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3.2 Os julgados do Tribunal de Justiça de Santa Catarina

3.2.12 Destinação dos valores da indenização

No estudo da Apelação Cível n. 0039879-08.2010.8.24.0038, julgada em 15 de fevereiro de 2018, na 5ª Câmara de Direito Público, relatada pelo Desembargador Gerson Cherem II, nota-se que há discussão acerca da destinação dos valores pagos a título de compensação por danos morais. No caso, uma danceteria foi condenada ao R$ 20.000,00 (vinte mil reais) para compensar dano extrapatrimonial, a serem recolhidos para o Fundo de Reaparelhamento da Justiça (FRJ). Todavia, sabe-se que, conforme a determinação do art. 13 da Lei n. 7.347/1985134, o valor deve ser recolhido

em fundo criado para este fim. No caso de Santa Catarina, o fundo foi estabelecido na Lei Complementar n. 738/2019, chamado Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL). A decisão de segundo grau limita-se a alterar o fundo para o qual o valor da condenação deve ser destinado, qual seja, para o FRBL, à época regido pela Lei Estadual n. 15.694 de 2011. De acordo com a análise, todos os demais julgados observam a determinação de destinação ao FRBL, motivo pelo qual este não foi motivo de discussão. A matéria não é controvertida, sendo pacífico no Tribunal de

133 SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação Cível n. 0004870-32.2007.8.24.0024, de Fraiburgo, rel. Des. Rodolfo Cezar Ribeiro Da Silva Tridapalli, Quarta Câmara de Direito Público, j. 19-09-2019.

134 “Art. 13. Havendo condenação em dinheiro, a indenização pelo dano causado reverterá a um fundo gerido por um Conselho Federal ou por Conselhos Estaduais de que participarão necessariamente o Ministério Público e representantes da comunidade, sendo seus recursos destinados à reconstituição dos bens lesados.”

Santa Catarina o posicionamento quanto à destinação do valor para compensação de danos extrapatrimoniais.

Assim, finaliza-se a análise pormenorizada dos 47 julgados encontrados no Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

Levando em consideração todo o material encontrado, fica ainda mais evidente o ponto levantado logo no início deste capítulo: não é possível determinar a existência, ou não, de dano moral coletivo utilizando-se de uma fórmula fixa, esse estudo deve ser feito caso a caso, o que transfere muita responsabilidade ao operador jurídico que cuida da causa.

Nesse sentido, o critério para identificar o dano extrapatrimonial coletivo em muito se confunde com o utilizado no dano moral individual, em que para ser devida a indenização deve haver uma lesão que ultrapasse os meros dissabores cotidianos, que afete a coletividade como um todo.

Ademais, ao contrário da tendência encontrada no Superior Tribunal de Justiça em reputar o dano moral coletivo como in re ipsa, no Tribunal de Justiça de Santa Catarina, há julgados que defendem ambos os posicionamentos.

4 CONCLUSÃO

A evolução do direito que possibilitou a aplicação do instituto do dano moral coletivo é longa e faz parte de uma mudança de paradigma que proporciona a defesa mais completa dos direitos coletivos e difusos.

A reponsabilidade civil, enquanto método de reparação de danos, é essencial para a vida em sociedade, tanto como dever jurídico, como social. Ao se estudar as nuances da escalada desse instituto, desde a aplicação de pena de Talião, até seu atual regimento pelo Código Civil brasileiro de 2002, identificam-se diversas modificações.

Dentre elas, destaca-se a proteção do sujeito de direito como um todo, incluindo os direitos da personalidade, e não somente dos bens materiais, da forma que costumava ocorrer. Essa alteração, motivada pelas revoluções industriais, pela sociedade capitalista de consumo e pela massificação dos contratos, fez surgir a terceira geração de direitos humanos, que ensejou o reconhecimento dos direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos.

Nesse sentido, foram essenciais as leis promulgadas em decorrência do período que ficou conhecido como o milagre brasileiro dos anos 70, quais sejam, a Lei da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei n. 6.938/1981), a Lei da Ação Civil Pública (Lei n. 7.347/1985), o Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/1990) e a Constituição Federal de 1988.

Tais alterações normativas foram essenciais para a recepção do dano moral coletivo no direito pátrio.

Apesar da autorização expressa em lei para a indenização decorrente de lesão coletiva, a sua aplicação em casos concretos ainda enfrenta dificuldades. Afinal, as normas indicam a possibilidade de utilização do instituto, mas sem fornecer conceitos como o que é o dano moral coletivo, em que hipóteses é cabível ou como se deve calcular o valor indenizatório, deixando todas essas questões para discussão doutrinária e jurisprudencial.

A doutrina ainda não encontrou um ponto comum para definir o dano moral coletivo, restando duas correntes majoritárias. A primeira, de Leonardo Roscoe Bessa135, relaciona a ocorrência de dano moral coletivo a qualquer lesão a interesses 135 BESSA, Leonardo Roscoe. Dano moral coletivo. Revista de direito do consumidor, São Paulo, n. 59, jul./set. 2006, p. 105

transindividuais imateriais. Por outro lado, há a corrente trazida por Felipe Teixeira Neto, que define o dano extrapatrimonial coletivo “como o prejuízo decorrente da lesão de um interesse transindividual que implica em consequências extrapatrimoniais associadas ao comprometimento do livre desenvolvimento da personalidade”136.

Além da definição, outros pontos importantes como a configuração e quantificação, assim como no dano moral individual, dependem muito do caso concreto. Por este motivo, foi realizada a análise jurisprudencial.

Primeiramente, foram buscados parâmetros através dos entendimentos exarados pelo Superior Tribunal de Justiça, uma vez que seus julgados são considerados fonte de direito.

Da análise dos julgados encontrados no Superior Tribunal de Justiça, extrai- se que, em um momento inicial, no Recurso Especial n. 598.281-MG, em 2006, houve grande debate e discussão acerca da matéria, ainda controvertida. À época, o voto vencedor, do Ministro Teori Zavascki arguiu que o dano moral seria inerente à pessoa, por decorrer de lesão psíquica, incompatível com a transindividualidade dos direitos da coletividade. Apesar disso, não houve uma rejeição definitiva à compensação por lesão imaterial coletiva no fundamento de nenhum dos votos.

Em seguida, houve julgados das Ministras Nancy Andrighi e Eliana Calmon, entre 2008 e 2009, que admitiram expressamente o dano moral coletivo, embora os pedidos de condenação não tenham sido reconhecidos com base em outros aspectos processuais.

Dessa forma, a primeira condenação à compensação por lesão moral coletiva no âmbito do Superior Tribunal de Justiça foi em 2010, no Recurso Especial n. 1.114.893/MG, julgado na 2ª Turma e relatado pelo Ministro Herman Benjamin.

Com a admissão expressa nesse julgado, foi questão de tempo até que o entendimento se tornasse uniforme no tribunal superior. Ainda assim, não é possível identificar uma definição ou requisitos do dano moral coletivo a partir dos julgados, pois a argumentação utilizada é bem variada.

Em seguida, passou-se a análise da jurisprudência do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, onde foram encontrados 47 julgados envolvendo o tema dano moral coletivo nas relações consumeristas, entre 2009 e 2020.

136 TEIXEIRA NETO, Felipe. Ainda Sobre o Conceito de Dano Moral Coletivo. In: ROSENVALD, Nelson; TEIXEIRA NETO, Felipe. Dano moral coletivo. Indaiatuba: Editora Foco, 2018. p. 47

Melhor sorte não se encontrou na análise pormenorizada dos 47 julgados em relação às conclusões obtidas a partir dos julgados do Superior Tribunal de Justiça.

Em um primeiro momento, logo observou-se uma forte tendência jurisprudencial no sentido de admitir a compensação em decorrência de lesão extrapatrimonial coletiva, mesmo antes do reconhecimento oficial pelo Superior Tribunal de Justiça em 2010.

Ao se considerar o material estudado, conclui-se que os critérios para qualificar e quantificar o dano moral coletivo são muito semelhantes aos aplicáveis quando se trata dos danos extrapatrimoniais individuais. Nesse sentido, observa-se a presença de análise casuística quanto à presença de lesão que ultrapasse os considerados meros dissabores, impactando a coletividade. Da mesma forma na quantificação, o valor deve ser calculado com base nas funções compensatória e disciplinadora, permanecendo a compensação como objetivo principal, tratando-se de responsabilidade civil.

Por fim, cumpre destacar que a casuística incidente sobre os casos que envolvem o dano moral coletivo transfere especial responsabilidade aos órgãos julgadores, que devem se atentar ao caso concreto e suas nuances.

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SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação Cível n. 2007.015363-2, da Capital, rel. Des. Paulo Henrique Moritz Martins da Silva, Primeira Câmara de Direito Público, j. 09-06-2009.

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SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação Cível n. 2011.072904-9, de Sombrio, rel. Des. Vanderlei Romer, Primeira Câmara de Direito Público, j. 22-11-2011.

SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação Cível n. 2010.070068-2, de Lages, rel. Des. Ronei Danielli, Sexta Câmara de Direito Civil, j. 06-10-2011.

SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação Cível n. 2010.052091-2, de Lages, rel. Des. Ronei Danielli, Sexta Câmara de Direito Civil, j. 06-10-2011.

SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação Cível n. 2010.040335-5, de Jaraguá do Sul, rel. Des. Gilberto Gomes de Oliveira, Segunda Câmara de Direito Civil, j. 22-09-2011.

SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação Cível n.

2010.052334-1, de Lages, rel. Des. Pedro Manoel Abreu, Terceira Câmara de Direito Público, j. 21-06-2011.

SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação Cível n. 2011.049089-4, de Sombrio, rel. Des. Cinthia Beatriz da Silva Bittencourt Schaefer, Primeira Câmara de Direito Civil, j. 05-06-2012.

SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação Cível n. 2009.031629-2, de Lages, rel. Des. Sérgio Izidoro Heil, Quinta Câmara de Direito Civil, j. 21-11-2013.

SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação Cível n.

2014.021626-6, de Laguna, rel. Des. Sérgio Roberto Baasch Luz, Segunda Câmara de Direito Público, j. 09-12-2014.

SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação Cível n. 2010.055429-8, de Lages, rel. Des. Eduardo Mattos Gallo Júnior, Sexta Câmara de Direito Civil, j. 18-11-2014.

SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Embargos Infringentes n. 2012.031341-6, da Capital, rel. Des. Trindade dos Santos, Grupo de Câmaras de Direito Civil, j. 14-05-2014.

SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação Cível n. 2012.008195-9, da Capital, rel. Des. Francisco Oliveira Neto, Segunda Câmara de Direito Público, j. 13-05-2014.

SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação Cível n. 2012.039715-1, da Capital, rel. Des. Francisco Oliveira Neto, Segunda Câmara de Direito Público, j. 06-05-2014.

SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação Cível n.

2012.060816-4, de São José, rel. Des. Francisco Oliveira Neto, Segunda Câmara de Direito Público, j. 06-05-2014.

SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação Cível n.

2014.061157-6, de Bom Retiro, rel. Des. Raulino Jacó Brüning, Primeira Câmara de Direito Civil, j. 15-10-2015.

SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Embargos Infringentes n. 2011.023705-8, da Capital, rel. Des. Carlos Adilson Silva, Grupo de Câmaras de Direito Público, j. 10-12-2014.

SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação Cível n.

2012.021771-2, de Ipumirim, rel. Des. Rubens Schulz, Câmara Especial Regional de Chapecó, j. 26-01-2015.

SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação n. 0005661- 76.2008.8.24.0020, de Criciúma, rel. Des. Ricardo Roesler, Quarta Câmara de Direito Público, j. 02-06-2016.

SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação n. 0009292- 17.2013.8.24.0064, de São José, rel. Des. Luiz Fernando Boller, Primeira Câmara de Direito Público, j. 17-05-2016.

SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação Cível n. 0005857-32.2007.8.24.0036, de Jaraguá do Sul, rel. Des. Jorge Luis Costa Beber, Primeira Câmara de Direito Civil, j. 23-11-2017.

SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação Cível n. 0900014-65.2016.8.24.0256, de Modelo, rel. Des. Luiz Cézar Medeiros, Quinta Câmara de Direito Civil, j. 29-08-2017.

SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação Cível n. 0900038-76.2014.8.24.0058, de São Bento do Sul, rel. Des. Sebastião César Evangelista, Segunda Câmara de Direito Civil, j. 22-06-2017.

SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação Cível n. 0902020-45.2014.8.24.0020, de Criciúma, rel. Des. Ricardo Roesler, Terceira Câmara de Direito Público, j. 11-12-2018.

SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação Cível n. 0014585-32.2011.8.24.0033, de Itajaí, rel. Des. Hélio do Valle Pereira, Quinta Câmara de Direito Público, j. 18-10-2018.

SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação Cível n. 0013497-90.2014.8.24.0020, de Criciúma, rel. Des. Saul Steil, Terceira Câmara de Direito Civil, j. 31-07-2018.

SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação Cível n. 0008060-54.2013.8.24.0036, de Jaraguá do Sul, rel. Des. Rosane Portella Wolff, Quarta Câmara de Direito Civil, j. 26-07-2018.

SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação Cível n. 0909576-26.2013.8.24.0023, da Capital, rel. Des. Raulino Jacó Brüning, Primeira Câmara de Direito Civil, j. 17-05-2018.

SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação Cível n. 0060203-93.2012.8.24.0023, da Capital, rel. Des. Stanley da Silva Braga, Sexta Câmara de Direito Civil, j. 17-04-2018.

SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação Cível n. 0006142-37.2011.8.24.0019, de Concórdia, rel. Des. Stanley da Silva Braga, Sexta Câmara de Direito Civil, j. 13-03-2018.

SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação Cível n. 0900053-42.2016.8.24.0004, de Araranguá, rel. Des. Gerson Cherem II, Quinta Câmara de Direito Público, j. 08-03-2018.

SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação Cível n. 0900052-57.2016.8.24.0004, de Araranguá, rel. Des. Stanley da Silva Braga, Sexta Câmara de Direito Civil, j. 27-02-2018.

SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação Cível n. 0039879-08.2010.8.24.0038, de Joinville, rel. Des. Gerson Cherem II, Quinta Câmara de Direito Público, j. 15-02-2018.

SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação Cível n. 0900428-41.2017.8.24.0058, de São Bento do Sul, rel. Des. Luiz Cézar Medeiros, Quinta Câmara de Direito Civil, j. 17-12-2019.

SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação Cível n.

0007958-87.2011.8.24.0008, de Blumenau, rel. Des. José Maurício Lisboa, Primeira Câmara de Direito Civil, j. 12-12-2019.

SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação Cível n. 0900005-90.2018.8.24.0076, de Turvo, rel. Des. Luiz Fernando Boller, Primeira Câmara de Direito Público, j. 19-11-2019.

SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação Cível n.

0900016-32.2016.8.24.0063, de São Joaquim, rel. Des. Sérgio Roberto Baasch Luz, Segunda Câmara de Direito Público, j. 12-11-2019.

SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação Cível n. 0004674-41.2012.8.24.0039, de Lages, rel. Des. Haidée Denise Grin, Sétima Câmara de Direito Civil, j. 26-09-2019.

SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação Cível n.

0004870-32.2007.8.24.0024, de Fraiburgo, rel. Des. Rodolfo Cezar Ribeiro Da Silva Tridapalli, Quarta Câmara de Direito Público, j. 19-09-2019.

SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação Cível n. 0901135-51.2016.8.24.0023, da Capital, rel. Des. Sônia Maria Schmitz, Quarta Câmara de Direito Público, j. 01-08-2019.

SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação Cível n. 0900057-85.2017.8.24.0023, da Capital, rel. Des. Marcus Tulio Sartorato, Terceira Câmara de Direito Civil, j. 04-06-2019.

SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação Cível n. 0900047-35.2016.8.24.0004, de Araranguá, rel. Des. Monteiro Rocha, Segunda Câmara de Direito Civil, j. 18-06-2020.

SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação Cível n.

0902327-93.2015.8.24.0139, de Porto Belo, rel. Des. Pedro Manoel Abreu, Primeira Câmara de Direito Público, j. 17-04-2020.

SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação Cível n. 0014386-89.2011.8.24.0039, de Lages, rel. Des. Odson Cardoso Filho, Quarta Câmara de Direito Público, j. 30-01-2020.

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