• Nenhum resultado encontrado

Consta que, nessa mesma oportunidade, o denunciado ELAIR JOSÉ UTZIG, agindo com consciência e vontade livres e

VARA CRIMINAL, DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE E FAMÍLIA

CAPÍTULO 02: DO MÉRITO: autoria, materialidade e repercussão jurídica dos fatos realizados por cada um dos acusados

3. No dia 18 de janeiro de 2011, em horário ignorado, nas proximidades do “Restaurante Anila”, no Município de

3.4. Consta que, nessa mesma oportunidade, o denunciado ELAIR JOSÉ UTZIG, agindo com consciência e vontade livres e

dirigidas à prática do ilícito, solicitou, para si e para os demais denunciados, vantagem indevida, propondo à vítima um periódico “pagamento de R$ 200,00 para que ela pudesse continuar passando com seus veículos pela estrada” sem ser incomodada pela Polícia Civil.

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJDAB XVKGH 6LPWZ VWJMK

PROJUDI - Processo: 0003016-61.2012.8.16.0117 - Ref. mov. 1088.1 - Assinado digitalmente por Hugo Michelini Junior:17565 14/06/2020: PROFERIDA SENTENÇA ABSOLUTÓRIA. Arq: Sentença Absolutória

PODER JUDICIÁRIO

38ª SEÇÃO JUDICIÁRIA

COMARCA DE MEDIANEIRA/PR

VARA CRIMINAL, DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE E FAMÍLIA

A materialidade em relação aos fatos 2 e 3 se verifica pelos depoimentos prestados em juízos pelas vítimas Juliane Marques (mov. 684.7) e Almeri Marques (mov. 684.3), porém carecem de indícios de autoria. Vejamos: A testemunha Juliane Marques em juízo narrou que estava indo de Foz para Cascavel, que estava de camionete e foi abordada em Medianeira, que quase colidiu na viatura porque não a tinha visto, a qual estava caracterizada como Polícia Civil, que desviou e continuou porque não haviam mandado parar, que então a viatura foi atrás e deu ordem de parada sendo que encostou o veículo, que havia no momento apenas um policial, o qual disse que tinham que ir até a Delegacia, que foi conduzida, que o mesmo pegou seus documentos e então acabou indo atrás dele, que chegando lá o policial verificou seu veículo e seu documento, que o policial verificou todo o seu carro e a liberou, que discutiram e então foi embora, que ligou para seu pai e falou sobre a situação, que quando foi à delegacia teve contato apenas com este policial, que se chama Elair, que ele procurava alguma coisa dentro do carro, que não falava nada e a deixou dentro de uma sala. Contou que soube depois, através de seu pai, sobre a situação de que o policial estaria pedindo um valor, que não sabe como aconteceu essa situação, que se recorda que seu pai disse que foi solicitada uma quantia de dinheiro, que na época trabalhava em Foz, que se passasse por lá iriam abordar a mesma e colocar uma quantidade de drogas, algo assim, que seu pai não fala, não sabe quem teria ligado, que não se encaixa no mesmo perfil do Elair, que ele não sabe dizer como era essa pessoa, que essa pessoa teria pedido dinheiro mas que não sabe quanto, que sabe que seu pai foi até lá pagar, que não sabe o local e nem quanto, que não voltou a ser abordada, que depois disso foram fazer a denúncia no GAECO, para que verificassem os fatos e o que aconteceu, qual era a condução dos policiais, que era um policial, mas que quando foi na Delegacia

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJDAB XVKGH 6LPWZ VWJMK

PROJUDI - Processo: 0003016-61.2012.8.16.0117 - Ref. mov. 1088.1 - Assinado digitalmente por Hugo Michelini Junior:17565 14/06/2020: PROFERIDA SENTENÇA ABSOLUTÓRIA. Arq: Sentença Absolutória

PODER JUDICIÁRIO

38ª SEÇÃO JUDICIÁRIA

COMARCA DE MEDIANEIRA/PR

VARA CRIMINAL, DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE E FAMÍLIA

o referido policial dizia que estava esperando o outro parceiro dele chegar, que o mesmo não disse o nome do colega, que não sabia nem o dele e ficou sabendo depois, que sabe que o policial que lhe abordou se chama Elair porque fez reconhecimento no GAECO por foto. Asseverou que no dia que foi abordada estava acompanhada de um amigo chamado Willian, que não tem conhecimento quanto ao fato de o policial ter “brincado” quando realizou a abordagem dizendo que se soubesse que o carro era do mano não teria abordado, que quem tinha conhecimento era Willian, que quando foram fazer a denúncia ao GAECO foi citada essa situação, afirmando que disse que ninguém veio lhe abordar pedindo dinheiro, que tem conhecimento que acontece esse tipo de coisa, mas que não aconteceu com a mesma, que não teve este tipo de diálogo com quem lhe abordou, que quem disse isso foi o menino que a acompanhava, que não tinha nada no carro, que o policial não chegou dizer nada para a mesma que teria encontrado cocaína em seu carro, que quando foi fazer a denúncia contou sobre a pessoa que viu, que era o Elair, a maneira como estava se comportando e que encontrou ele na BR, que Elair agiu de maneira grossa, mas que não pediu dinheiro nesse momento, que não conhecia nenhum dos outros policiais que participaram das acareações, somente o Elair, que nunca foi pedido dinheiro para favorecer qualquer ato por esses policiais, que não conhece eles, que as fotos pelas quais fez o reconhecimento no GAECO eram em cores. Disse que Alexandre falava muito direcionado ao policial Elair, pois sabia que ela tinha conhecimento dele, que nunca mais teve contato com Elair, nem por telefone, que seu pai disse em casa que a quantia que haviam extorquido dele era algo em torno de R$ 35 mil, que acha que foi pago tudo, que seu pai disse que tinha ido até Medianeira e dado esse dinheiro para “os caras”, que não sabe quem são, que ele só disse que eram os policiais de Medianeira, que na época já sabia o nome do policial que havia lhe abordado, que não teve nenhuma

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJDAB XVKGH 6LPWZ VWJMK

PROJUDI - Processo: 0003016-61.2012.8.16.0117 - Ref. mov. 1088.1 - Assinado digitalmente por Hugo Michelini Junior:17565 14/06/2020: PROFERIDA SENTENÇA ABSOLUTÓRIA. Arq: Sentença Absolutória

PODER JUDICIÁRIO

38ª SEÇÃO JUDICIÁRIA

COMARCA DE MEDIANEIRA/PR

VARA CRIMINAL, DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE E FAMÍLIA

conversa com seu pai nesse sentido, que só falaram sobre o nome quando foram no GAECO, que então reconheceu a foto e viu o nome dele lá, que seu pai não falou nada sobre o nome da pessoa que ligou e de quem ele entregou o dinheiro em Medianeira.

A testemunha Almeri Marques em juízo relatou que no começo do ano de 2011 a sua filha ligou dizendo que estava presa na delegacia de Medianeira/PR, que sua filha disse que a abordaram na BR, que mais tarde ela lhe ligou dizendo que havia sido liberada e estava indo embora, que mais tarde recebeu uma ligação da delegacia de Medianeira/PR dizendo que sua filha sempre passava por ali e que naquele dia ela não tinha nada no veículo, mas que eles podiam colocar, que falaram que queriam R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) para não fazerem nada, que em primeiro momento a pessoa não se identificou, apenas disse que era policial da cidade de Medianeira/PR, que o policial ligou outras vezes e acertaram o valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), que era sempre a mesma pessoa que ligava, que se encontraram na praça e entregou R$ 10.000,00 (dez mil reais) em um envelope, que não se recorda o nome do policial, que o restante do valor parcelou em cinco vezes, que procurou o GAECO para que nas próximas vezes que fosse entregar o dinheiro a polícia fosse até lá para prender, que pagou todas as parcelas, que pagou o total de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), que acredita que o nome do policial não era nenhum dos nomes que consta na denúncia, que foi até a delegacia e foi atendido pelo réu Elair, que não era o réu Elair que o encontrava para pegar o dinheiro, que primeiramente fez um reconhecimento na delegacia que o policial que o encontrava era o réu Elair, entretanto, depois percebeu que não era o réu Elair que o encontrava na praça, que não sabe quem é a pessoa para qual entregou o dinheiro, que a pessoa que ligou e recebeu o dinheiro sabia de toda a situação que aconteceu,

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJDAB XVKGH 6LPWZ VWJMK

PROJUDI - Processo: 0003016-61.2012.8.16.0117 - Ref. mov. 1088.1 - Assinado digitalmente por Hugo Michelini Junior:17565 14/06/2020: PROFERIDA SENTENÇA ABSOLUTÓRIA. Arq: Sentença Absolutória

PODER JUDICIÁRIO

38ª SEÇÃO JUDICIÁRIA

COMARCA DE MEDIANEIRA/PR

VARA CRIMINAL, DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE E FAMÍLIA

que a pessoa chegava na praça a pé, que a pessoa era alto, mais ou menos com 1,9m, que o cabelo era liso e loiro, que a pele era branca, que tinha um sotaque puxado para o alemão, que ficava sentado no banco, que a pessoa chegava e sentava ao seu lado, pegava o envelope com o dinheiro e ia embora, que após o integral pagamento a pessoa não o procurou mais, que no processo administrativo foi realizado uma acareação dos policias para ver se reconhecia, mas não era nenhum dos policiais, que não tem certeza se quem ligava era um policial, que na delegacia não foi pedido nenhum dinheiro para a sua filha.

Já a testemunha Willian Nascimento asseverou que não conhece nenhum dos réus, que não foi vítima de nenhum dos delitos, que trabalha com exportação, que já trabalhava com exportação na época em que aconteceram os fatos, que mora em Foz, que trabalha só em Foz e que seu pai possui uma empresa, que não conhece Juliane Marques e Almeri Marques, que não conhece ninguém conhecido como “Mano”, que não faz nenhuma viagem transportando mercadoria, que são ViaTrade, que faz apenas exportação, que exportam calçados e alimentos para o Paraguai, que não fazem importação, que não se lembra de nenhuma Juliane, que apenas viaja para Cascavel com seu pai para ir na feira de calçados, que seu pai se chama Mário, que não conhece nenhum dos nomes, que não tinha conhecimento da existência deste processo, que nunca foi procurado por ninguém, nenhum dos réus ou outro policial afim de receber dinheiro, que não tem conhecimento de policiais pedindo dinheiro para pessoas que levam mercadorias do Paraguai, que não possui nenhum conhecimento sobre isso.

A testemunha Marcos Antonio Beato Junior, policial do GAECO, contou que na época das denúncias trabalhava no GAECO, que em relação ao fato

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJDAB XVKGH 6LPWZ VWJMK

PROJUDI - Processo: 0003016-61.2012.8.16.0117 - Ref. mov. 1088.1 - Assinado digitalmente por Hugo Michelini Junior:17565 14/06/2020: PROFERIDA SENTENÇA ABSOLUTÓRIA. Arq: Sentença Absolutória

PODER JUDICIÁRIO

38ª SEÇÃO JUDICIÁRIA

COMARCA DE MEDIANEIRA/PR

VARA CRIMINAL, DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE E FAMÍLIA

02 já havia acontecido quando estava no auge da investigação, que tiveram essa declaração e a condição de perguntar para a vítima pois ela morava em Cascavel, que teve contato com a vítima apenas nesse momento só, pois não foi algo que investigaram, que havia uma investigação sobre os policiais e chegou nesse fato e ela o reforçou isso, que não lembra o dia que foi a abordagem dos policiais, que a negociação de quando foi entre o policial com o pai da vítima ficaram sabendo como esta relatado, que foi essa situação que chegou até eles na época da investigação, que não foi um fato em que tinham uma interceptação telefônica, ou uma campana, algo assim, para dar mais detalhes, que não soube como feita a entrega do dinheiro, que em relação ao fato 03 não se recorda.

A testemunha de defesa, Francisco Carlos da Silva, sobre os fatos narrou que conhece trabalha na delegacia local há 11 ou 12 anos, que trabalhou com o acusado Antônio de Jesus Moreira desde junho de 2003, que anteriormente ele era superintendente, depois passou a ser plantonista, que acredita que ele era plantonista desde o tempo do Dr Valmor Treib, em 2007, que a atribuição do plantonista é cuidar do patrimônio da delegacia, que tem conhecimento que na delegacia existe uma proibição para plantonista de se ausentar da delegacia enquanto está em regime de plantão, porque o plantonista fica sozinho na delegacia quando está nos horários de expediente, que ainda é escrivão da delegacia de Medianeira, que com relação a pessoa de Juliane Marques não a conhece e não a viu, que é comum os investigadores, por ser formado em direito, chegar na sala e solicitar informação de algum delito, que se recorda que em agosto ou setembro de 2011 ou 2010, o Elair teria abordado uma mulher, e essa pessoa teria xingado ele, que ele perguntou ao mesmo se poderia ser feito alguma coisa, que disse entender que poderia ser feito um termo circunstanciado por direção perigosa

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJDAB XVKGH 6LPWZ VWJMK

PROJUDI - Processo: 0003016-61.2012.8.16.0117 - Ref. mov. 1088.1 - Assinado digitalmente por Hugo Michelini Junior:17565 14/06/2020: PROFERIDA SENTENÇA ABSOLUTÓRIA. Arq: Sentença Absolutória

PODER JUDICIÁRIO

38ª SEÇÃO JUDICIÁRIA

COMARCA DE MEDIANEIRA/PR

VARA CRIMINAL, DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE E FAMÍLIA

ou desacato, que dependeria dele representar, que não se recorda das características físicas dela porque sua sala fica longe do plantão e não dá vista para o plantão, que essa mulher teria ofendido Elair na abordagem segundo o que ele falou, que não dá para dizer quando um policial está nervoso e quando não está, que ele foi somente se informar se a conduta dela se enquadrava em alguma tipificação penal, que acompanhou uma boa parte do trabalho de Wilson Carlos na delegacia, que os seu horário de expediente na delegacia é das 08:30 horas da manhã e sai meio dia para almoçar, que retornar as uma e meia ou duas horas e sai às as 06 horas e fora isso só retorna para a delegacia se for chamado para fazer flagrante, TCIP ou alguma oitiva importante por determinação do delegado, que fora esses horários não sabe o que o policial faz nesses horários, porque na folga prefere jogar futebol ou ficar com a família, que dentro da delegacia, em virtude de sua sala ser retirada do plantão e de quem chega na porta, não pode dizer se viu ou se não viu Wilson extorquindo dinheiro de alguém, que particularmente nunca viu e nunca deu bola para comentários, que em algumas ocasiões saiu para rua para fazer diligências, em virtude da redução do efetivo, sempre que tinha determinação judicial, mandado de busca e apreensão e algum mandado de prisão, sempre e somente nessas ocasiões, que não é atribuição do cardo de escrivão de polícia, que acredita que a abordagem da mulher em que houve o pedido de aconselhamento jurídico não tenha acontecido em janeiro de 2011, porque normalmente tira férias em janeiro, que talvez tenha sido antes, que pode verificar, mas que sempre tira férias entre natal e ano novo e só volta em torno de 24 ou 25 de janeiro, que se recorda que dia 27 estava porque é seu aniversário e passou na delegacia, que nunca viu um veículo golf com essa mulher, ocasionalmente podem fazer os termos circunstanciados nesses casos, mas normalmente o policial não quer levar para frente, que é raro o policial fazer termo

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJDAB XVKGH 6LPWZ VWJMK

PROJUDI - Processo: 0003016-61.2012.8.16.0117 - Ref. mov. 1088.1 - Assinado digitalmente por Hugo Michelini Junior:17565 14/06/2020: PROFERIDA SENTENÇA ABSOLUTÓRIA. Arq: Sentença Absolutória

PODER JUDICIÁRIO

38ª SEÇÃO JUDICIÁRIA

COMARCA DE MEDIANEIRA/PR

VARA CRIMINAL, DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE E FAMÍLIA

circunstanciado por esse tipo de ofensa, mas existem casos, que se recorda que em agosto ou setembro o policial Sitta quebrou o braço, que por isso se lembra da abordagem que o Elair fez, que não se lembra o nome da pessoa que teria desacatado o Elair, que ele falou que uma mulher teria tentado fugir dele, que ele teria a abordado e ela teria o desacatado, que acredita que foi antes de janeiro, porque em janeiro estava de férias.

Por outro lado, os acusados Elair José Utiz, Marcos Adelar Sitta, Wilson Carlos de Souza e Antonio de Jesus Moreira negaram a autoria dos delitos.

O réu Elair José Utzig afirmou que realizou abordagem a pessoa de Juliane Marques, que era umas 07h30 min da manhã no mês de setembro quando estava embaixo do viaduto seguindo sentido Foz com a viatura, que passou um Golf prata, que não se recorda a placa, que em frente ao posto é faixa contínua e não poderia ultrapassar ali, que ela ultrapassou e o jogou fora da pista ali, que deu a volta em cima da pista e iniciou uma perseguição, que achou que eram traficantes ou assaltantes fugindo da PRF e que costuma muito acontecer isso, que conseguiu pegá-la em frente a Anila, que iniciaram um “bate boca” de imediato na rodovia, que foi o único fato e a única abordagem em que se confrontou com ela, que esse fato aconteceu em setembro, que a conduziu para a delegacia e ficou afim de enquadrá-la em alguma coisa, pois ficou nervoso e bravo com ela, que pediu para o Francisco o que devia fazer, porque tinha tido uma discussão com ela e ela quase teria o empurrado pra fora da pista, o qual lhe disse que se quisesse poderia representar por desacato, que então a liberou e a mandou embora, que nunca mais viu ela e que isso aconteceu em setembro e não em dezembro.

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJDAB XVKGH 6LPWZ VWJMK

PROJUDI - Processo: 0003016-61.2012.8.16.0117 - Ref. mov. 1088.1 - Assinado digitalmente por Hugo Michelini Junior:17565 14/06/2020: PROFERIDA SENTENÇA ABSOLUTÓRIA. Arq: Sentença Absolutória

PODER JUDICIÁRIO

38ª SEÇÃO JUDICIÁRIA

COMARCA DE MEDIANEIRA/PR

VARA CRIMINAL, DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE E FAMÍLIA

O réu Marcos Adelar Sitta afirmou que não conhece o Almeri Marques e que nunca abordou a pessoa de Juliane Marques na rodovia, que a Juliane Marques um dia foi abordada pelo Elair na rodovia, que em nenhum momento a Juliane Marques e o Almeri Marques citaram o seu nome como o policial que havia pedido o dinheiro, que não existiu o fato de terem pedido o valor de R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais).

O acusado Antonio de Jesus Moreira negou ter praticado os fatos. Asseverou que nunca abordou Golf nenhum, que não conhece a Juliane Marques, que não sabe porque o Doutor Rorato o colocou na situação, que o Rorato já o investigou, que nunca teve nenhum desentendimento com o Rorato, que era plantonista, que não podia sair, que o réu Elair trabalhava no setor de investigação e estava todos os dias na delegacia, que trabalhou com o réu Wilson cerca de um ano, que com o réu Elair trabalhou cerca de dois anos no plantão, que apenas atuou como plantonista em Medianeira/PR, que não sabe quem é Almeri Marques.

Por fim, o acusado Wilson Carlos de Souza negou a prática dos fatos, nada relatando sobre o narrado em item 3.

Segunda narra a denúncia, no ano de 2010, os acusados teriam abordado o veículo Triton L200, placas ANY-8111, conduzido pela vítima sob a alegação de que a mesma estaria transportando drogas ilícitas, encaminhando-a com seu veículo à Delegacia de Polícia de Medianeira, onde, ao não encontrarem nada, teriam afirmado ao genitor desta, Sr. Almeri Marques, através de ligação, que a mesma estaria transportando certa quantia de drogas e que a liberariam se o mesmo comparecesse à Delegacia para realizar acerto.

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJDAB XVKGH 6LPWZ VWJMK

PROJUDI - Processo: 0003016-61.2012.8.16.0117 - Ref. mov. 1088.1 - Assinado digitalmente por Hugo Michelini Junior:17565 14/06/2020: PROFERIDA SENTENÇA ABSOLUTÓRIA. Arq: Sentença Absolutória

PODER JUDICIÁRIO

38ª SEÇÃO JUDICIÁRIA

COMARCA DE MEDIANEIRA/PR

VARA CRIMINAL, DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE E FAMÍLIA

Narrou-se que o acusado Elair teria exigido o valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) e, que após negociações, teria abaixado a exigência para R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais), sendo que a vítima Almeri teria entregue o referido valor ao acusado no dia seguinte, em um encontro realizado em uma praça próxima a Delegacia.

Ainda, relatou-se que no ano seguinte, 2011, os acusados Elair, Wilson e Antonio teriam abordado novamente a vítima Juliane Marques, a qual conduzia o veículo VW/Golf, placas AFA-0074, sendo que Elair teria exigido para si e para os demais, vantagem ilícita no valor de R$ 200,00 para que a