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DAS vIAS AÉrEAS

No documento Apostila Primeiros Socorros Senac (páginas 40-48)

OB S TR UÇ ÃO L E VE Vítima consegue tossir e falar

O que fazer?

• Mantenha-se próximo

• Incentive a tosse

OB S TR UÇ ÃO G R AVE Vítima tem dificuldades para

tossir e falar O que fazer?

Inicie a manobra de Heimlich

S inal Universal de Asfixia: mãos ao redor da garganta e

boca aberta na tentativa de puxar o ar.

OB S TR UÇ ÃO L E VE Vítima consegue tossir e falar

O que fazer?

• Mantenha-se próximo

• Incentive a tosse

OB S TR UÇ ÃO G R AVE Vítima tem dificuldades para

tossir e falar O que fazer?

Inicie a manobra de Heimlich

S inal Universal de Asfixia: mãos ao redor da garganta e

boca aberta na tentativa de puxar o ar.

OB S TR UÇ ÃO L E VE Vítima consegue tossir e falar

O que fazer?

• Mantenha-se próximo

• Incentive a tosse

OB S TR UÇ ÃO G R AVE Vítima tem dificuldades para

tossir e falar O que fazer?

Inicie a manobra de Heimlich

S inal Universal de Asfixia: mãos ao redor da garganta e

boca aberta na tentativa de puxar o ar.

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Senac São Paulo

obStruÇÃo LeVe

Neste tipo de obstrução, a vítima (adulto, criança ou bebê), ainda consegue respirar, tos- sir e falar (ou balbuciar). Mesmo assim, precisa de acompanhamento, pois o quadro pode se agravar repentinamente.

Nessa condição :

• Não se afaste da vítima • Tente acalmá-la

• Incentive a respiração e a tosse para expelir o corpo estranho obStruÇÃo GraVe

Se apesar das orientações anteriores a vítima não apresentar melhora ou se houver algum dos sinais abaixo, prepare-se para intervir imediatamente:

• Vítima muito ansiosa • Tosse fraca ou “silenciosa” • Chiado alto durante a inspiração

• Extrema dificuldade para respirar, tossir e falar • Cianose labial (arroxeamento)

• Sinal universal de asfixia! (vítima coloca as mãos na garganta) • Parada respiratória

Nessas condições, inicie manobras de desengasgamento com compressões abdominais, conhecidas como MANOBRA DE HEIMLICH.

MaNobra De DeSeNGaSGaMeNto Para VÍtIMaS CoNSCIeNteS

MANOB R A DE HE IML IC H Método que utiliza compres s ões no

abdome para promover a s aída de corpos es tranhos das vias aéreas .

Manobra de Heimlich para Adultos (e crianças maiores de 1 ano) conscientes

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essa manobra é recomendada para adultos e crianças acima de 1 ano. • Com a vítima sentada ou em pé, posicione-se atrás dela.

• Mantenha suas pernas levemente afastadas para amparar uma possível queda da víti- ma;

• Passe os braços por baixo das axilas da vítima e envolva com eles a cintura;

• Feche uma das mãos em punho cerrado e encoste-a no centro do abdome da vítima à altura da crista ilíaca (quadril);

• Com a outra mão, agarre o punho cerrado;

• Com as duas mãos posicionadas, pressione o abdome com golpes rápidos e seqüen- ciais, para dentro e para cima (em direção à cabeça) até a saída do objeto ou até a vítima conseguir executar, sem ajuda, uma boa tosse;

• Apesar das compressões, a vítima pode manter-se em obstrução total (engasgamento) e, neste caso, é esperado que ela se torne inconsciente, devido à diminuição de oxige- nação do cérebro. Nessa situação, observe as manobras citadas abaixo, recomendadas para as vítimas inconscientes;

OBS: Para a vítima obesa ou em gravidez adiantada, execute compressões torácicas semelhante a RCP (punho cerrado à altura dos mamilos, no centro do tórax) .

MaNobra De DeSeNGaSGaMeNto Para VÍtIMaS INCoNSCIeNteS

Respirações de resgate Abertura das vias aéreas e verificação de respiração

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Se a vítima tornar-se inconsciente ou for encontrada nessa condição : • Deite-a de costas no chão (decúbito dorsal horizontal);

• Execute a avaliação primária, iniciando com a abertura das vias aéreas (manobra de inclinação da cabeça);

• Verifique se há respiração, com a técnica do Ver, Ouvir e Sentir, (provavelmente não haverá respiração);

• Execute 2 respirações de resgate. Para isso:

o Examine rapidamente a boca para ver se há objetos ou próteses atrapalhando a respiração (retire com os dedos somente o que puder visualizar);

o Observe se há dificuldade na passagem do ar na primeira ventilação;

o Se houver dificuldade, execute nova tentativa de inclinação da cabeça antes da segunda respiração de resgate;

o Se o ar não passar mesmo após a nova tentativa de abertura das vias aéreas carac- teriza-se o engasgamento na vítima inconsciente.

Compressões torácicas

• Execute 30 compressões torácicas e 2 ventilações (semelhante à executada durante a RCP, relembre pág. 20) até a saída do objeto ou até a vítima conseguir respirar sozinha. Esteja atento para antes das 2 ventilações, executar a manobra de inclinação da cabeça e examinar a boca para ver se há objetos atrapalhando a respiração.



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• Repita a operação, quantas vezes for necessário até a saída do objeto;

• Providencie transporte imediato para o hospital ou aguarde o serviço de emergência, mantendo as manobras.

obSerVaÇÕeS:

1. A tosse é um ótimo sinal de retorno à respiração espontânea. Nesse caso, posicione a vítima lateralizada à esquerda imediatamente.

2. Se a vítima apresentar vômitos, para evitar a aspiração e a piora do engasgamento, coloque-a lateralizada à esquerda, como no item anterior. No entanto, saiba que a presença desse sinal não indica retorno da respiração. Mantenha os passos descritos, recomeçando pela checagem da respiração.

3. Para as crianças de 1 a 8 anos, ao executar as compressões abdominais, lembre-se de não utilizar força excessiva, para não causar lesões aos órgãos internos.

MaNobra De DeSeNGaSGaMeNto Para VÍtIMaS MeNoreS De 1 aNo (LaCteNteS)

As crianças com menos de 1 ano são as maiores vítimas de obstrução de vias aé- reas, seja por aspiração de leite, alimentos ou por pequenos objetos aspirados. Para as crianças desta idade, devemos es- tar atentos a sinais como: dificuldade para respirar, chiados, arroxeamento dos lá- bios, palidez da pele e ansiedade.

As manobras de desobstrução para estas vítimas são diferentes das utilizadas nos adultos:

• Não se realiza compressão abdomi- nal, mesmo na criança consciente; • A técnica recomendada corresponde

a uma associação entre 5 “golpes” nas costas seguidas de 5 compressões to- rácicas, semelhantes a RCP para esta faixa etária.

Desobstrução em bebês: S eqüência de “golpes” no dorso

Desobstrução em bebês S eqüência de compressões torácicas



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Observe a seqüência de desengasgamento para o bebê: • Execute a avaliação da responsividade;

• Execute a “manobra de inclinação da cabeça” para a abertura de vias aéreas; • Avalie a presença de respiração com a técnica do Ver, Ouvir e Sentir;

• Se respiração ausente, execute 2 respirações de resgate com a técnica apropriada para a idade. O ar provavelmente não irá passar. Nesse caso, reposicione a cabeça e tente novamente a respiração;

• Se o ar não passar, vire a criança de bruços, sobre um de seus braços e/ou pernas, com a cabeça mais baixa que o corpo;

• Aplique 5 golpes firmes no dorso, entre as escápulas;

• Retorne em posição dorsal (barriga para cima) e ainda com a cabeça mais baixa, aplique 5 compressões torácicas, iguais às realizadas na RCP;

• Avalie as vias aéreas e a respiração; • Repita todo o processo, se necessário.



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PaSSo a PaSSo Da tÉCNICa De DeSeNGaSGaMeNto (CoNSCIeNteS)

Adulto Crianças de 1 a 8 anos Lactente (menor de 1 ano)

avaliar sinais de dificuldade

respiratória

Vítima respira, tosse ou fala?

obstrução leve:

• Mantenha-se próximo • Estimule a tosse eficiente

Dificuldade para respirar, tossir ou falar? obstrução grave:

• Sinal universal de asfixia? • Pergunte: Você está engasgado ?

• Dificuldade para respirar • Chiados

• Arroxeamento dos lábios • Palidez da pele • Ansiedade Manobra de de- sengasgamento (Heimlich) Manobra de Heimlich:

• Compressões abdominais com golpes rápidos e seqüenciais, para dentro e para cima até a saída do objeto ou até a vítima conseguir executar sem ajuda, uma boa tosse.

obS:

• Esteja atento para a ocorrência de inconsciência (desmaio). Nesse caso, execute a técnica para desengasgamento de inconscientes.

• Para vítimas obesas ou em gravidez adiantada, execute compressões torácicas semelhantes à RCP.

5 golpes no dorso

5 Compressões torácicas: como na RCP • Prosseguir como na técnica

descrita para menores de 1 ano inconscientes



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PaSSo a PaSSo Da tÉCNICa De DeSeNGaSGaMeNto (INCoNSCIeNteS)

Adulto Crianças de 1 a 8 anos Lactente (menor de 1 ano)

Checar consciência

Chamar e tocar a vítima. Se não houver resposta. Chamar ajuda.

Vias aéreas Abrir as vias aéreas com a manobra de inclinação da cabeça (casos clínicos ou de trauma)

respiração

Checar se há respiração com a técnica Ver,Ouvir e Sentir. Se não houver respiração realizar 2 respirações de resgate.

Provavelmente haverá dificuldade na passagem do ar. Tentar reposicionar a cabeça entre uma respiração e outra.

Na ausência ou dificuldade de passagem do ar, assumir a presença de obstrução de vias aéreas

Manobras de desobstrução

1 ou 2 socorristas: Executar 30 compressões para

cada 2 ventilações Compressões “fortes, rápidas e sem parar” entre os

mamilos, ao centro do tórax ao ritmo de 100/min.

1 socorrista:

Executar 30 compressões para cada 2 ventilações

2 socorristas:

Executar 15 compressões para cada 2 ventilações Compressões “fortes, rápidas e sem parar” entre os

mamilos, ao centro do tórax ao ritmo de 100/min. Opção para o uso de

1 ou 2 mãos.

5 golpes no dorso

5 Compressões torácicas: como na RCP

Checagem da

respiração A cada 5 ciclos ou até a saída do objeto.Se respiração ausente, reiniciar ciclos. Manter até a chegada do sistema de emergência.



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As emergências clínicas tratadas nesse capítulo serão: a convulsão, a dor no peito (de ori- gem cardíaca) e o desmaio (inconsciência). Outras emergências clínicas já foram abordadas como a PCR e a obstrução de vias aéreas.

CoNVuLSÃo

A convulsão ou crise convulsiva é ma desordem elétrica involuntária e repentina do cé- rebro. Caracteriza-se por perda da consciência, acompanhada de contrações musculares violentas. As causas mais comuns desse tipo de agravo são:

o Tumores cerebrais

o Má formação vascular cerebral o Febre (em crianças até 3 anos) o Infecções como a meningite o Desequilíbrios na química corporal

o Abuso de drogas ou de álcool o Trauma na cabeça

o Acidente vascular encefálico (derrame) o Redução no fluxo sanguíneo do cérebro o Epilepsia

Existem vários tipos de convulsão, ou melhor, várias formas de manifestação da crise. No entanto, vamos abordar aquelas mais comuns e necessitam de ajuda imediata.

Lembre-se que...

Com a perda da consciência e o enrijeci- mento dos músculos, a vítima tende a cair ao chão e ferir-se gravemente. Esteja aten- to e se possível ajude-a a não se ferir.

CAPÍTULO 5

EMErGÊnCIAS

No documento Apostila Primeiros Socorros Senac (páginas 40-48)