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Ao tomar o contexto das línguas de sinais como nosso espaço de pesquisa, julgamos necessário discorrer um pouco sobre sua história. Considerando a riqueza de fatos e de personagens desse longo percurso histórico, fizemos um recorte para sua contextualização.

A educação de visuais tem início no século XVIII, na França, mais particularmente em 1760. É o período denominado institucional, caracterizado pela aplicação de uma pedagogia coletiva e não mais individual.

Entretanto, Étienne de Fay, que viveu entre 1668 e 1740 aproximadamente, foi reconhecido por Bernard Truffaut, nos anos 90, como o primeiro professor visual, precedendo inclusive ao Abade de l’Épée no ensino da língua de sinais. Diferentemente do abade, Fay seguia uma tradição educativa que consistia em acolher as crianças visuais da nobreza e das famílias afortunadas assim como, de forma diversa da de Pereira, oralista, ensinava pelos sinais monásticos (CANTIN, 2017).

A partir de 1759, Charles-Michel de l’Épée torna-se ‘o professor gratuito dos

surdos e mudos’ na França, depois de ter conhecido duas irmãs gêmeas visuais e

tomado para si a responsabilidade de educá-las. Porém, descobriu que, pelas formas tradicionais de ensino, elas não aprenderiam. Observou, então, nos movimentos das meninas, sinais gestuais naturais que representavam diretamente as ideias, o que o fez imaginar uma língua de sinais gestuais naturais organizados pela sintaxe francesa, concebida então como a representação da lógica universal humana; portanto, ele pretendia criar uma língua gestual de compreensão universal que os ouvintes de todas as nações pudessem aprender em escolas.

Desenvolve, para tanto, o Método Gestual, que combinava a língua de sinais nativa dos visuais que perambulavam pelas ruas de Paris com a gramática francesa, ou seja, era o idioma francês oralizado traduzido em sinais. De l’Épée reuniu em Paris, a partir de 1760, visuais vindos de toda a França, cada qual com sua própria língua de sinais, para lhes oferecer instrução.

38 Assim, ao longo do século XIX, estrutura-se a comunidade visual em torno da particularidade comum do uso da língua de sinais. A instituição da Rue Saint- Jacques (o atual INJS – Institut des Jeunes Sourds de Paris) representava uma concepção de educação para pessoas visuais que consistia na aprendizagem em grupo que reutilizava “a língua de sinais dos alunos para lhes ensinar conhecimentos gerais e a instrução necessária à vida em sociedade” (ENCREVÉ, 2008, p. 84). Tendo sido muito bem-sucedido o método do abade, o governo da França resolveu lhe dar apoio criando o Instituto Nacional de Surdos de Nascença em Paris, pela Constituinte, em lei publicada em 21 e 29 de julho de 1791, a primeira escola pública para visuais no mundo.

A partir da reverberação do método de ensino do Abade de l’Épée, professores de várias partes do mundo deslocaram-se até Paris para aprender sobre a língua gestual ali ensinada e levar aqueles conhecimentos para implementar em seus países.

Diversos professores da França auxiliaram na missão de difundir essa forma de comunicação pelo mundo por meio da fundação de escolas específicas; citamos, dentre vários representantes significativos, os casos de Laurent Clerc (Estados Unidos, 1817) e de E. Huet (Brasil, 1856 e México, 1862).

Vejamos o caso de Laurent Clerc, que tinha sido aluno de Jean Massieu, por sua vez, aluno de Roch Ambroise Cucurron Sicard. Clerc foi para os Estados Unidos em 1816 onde fundou com Thomas Gallaudet, em 1817, o American Asylum for the

Deaf.

O grande êxito da empreitada no desenvolvimento da língua de sinais pela criação do American Asylum e o reconhecimento das capacidades das pessoas visuais levaram o Congresso dos Estados Unidos a autorizar, em 1864, a criação da primeira instituição de ensino superior para visuais no mundo, a atual Gallaudet

University. Segundo Sacks (2010), a única faculdade de ciências humanas para

visuais até hoje.

Sacks confirma, na formação da Língua de Sinais Americana - ASL, um caminho semelhante ao que constatamos na Libras

O sistema francês de sinais importado por Clerc amalgamou-se logo com as línguas de sinais nativas – os surdos criam línguas de sinais onde quer que haja comunidades de surdos; para eles, esse é o modo de comunicação mais fácil e natural -, formando um híbrido singularmente expressivo e

39 eloquente, a Língua de Sinais Americana (American Sign Language, ASL). (SACKS, 2010, p.31).

Ou seja, a língua de sinais da França e os professores franceses marcam fortemente presença na história da institucionalização e na constituição da língua de sinais dos Estados Unidos, assim como ocorreu posteriormente no Brasil.

Cabe ressaltar que, no fim dos anos 1970, foram decisivos os contatos restabelecidos pelos franceses com os Estados Unidos, cujos representantes tinham protestado em Milão contra a interdição das línguas de sinais, para que os visuais franceses reassumissem as rédeas de seus destinos. Os franceses tomaram conhecimento de um cenário surpreendente naquele país, na esfera da língua de sinais: a possibilidade de visuais terem acesso a profissões de prestígio; uma universidade para estudantes visuais em que a língua de sinais era um direito do cidadão e a presença de um corpo de intérpretes; além de que a língua de sinais ocupava a terceira posição em ordem de importância nacionalmente, depois do Inglês e do Espanhol. O conhecimento desse quadro estimulou a reabertura do debate para o retorno dos sinais na educação das crianças visuais na França (DELAPORTE, 2005).

No Brasil, em 1856, o professor francês E. Huet (visual e partidário do Abade de l’Epée), dava início à institucionalização do ensino da língua de sinais. Com o apoio de D. Pedro II, fundou a primeira escola para visuais no Rio de Janeiro, instituição que recebeu, ao longo de sua história, as seguintes denominações:

 1856/1857 – Collégio Nacional para Surdos-Mudos

 1857/1858 – Instituto Imperial para Surdos-Mudos

 1858/1865 – Imperial Instituto para Surdos-Mudos

 1865/1874 – Imperial Instituto dos Surdos-Mudos

 1874/1890 – Instituto dos Surdos-Mudos

 1890/1957 – Instituto Nacional de Surdos Mudos

 1957/atual – Instituto Nacional de Educação de Surdos – INES

O estabelecimento de ensino começou a funcionar em 1º de janeiro de 1856, contendo em sua proposta as disciplinas Língua Portuguesa, Aritmética, Geografia, História do Brasil, Escrituração Mercantil, Linguagem Articulada, Doutrina Cristã e Leitura Labial. A língua de sinais que era ensinada aos surdos no Instituto, de grande influência francesa por causa da nacionalidade de Huet, era difundida por

40 todo o país pelos alunos em seus estados quando retornavam depois de terminarem seus estudos.

Huet trouxe para suas aulas a língua de sinais que era ensinada na Instituição da Rue Saint-Jacques que foi aos poucos se misturando aos sinais utilizados pelas comunidades visuais brasileiras da época, chamada hoje Libras antiga. É evidente, portanto, a influência francesa na origem da constituição da Libras. A começar pela datilologia9 ou alfabeto manual, uma das heranças recebidas e mantida praticamente

sem alterações na Libras, conforme será mostrado mais adiante no Capítulo III,

Empréstimos Linguísticos, subtítulo 3.4.

O primeiro dicionário de sinais do Brasil foi a reprodução do primeiro dicionário da LSF elaborado por um sujeito visual. Em 1875, Flausino José da Gama, visual e ex-aluno do Collégio Nacional para Surdos-Mudos foi responsável pelo dicionário intitulado Iconographia dos Signaes dos Surdos-Mudos. Para tanto, serviu-se da obra do professor visual francês Pierre Pélissier, o dicionário da LSF de 1856, L’Enseignement Primaire des Sourds-Muets mis a la portée de tout le monde

avec Une Iconographie des Signes - A Educação Básica dos Surdos-Mudos ao

alcance de todos com Uma Iconografia do Sinais. A Iconographia de Gama é considerada fundadora do saber lexicográfico sobre a Libras e seu autor, com apenas 18 anos de idade, tivera a formação fundamentada nos ensinamentos e orientações da língua trazida por Huet.

No entanto, naquele momento de grande efervescência da movimentação em torno das línguas de sinais, um acontecimento merece destaque pelas suas consequências: a realização, de 6 a 11 de setembro de 1880, em Milão, na Itália, do

Congrès international sur l’amélioration du sort des sourds-muets - Congresso

internacional para a melhoria do destino dos surdos-mudos, mais conhecido como Congresso de Milão. A escolha da cidade pelos organizadores do evento fora intencional, as instituições milanesas de ensino de visuais tinham sido as primeiras a adotar exclusivamente o método oral. A Itália lutava por uma unidade linguística para manter-se como nação. Além disso, tinha sido a Itália do Norte, onde se localiza Milão, que impulsionara a recente unidade italiana; ora, a unidade de uma nação necessita de uma unidade linguística. Isso pode ter impulsionado igualmente a luta

9 De fato, não há um alfabeto de Libras ou da LSF, visto não existirem letras em línguas de sinais, porém a expressão Alfabeto manual existe para se referir à datilologia, representação das letras do alfabeto de línguas oralizadas. É usado, em geral, para soletrar nomes de pessoas, lugares e palavras que ainda não têm sinal próprio.

41 pela imposição da língua oral, em detrimento da língua de sinais, à comunidade visual.

Em relação à nacionalidade e ao número de participantes do Congresso de Milão, informa-se que, de um total de aproximadamente 255, 156 eram Italianos (mais da metade); 66, Franceses, (um quarto dos congressistas) 12, Ingleses; oito, Alemães; seis, Norte-americanos; um, Belga; um, Suíço; um, Canadense; um, Russo e um, Sueco. Deste total, apenas três eram visuais.

O Congresso de Milão acabou por legitimar internacionalmente a reforma que privilegiou o ensino dos visuais exclusivamente pelo método oral, segundo a opinião de profissionais tidos como especialistas incontestáveis, defensores do oralismo puro. Em 1878, em Paris, e em 1879, em Lyon, já haviam sido realizados dois congressos na tentativa de determinar a melhor metodologia a ser adotada para o ensino de visuais, incitados pelos mesmos organizadores do evento em Milão, atingindo, porém, pouco sucesso entre os representantes dos estabelecimentos franceses de educação de visuais e, consequentemente, pouca repercussão.

Durante o Congresso de Milão, o debate havia sido conduzido de forma tendenciosa, abordando quase exclusivamente o ponto sobre o emprego da língua oral no ensino dos visuais, de modo que menos da metade das questões previstas no programa inicial do congresso foram discutidas; todos os pontos que tratavam da organização material dos estabelecimentos para visuais, dos quais se esperava uma conclusão em favor da obrigação legal da instrução aos visuais, foram ignorados.

E o Congresso de Milão termina por tomar o princípio da integração à sociedade como argumento principal para a imposição do oralismo exclusivo, declarando, em sua primeira resolução:

O congresso, considerando a incontestável superioridade da fala sobre os sinais, para devolver o surdo-mudo à sociedade e lhe dar um conhecimento mais perfeito da língua, declara que o método oral deve ter preferência ao da mímica para a educação e a instrução dos surdos-mudos.10 (HOUDIN, apud ENCREVÉ, 2008, p. 88 tradução livre da pesquisadora)

Sacks acredita que a imposição da oralidade aos visuais fez parte de um “movimento geral [...] da época: uma tendência à opressão e ao conformismo

10 Le congrès, considérant l’incontestable supériorité de la parole sur les signes, pour rendre le sourd- muet à la société et lui donner une plus parfaite connaissance de la langue, déclare que la méthode orale doit être préférée à celle de la mimique pour l’éducation et l’instruction des sourds-muets.

42 vitorianos, à intolerância com as minorias e com as práticas das minorias de todos os tipos – religiosas, linguísticas, étnicas.” (SACKS, 2010, p. 33). Mesmo de l’Épée já havia enfrentado, a sua época, uma oposição de Pereira11, um “oralista” que

dedicava sua vida a ensinar visuais a falarem e havia, também, uma corrente de pais e professores de crianças visuais que acreditava que o objetivo da sua educação era ensiná-las a falar.

Após as resoluções do Congresso de Milão, houve uma ruptura no movimento de expansão do ensino das línguas de sinais pelo mundo, que foram proibidas nas escolas, e os professores visuais, afastados. Após dez anos do Congresso de Milão, foram divulgados relatórios que comprovavam o fracasso do ensino exclusivamente oralizado para visuais. O tempo excessivo despendido ao ensino da fala acarretou uma deterioração no aproveitamento e na instrução dos visuais.

Em 1889, aconteceu o 1º Congresso Internacional dos Surdos, em Paris, retomando as ideias e o ensino do Abade de L’Epée que reconhecia a língua de sinais como instrumento facilitador para a compreensão da forma escrita e da fala. Outros congressos começaram a acontecer em todo o mundo em defesa da língua de sinais: em 1893, em Chicago; em 1896, em Gênova; e novamente em Paris, no ano de 1900. A França teve papel preponderante no combate ao oralismo puro, propagando o uso das línguas de sinais e tornando-se difusora mundial do uso das mãos para a comunicação. (DUARTE; LOPES, 2012).

No entanto, esse intervalo abalou de forma irrefutável o caminho que vinha sendo seguido pelas línguas de sinais no mundo e, da mesma forma, no Brasil. Aos poucos, depois desse período, começam a surgir publicações na área.

No Rio de Janeiro, em 1961, Jorge Sérgio L. Guimarães publica seu livro “Até onde vai o surdo”, narrando suas experiências de pessoa visual por meio de crônicas. Em 1969, é publicado o livro com 1258 sinais fotografados pelo padre Eugênio Oates intitulado “Linguagem das Mãos”. Oates, sendo estadunidense, usava a ASL como forma de comunicação com os visuais, fazendo com que o visual brasileiro tivesse também contato com essa língua de sinais.

Em 1977, é criada a FENEIDA – Federação Nacional de Educação e Integração dos Deficientes Auditivos, federação criada por visuais e ouvintes. Em 1984, funda-se a CBDS – Confederação Brasileira de Desportos dos Surdos, na

11 Jacob Rodrigues Pereira - educador de visuais, francês, que embora usasse gestos, defendia que os visuais deveriam ser oralizados.

43 cidade de São Paulo. Em 1987, foi fundada a Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos – FENEIS – com o propósito de reestruturar a antiga e extinta FENEIDA. Conquistou sua sede própria em 1993 no Rio de Janeiro. Em 1999, a FENEIS publicou a primeira revista em defesa e difusão do uso e ensino de Libras como forma de comunicação entre visuais e para com os visuais, com capa ilustrada pelo desenhista visual Silas Queirós.

Voltando-nos para a realidade local, em 2000, o CEAADA – Centro Educacional de Atendimento e Assistência ao Deficiente Auditivo Profª. Arlete Pereira Miguelette foi fundado em Cuiabá - Mato Grosso, com o propósito de ofertar ensino regular às crianças, jovens e adultos surdos, além de, à época, facultar formação de profissionais intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (DUARTE; BENASSI, 2014).

Em 24 de abril de 2002, foi sancionada a Lei 10.436 (BRASIL, 2002) pelo então presidente da república Fernando Henrique Cardoso, reconhecendo a Língua Brasileira de Sinais como forma legal de comunicação entre os surdos no âmbito social e principalmente no espaço escolar, com o apoio legal do profissional intérprete em sala de aula. Em seu artigo 4º, delibera que o sistema educacional federal e sistemas educacionais estaduais, municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de Educação Especial, em seus níveis médio e superior, do ensino da Língua Brasileira de Sinais/ Libras, como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais.

O Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005 (BRASIL, 2005), regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000 (BRASIL, 2000). E, no seu artigo 10, determina que

As instituições de educação superior devem incluir a Libras como objeto de ensino, pesquisa e extensão nos cursos de formação de professores para a educação básica, nos cursos de Fonoaudiologia e nos cursos de Tradução e Interpretação de Libras - Língua Portuguesa.

A aprovação dessa Lei repercutiu na criação, em 2006, do primeiro curso de Letras Língua de Sinais Brasileira – Libras – no Brasil. A UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina ofereceu o curso, na modalidade a distância, com a

44 finalidade de formar professores de língua de sinais para que atuassem em cursos de licenciatura e de fonoaudiologia.

Nesse curso, a Libras foi a língua de instrução com o apoio do Português escrito e o uso de diferentes materiais: ambiente virtual de ensino, DVDs, material impresso. Foram selecionados 500 estudantes, sendo 447 visuais e 53 ouvintes bilíngues. Sob a coordenação da UFSC, o curso foi oferecido pelas universidades federais do Amazonas (UFAM), do Ceará (UFCE), da Bahia (UFBA), do Rio Grande do Sul (UFRGS) e de Santa Maria (UFSM), pelas universidades de Brasília (UnB) e de São Paulo (USP), pelo Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES) e pelo Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET), a partir de 2008, denominado IFT – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás. Em 2008, a UFSC institucionalizou o curso também na modalidade presencial.

A partir de então, outras universidades implantaram cursos de Letras Libras: em dezembro de 2008, UFG – Universidade Federal de Goiás, UFAM – Universidade Federal do Amazonas, em abril de 2014; UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados, em 2014; UFS – Universidade Federal de Sergipe – em 2014, com início em 2015; UFPE – Universidade Federal de Pernambuco, 2014, UFPI – Universidade Federal do Piauí, 2015; o IFG – Instituto Federal de Goiás – Campus de Aparecida de Goiânia criou o curso Pedagogia Bilíngue, em 2014.

Em Cuiabá, é oficializado, pela Lei Nº 8.962 de 27 de agosto de 2008, o funcionamento do CAS – Centro de Formação Continuada aos Profissionais da Educação e Atendimento a Pessoas Surdas - que já existia desde 2006 - visando à formação e à capacitação de profissionais para atuarem como intérpretes nas escolas.

E em 2014, na UFMT, campus de Cuiabá, é implantado o curso de licenciatura Letras Libras para garantir a formação de profissionais capacitados a atuarem no ensino de Libras com qualidade nas escolas públicas, além de ser também mais uma oportunidade de acesso à educação de nível superior a estudantes visuais.

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