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2 CIBERESPAÇO, TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO E GOVERNO

3.1 DEMOCRACIA PARTICIPATIVA OU DELIBERACIONISTA

Neste item pretende-se apresentar a produção do conhecimento científico contemporâneo acerca dos temas Democracia Participativa e Gestão Social dos Espaços Públicos no Brasil. Entende-se que estes conceitos são elementos fundantes para a elaboração de um espaço pautado na participação cidadã. Um Estado democrático de direito, cuja relação com a esfera da Sociedade se dá por meio da participação ativa dos cidadãos e do entendimento mútuo entre os participantes da ação, com ênfase no diálogo, assume um caráter deliberacionista, indo ao encontro da termologia gestão social.

Assim, é necessário resgatar, ainda que sucintamente, a história da democracia no Brasil. Desta forma, trabalhar-se-á alguns conceitos-chave, como, por exemplo, participação, democracia, cidadania, descentralização, e os princípios da democracia, decorrentes principalmente da Constituição Federal de 1988 que, em tese, assegura o direito à participação cidadã na vida pública. É notório que as termologias “Participação” e “Democracia” são relativamente recentes no Brasil e vem sendo estudadas com mais profundidade ao longo dos últimos anos.

Allebrandt (2002, p. 46), acredita que esses conceitos

passam por processos de reconceitualização, já que são construções histórico- culturais, humanas e sociais. Logo, quando compreendidas como pretensões de validez, verdades provisórias ou entendimentos possíveis, no momento em que não dão conta das concepções e práticas efetivas dos sujeitos, sofrem rupturas conceituais ou a elas são agregados adjetivos que buscam qualificá-las, diferenciando-as do uso corrente.

Neste sentido, quando a palavra “Participação” é analisada sob a ótica dicionarizada, pode significar o ato de participar ou o seu resultado. Já o verbo participar, quando analisado pelo mesmo ponto de vista, pode ser atribuído a vários significados: a) fazer saber, comunicar, anunciar; b) tomar parte; c) associar-se pelo sentimento, pelo pensamento ou solidarizar-se com.

Para Tenório e Rozenberg (1997, p. 103), a participação integra o cotidiano de todos os indivíduos, pois,

ao longo da vida e em diversas ocasiões somos levados, por desejo próprio ou não, a participar de grupos e atividades. O ato de participar revela a necessidade que os indivíduos têm de se associar na busca de objetivos que lhes seriam de difícil consecução ou até mesmo inatingíveis caso fossem perseguidos individualmente, de maneira isolada.

Na visão destes autores, a participação social refere-se à possibilidade dos indivíduos construírem seu próprio destino, por intermédio de uma ação democrática. A concretização desta ação passa pela organização coletiva dos participantes, possibilitando a “abertura de espaços de discussão dentro e fora dos limites da comunidade até a definição de prioridades, a elaboração de estratégias de ação e o estabelecimento de canais de diálogo com o poder público” (TENÓRIO; ROZENBERG, 1997, p. 103).

Para que a participação social possibilite de fato que a comunidade atue na definição de prioridades e na elaboração de estratégias de ação a partir de um canal estabelecido entre a sociedade e o Estado é importante haver uma compreensão de tudo que está sendo discutido e debatido. A comunidade não deve agir sem antes entender e compreender as razões e consequências daquilo que estão dialogando e os resultados deste processo dialógico, fruto da participação, pois, se não, “a participação não passa de adestramento presente nos processos de dominação que, entre outros aspectos, negam o acesso à informação e à educação às pessoas” (ALLEBRANDT, 2010, p. 51).

No entendimento de Demo (1994), não existe participação dada, imposta, prévia nem tampouco doada, mas sim participação conquistada, construída dia após dia, pois, caso venha- se evidenciar uma imposição ou obrigatoriedade, seja por parte do Estado, do Mercado ou até mesmo de outros movimentos sociais resultante de organização e mobilização social, indubitavelmente pode haver um enfraquecimento e cerceamento da participação. Portanto, a mesma deve ser vista como

o grande instrumento de acesso à cidadania. Em sua plenitude, a cidadania só se consolida na presença de uma participação entendida como ação coletiva e exercício consciente, voluntário e conquistado. Contudo, apesar de condição sine qua non para a construção da cidadania, a participação não constitui seu único e exclusivo requisito. Para o alcance da cidadania plena, a organização social e a participação política deverão vir associadas à superação das desigualdades econômicas (TENÓRIO; ROZENBERG, 1997, p. 104).

Por isso, participação na visão de Demo (1994, p. 41) é a “alma da educação, compreendida como processo de desdobramento criativo do sujeito social”, e em razão disto, a participação não pode ser imposta, e sim, ser de livre iniciativa da sociedade, pois, presume- se que quando há mobilização social para reivindicar algo, imprime-se a ideia de que houve

emancipação social. A emancipação social por sua vez “é em seu âmago, descobrir-se capaz de realizar o processo emancipatório por si mesmo, dentro de circunstâncias dadas”. Allebrandt (2010, p. 51) segue a mesma linha de pensamento, afirmando que “as pessoas precisam entender o seu envolvimento nos processos de organização coletiva para entender e buscar soluções aos seus problemas como um direito de sua cidadania”.

Embora tenhamos alguns exemplos de emancipação cidadã ao longo da história do Brasil, a sociedade não desenvolveu uma cultura de reivindicar os seus direitos nem uma consciência de participação efetiva na vida pública. Nota-se que as reivindicações que vem acontecendo no Brasil no último ano não seguem uma periodicidade, mas, nem por isso, deixam de ser uma forma de emancipação, ainda que tímida. Talvez não se trate ainda da emancipação abordada por Habermas ou Tenório, na qual todos os atores envolvidos possuem o discernimento do que, para que, e no que resultará a causa do que estão debatendo, com foco na coletividade e no bem comum, mas, mesmo assim, contribui como elemento educativo para avançar nesse processo.

Neste sentido, a participação só ocorre se vinculada à ideia de democracia, cujas “decisões vêm de baixo porque os cidadãos participam de sua elaboração. Por isso, democracia e participação são conceitos entrelaçados” (UGARTE, 2004, p. 95).

Para este autor, a democracia é a forma de governo em que o poder político provém da base, como também é o regime no qual este poder encontra-se amplamente distribuído entre os membros da comunidade. A democracia

consiste em uma quota igual (formalmente e em princípio) de participação no processo político de decisão [...], esta atribuição igualitária justifica-se com base no reconhecimento, ou melhor, na pressuposição de que juízos, as opiniões e as orientações políticas de todos os indivíduos [...] tem a mesma dignidade; por sua vez, esta pressuposição (supõe) que eventuais diferenças de classe social não influenciam na capacidade de formular juízos e de deliberar, isto é, na dignidade política dos indivíduos (BOVERO, 2000 apud UGARTE, 2004. p. 95).

O autor complementa, afirmando que, em um regime verdadeiramente democrático, o “direito de participação encontra-se estendido, sem qualquer tipo de discriminação, ao maior número possível de membros adultos da comunidade” (UGARTE, 2004, p. 95).

Recorrendo ao dicionário Aurélio (2010), o significado de democracia respalda a ideia de: a) governo do povo; b) regime político que se funda na soberania popular, na liberdade eleitoral, na divisão de poderes e no controle da autoridade.

não é apenas um regime político com partido e eleições livres. É sobretudo uma forma de existência social. Democrática é uma sociedade aberta, que permite sempre a criação de novos direitos. [...] Um Estado democrático é aquele que considera o conflito legítimo. Não só trabalha politicamente os diversos interesses e necessidades particulares existentes na sociedade, como procura instituí-los em direitos universais reconhecidos formalmente.

Para Allebrandt (2010, p. 38) a termologia democracia vem sendo discutida há mais de vinte anos no Brasil e ao longo deste período, pode-se afirmar a presença de três modelos postos: democracia direta, democracia indireta ou representativa e democracia semidireta ou participativa. Na democracia direta,

o povo, ao invés de escolher representantes, delibera diretamente, seja através da assembleia deliberativa, seja através do plebiscito ou referendo”. Diferentemente da democracia representativa que é caracterizada como sendo “aquela em que as deliberações que dizem respeito à coletividade são tomadas por pessoas eleitas para essa finalidade, ou seja, é caracterizada por conferir a legitimidade do processo decisório ao resultado eleitoral.

Já a democracia semidireta ou participativa, segundo a visão do mesmo autor, reúne os elementos das duas modalidades de democracia exposta, reunindo,

tanto aspectos de democracia representativa, como o exercício de eleger representantes para os poderes executivo, legislativo, como elementos da democracia direta, como criação de espaços deliberativos capazes de influenciar o processo decisório, por entender que a política diz interesse a todos os cidadãos e não apenas aos políticos profissionais (ALLEBRANDT, 2010, p. 38).

Por conseguinte, a participação cidadã reflete a expressão do exercício do direito político de deliberar e eleger. Neste aspecto, Tenório (1999) afirma que o regime político brasileiro caracteriza-se como um modelo de democracia participativa justamente por combinar os dois outros modelos democráticos já mencionados. No parágrafo único do artigo 1º da Constituição da República Federativa do Brasil isto está explícito: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição” (BRASIL, 2003, p. 3). Logo, a constituição do poder governamental ocorre por meio da universalização do sufrágio10. Deste modo a democracia é cada vez mais o regime predominante (BRESSER-PEREIRA, 2005).

Lüchmann (2002, p. 1), ao abordar o modelo de democracia deliberativa (ou participativa), afirma que em linhas gerais, este modelo

10 O Sufrágio Universal representa o direito que os cidadãos possuem em poder votar e ser votado, desde que respeitadas às restrições trazidas pela Constituição Federal brasileira de 1988.

constitui-se como um modelo ou ideal de justificação do exercício do poder político pautado no debate público entre cidadãos livres e em condições iguais de participação [...] a democracia deliberativa advoga que a legitimidade das decisões políticas advém de processos de discussão que, orientados pelos princípios da inclusão, do pluralismo, da igualdade participativa, da autonomia e do bem-comum, conferem um reordenamento na lógica de poder tradicional .

Não se objetiva apenas a abertura da participação social, mas a atuação no sentido da redução ou eliminação de barreiras a uma participação ampla, efetiva e legítima da população nos processos decisórios, caracterizando-se por um conjunto de pressupostos teórico- normativos que incorporam a participação da sociedade civil na regulação da vida coletiva.

Dada a característica brasileira de Estado Democrático de Direito, a Constituição Federal (CF) exerce um papel importante na formação político-administrativa do país. Na CF existe uma série de princípios11 e normas12 que norteiam e fiscalizam os atos praticados pela administração pública.

Por conseguinte, os princípios da administração pública são regras que servem de interpretação das demais normas jurídicas, apontando os caminhos a ser seguidos pelos aplicadores da lei, procurando eliminar lacunas e oferecendo coerência e harmonia para o ordenamento jurídico.

De acordo com o artigo 37° da CF, os Poderes da União, dos Estados, e dos Municípios estão submetidos aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, mas os poderes são independentes e harmônicos entre si. Isto significa afirmar que existe uma descentralização político-administrativa. Na visão de Rocha (2009), a descentralização e a participação são os eixos centrais do processo de democratização da gestão pública brasileira.

Gomes e Dowell (2000) afirmam que este avanço na democracia, pós-período militar (1984), possibilitou a descentralização político-administrativa do Brasil. Na acepção mais ampla, a descentralização consiste em redistribuir o poder, portanto, “prerrogativas, recursos e responsabilidades” passariam do governo para a sociedade civil, bem como da União para os estados e municípios. Parte-se, portanto, da suposição de que a descentralização aproxima o

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De acordo com Reale (1995, p. 299), princípios são "verdades fundantes de um sistema de conhecimento, como tais admitidas, por serem evidentes ou por terem sido comprovadas, mas também por motivos de ordem prática de caráter operacional, isto é, como pressupostos exigidos pelas necessidades da pesquisa e da práxis". 12 Conforme Silva (1994, p. 84), as normas são “[...] são preceitos que tutelam situações subjetivas de vantagem ou de vínculo, ou seja, reconhecem, por um lado, a pessoas ou entidades a faculdade de realizar certos interesses por ato próprio ou exigindo ação ou abstenção de outrem, e, por outro lado, vinculam pessoas ou entidades à obrigação de submeter-se às exigências de realizar uma prestação, ação ou abstenção em favor de outrem”.

governo da sociedade, e, em tese, viabiliza maior eficácia na prestação dos serviços públicos e o controle social.

Nesta ótica, Allebrandt (2002, p. 62), com base em Jacobi (2000), afirma que a descentralização corrobora para a efetiva democratização do Estado, pois, subentende-se que a mesma visa a “distribuição territorial e do poder” e a “transferência ou delegação de autoridade legal e política aos poderes locais para planejar e tomar decisões e gerir funções públicas do governo”.

Allebrandt (2010) se aproxima do pensamento de Gomes e Dowell (2000) ao destacar que a ideia de descentralização na gestão pública foi introduzida na dinâmica da sociedade brasileira de forma gradativa a partir da metade dos anos 80. A descentralização age de forma antagônica aos pressupostos norteadores da democracia representativa, pois não se pode restringir ao plano do regime político, mas sim, conquistar o direito à participação, indo além de um mero sufrágio universal exercido pelos cidadãos.

No entanto, a compreensão de descentralização aproxima-se mais do conceito de democracia semidireta, porque visa promover a real partilha de poder, possibilitando maior autonomia e participação social, sendo a participação o espaço de efetivação da opinião pública e da vontade cidadã (DANIEL, 1994). Na mesma linha de pensamento, Médici (1995, p. 96) explicita que

a participação social permite que haja maior efetividade no processo de descentralização, mas ela depende da natureza de condições históricas e sociais inerentes a cada região ou localidade. Ela pode ser estimulada, mas nunca outorgada.

Estes avanços incorporam o campo social como parte “intrínseca e fundamental das transformações do próprio Estado, através de profundas mudanças na relação Estado/sociedade” (FLEURY, 1994, p. 13). Estas mudanças visam o

fortalecimento do poder local, à conquista do direito à participação da sociedade a gestão pública, à implementação de políticas que visem à melhoria da qualidade de vida da população e ao reconhecimento da diversidade como parte da cidadania (BLOSH e BALASSIANO, 2000, p. 148).

Deste modo, as reflexões dos autores citados acima remete ao pensamento de que a base da democratização da gestão pública para se alcançar efetivamente a participação mútua da sociedade pressupõe tanto a descentralização do poder aos estados e municípios, quanto, uma mudança na interação sociedade-Estado, de forma a considerar os fatores sociais e políticos determinantes para os avanços da democracia participativa.

Para Bobbio (1987, p. 155), a ampliação da democracia participativa na sociedade contemporânea não se dá apenas por meio da integração entres os modelos de democracia existentes, mas sim, por meio de democratização entendida como “instituição e exercício de procedimentos que permitem a participação dos interessados nas deliberações de um corpo coletivos – a corpos diferentes daqueles propriamente políticos”.

Considerando esta lógica, a mudança em si deve resultar na ampliação dos espaços e canais de intervenção cidadã, convergindo a uma intervenção social pautada muito mais no diálogo e na deliberação dos atores participantes da ação, do que uma intervenção cidadã ambígua, sem efetividade, quando analisada pela ótica da democracia representativa. Já na democracia semidireta ou participativa, onde a sociedade participa por meio do sufrágio, mas também por meio de outros mecanismos proporcionados pelo próprio Estado ou conquistados pela sociedade, garante-se maior eficiência, eficácia e efetividade das políticas públicas.

No entanto, por mais que existam avanços na democracia participativa, se a população não exigir seus direitos e participar efetivamente, de nada adianta os governos disporem de mecanismos de participação. O interesse público em participar da vida pública deve estar paralelo com os interesses do governo em proporcionar e ampliar tais espaços de participação.

Considerando que a participação por vezes pode ser limitada pelo próprio Estado, reforça-se a tese da legitimação de uma democracia deliberativa de modo a evitar a centralização do poder e uma possível inibição social na vida pública. Bandeira (2007) afirma que a democracia deliberativa está centrada na ideia de legitimidade das decisões e ações políticas mediante deliberação pública entre cidadãos livres e iguais.

Aos adeptos dessa corrente, a democracia depende da institucionalização do exercício livre da argumentação pública. As discussões teóricas acerca da democracia deliberativa orientam “como devem ser conduzidos os procedimentos participativos, de forma a bem explorar seu potencial para melhorar os padrões de governança e o funcionamento das instituições democráticas” (BANDEIRA, 2007, p.24).

Na democracia deliberativa a sociedade tem a oportunidade de debater e formular soluções para problemas que envolvam a coletividade e o interesse público. Esse processo considera a reflexão racional, ou seja, o uso da razão na busca de interesses comuns e de soluções que sejam aceitáveis por todas as partes envolvidas na ação decisória.

Deste modo a participação social expressa um

ato de interação grupal dirigido a tomar parte em alguma atividade pública ou administrativa para intervir em seu curso. Ela se distingue da participação política por ser direta e contínua, enquanto essa última se dá através do voto periodicamente

por ocasião das eleições, ou é exercida indiretamente através da militância em partidos políticos (SAUTO-MAIOR, 1995, p.78).

Em outras palavras, a participação social representa a intervenção cidadã na execução funcional administrativa do Estado, indo ao encontro dos interesses da coletividade. No sentido de ampliar a participação direta nas diversas fases do circuito das políticas públicas, a administração pública está incluindo significativas mudanças na forma de governar. Estas mudanças consideram “a participação da população por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis” (Art. 204 da CF) com o intuito de garantir a equidade e a inclusão de novos segmentos da população na esfera do atendimento estatal.

Em suma, a democracia deliberativa (ou participativa), possui enorme potencial de mobilização e de conscientização dos cidadãos, em relação à vida pública, não se limitando apenas aos pressupostos da democracia representativa, que, conforme Lüchmann (2002, p. 65) é “caracterizada por conferir a legitimidade do processo decisório ao resultado eleitoral” limitando a sociedade de exercer o poder político com ênfase no debate, estabelecendo condições análogas no que se refere a tomada de decisão (participar das decisões advindas do Estado) por parte da sociedade.

Neste aspecto, o cidadão não pode assumir uma postura passiva, já que, a ele foi atribuído o poder da decisão e da participação nos espaços públicos, consequência dos avanços ocorridos na democracia do Brasil. Deve, portanto, ser um ator ativo, detentor de uma postura proativa, buscando espontaneamente pela melhora da qualidade dos serviços públicos, por mudanças sociais que vão ao encontro dos pressupostos da gestão social (próximo tópico a ser abordado), exercendo e exigindo seus direitos em prol da coletividade, propondo soluções às problemáticas sociais, mas acima de tudo, um cidadão que não está estagnado vendo as coisas acontecerem. Assim, enquanto ator protagonista das mudanças sociais deve participar ativamente da vida pública.