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ENVOLVIDOS DESCRIÇÃO

Agência nacional das Águas (ANA)

É a agência responsável pela implementação e coordenação da gestão compartilhada e integrada dos recursos hídricos e regulação do acesso a água, promovendo seu uso dentro de uma perspectiva sustentável em benefício das atuais e futuras gerações. Como a Bacia Hidrográfica do Piranhas-Açu é uma bacia nacional por cortar dois estados, Paraíba e Rio Grande do Norte, ela se torna um ator estratégico no processo de planejamento e de gestão dos recursos hídricos da região.

Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Piancó- Piranhas-Açu

É um órgão colegiado com poder consultivo e deliberativo, sendo a instância mais importante de participação e integração do planejamento e das ações na área dos recursos hídricos da Bacia Hidrográfica do rio Piranhas-Açu.

Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS)

Órgão responsável pela construção, manutenção e políticas concernentes aos reservatórios estratégicos da região semiárida.

Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba

(AESA)

A Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba é responsável pelo gerenciamento dos recursos hídricos (superficiais e subterrâneos) de domínio estadual (PB) e de águas advindas de outras bacias hidrográficas de outros estados. Elas também acabam fazendo o gerenciamento junto a ANA de águas de domínio da União.

Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (CAGEPA)

Empresa responsável pelo abastecimento de água e pela coleta de esgotos de vários municípios paraibanos.

Departamento de Água, Esgotos e Saneamento Ambiental do município de Sousa-PB

(DAESA)

Departamento responsável pela captação, tratamento e distribuição de água, coleta e tratamento de esgoto e coleta, transporte e disposição de resíduos sólidos no município de Sousa-PB.

82 Núcleo de Estudos em Agricultura Ecológica do

Sertão Paraibano do Instituto Federal de Educação, Ciência e, Tecnologia da Paraíba, Campus de

Sousa (NAESP/IFPB)

Núcleo responsável por atividades de extensão tecnológica, pesquisa científica e a educação profissional, com finalidade de apoiar o processo de transição agroecológica dos agroecossistemas familiares no Território do Alto Sertão Paraibano com área de concentração nos municípios de Sousa e entorno, quais sejam: Aparecida, Lastro, São Francisco, Santa Cruz, Vieirópolis, São João do Rio do Peixe, Marizópolis, Nazarezinho, São José da Lagoa Tapada.

Central das Associações dos Assentamentos do Alto Sertão Paraibano

(CAAASP)

A central das associações tem o papel de prestar um serviço aos assentamentos através de seus projetos, relacionados à questão hídrica, sementes, Assessoria Técnica Social e Ambiental, dentre outros. Funciona também como um Fórum Político, espaço onde se discute os problemas comuns e as demandas das áreas de assentamentos e encaminha-se para que sejam resolvidos junto aos órgãos competentes. Ela também é responsável pelo Programa 1 Milhão de Cisternas (P1MC). Programa de Ação Social de Políticas Públicas da

Diocese de Cajazeiras (PASPP)

Programa da Igreja Católica da Diocese de Cajazeiras para a promoção de políticas públicas nas áreas rurais da região de Cajazeiras, inserindo- se ai a área da sub-bacia do Rio do Peixe.

Associação dos Apicultores do Sertão Paraibano (ASPA)

Associação responsável pelo Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) no Alto Sertão da Paraíba, região onde está localizada a Sub-Bacia do Rio do Peixe-PB.

Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Pombal

(STTR-Pombal)

Apesar do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Pombal está fora da área de abrangência da sub-bacia do Rio do Peixe, ela faz parte do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Piancó-Piranhas-Açu, inclusive ocupando a atual vice-presidência.

Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Aparecida (STTR-Aparecida)

Sindicato responsável pelo Programa 1 Milhão de Cisternas (P1MC) em parte dos municípios pertencente a sub-bacia do Rio do Peixe.

Fonte: pesquisa de Campo, março de 2013.

Desta forma, através do conhecimento desses atores sociais foi feito, por parte deles, o convite para a equipe de pesquisa da tese em participar de algumas reuniões e eventos cuja temática estava ligada diretamente com a proposta do trabalho. Sendo assim, foi identificada alguma reuniões/eventos chave na discussão dos temas e das variáveis que compuseram o ISHAP. Foram eles:

1) Audiência Pública realizada nas dependências do escritório do Departamento Nacional de Obras contra a Seca (DNOCS) em Sousa-PB em Agosto de 2013, cujos atores sociais participantes foram representantes da ANA, DNOCS, AESA, CAGEPA, DAESA, alguns Deputados Federais e Estaduais do estado da

83 Paraíba, Prefeitos dos municípios de Sousa e Nazarezinho e Agricultores do Perímetro Irrigado de São Gonçalo. O assunto tratado foi a situação atual dos reservatórios estratégicos de Engenheiro Ávidos e São Gonçalo, localizados em Cajazeiras e Sousa, respectivamente;

2) Reunião Pública da ANA/IBI Engenharia do Plano de Recursos Hídricos da Bacia Piranhas-Açu, no qual tinha como participantes membros da ANA, AESA e do Comitê da Bacia Hidrográfica do Piancó-Piranhas-Açu realizada na cidade de Patos-PB em Agosto de 2013; e

3) “Encontro Territorial do Fórum de Convivência com o Semiárido: sustentabilidade e desenvolvimento para o semiárido paraibano”, com a participação dos atores sociais responsáveis pelos projetos “Um milhão de Cisternas” (P1MC) e “Uma Terra e Duas águas” (P1+2) no alto sertão da Paraíba, professores da UFCG e IFPB de Sousa e Sociedade Civil organizada. Este evento foi realizado no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) no Campus de Sousa-PB em Novembro de 2013;

3.5 – Tratamento e Análise dos Dados

3.5.1 - Tabulação dos dados primários e cálculo dos pesos dos indicadores

A partir dessa etapa dará seqüência na íntegra da mesma metodologia utilizada no Índice de Desenvolvimento Sustentável Municipal Participativo. Para tanto, Cândido, Vasconcelos e Souza (2010) utilizaram a lógica do Diagrama de Mudge, no qual tem como objetivo determinar uma hierarquia entre as funções, baseando-se na análise comparativa entre as mesmas, duas a duas, até que todas sejam comparadas entre si.

A atribuição de pesos por parte dos pesquisadores com base na análise de conteúdos das filmagens e das discussões feitas pelos atores sociais nas reuniões e eventos realizados na etapa anterior agora será hierarquizado, por ordem de importância dos indicadores e dimensões que farão parte do sistema.

84 A hierarquização das variáveis foi feita através da atribuição do grau de prioridade do indicador por parte dos pesquisadores, onde o grau de importância 1 foi atribuído quando o indicador foi considerado pouco importante; 2 quando o indicador foi considerado importante; e 3 quando o indicador foi considerado muito importante, sempre em relação a outro indicador com o qual está sendo comparado. Lembrando que o grau de importância foi dado a partir da análise do conteúdo das filmagens das reuniões/eventos dos atores sociais.

A figura 2 exemplifica como foi feito a hierarquização hipotética das variáveis.

FIGURA 2 – DIAGRAMA DE MUDGE: METODOLOGIA DA