Fragmento de ma>: i 1 ê\r esquer-·do incompl eto,
,..,
e ML? (este ú l timo ecl odindo ) . O
comprimento é de 83 mm até 24 mm adiante do al véol o do P2• O pal ato ficou preservado apenas ao redor do for*me pal antino, na altura da por�•o dist al do P3• Caudal mente n�o se preser vou nada , extendendo-se até a al tura do M2• No que restou, observa-se uma l igeira curvatura com a série dentária acompanhando este arco. Os dentes apresentam dois l ofos e, entre estes , na f ace l ingual , há uma col uneta basal . A mais visi vel é do M1• O protol ófo do DP3 é mais comprimido que o metal ófo. Nos demais n�o há esta diferencia��o.
Os 1 nc1 s1 vos superi ores . . . . '· I 3) sg(o caniniformes,
curvados para trás e ach atados transversal mente vestibul ar).
(l inguo-
Os incisivos inferior�� s�o espatul ados na sua por� �o extra-al véol ar , com face ocl usal de contorno sinuoso. A raiz é cil índrica e reta.
Os mol ares superiores têm , cada um, quatro raí z es. S�o bi l obul ados com protol ófo e metal ófo proporcionais e conectados. N�o hé nenhum compl eto. Fal ta-l hes , pel o menos , duas das raí zes. Sg(o quase t�o l argos quanto l ongos.
Os mol ar�s _inferiores também est�o incompl etos e bastante gastos. O M1 tem protol ófido e metal ófido de
tamanho proporciona l . O terceiro mol ar tem três l óbul os,
sendo o de posi��o mais distal , bem menor que os outros dois que s�o dE? tam��nhos qua=.e i 9uai s. Sâo mais compr imi dos 1 1 n guo-vesti bul armente e mai s l ongos mésio-distal mente do que os demais já citados .
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c ompleta , fal tando-lhe os processos e a superfície articular
ant.er-i or . comprimi do cran i al é
O corpo vertebral é de formato cilíndrico, mais dorso-ventral mente. A superf í cie
convex a e tem como diêmetro méximo 33,3 mm. As
cju,.:is vértebras torécicas, também incompletas, t�m corpo
ver· t ebr· a l de formato triangular em seç �o transversal. As
super f :i'. c i l�!:,. articulares anterior e posterior s�o convexa e côncava respectivamente . Há duas facetas articulares para a c abe�a da costela, uma cranial e a outra caudal . Dorsalmente no processo transverso, situa-se a superfície articular para o tubércul o da costel a recurvado e projetado ventralmente e cranialmente . O contorno do canal vertebral é quase triangu lar. O comprimento máximo do corpo vertebral ( MNRJ 3669-V) é de 48 mm e o diãmetro máximo na superfície articular
é clt-:? 40 mm.
Do úmero preservou-se sua porç �o distal, um tanto incompleta e gasta. Os côndilos medial e
caudal porém lateral est�o muito desgastados, sendo que o primeiro teve sua face de caudal
for-inato devido
destruída até a extremidade proximal da · fossa triangular. Os epicôndilos est�o pouco ni tidos ao desgaste. O comprimento máximo latero-medial dos côndil os do úmero nº MNRJ 2828-V comparado ao úmero MCL 1 253
s�o respectivamente 64 , 8 mm e 63, 2 mm .
Do rádio-uln� dispomos de tr�s fragmentos das ep1 f1 ses prox i mal e distal. A primeira é alargada transver salmente e as duas superfí cies articulares para o úmero s�o suavemente côncavas no sentido cr�nio-caudal. Estas superfi -
C i l'i' S articulares se e>: tendem até a ulna completamente
cossificada ao rádio . A epí fise distal é menos expandida que a
no
proximal . Suas duas superfí cies articulares s�o côncavas sentido crãnio-caudal, sendo que a medial é maior que a 1 i':\teral.
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lunar, <:: iarpo )
Todos os ossos da _Jnâç!. que possuí mos:, ulnar , unciforme, magno, trapezóide e
(escafóide, aces:.óri o do apresentam-se c ompletos, com maior ou menor grau de O único incompleto é o acessório do carpo, cuja por��º preservada t em o formato de flecha. Todos apresentam as caracteres morfológicas e as dimens�es peculiares à
Pal aeol aaa , descritos por CABRERA ( 1935) .
O [tt;_tacarpal I I I/ IV que dispomos , preservou-se em sua por��º distal . Os cõndilos que est�o gastos e incom- pletos sâo convex os no sentido cr�nio-caudal. Os metapodiais
e
i:'.\pr· f.,:SF.?.nt i::1ffl má,: i mo p ,;;,r ê'I
incompletas . Esta:. as características de Pal aeol aa a bL�m como ª=·
que variam de 3 1, 6 mm a 67, 7 mm de comprimento
as falanges proximais de 4 1, 1 mm a -:-- -:r .._, .•.
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médias e 23 mm para as distais. Estas últimas têm mm
-formato piramidal e a face prox imal é convexa látero-medialmente.
As pe�as que identificamos como fêmur e tíbia, n�o permitem descii�bes, uma vez que só restaram fragmentos da epífise distal . Foram identificados, também, dois maléo-
los da t i b i a, cujas superfícies de contato para o ae.trágalo
est�o muito gastas, n�o permitindo precisar se s�o direitos
oú esquerdos. Estes s�o alongados no sentido transversal e
comprimidos longitudinalmente . A superfície proximal apre-
senta uma proje��o mediana em forma de cone e na distal
observa-se uma concavidade também mediana.
Os ossos do pé, de que dispomos, est�o completos porém, bastante desgastados. O maior e mais completo astrá- 9.�.J..Q mede 64, 7 mm de comprimento mêh: imo (nQ MNRJ 2977-V > e o ca_l c_�n_E.�_c, mê':li cw t'? mais completo mE.�de 1 16, !:"i mm de comprimento
m.-,h: i mo.
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D ISCUSSl!IO
Nosso material foi comparado com similares da Coleij�o da Paraíba , descritos por BERGQV IST ( 1989) e com os da PUC/MG . Tal compara��º permitiu-nos a identifica��º até df.?. fr-agmentos.
Os fósseis em apre�o apresentam os aspectos e dimensNes característicos de P . aajor. Os dent es ainda que semel hantes aos dos Cerv i dae, diferem destes pel a continui-
dade do l ófo l ingual, da face mesial até a distal aprE.�sen-
tam-se bast ante semelhantes a Jaaa Frisch, 1775, porém estes s�lio menor-· es.
As vért ebras apresentam ac faces cranial e caudal convex a e c ôncava respectivamente, o que é um caréter distintivo de P. aaj or.
CONCLUSl!IO
Confirmamos a presen�a de P . aajor no nordest e e registramos sua ocorrência no ponto mais setentrional do pai s.
Como indica CARTELLE (MS) , há grande probabili dade da espécie ar gentin a ( P . par adoxa) ser coespecf fica ê espéci e brasi l eira < P . aajor > . Se assim for, poderemos admi-
t :i y-· a existência de um ambiente semel hante desde o �xtremo
Nordeste ( Cear- á) até a Ar-gentina, durante o Pl eistoceno . MED IDAS (em mil í metros) dos dentes M3 nQ MNRJ 2824-V e MNRJ 28 1 7-V de P. aaj or de ltapipoca, CE.
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Comprimento mésio-di stal
ffl i� >{ i n\ 0 ., • • • • ., • • • • • • • • • ., • • • • • • • • • • ., • ., ., • Largur a linguo-vestibul ar má>: i ma • . • . . . • . . . • . . • . . . • • MNH,J 2824-V 26, 5 20
MNRJ
28 17-V 1 1MED I DAS ( em mil ímetr os) da vértebr a cervical de P. aaJor nº MNRJ 3655-V comparada a de ng MCL 126 da PUC/MG .
Al tura do cor po da vértebr a na
super fície articul ar caudal . . . . Lar gur a do corpo da vértebr a na
super fíci e ar ticul ar caudal . . • • . . . • •
MNH�J �';655-V 27 , �• 33.,4 MCL 126 22 , 4 34, 4
MEDIDAS (em mil ímetr os) da vértebr a torécica de P. aajor MNRJ 3669-V compar ada a de nQ MCL 27 1 e MCL 252 da PUC/MG .
A l tur a do cor po da vértebr a
na superfície articul ar caudal • • • • Largura do corpo da vértebra
na super fíci e articul ar cauda l • • • .
101
MNRJ 3669-V 28 MCL MCL 27 1 252 34 32 , 4 31, 7-
--
--·
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MEDIDP,S
(em mil ímetros ) da ep:i'. f ise distal de rádio-ulna deP.
aaJor nQ MNRJ 3571-V comparada a de nº MCL 13:::_-c, da F'UC/MG . - ..·---
MNH.J ::.,571 -·-V MCL-- ---
Largur a máx i ma med i ano-lateral • • • • • • Largura máx ima crãnio-c audal • • • • • • •
.:::· ,-•, ,:.:· UJ.- , _,
35
54, B 40