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Criação do chip subcutâneo e suas aplicações

4.1 DA BIOÉTICA

4.1.1 Criação do chip subcutâneo e suas aplicações

O chip foi criado pelo Dr. Carl Sanders, conhecido como gênio da Engenharia Eletrônica e cientista a serviço do governo americano. Trabalhou com o FBI, CIA, entre outras grandes empresas, além de agências de governos de outros países, criando para eles tecnologias de espionagens de segurança. Com essa atuação, recebeu do presidente americano o prêmio por desígnio de excelência (SANDERS, 2011).

Ao assistir alguns encontros ao lado de líderes mundiais, em que se discutiam planos que permitiriam a instalação do Sistema Mundial Único, o governo lhe deu a missão de criar um microchip que tivesse características necessárias para ser implantado sob a pele, através de uma agulha hipodérmica (SANDERS, 2011).

Nesse passo, Carl Sander, com uma equipe de engenheiros ao seu lado, se lança no projeto e desenha o microchip para identificação de humanos e controle dos povos do mundo inteiro com o propósito de comércio global (SANDERS, 2011).

Mais tarde, o Dr. Sanders deixou o projeto e se converteu a fé Cristã, por conhecer as escrituras proféticas da Bíblia, e atualmente ministra seminários sobre o tema (SANDERS, 2011).

Ao descrever o chip, verifica-se que esse objeto tem por finalidade capacidade de armazenar informações sobre seu usuário, tais como: histórico de vida, judicial, profissional, de saúde, e dados financeiros. Para isso seu emissor envia um sinal numérico que consiste em impulsos, fornecendo elementos de dados em intervalos regulares, através de um sinal análogo criado numericamente, que envia informações essenciais para rastrear seu portador (SANDERS, 2011).

comprimento e 0,75mm em largura, mais ou menos o tamanho de um grão de arroz, e pode ser implantado sob a pele com uma seringa. Contém um transponder que consiste num sistema de armazenamento e leitura de informação em ondas como controle remoto e uma bateria de lítio recarregável pelas mudanças da temperatura da pele, por um circuito termopar que produz uma corrente elétrica com flutuações da temperatura do corpo. Trata-se de uma etiqueta eletrônica avançada, que utiliza a tecnologia de localização por satélite GPS, fazendo o rastreamento do usuário (REINALDO FILHO, 2006).

Constata-se que sua implantação deve ser realizada por um médico, por meio de procedimento cirúrgico, devendo o cliente pagar pelo ato e manutenção mensal. Para isso o usuário deve preencher um formulário, contendo suas informações pessoais e assinar um contrato de consentimento para fins de entendimento do fato, o qual produz efeitos válidos em um contrato (REINALDO FILHO, 2006).

Nesse passo, o dispositivo emite um sinal de rádio na frequência de 125 Kilohertz e contém um número de série único que pode ser lido por um scanner e posteriormente usado para acessar um banco de dados contendo informações pessoais do usuário (CHIP, 2013a).

No que tange sua extensão, verifica-se que existem dois tipos de chips subcutâneos: o RF Tag Passivo e o RF Tag Ativo. O RF tag passivo opera sem bateria, portanto com custo mais barato uma vez que sua alimentação é fornecida pelo próprio leitor por meio de ondas eletromagnéticas, com vida útil ilimitada. Geralmente é do tipo só leitura, usado em curta distância (SANTANA, 2005).

O tag passivo pode ser utilizado para armazenar dados médicos, que permitem identificar pacientes cardíacos ou com Alzheimer por meio de informações contidas no chip, porém é necessário que o hospital disponha de estrutura tecnológica, tais como um tipo de scanner que faça a leitura de dados. Essa técnica já é aplicada em várias pessoas no Brasil (REINALDO FILHO, 2006).

O segundo tipo, objeto do presente estudo, é o chip tido como ativo, RF tag ativo, alimentado por uma bateria interna, que possui custo mais alto, podendo ser de escrita e leitura, ou seja, podem ser atribuídas a reescrita e modificada (SANTANA, 2005). Esse tipo é usado para monitorar o movimento de pessoas, pois se trata de uma etiqueta eletrônica avançada, que utiliza a tecnologia de localização por satélite GPS, fazendo o rastreamento do usuário (REINALDO FILHO, 2006).

No Brasil, em meados de 2006, veio à tona a primeira notícia de implante de chip de monitoramento sob a pele. Essa idéia parecia polêmica e assustadora, porém havia 42 famílias usando o chip subcutâneo e duas mil na fila de espera por uma oportunidade,

conforme dados da RCI, empresa que monitora os implantes no Brasil (42 FAMÍLIAS ..., 2006).

Contudo, a base de monitoramento fica situada em Miami (EUA), de onde é possível rastrear pessoas em todo o mundo, tornando seu custo elevado, aproximadamente entre R$10.000 (dez mil reais) com manutenção mensal em torno de R$ 200,00 (duzentos reais). Entretanto, aguarda-se a instalação de uma base de monitoramento no Brasil o que deve baratear o serviço (CHIP, 2013a).

Nessa trilha, para que possa ser realizado o implante no Brasil, espera-se pela regulamentação oficial do órgão americano (FDA), Administração de Drogas e Alimentos dos Estados Unidos, para entrar com um pedido de registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Até o presente momento não houve qualquer pedido de regulamentação dessa tecnologia conforme dados obtidos pela Wnews (42 FAMÍLIAS ..., 2006).

Revela-se que, a Motorola é a empresa que está produzindo o microchip para a Mondex Smartcard, porém a empresa Verichip Corp assinou um contrato sigiloso de distribuição exclusiva no Brasil para a implantação de milhares de chips localizadores subcutâneos (ANTI..., 2013).

Entretanto, ao verificar qual o melhor local para aplicação do biochip no corpo humano, após gastar-se mais de 1,5 milhões de dólares em estudos, só acharam dois lugares eficientes: a testa, debaixo do couro cabeludo, e a mão, especificamente à direita, porque o carregamento automático da pilha precisa de mudanças rápidas de temperatura sem falar das suas consequências sob a pele (SANDERS, 2011).

Nesse sentido, merece aqui textual transcrição do site da (MONDEX..., 2013, grifo nosso):

Mondex smart card é um sistema eletrônico de dinheiro, que foi originalmente desenvolvido pelo Banco Nacional Westminster, no Reino Unido e posteriormente vendido para a MasterCard. A Mondex está desenvolvendo um microchip que

será futuramente implantado no corpo humano, e funcionará da mesma forma que o cartão de crédito atual, porém com algumas diferenças: Não requer número

PIN; Não requer senhas; Não pode ser clonado. O chip do futuro terá uma bateria de lítio, um transponder, e um processador desenvolvido pela Motorola. O chip possuirá uma tecnologia que o permitirá recarregar-se com a temperatura do corpo humano. Na internet, ocorre uma intensa discusão sobre os métodos de implantação do biochip Mondex, há sites afirmando que a Mondex vinha pesquisando os melhores locais para implantação do chip, e que já chegou a conclusão de que os

únicos lugares pelo qual o chip poderia ser implantado com sucesso seria na mão direita ou na testa.

Constata-se, que, para os evangélicos, a aplicação 'na mão ou na testa', confirma uma profecia bíblica prevista no livro de Apocalipse (2013)1: "E faz a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na mão direita ou na testa, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome".

Traduzindo melhor a Escritura, quem se recusar a implantar essa “marca”, não poderá comprar nem vender produtos, alimentos e outros gêneros de primeira necessidade para a sua sobrevivência, se tornando, pois, uma imposição para todas as pessoas (BEARD, 2003).

O texto acima citado, coaduna-se com outra passagem bíblica no mesmo livro de Apocalipse (2013)2:

Se alguém adorar a besta e a sua imagem e receber o sinal na testa ou na mão, também o tal beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro.

Assim, no intuito de verificar as possíveis implicações que o biochip pode causar, cientistas e pesquisadores da Universidade de Amsterdam, na Holanda, criaram um vírus para testar a tecnologia por rádiofrequência. Ficou constatado que o dispositivo não é considerado muito seguro, pois, após experiência, se confirmou que o vírus pode se alastrar para o programa desenvolvido pelo software, causando uma infecção generalizada e problemas de saúde caso venha a ser quebrado, infectando o seu usuário (BBC NEWS, 2004).

Sobre o assunto, convém colacionar o divulgado no Canal Internacional de notícias (BBC NEWS, 2004):

Cientistas da Universidade de Amsterdam, na Holanda, conseguiram criar um vírus capaz de se auto-replicar por meio de etiquetas RFID. Eles descobriram que "se alguns tipos de vulnerabilidades estiverem presentes no software de RFID, a etiqueta infectada (intencionalmente) poderá transmitir o vírus para o banco de dados utilizado pelo programa. Por sua vez, ele transmite esse vírus para outras etiquetas RFID.” Animais de estimação, que possuem etiquetas de identificação implantadas sob a pele, seriam outra forma de disseminação do vírus.

De outro norte, Mark Gasson, cientista de Engenharia da Universidade de Reading no Reino Unido, com o propósito de descobrir suas implicações, injetou um vírus no chip implantado em sua mão, restando comprovado que, assim como os computadores podem

1 parte retirada da Bíblia Sagrada, capítulo 13:16 2 parte retirada da Bíblia Sagrada, capítulo 14:9

ser infectados por vírus, os chips também podem, por serem minicomputadores. Por oportuno, transcreve-se sua experiência (BBC NEWS, 2004):

Depois de infectado, o chip corrompeu o sistema principal utilizado para comunicar com o equipamento, uma infecção que poderia ter alastrado a outros chips ligados ao mesmo sistema. “Embora seja excitante ser a primeira pessoa a ser infectada por um vírus de computador desta forma, considero que esta é uma experiência surpreendentemente violadora porque o implante está tão intimamente ligado a mim mas a situação está potencialmente fora do meu controle”, confessa Mark Gasson.

Ao arremate, o próprio criador do chip, Carl Sanders alerta que a bateria de lítio pode ser perigosa se o invólucro do microchip for quebrado, causando uma fervura dolorosa e consequentemente muita agonia ao usuário (SANDERS, 2011).

De acordo com Sanders (2011), faltam pesquisas conclusivas sobre os efeitos do chip a longo prazo, porém isso não intimida as pessoas que já estão usando o chip por modismo e imposição, não se preocupando com as futuras consequências, que podem vir a ser conhecidas mais tarde.

Vale trazer a lume as atuais aplicações do chip externo em seres humanos.