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A LC 087 (16.11.2006) instituiu a Taxa de Coleta de Resíduos Sólidos – TRS destinada

ao custeio dos serviços divisíveis de coleta, transporte, tratamento e destinação final de resíduos sólidos, de fruição obrigatória, prestados ou postos à disposição, em regime público, nos limites territoriais do Município de Governador Valadares.

Lei Complementar 088, de 16 de novembro de 2006 instituiu Taxa de Fornecimento de

Água Tratada (Art. 1o) e Taxa de Esgoto Sanitário (Art. 8o.);

Lei Complementar 107, de 22 de novembro de 2007: autoriza concessão de desconto

sobre a taxa de fornecimento de água tratada e taxa de esgoto sanitário, de que cuida a lei complementar nº 88, de 16 de novembro de 2006, e fixação de valor para contribuintes residenciais que consomem até 10 (dez) metros cúbicos de água tratada

7 Tabela do art. 136 com redação da LC 061 (17.09.2004), publicada no Diário do Rio Doce, quarta-feira,

06 de outubro de 2004, página 03D;

Redação original: I – 3 Ufir; II – a) 30 Ufir; b) 30 Ufir; c) 35 Ufir; d) 40 Ufir; III – a) 30 ufir; b) 5 Ufir.

8 desconto de até 66% previsto pela LC 132 (21.12.2009) e Decreto 9284 (22.04.2010) para subsidiar o

Lei complementar nº 151, de 26 de dezembro de 2012: altera a lei complementar nº 088, de 16 de novembro de 2006 e a lei complementar nº 107 de 22 de novembro de 2007, que tratam das taxas de fornecimento de água tratada e coleta do esgoto sanitário, bem como dos reajustes, isenções e fixação de valor para contribuintes residenciais que consomem até 10 (dez) metros cúbicos de água tratada, e dá outras providências.

Lei complementar n° 184, de 23 de dezembro de 2014: reajusta os valores constantes na

tabela “a” e “b” da lei complementar nº 151, de 26 de dezembro de 2012, que alterou a lei complementar nº 088, de 16 de novembro de 2006, para vigorarem no exercício financeiro de 2015.

Decreto 10.326, de 29-12-2015: Reajusta os valores constantes na Tabela “A” e “B” da Lei

Complementar Nº 088, de 16 de novembro de 2007 e alterações subsequentes, para vigorarem no exercício financeiro de 2016;

Decreto 10.474, de 27-12-2016: reajustes para 2017;

Decreto 10.675, de 28-12-2017: reajustes para vigorar no exercício financeiro de 2018;

publicado no Diário Oficial Eletrônico n. 936, de 29-12-2017

Seção Única - Da Taxa de Iluminação Pública Art. 138 a 145. (revogado)

Art. 138 a 145 revogado pela Lei Complementar no. 043 (27.12.2002), que dispõe sobre a

CCSIP - Contribuição para o Custeio dos Serviços de Iluminação Pública;

vide Lei Complementar 183, de 03.12.2014

vide Lei Complementar 207, de 29.12.2015: Plano Diretor de Iluminação Pública

LEI COMPLEMENTAR Nº 043, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2002.

Dispõe sobre a cobrança de contribuição para o Custeio dos Serviços de Iluminação Pública e dá outras providências - CCSIP.-

A Câmara Municipal de Governador Valadares, Estado de Minas Gerais, aprova e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

Art. 1º. Fica criada no Município de Governador Valadares/MG a Contribuição para o Custeio dos Serviços de Iluminação Pública - CCSIP, cuja finalidade é o custeio do serviço de iluminação pública municipal.

Art. 2º. O serviço a que se refere o artigo anterior compreende a iluminação de vias, logradouros e demais bens públicos e a instalação, manutenção, melhoramento e expansão da rede de iluminação pública, além de outras atividades a estas correlatas, como o custeio do consumo de energia elétrica de prédios e logradouros públicos. Art. 3º. Contribuinte é toda a pessoa física ou jurídica que possua ligação de energia elétrica regular ao sistema de fornecimento de energia mantido pelo Poder Público Municipal ou pela concessionária.

Art. 4º. Também será contribuinte da CCSIP, o proprietário, o titular de domínio útil ou o possuidor, a qualquer título de imóvel constituído por lote vago ou lote contendo edificações em construção ou, edificado, não consumidores de energia elétrica, situados em vias ou logradouros servidos de iluminação pública ou que dela venha servir-se.

Art. 5º. O valor da CCSIP poderá ser cobrado mensalmente através da fatura de energia elétrica, mediante convênio ou contrato com a concessionária.

Art. 6º - A Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública será calculada mensalmente sobre o valor da Tarifa de Iluminação Pública aplicada pela Concessionária – CEMIG – ao Município, devendo ser adotados, nos intervalos de consumo indicados, os percentuais correspondentes, mediante aplicação dos percentuais abaixo:

Consumo Mensal – KW/h Percentuais da Tarifa da CCSIP

0 a 30 Isento – não paga a CCSIP

31 a 50 2,00%

51 a 100 4,00%

101 a 200 6,00%

201 a 300 8,00%

Acima de 300 10,00%

Art. 7º. No caso descrito no artigo 4º desta Lei, o contribuinte pagará uma contribuição anual equivalente a 36% (trinta e seis por cento) sobre o valor da tarifa de iluminação pública vigente no mês de janeiro do ano a que se referir, estabelecido pela ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica, a ser cobrada juntamente com a Guia de IPTU.

Art. 8º. Realizado o convênio ou contrato a que se refere o art. 5º desta Lei, a concessionária contabilizará e recolherá, mensalmente, o produto da CCSIP à conta específica, em estabelecimento de crédito indicado pela Secretaria Municipal da Fazenda.

 § 1º., § 2º. e § 3º. Revogados pela Lei Complementar 207, de 29-12-2015

§ 1º. A concessionária apresentará à Prefeitura, mensalmente, a fatura relativa ao fornecimento de energia elétrica acompanhada de comprovante de arrecadação total da CCSIP.

§ 2º. O convênio ou contrato poderá contar cláusula que autorize a compensação entre o valor da fatura relativa ao fornecimento de energia elétrica e o valor da arrecadação da CCSIP.

§ 3º. O superávit eventual verificado entre o montante arrecadado e o valor da fatura poderá ser utilizado para a quitação parcial ou total de outras faturas de responsabilidade do Município, além do custeio de obras de expansão e/ou melhoramentos do sistema de iluminação pública, em qualquer caso precedido de autorização do Prefeito Municipal ou agente delegado.

Art. 9º. Fica acrescido ao artigo 43 da Lei Complementar n. 34, de 14 de dezembro de 2001 - Código Tributário Municipal, o seguinte inciso, fazendo-se as adaptações necessárias:

IV - contribuição para o custeio dos serviços de iluminação pública, definida na forma de lei complementar específica.

Art. 10. Esta Lei entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2003, revogando-se as disposições em contrário, notadamente todo o Capítulo II do Título III do Livro Segundo, compreendendo os artigos 138 a 145, todos do Código Tributário Municipal.

Vide Emenda Constitucional nº 39 (19.12.2002): Art. 149-A Os Municípios e o Distrito

Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III (da Constituição).

Seção Única – Da Taxa de Serviços Administrativos.

Sub-Seção I - Do Fato Gerador e do Contribuinte

Art. 138.A - As Taxas de Serviços Administrativos têm como fato gerador a apresentação de petição e documentos dependentes de apreciação, providências ou despacho pelas autoridades municipais, a lavratura de termos, averbação e

estritamente ao peculiar interesse do Município ou a cargo das autoridades municipais.

Art. 138-A e Parágrafo único acrescentados pela LC 182, de 14.11.2014, publicado no

Diário Oficial Eletrônico de 27 de novembro de 2014

Parágrafo único - As Taxas de Serviços Administrativos são exigidos quando da ocorrência da prestação efetiva:

Art. 138-A e Parágrafo único acrescentados pela LC 182, de 14.11.2014, publicado no

Diário Oficial Eletrônico de 27 de novembro de 2014

a) de serviços de expediente; b) de serviços de averbação; c) de serviços diversos.

Art. 139.A - Contribuinte das taxas é quem houver requerido o ato da autoridade municipal ou a prestação do serviço, que neles tiver interesse ou responsabilidade ou deles obtiver qualquer benefício.

Art. 139.A acrescentado pela lc 182, de 14.11.2014, publicado no Diário Oficial Eletrônico

de 27 de novembro de 2014

Sub-Seção II - Da Base de Cálculo e da Alíquota

Art. 140.A - As taxas são cobradas de acordo com as seguintes tabelas, conforme o caso:

Art. 140.A inserido pela LC 182, de 14.11.2014, publicado no Diário Oficial Eletrônico de 27

de novembro de 2014

TABELA I – TAXA DE SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS – SERVIÇOS DE EXPEDIENTE

ITEM ESPECIFICAÇÃO TAXA

1 - Atestados 3,700 UFIR

2 - Baixa: de funcionamento de atividade de qualquer

natureza, em lançamento ou registro

8,240 UFIR

3 - Certidões – por lauda 2,365 UFIR

4 - Guias e Documentos:

 Vide Art. 102, com redação da Lei Complementar 189, de 07/01/2015:

VIII – É vedada a cobrança de taxa de expediente nos boletos, guias e carnês de tributos.

a) apresentação às repartições municipais ou por estas emitidas para quaisquer fins, excluídas as sujeitas ao serviço de averbação e as emitidas a Servidores Municipais e relativas a serviços de administração por unidade

2,096 UFIR

b) avisos-recibos, conhecimentos de receita, guias e avisos de lançamento, por unidade

2,096 UFIR c) segundas-vias de guias, avisos de lançamento, avisos-

recibos e conhecimentos de receita por unidade

2,096 UFIR d) Cadastro Mobiliário – alvarás e segundas-vias de

alvarás, por unidade

8,240 UFIR e) Cadastro Imobiliário - alvarás e segundas-vias de

alvarás, por unidade

5 - Petições: requerimento, recursos ou memoriais dirigidos aos órgãos, ou autoridades municipais

a) Nos casos em que legalmente se instaura processo administrativo na órbita administrativa

Art. 140.A, tabela I, item 5, alínea a com redação da Lei

Complementar 226, de 07-11-2017, publicada no Diário Oficial Eletrônico 903, de 13-11-2017

Redação anterior:

a) Nos casos em que legalmente se instaura PTA na órbita administrativa

8,240 UFIR

b) informações básicas relativas a construções (crocri, BCI)

8,000 UFIR

c) demais casos 2,365 UFIR

d) Nos casos em que legalmente se instaura processo tributário administrativo previsto no art. 233 deste Código, exceto nos casos de Defesa (Art. 233, inciso I) e nos casos de Consulta (Art. 233, inciso V) que será cobrada a taxa prevista na alínea f deste item 5 desta Tabela.

Art. 140.A, tabela I, item 5, alínea d acrescentado pela Lei

Complementar 226, de 07-11-2017, publicada no Diário Oficial Eletrônico 903, de 13-11-2017

8,240 UFIR

e) Recurso voluntário dirigido para a Junta de Recursos Fiscais previsto no art. 268 deste Código, desde que o crédito tributário sob julgamento administrativo seja igual ou superior a3.000 UFIR

Art. 140.A, tabela I, item 5, alínea e acrescentado pela Lei

Complementar 226, de 07-11-2017, publicada no Diário Oficial Eletrônico 903, de 13-11-2017

Vide Parágrafo único do art. 140.A

50,000UFIR

f) Pedido de Reconsideração interposto pelo contribuinte dirigido para a Junta de Recursos Fiscais previsto no art. 282 deste Código, desde que o crédito tributário sob julgamento administrativo seja igual ou superior a 3.000 UFIR,

Art. 140.A, tabela I, item 5, alínea f acrescentado pela Lei

Complementar 226, de 07-11-2017, publicada no Diário Oficial Eletrônico 903, de 13-11-2017

Vide Parágrafo único do art. 140.A

100,000UFIR

g) Pedido de Consulta apresentada por contribuinte dirigida para a Procuradoria Fiscal do Município previsto no art. 244deste Código, exceto a Consulta apresentada por entidades representativas de atividades econômicas ou profissionais

Art. 140.A, tabela I, item 5, alínea g acrescentado pela Lei

Complementar 226, de 07-11-2017, publicada no Diário Oficial Eletrônico 903, de 13-11-2017

20,000UFIR

6 - Transferências: do local, de firma ou ramo de negócio,

por transferência.

2,700 UFIR 7 - Cópia (Exceto as do Cadastro Técnico Municipal):

a) xerográfica, por folha 0,200 UFIR

c) autenticação de planta fornecida pelo interessado por autenticação

2,700 UFIR 8 - Cadastro Técnico Municipal:

a) cópia de croqui 2,700 UFIR

b) emissão de BCI 2,700 UFIR

9 - Avaliação de imóveis para fins de lançamento do ITBI

a) imóveis urbanos 5,000 UFIR

b) imóveis rurais 10,000 UFIR

10 - Reavaliação de imóveis para fins de lançamento do ITBI

a) imóveis urbanos 15,000 UFIR

b) imóveis rurais 25,000 UFIR

11 - Vistoria técnica em edificações – por lauda 30,000 UFIR

TABELA II – TAXA DE SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS - SERVIÇO DE AVERBAÇÃO

ITEM ESPECIFICAÇÃO TAXA

1 - Quaisquer alterações introduzidas nos Cadastros

Imobiliários, Prestadores de Serviços e Produtores, por unidades

2,365 UFIR

TABELA III – TAXA DE SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS - SERVIÇOS DIVERSOS

ITEM ESPECIFICAÇÃO TAXA

1 - Apreensão e Depósito de Bens e Mercadorias (além das despesas com alimentação e tratamento dos animais e com transporte até o depósito):

a) apreensão ou arrecadação de bens na via pública, por unidade, por dia

4,000 UFIR b) armazenagem de veículo por dia ou fração, por unidade 4,000 UFIR c) armazenagem de animal: cavalos, muar, bovino,

caprino, ovino, suíno

4,000 UFIR ou canino, por cabeça e por dia ou fração

d) armazenagem de mercadorias ou objetos de qualquer espécie ou natureza, por quilo ou fração e por dia ou fração

4,000 UFIR

2 - Alvará de perpetuidade de sepultura 8,240 UFIR

Parágrafo único. Em caso de êxito do contribuinte nos recursos descritos no item “e’ e “f”, do item 5, da Tabela 1 deste artigo, o valor da taxa será devolvido no prazo de 90(noventa dias) mediante requerimento nos próprios autos no prazo improrrogável de dez dias após a notificação da decisão.

Parágrafo único do Art. 140.A, acrescentado pela Lei Complementar 226, de 07-11-2017,

publicada no Diário Oficial Eletrônico 903, de 13-11-2017

Art. 141.A - O lançamento e a arrecadação das taxas serão no ato da prestação de serviços de expediente, de averbação, ou diversos, antecipadamente, podendo o Executivo, se julgar conveniente e diante de circunstâncias especiais, estabelecer o pagamento posterior para determinados casos.

Art. 141.A acrescentado pela LC 182, de 14.11.2014, publicado no Diário Oficial Eletrônico

de 27 de novembro de 2014

§ 1º. A falta de pagamento da taxa, quando exigível antecipadamente, implica na não prestação dos serviços de expediente, de averbação, ou diversos, ou se exigível posteriormente, na aplicação das penalidades previstas no parágrafo seguinte.

§ 2º. São isentos desta taxa a Prefeitura, os órgãos da administração pública, direta e indireta, autárquicos e fundacionais, das esferas federal, estadual e

municipal, quando efetuarem a retenção na fonte do ISSQN – Imposto Sobre

Serviços de Qualquer Natureza; assim como os funcionários municipais sobre assunto de natureza funcional.