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Art. 244 - Todo aquele que tiver legítimo interesse poderá formular consulta escrita à Procuradoria Fiscal do Município sobre interpretação e aplicação da legislação tributária municipal.

Art. 244 com redação da LC 182, de 14.11.2014, publicado no Diário Oficial Eletrônico de

27 de novembro de 2014

Redação anterior:

Art. 244. Todo aquele que tiver legítimo interesse poderá formular consulta escrita ao órgão

julgador mencionado no art. 219, sobre interpretação e aplicação da legislação tributária municipal.

Vide Art. 140.A, tabela I, item 5, alínea g

Art. 245. As entidades representativas de atividades econômicas ou profissionais poderão formular consulta, em seu nome, bem como intervir na qualidade de representante, nas consultas de interesse individual de seus associados.

Art. 246. A consulta será formulada em duas vias e dela constará: I - A qualificação do consulente;

II - a matéria de fato e de direito objeto da consulta;

III - a declaração de que inexiste início de procedimento fiscal contra o consulente, relativamente à matéria objeto da consulta;

IV - certidão de quitação ou negativa de débitos.

Parágrafo único. O consulente deverá recolher a Taxa de Expediente prevista no item 5da Tabela I do art. 140 A deste Código para que seja instaurado o processo de Consulta, sob pena de não instauração e encaminhamento para a análise e resposta pela Procuradoria Fiscal, exceto se a Consulta for apresentada por entidades representativas de atividades econômicas ou profissionais.

Art. 246, Parágrafo único acrescentado pela Lei Complementar 226, de 07-11-2017,

publicada no Diário Oficial Eletrônico 903, de 13-11-2017.

Art. 247. O consulente mencionará a data da ocorrência do fato gerador da obrigação tributária principal ou da ocorrência da obrigação acessória, se já ocorridos, informando, se for o caso, sobre a possibilidade de ocorrência de novos casos idênticos.

Art. 248. Fica facultado ao consulente expor a interpretação própria que dá aos dispositivos da legislação tributária aplicável à matéria consultada.

§ 1º. Admitir-se-á a cumulação de mais de uma matéria numa mesma

consulta apenas quando se tratar de assuntos conexos.

§ 2º. A matéria da consulta, bem como a resposta, serão afixadas no quadro próprio de avisos da Prefeitura, podendo, a critério da repartição fazendária, serem

publicadas em órgão da imprensa local, quando versarem sobre assuntos de interesse geral dos contribuintes.

Art. 249 - A Procuradoria Fiscal do Município responderá as consultas a si formuladas, dentro de 15 (quinze) dias, contados da data em que a tiver recebido.

Art. 249, caput, com redação da LC 182, de 14.11.2014, publicado no Diário Oficial

Eletrônico de 27 de novembro de 2014

Redação anterior:

Art. 249. O órgão julgador de 1ª instância responderá as consultas a sí formuladas, dentro de 15(quinze) dias, contados da data em que a tiver recebido.

§ 1º. A Procuradoria Fiscal do Município poderá baixar diligências aos órgãos competentes relacionados à consulta tributárias diligências e os pedidos de informações feitas pela Procuradoria Fiscal aos órgãos competentes na consulta formulada,

§ 1º do Art. 249 com redação da LC 182, de 14.11.2014, publicado no Diário Oficial

Eletrônico de 27 de novembro de 2014

Redação anterior do § 1º:

§ 1º. As diligências e os pedidos de informações suspendem até o respectivo atendimento,

o prazo de que trata este artigo.

Redação anterior do § 2º do Art. 249 revogado pelo Art. 4º da LC 182, de 14.11.2014,

publicado no Diário Oficial Eletrônico de 27 de novembro de 2014; disposições em contrário: Art. 219, Art. 244, Art. 249, caput; Art. 254

§ 2º. A resposta à consulta deverá ser submetida a apreciação do órgão de primeira

instância especificado no art. 219.

Art. 250. A formulação da consulta não terá efeito suspensivo sobre a cobrança de tributos e respectivas atualizações e penalidades.

Parágrafo único. O consulente poderá evitar a atualização monetária e a oneração do débito por multa e juros de mora efetuando o seu pagamento ou o prévio depósito administrativo das importâncias que, se indevidas, serão restituídas atualizadas, dentro do prazo de 30 (trinta) dias contados da notificação ao consulente.

Art. 251. O consulente adotará o entendimento contido na resposta dentro do prazo que esta fixar, nunca inferior a 20 (vinte) dias.

Art. 252. Decorrido o prazo a que se refere o artigo anterior e não tendo o consultante procedido de conformidade com os termos de resposta, ficará sujeito à lavratura do auto de infração e às penalidades cabíveis.

Art. 253. A observância, pelo contribuinte, da resposta dada à consulta, enquanto prevalecer o entendimento nela consubstanciado, exime-o de qualquer penalidade e exonera-o do pagamento do tributo considerado não devido.

Art. 254 - A orientação dada pela Procuradoria Fiscal do Município poderá ser modificada:

I – por outro ato dele emanado;

II – por ato normativo do Secretário Municipal da Fazenda, no âmbito

Art. 254 com redação da LC 182, de 14.11.2014, publicado no Diário Oficial Eletrônico de 27 de novembro de 2014

Redação anterior:

Art. 254. A orientação dada pelo órgão julgador de primeira instância poderá ser modificada:

I - Por outro ato dele emanado;

II - por ato normativo de autoridade competente.

Parágrafo único - Alterada a orientação, esta só produzirá efeitos a partir do início da vigência do ato normativo, em prazo não inferior a 20 (vinte) dias de sua publicação no quadro de publicação do Município e, em relação ao mesmo consulente, após sua intimação, que poderá ser pelo correio ou meio eletrônico.

Art. 254, Parágrafo único com redação da LC 182, de 14.11.2014, publicado no Diário

Oficial Eletrônico de 27 de novembro de 2014

Redação anterior:

Parágrafo único. Alterada a orientação, esta só produzirá efeitos a partir do início da vigência do ato normativo, em prazo não inferior a 20 (vinte) dias de sua publicação e, em relação ao mesmo consulente, após sua intimação.

Art. 255. Sempre que uma resposta tiver interesse geral, qualquer órgão da administração municipal poderá propor ao Secretário Municipal da Fazenda a expedição de ato normativo.

Art. 256. Não produzirá qualquer efeito a consulta formulada:

I - Por sujeito passivo contra o qual tiver sido lavrado auto de infração ou contra o qual tiver sido iniciado qualquer procedimento fiscal, em relação à matéria objeto da consulta;

II - sobre matéria que tiver sido objeto de decisão proferida em processo administrativo já findo, de interesse do consulente;

III - sobre matéria objeto de consulta anteriormente feita pelo consulente e já respondida.