OB S TR UÇ ÃO L E VE Vítima consegue tossir e falar
O que fazer?
• Mantenha-se próximo
• Incentive a tosse
OB S TR UÇ ÃO G R AVE Vítima tem dificuldades para
tossir e falar O que fazer?
Inicie a manobra de Heimlich
S inal Universal de Asfixia: mãos ao redor da garganta e
boca aberta na tentativa de puxar o ar.
OB S TR UÇ ÃO L E VE Vítima consegue tossir e falar
O que fazer?
• Mantenha-se próximo
• Incentive a tosse
OB S TR UÇ ÃO G R AVE Vítima tem dificuldades para
tossir e falar O que fazer?
Inicie a manobra de Heimlich
S inal Universal de Asfixia: mãos ao redor da garganta e
boca aberta na tentativa de puxar o ar.
OB S TR UÇ ÃO L E VE Vítima consegue tossir e falar
O que fazer?
• Mantenha-se próximo
• Incentive a tosse
OB S TR UÇ ÃO G R AVE Vítima tem dificuldades para
tossir e falar O que fazer?
Inicie a manobra de Heimlich
S inal Universal de Asfixia: mãos ao redor da garganta e
boca aberta na tentativa de puxar o ar.
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Senac São Paulo
obStruÇÃo LeVe
Neste tipo de obstrução, a vítima (adulto, criança ou bebê), ainda consegue respirar, tos- sir e falar (ou balbuciar). Mesmo assim, precisa de acompanhamento, pois o quadro pode se agravar repentinamente.
Nessa condição :
• Não se afaste da vítima • Tente acalmá-la
• Incentive a respiração e a tosse para expelir o corpo estranho obStruÇÃo GraVe
Se apesar das orientações anteriores a vítima não apresentar melhora ou se houver algum dos sinais abaixo, prepare-se para intervir imediatamente:
• Vítima muito ansiosa • Tosse fraca ou “silenciosa” • Chiado alto durante a inspiração
• Extrema dificuldade para respirar, tossir e falar • Cianose labial (arroxeamento)
• Sinal universal de asfixia! (vítima coloca as mãos na garganta) • Parada respiratória
Nessas condições, inicie manobras de desengasgamento com compressões abdominais, conhecidas como MANOBRA DE HEIMLICH.
MaNobra De DeSeNGaSGaMeNto Para VÍtIMaS CoNSCIeNteS
MANOB R A DE HE IML IC H Método que utiliza compres s ões no
abdome para promover a s aída de corpos es tranhos das vias aéreas .
Manobra de Heimlich para Adultos (e crianças maiores de 1 ano) conscientes
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essa manobra é recomendada para adultos e crianças acima de 1 ano. • Com a vítima sentada ou em pé, posicione-se atrás dela.
• Mantenha suas pernas levemente afastadas para amparar uma possível queda da víti- ma;
• Passe os braços por baixo das axilas da vítima e envolva com eles a cintura;
• Feche uma das mãos em punho cerrado e encoste-a no centro do abdome da vítima à altura da crista ilíaca (quadril);
• Com a outra mão, agarre o punho cerrado;
• Com as duas mãos posicionadas, pressione o abdome com golpes rápidos e seqüen- ciais, para dentro e para cima (em direção à cabeça) até a saída do objeto ou até a vítima conseguir executar, sem ajuda, uma boa tosse;
• Apesar das compressões, a vítima pode manter-se em obstrução total (engasgamento) e, neste caso, é esperado que ela se torne inconsciente, devido à diminuição de oxige- nação do cérebro. Nessa situação, observe as manobras citadas abaixo, recomendadas para as vítimas inconscientes;
OBS: Para a vítima obesa ou em gravidez adiantada, execute compressões torácicas semelhante a RCP (punho cerrado à altura dos mamilos, no centro do tórax) .
MaNobra De DeSeNGaSGaMeNto Para VÍtIMaS INCoNSCIeNteS
Respirações de resgate Abertura das vias aéreas e verificação de respiração
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Se a vítima tornar-se inconsciente ou for encontrada nessa condição : • Deite-a de costas no chão (decúbito dorsal horizontal);
• Execute a avaliação primária, iniciando com a abertura das vias aéreas (manobra de inclinação da cabeça);
• Verifique se há respiração, com a técnica do Ver, Ouvir e Sentir, (provavelmente não haverá respiração);
• Execute 2 respirações de resgate. Para isso:
o Examine rapidamente a boca para ver se há objetos ou próteses atrapalhando a respiração (retire com os dedos somente o que puder visualizar);
o Observe se há dificuldade na passagem do ar na primeira ventilação;
o Se houver dificuldade, execute nova tentativa de inclinação da cabeça antes da segunda respiração de resgate;
o Se o ar não passar mesmo após a nova tentativa de abertura das vias aéreas carac- teriza-se o engasgamento na vítima inconsciente.
Compressões torácicas
• Execute 30 compressões torácicas e 2 ventilações (semelhante à executada durante a RCP, relembre pág. 20) até a saída do objeto ou até a vítima conseguir respirar sozinha. Esteja atento para antes das 2 ventilações, executar a manobra de inclinação da cabeça e examinar a boca para ver se há objetos atrapalhando a respiração.
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• Repita a operação, quantas vezes for necessário até a saída do objeto;
• Providencie transporte imediato para o hospital ou aguarde o serviço de emergência, mantendo as manobras.
obSerVaÇÕeS:
1. A tosse é um ótimo sinal de retorno à respiração espontânea. Nesse caso, posicione a vítima lateralizada à esquerda imediatamente.
2. Se a vítima apresentar vômitos, para evitar a aspiração e a piora do engasgamento, coloque-a lateralizada à esquerda, como no item anterior. No entanto, saiba que a presença desse sinal não indica retorno da respiração. Mantenha os passos descritos, recomeçando pela checagem da respiração.
3. Para as crianças de 1 a 8 anos, ao executar as compressões abdominais, lembre-se de não utilizar força excessiva, para não causar lesões aos órgãos internos.
MaNobra De DeSeNGaSGaMeNto Para VÍtIMaS MeNoreS De 1 aNo (LaCteNteS)
As crianças com menos de 1 ano são as maiores vítimas de obstrução de vias aé- reas, seja por aspiração de leite, alimentos ou por pequenos objetos aspirados. Para as crianças desta idade, devemos es- tar atentos a sinais como: dificuldade para respirar, chiados, arroxeamento dos lá- bios, palidez da pele e ansiedade.
As manobras de desobstrução para estas vítimas são diferentes das utilizadas nos adultos:
• Não se realiza compressão abdomi- nal, mesmo na criança consciente; • A técnica recomendada corresponde
a uma associação entre 5 “golpes” nas costas seguidas de 5 compressões to- rácicas, semelhantes a RCP para esta faixa etária.
Desobstrução em bebês: S eqüência de “golpes” no dorso
Desobstrução em bebês S eqüência de compressões torácicas
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Observe a seqüência de desengasgamento para o bebê: • Execute a avaliação da responsividade;
• Execute a “manobra de inclinação da cabeça” para a abertura de vias aéreas; • Avalie a presença de respiração com a técnica do Ver, Ouvir e Sentir;
• Se respiração ausente, execute 2 respirações de resgate com a técnica apropriada para a idade. O ar provavelmente não irá passar. Nesse caso, reposicione a cabeça e tente novamente a respiração;
• Se o ar não passar, vire a criança de bruços, sobre um de seus braços e/ou pernas, com a cabeça mais baixa que o corpo;
• Aplique 5 golpes firmes no dorso, entre as escápulas;
• Retorne em posição dorsal (barriga para cima) e ainda com a cabeça mais baixa, aplique 5 compressões torácicas, iguais às realizadas na RCP;
• Avalie as vias aéreas e a respiração; • Repita todo o processo, se necessário.
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PaSSo a PaSSo Da tÉCNICa De DeSeNGaSGaMeNto (CoNSCIeNteS)
Adulto Crianças de 1 a 8 anos Lactente (menor de 1 ano)
avaliar sinais de dificuldade
respiratória
Vítima respira, tosse ou fala?
obstrução leve:
• Mantenha-se próximo • Estimule a tosse eficiente
Dificuldade para respirar, tossir ou falar? obstrução grave:
• Sinal universal de asfixia? • Pergunte: Você está engasgado ?
• Dificuldade para respirar • Chiados
• Arroxeamento dos lábios • Palidez da pele • Ansiedade Manobra de de- sengasgamento (Heimlich) Manobra de Heimlich:
• Compressões abdominais com golpes rápidos e seqüenciais, para dentro e para cima até a saída do objeto ou até a vítima conseguir executar sem ajuda, uma boa tosse.
obS:
• Esteja atento para a ocorrência de inconsciência (desmaio). Nesse caso, execute a técnica para desengasgamento de inconscientes.
• Para vítimas obesas ou em gravidez adiantada, execute compressões torácicas semelhantes à RCP.
5 golpes no dorso
5 Compressões torácicas: como na RCP • Prosseguir como na técnica
descrita para menores de 1 ano inconscientes
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PaSSo a PaSSo Da tÉCNICa De DeSeNGaSGaMeNto (INCoNSCIeNteS)
Adulto Crianças de 1 a 8 anos Lactente (menor de 1 ano)
Checar consciência
Chamar e tocar a vítima. Se não houver resposta. Chamar ajuda.
Vias aéreas Abrir as vias aéreas com a manobra de inclinação da cabeça (casos clínicos ou de trauma)
respiração
Checar se há respiração com a técnica Ver,Ouvir e Sentir. Se não houver respiração realizar 2 respirações de resgate.
Provavelmente haverá dificuldade na passagem do ar. Tentar reposicionar a cabeça entre uma respiração e outra.
Na ausência ou dificuldade de passagem do ar, assumir a presença de obstrução de vias aéreas
Manobras de desobstrução
1 ou 2 socorristas: Executar 30 compressões para
cada 2 ventilações Compressões “fortes, rápidas e sem parar” entre os
mamilos, ao centro do tórax ao ritmo de 100/min.
1 socorrista:
Executar 30 compressões para cada 2 ventilações
2 socorristas:
Executar 15 compressões para cada 2 ventilações Compressões “fortes, rápidas e sem parar” entre os
mamilos, ao centro do tórax ao ritmo de 100/min. Opção para o uso de
1 ou 2 mãos.
5 golpes no dorso
5 Compressões torácicas: como na RCP
Checagem da
respiração A cada 5 ciclos ou até a saída do objeto.Se respiração ausente, reiniciar ciclos. Manter até a chegada do sistema de emergência.
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As emergências clínicas tratadas nesse capítulo serão: a convulsão, a dor no peito (de ori- gem cardíaca) e o desmaio (inconsciência). Outras emergências clínicas já foram abordadas como a PCR e a obstrução de vias aéreas.
CoNVuLSÃo
A convulsão ou crise convulsiva é ma desordem elétrica involuntária e repentina do cé- rebro. Caracteriza-se por perda da consciência, acompanhada de contrações musculares violentas. As causas mais comuns desse tipo de agravo são:
o Tumores cerebrais
o Má formação vascular cerebral o Febre (em crianças até 3 anos) o Infecções como a meningite o Desequilíbrios na química corporal
o Abuso de drogas ou de álcool o Trauma na cabeça
o Acidente vascular encefálico (derrame) o Redução no fluxo sanguíneo do cérebro o Epilepsia
Existem vários tipos de convulsão, ou melhor, várias formas de manifestação da crise. No entanto, vamos abordar aquelas mais comuns e necessitam de ajuda imediata.
Lembre-se que...
Com a perda da consciência e o enrijeci- mento dos músculos, a vítima tende a cair ao chão e ferir-se gravemente. Esteja aten- to e se possível ajude-a a não se ferir.