, nem antes, nem durante, nem após as eleições.

Pudemos constatar também que os conteúdos das mensagens via Twitter têm que ser minimizados em até menos do que 140 caracteres, pelo motivo de ser cumprida a estratégia de marketing, a qual nos remete à tese da “engenharia midiática”. A mensagem “tem que ser curta e de impacto”, voltada para o “menos importante”, com os temas “espetaculares” assumindo o plano de destaque para chamar a atenção do eleitor dando a ele a impressão de que está muito bem informado em seu cotidiano. Também é função dessa estratégia diminuir custos em relação à mídia de massa, panfletos, malas diretas via correios, para, consequentemente, não chamar esse “cliente” à reflexão, mas apenas informá-lo superficialmente, evitando que pense.

Então a comunicação política nas redes sociais via Twitters valorizam a informação com ênfase no lado mercadológico.

Fica evidente que a cultura digital baseada no consumo a visar pela produção de eleitores alienados e sem reflexão está presente nos Twittes dos candidatos pesquisados. O crescimento e manutenção dessa cultura são apresentados nas formas de espetáculos, de entretenimentos, indo totalmente ao encontro das questões colocadas pelos

pensadores da linha frankfurtiana. Isto se deve ao fato dos conteúdos dessas mensagens, com pouco aprofundamento nos assuntos, como fora abordado anteriormente, dificultar que os consumidores tenham conhecimento, pensem, planejem, reflitam, tomem decisões sérias de quem realmente merece seu voto, no meio em que vivem. Com tudo isso, procura-se manipular este eleitor, seduzindo-o pela lógica das aparências do cotidiano, seguido o anseio de uma indústria, a própria indústria cultural muito viva na atualidade.

A veiculação da informação sob a égide da mercadoria estandardiza as mensagens em pequenos blocos com muito pouco conteúdo, sendo utilizada a técnica da indústria cultural apoiada nas novas tecnologias. Essa técnica é utilizada para a produção de espetáculos em imagens fixas e em movimentos. Logo, as redes sociais digitais são mais uma vertente da indústria cultural, proporciona uma ilusão de um mundo cheio de felicidades captura a audiência positiva e a consequente fidelização dos consumidores-webeleitores nesse mercado.

Assim as redes sociais como um meio híbrido e rico, usa a mistura da instantaneidade do rádio, com a imagem da televisão e o poder da pouca escrita, numa nova linguagem, proporcionando um derivativo aperfeiçoado dos meios de comunicação de massa, algo novo e que poderá proporcionar uma enormidade de coisas.

De modo geral, essas redes estão subordinadas à ideia central de distrair e não a de informar, pois informação transformada em conhecimento precisa de trabalho, interpretação e consequente reflexão; e isso não é possível pela quantidade exagerada de

twittes com poucas palavras. Assuntos breves, estilhaçados sem profundidade, sendo tomado pouco tempo para eles, o que produz no webeleitor uma superinformação e desinformação ao mesmo tempo, acarretando um efeito psicológico de caráter totalmente negativo na cabeça deste webeleitor. Com a velocidade da informação como sustentáculo do livre mercado, da competição, da mercantilização, da estética, do marketing, globalizando-se as culturas nas metrópoles, tem-se um ambiente de ilusão, a

falsa promessa de felicidade seduzindo a grande massa. Adorno e Horkheimer comentam sobre os aparatos tecnológicos que se cala, aqui, sobre o fato de que o solo, sobre o qual a técnica adquire poder sobre a sociedade é o poder daqueles economicamente mais fortes sobre a sociedade.

O modelo de pesquisa desenhado para testar empiricamente os efeitos da comunicação na preferência política e eleitoral sobre público tem proporcionado um importante papel na sociedade de consumo. Este é o motivo pelo qual as campanhas eleitorais modernas são basicamente organizadas nas sociedades midiatizadas como campanhas de mídia, na qual a formação da opinião é um dos principais objetivos.

Informar-se sem esforço é uma ilusão que parte do mito publicitário na captura de consumidores para seus produtos e serviços (de eleitores para candidatos) por parte dos twittes para venda de ideias banais e diversão para webeleitores e não por assuntos de real interesse social.

Nas mídias digitais praticados sob a forma de redes sociais na Internet, como ferramentas híbridas e ricas, poderia criar um verdadeiro tipo de interação entre eleitores e políticos; e que, no entanto não é praticado pelas próprias redes. Há assim uma continuidade da mídia de massa, camuflada de interativa, reduzindo a informação aos interesses corporativistas e governamentais.

Logo, as redes sociais virtuais a comunicação assume um caráter espetacular, marcado pelo entretenimento e dispersão de ideias. Sendo assim, o caráter publicitário de campanha está cada vez mais presentes nas janelas desses microbloggings dos condidatos políticos da Web, antropofagizando os conteúdos sociais concretos, como por exemplos, plataformas de campanha, compromiso em cumprí-las na resolução desses problemas.

Poderia sim ser praticado um novo rico meio de informações com aprofundamento de mensagens, utilizando-se os recursos da Internet, por exemplo, links para o real e profundo conhecimento do assunto por parte do eleitor, com o consequente desenvolvimento de sua opinião e mobilização cívica, melhorando a sociedade em que vive.

A clara evidência do conceito de indústria cultural, em conivência com a sociedade do espetáculo desenfreia estratégias e engenharias muito agressivas de conquista de votos. Com isso ela se mantém viva e com fôlego, a utilizar as redes sociais, como instrumento mais específico, em nosso estudo, o objeto das mensagens no

Twitter, para a sobrevivência e manutenção do sistema capitalista neoliberal em seu estilo e forma.

Fica importante saber que estudos críticos abrem para o ascender de uma luz sobre o obscurantismo, como no Renascimento e, relação à Idade Média, ou seja, o rótulo pragmatista está por cair. Os estudos críticos atuais abordam a distorção sistemática na comunicação, com o objetivo de aumentar a consciência e a emancipação das classes organizacionais oprimidas. Faz-se isso por meio do exame do modo pelo qual as distorções sistemáticas ocorrem ao se utilizarem da linguagem e dos símbolos. Só assim a sociedade crescerá no futuro. O poder sistêmico em breve não corrigirá mais as falhas, ficando encurralado com a concorrência que utiliza um modelo de comunicação transparente, igualitário e sincero.

O modelo de indivíduo situado na comunicação inserido em redes sociais como forma de interação, o “diálogo” a diminuição de distancias sugere uma conexão com uma visão de mundo mais extensa ao self multifacetado e conectado hoje, um modelo de indivíduo “intra”, uma alma fragmentada sempre em briga com múltiplos “eus” dentro de sua cabeça, bombardeado por vários estímulos externos simultaneamente. Em vez da identidade individual coerente e centrada, esse “intraindivíduo” é flexível e sem

personalidade numa sociedade que, segundo Debord, elimina a distância geográfica e reproduz internamente à distância como separação espetacular.

Tendo como base prática em nosso estudo, o estudo no formato da rede social digital microblogging Twitter; o que podemos concluir também, após análise da perspectiva de se poderem aplicar as teorias afins, no âmbito da comunicação política de três candidatos políticos à prefeitura do município de São Paulo é:

a) Notamos que os candidatos estão afinados, de modo indireto, com a teoria da sociedade do espetáculo de Guy Debord, pois seus pensamentos são muito semelhantes, por que não dizer iguais, ao pensamento Debordiniano, comprovando nossa hipótese de que a teoria da sociedade do espetáculo, em cima destes três candidatos, não é utópica. Após a realização deste estudo, concluímos que a teoria da sociedade do espetáculo poderá ser aplicada de imediato num partido, a qual possua uma administração moderna e atualizada. Caso contrário, nas redes sociais, teremos que fazer um trabalho de mudança do seu conteúdo simbólico e cultural, por meio de reformulações linguísticas em reuniões sucessivas, um bocado difícil na sociedade industrial e de consumo que vivemos. Esta teoria, por si só, já se traduz numa realidade; têm sua aplicação na atualidade da mídia digital, como podemos notar em nosso estudo qualitativo, no campo da comunicação política.

b) Quanto à colonização da nova mídia pela velha mídia, e a comunicação estratégica como forma de manipulação e coerção, já se traduz num fato, fato este que se está invertendo nos dias atuais. As sociedades não estão acordando, ou nem começando a acordar, em função de que pudemos observar no Twitter que “a felicidade está em queda”18 a concorrência estar

18 Pesquisa realizada da Brigham Young University e posteriormente uma meta-análise de 72 estudos

muito mais acirrada pela competitividade e a “sociedade fragmentária”19 ter o poder de interação ou informação com maior rapidez e velocidade pelos meios de comunicação atuais existentes, por conseguinte estar bem mais lúcida e alerta aos aspectos contemporâneos que estão a envolvendo nos divide, em vez de nos aproximar. Em nossa era digital, ironicamente, nos