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Art. 152. Ao contribuinte ou responsável é facultado escolher e indicar, ao órgão tributário, na forma e nos prazos previstos em regulamento, o seu domicílio tributário, sendo ele eletrônico, na forma definida em lei, quando se tratar de contribuintes do Imposto sobre Serviços de qualquer natureza.

Art. 152, “caput”, com redação da Lei Complementar 234, de 27-07-2018, publicada no

Diário Oficial Eletrônico n. 1.080, de 07-08-2018

Art. 152. Ao contribuinte ou responsável é facultado escolher e indicar, ao órgão tributário,

na forma e nos prazos previstos em regulamento, o seu domicílio tributário no Município, assim entendido o lugar onde a pessoa física ou jurídica desenvolve a sua atividade, responde por suas obrigações perante o Município e pratica os demais atos que constituem ou possam vir a constituir obrigação tributária.

Vide Lei Complementar 234, de 27-07-2018, publicada no Diário Oficial Eletrônico n. 1.080,

de 07-08-2018:

Art. 1º - Fica instituído o Domicílio Fiscal Eletrônico - DF-e, aplicável aos sujeitos passivos

do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS.

§ 1º - O DF-e serve para comunicação eletrônica entre a Secretaria Municipal de

Fazenda e o sujeito passivo das obrigações tributárias relacionadas ao tributo previsto no caput.

§ 2º - Para os fins desta Lei, considera-se:

I - Domicílio Fiscal Eletrônico: portal de serviços e comunicações eletrônicas do Município de Governador Valadares, disponível na rede mundial de computadores; II - meio eletrônico: qualquer forma de armazenamento ou tráfego de documentos e arquivos digitais;

III - transmissão eletrônica: toda forma de comunicação à distância com a utilização da rede mundial de computadores;

IV - assinatura eletrônica: aquela que possibilite a identificação inequívoca do signatário e utilize login definido pela Secretaria Municipal de Fazenda e senha de acesso criada e mantida em sigilo pelo Contribuinte.

Art. 2º - A Secretaria Municipal de Fazenda pode utilizar a comunicação eletrônica para,

entre outras finalidades:

I - cientificar o sujeito passivo de quaisquer tipos de atos administrativos; II - encaminhar notificações, termos e intimações;

III – expedir Auto de Infração e Termo de Intimação IV - expedir avisos em geral.

Art. 3º - A comunicação eletrônica entre sujeito passivo ou terceiro a quem tenham sido

outorgados poderes e a Secretaria Municipal de Fazenda dá-se após o credenciamento ao sistema.

§ 1º - Ao credenciado é atribuído registro e acesso ao sistema eletrônico em vigor,

com tecnologia que preserve o sigilo, a identificação, a autenticidade e a integridade de suas comunicações.

§ 2º - O sujeito passivo tem o prazo de 30 dias a partir da publicação desta lei para

credenciar no DF-e.

§ 3º - As intimações destinadas a sujeito passivo obrigado a se credenciar ao DF-e e

que não tenha aderido dentro do prazo fixado nesta lei podem ser realizadas

exclusivamente via edital publicado no Diário Oficial de Governador Valadares –

DOGV.

Art. 4º - Uma vez credenciado nos termos do art. 3º, as comunicações realizadas pela

Secretaria Municipal de Fazenda ao sujeito passivo serão feitas por meio eletrônico, em portal próprio, dispensando-se a publicação do ato de comunicação no DOGV ou o seu envio por via postal.

§ 1º - A comunicação feita na forma prevista no caput é considerada pessoal para

todos os efeitos legais.

§ 2º - Considera-se realizada a comunicação no dia em que o sujeito passivo efetive a

consulta eletrônica ao teor da comunicação.

§ 3º - Na hipótese do § 2º, nos casos em que a consulta se dê em dia não útil, a

§ 4º - A consulta referida nos §§ 2º e 3º deve ser feita em até 15 dias contados da

data do envio da comunicação, sendo considerada automaticamente realizada na data do término desse prazo.

Art. 5º - O sujeito passivo que se credencie nos termos do art. 3º pode utilizar os serviços

eletrônicos disponibilizados no sítio do Município de Governador Valadares mediante uso do login de acesso que lhe seja atribuído pelo Fisco e senha por ele criada e mantida em sigilo.

Art. 6º - O documento eletrônico transmitido na forma estabelecida nesta Lei, com garantia

de autoria, autenticidade e integridade, é considerado original para todos os efeitos legais.

§ 1º - Os documentos digitalizados e transmitidos na forma estabelecida nesta Lei tem

a mesma força probante dos originais, ressalvada a alegação motivada e fundamentada de adulteração antes ou durante o processo de digitalização.

§ 2º - Os originais dos documentos digitalizados a que se refere o § 1º devem ser

preservados pelo seu detentor durante o prazo decadencial previsto na legislação tributária.

Art. 7º - Considera-se entregue o documento transmitido por meio eletrônico no dia e hora

da emissão do protocolo de recebimento gerado pelo sistema eletrônico.

§ 1º - Quando o documento for transmitido eletronicamente para atender prazo, serão

considerados tempestivos aqueles transmitidos até às 23 horas, 59 minutos e 59 segundos do último dia do prazo previsto na comunicação.

§ 2º - No caso do § 1º, se houver indisponibilidade do sistema a que se refere o caput,

por motivo técnico, o prazo fica automaticamente prorrogado para o primeiro dia útil seguinte à resolução do problema.

§ 1º. Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, do domicílio tributário, considerar-se-á como tal:

I - quanto às pessoas naturais: a sua residência habitual ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de suas atividades;

II - quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou às firmas individuais: o lugar de sua sede ou, em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação tributária, o de cada estabelecimento;

III - quanto às pessoas jurídicas de direito público: qualquer de suas repartições no território do Município;

IV - No caso do Domicílio Fiscal Eletrônico, conforme dispuser a legislação específica;

Inciso IV acrescentado pela Lei Complementar 234, de 27-07-2018, publicada no Diário

Oficial Eletrônico n. 1.080, de 07-08-2018

§ 2º. Quando não couber a aplicação das regras previstas em quaisquer dos incisos do parágrafo anterior, considerar-se-á como domicílio tributário do contribuinte ou responsável o lugar da situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram ou poderão dar origem à obrigação tributária.

§ 3º. O órgão tributário pode recusar o domicílio eleito, quando sua localização, acesso ou quaisquer outras características impossibilitem ou dificultem a arrecadação e a fiscalização do tributo, aplicando-se, então, a regra do parágrafo anterior.

Art. 153. O domicílio tributário será obrigatoriamente consignado nas petições, guias e outros documentos que os obrigados dirijam ou devam apresentar ao órgão tributário.

Parágrafo único. Os inscritos no Cadastro Tributário comunicarão toda mudança de domicílio no prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir da ocorrência.