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CONHECIMENTOS BÁSICOS LÍNGUA PORTUGUESA

DICA IMPORTANTE

Preposição para + infinitivo = finalidade: Para ser apro-vado, estude.

Preposição por + infinitivo = causa: Por chegar tarde, foi demitido.

Locução prepositiva apesar de + infinitivo = concessão:

Apesar de ter acordado cedo, chegou atrasado.

Contração ao + infinitivo = tempo: Ao chegar, devolva--me os documentos.

12 Tendo em vista as relações entre termos da oração, em

“como mostrou um estudo feito pela empresa de segu-rança Norton no ano de 2012” (l. 3-5), o sujeito classi-fica-se como

(A) indeterminado.

(B) inexistente.

(C) simples.

(D) composto.

(E) elíptico.

Letra c.

Na frase “como mostrou um estudo feito pela empresa de segurança Norton no ano de 2012”, de fato o sujeito é simples, pois apresenta o termo “estudo” como o núcleo do sujeito. Por isso, o item certo é a letra C.

TEXTO II

O Ministério Público Federal impetrou mandado de segurança contra a decisão do juízo singular que, em sessão plenária do tribunal do júri, indeferiu pedi-do pedi-do impetrante para que às testemunhas indígenas fosse feita a pergunta sobre em qual idioma elas se expressariam melhor, restando incólume a decisão do mesmo juízo de perguntar a cada testemunha se ela se expressaria em português e, caso positiva a resposta, colher-se-ia o depoimento nesse idioma, sem prejuízo do auxílio do intérprete.

No caso relatado, estava em jogo, na sessão ple-nária do tribunal do júri, o direito linguístico das teste-munhas indígenas de se expressarem em sua própria língua, ainda que essas mesmas pessoas possuíssem o domínio da língua da sociedade envolvente, que, no caso, é a portuguesa. É que, conforme escreveu Pave-se, só fala sem sotaque aquele que é nativo. Se, para o aspecto exterior da linguagem, que é a sua expres-são, já é difícil, para aquele que fala, falar com a pro-priedade devida, com razão mais forte a dificuldade se impõe para o raciocínio adequado que deve balizar um depoimento testemunhal, pouco importando se se trata de testemunha ou de acusado.

No que interessa a este estudo, entre os mode-los normativos que reconhecem direitos linguísticos, o modelo de direitos humanos significa a existência de norma na Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, da Organização das Nações Unidas, que pro-vê um regime de tolerância linguística, garantia essa que não suporta direitos linguísticos de forma espe-cífica, isto é, protegem-se, imediatamente, outros di-reitos fundamentais, tais como direito de liberdade de expressão, de reunião, de associação, de privacidade e do devido processo legal, e apenas mediatamente o direito linguístico; já o modelo dos povos indígenas tem por base legal a Convenção n.º 169 da Organiza-ção Internacional do Trabalho, que prevê a proteOrganiza-ção imediata de direitos de desenvolvimento da personali-dade, tais como oportunidade econômica, educação e saúde, e, mediatamente, de direitos linguísticos.

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A questão jurídica aqui tratada pode enquadrar--se tanto em um modelo quanto em outro, já que pode ser ela referida ao direito de liberdade de expressão na própria língua e também ao direito do indígena de falar sua própria língua por força do seu direito ao de-senvolvimento de sua personalidade. Mas há mais. A Constituição Federal de 1988 (CF) positivou, expressa-mente, norma específica que protege as línguas indí-genas, reconhecendo-as e indo, portanto, mais além do que as normas internacionais de direitos humanos.

Essa proteção tem a ver com a ideia maior da própria cultura, que se compõe das relações entre as pessoas com base na linguagem.

Paulo Thadeu Gomes da Silva. Direito linguístico: a propósito de uma decisão judicial. In: Revista Internacional de Direito e Cida-dania, n. 9, p. 183-7, fev./2011. Internet: (com adaptações).

13 Assinale a alternativa que interpreta corretamen-te o corretamen-texto.

(A) O autor do texto defende a ideia de que a língua ma-terna dos depoentes é a mais adequada para ser uti-lizada por eles em depoimento testemunhal.

(B) Da leitura do terceiro parágrafo do texto, no qual é mencionado o fato de o regime de tolerância linguís-tica provido pela Declaração Universal dos Direitos Humanos não suportar “direitos linguísticos de for-ma específica” (l.27-28), infere-se que os direitos linguísticos dos indígenas não estão previstos nesse documento.

(C) Segundo o texto, no Brasil, a CF é o único documento que aborda os direitos dos indígenas.

(D) De acordo com o texto, a decisão de se perguntar às testemunhas indígenas se elas se expressavam me-lhor em português foi mantida.

(E) De acordo com o texto, a Declaração Universal dos Direitos Humanos e a Convenção n. 169 da Organiza-ção Internacional do Trabalho exigem o mesmo tra-tamento aos direitos linguísticos.

Letra a.

(A) Certo. Nota-se que, no segundo parágrafo, o autor cita Pavese e manifesta o seu posicionamento sobre o porquê seria mais adequado o uso da língua indígena. O simples fato de a testemunha falar em português pode interferir no modo de se expressar, de contar algo, de passar veracidade. Observe: “É que, conforme escre-veu Pavese, só fala sem sotaque aquele que é nativo.

Se, para o aspecto exterior da linguagem, que é a sua expressão, já é difícil, para aquele que fala, falar com a propriedade devida, com razão mais forte a dificuldade se impõe para o raciocínio adequado que deve balizar um depoimento testemunhal, pouco importando se se trata de testemunha ou de acusado”.

(B) Errado. Pode-se inferir do texto que os direitos lin-guísticos dos indígenas não estão previstos de forma es-pecífica na Declaração Universal dos Direitos Humanos, mas estão previstos de forma mediata. Releia o trecho

“[…] o modelo de direitos humanos significa a existência de norma na Declaração Universal dos Direitos Huma-nos, de 1948, da Organização das Nações Unidas, que provê um regime de tolerância linguística, garantia essa que não suporta direitos linguísticos de forma específi-ca, isto é, protegem-se, imediatamente, outros direitos fundamentais, tais como direito de liberdade de expres-são, de reunião, de associação, de privacidade e do de-vido processo legal, e apenas mediatamente o direito linguístico”. Ou seja, o item está incorreto.

(C) Errado. O erro da questão consiste simplesmente no fato de o texto não dizer que “no Brasil, a CF é o único documento que aborda os direitos dos indígenas”. Na verdade, o texto diz é que a CF positivou expressamente a norma específica que protege línguas indígenas. Por-tanto, o item está errado.

(D) Errado. A banca optou por alterar este gabarito de certo para errado, porque o emprego do advérbio “me-lhor” altera a informação contida no texto. Isso altera a referência textual; por isso, o item está incorreto.

(E) Errado. Segundo o texto “A questão jurídica aqui tra-tada pode enquadrar-se tanto em um modelo quanto em outro”, referindo-se à Declaração Universal dos Di-reitos Humanos de 1948 e à Convenção n. 169 da Orga-nização Internacional do Trabalho. Por isso, o item está incorreto.

14 O vocábulo “que”, em “mais além do que as normas in-ternacionais de direitos humanos” (l. 50), apresenta va-lor circunstancial de:

Em “A Constituição Federal de 1988 (CF) positivou, ex-pressamente, norma específica que protege as línguas indígenas, reconhecendo-as e indo, portanto, mais além do que as normas internacionais de direitos humanos.”, a conjunção “que” apresenta valor comparativo, equiva-lente à estrutura “que”. Lembre-se sempre de estudar a tabela das conjunções. Então, a resposta correta será a alternativa D.

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15 Na linha 24, a vírgula empregada após o termo “estudo” é (A) obrigatória, pois marca o deslocamento da

expres-são de natureza adverbial.

(B) opção estilística do autor.

(C) opcional, devido ao deslocamento da oração adverbial.

(D) necessária para o deslocamento do sujeito.

(E) obrigatória para indicar uma enumeração.

Letra a.

A oração “No que interessa a este estudo” está desloda (ordem inversa), pois se trata de um trecho com ca-racterísticas adverbiais. Nesta situação, a vírgula deverá ser utilizada obrigatoriamente para indicar esse desloca-mento. Então, a letra A está certa.

16 A forma verbal destacada, em “ela se expressaria em português” (l. 8), indica uma ideia de

(A) uma certeza no presente.

(B) um passado concluído.

(C) um futuro do pretérito.

(D) um passado habitual.

(E) uma possibilidade no presente.

Letra c.

O verbo “expressaria” está no futuro do pretérito do in-dicativo, o que indica uma ideia de possibilidade. Logo, a letra C está correta.

17 Assinale a alternativa em que a substituição do vocábulo

“incólume” (l. 6) mantém a ideia original.

(A) Prejudicado (B) Ileso (C) Ferido (D) Ofendido (E) Ignorante Letra b.

Em “restando incólume a decisão do mesmo juízo de perguntar a cada testemunha se ela se expressaria em português”, o vocábulo “incólume” significa aqui-lo que é ileso, ou seja, sem ferimentos. Então, a letra B está correta.

18 O trecho destacado em “O Ministério Público Federal impetrou mandado de segurança contra a decisão do ju-ízo singular que, em sessão plenária do tribunal do júri, indeferiu pedido do impetrante” (l. 1-4) é classificado como uma oração

(A) subordinada substantiva subjetiva.

(B) subordinada substantiva objetiva direta.

(C) subordinada adjetiva explicativa condicional.

(D) coordenada sindética explicativa.

(E) subordinada adjetiva restritiva.

Letra e.

Em “O Ministério Público Federal impetrou mandado de segurança contra a decisão do juízo singular que, em sessão plenária do tribunal do júri, indeferiu pedido do impetrante”, o vocábulo “que” é um pronome relativo e introduz a oração “que, em sessão plenária do tribunal do júri, indeferiu pedido do impetrante” que é subordi-nada adjetiva restritiva por não haver vírgula. Sendo as-sim, a letra E é a resposta certa.

19 Indique a opção correta quanto ao emprego do tempo e modo do verbo destacado na oração “A Constituição Federal de 1988 (CF) positivou, expressamente, norma específica” (l. 47).

(A) Presente – fato que se repete no presente.

(B) Pretérito imperfeito – fato que ocorre pontualmente no passado.

(C) Pretérito perfeito – fato que se repete no passado.

(D) Pretérito perfeito – ação que acontece no passado.

(E) Pretérito mais-que-perfeito – ação que se repete no passado.

Letra d.

A questão exige que se marque a alternativa na qual se indique corretamente o tempo e o valor semântico da forma verbal “positivou” que está no pretérito perfeito.

(A) A forma verbal “positivou” não está no tempo pre-sente, este indica um fato atual.

(B) O tempo pretérito imperfeito do indicativo indica um fato habitual ou inacabado no passado, e não um fato que ocorra pontualmente. Indica um fato constan-te ou inacabado no passado; pode ser caracconstan-terizado por meio da expressão naquela época. Por exemplo, para se conjugar um verbo nesse tempo, basta que se insira tal expressão na oração: Naquela época, eu cantava bem.

Observando-se a forma do verbo, percebe-se que os verbos do pretérito imperfeito do indicativo terminam em -ava ou -ia, geralmente. No caso, o verbo positivar é positivava.

(C) O pretérito perfeito do indicativo indica uma ação concluída no passado.

(D) O pretérito perfeito do indicativo indica ação ou es-tado passado que se estagnou, isto é, que ocorreu em determinado momento do passado sem continuidade.

Sendo assim, este item é a resposta certa.

(E) Pretérito mais-que-perfeito do indicativo indica ação ou estado passado com relação ao pretérito perfeito.

Observe-se o exemplo: Ele finalmente comprou o carro, que desejara durante tempos (a forma verbal “comprou”

está no pretérito perfeito do indicativo, e a forma verbal

“desejara” está no pretérito mais-que-perfeito do indi-cativo, que expressa um fato passado anterior a outro acontecimento passado, ou seja, a ação de desejar o car-ro aconteceu antes de comprá-lo). O item está incorre-to por afirmar que o pretériincorre-to mais-que-perfeiincorre-to é uma ação que se repete no passado.

20 O pronome relativo “que”, no trecho “para o raciocínio adequado que deve balizar um depoimento testemu-nhal” (l. 21), desempenha a função sintática de:

(A) sujeito.

(B) objeto direto.

(C) objeto indireto.

(D) complemento nominal.

(E) predicativo do sujeito.

Letra a.

No trecho “para o raciocínio adequado que deve balizar um depoimento testemunhal”, o vocábulo “que” desem-penha função de pronome relativo contextualmente.

E exerce a função sintática de sujeito da forma verbal

“deve balizar”. Então, a letra A está correta.

21 Assinale a alternativa em que a preposição destacada apresente exatamente o mesmo sentido da empregada em “significa a existência de norma na Declaração Uni-versal dos Direitos Humanos” (l. 26-27).

(A) crédito em conta corrente (B) andar a cavalo

(C) relógio em ouro (D) casa de praia (E) anel de noivado Letra a.

A preposição “em” presente na contração “na”, no tre-cho “norma na Declaração Universal dos Direitos Huma-nos”, indica uma ideia de lugar. Da mesma forma, isso acontece na frase “crédito em conta corrente”, pois a conta corrente é onde se tem o crédito.

Agora, em “andar a cavalo”, a preposição indica um meio de transporte; em “relógio em ouro”, a preposição in-dica uma ideia de revestimento; em “casa de praia”, a preposição indica o tipo da casa, ou seja, são as carac-terísticas da casa; e em “anel de noivado”, a preposição apresenta a ideia de finalidade. Por isso, a resposta certa é a letra A.

22 Em “que se compõe das relações entre as pessoas com base na linguagem” (l. 53), marque a alternativa que analisa corretamente a expressão destacada.

(A) Adjunto adnominal (B) Complemento nominal (C) Objeto indireto (D) Agente da passiva (E) Adjunto adverbial Letra c.

No trecho “que se compõe das relações entre as pesso-as com bpesso-ase na linguagem”, a expressão “dpesso-as relações”

exerce uma função de complemento verbal, pois funcio-na como objeto indireto da forma verbal “compor-se”.

Logo, o item C está correto.

TEXTO III

A transmissão segura de dados sigilosos, que é um velho e importante problema, continua sendo uma questão estratégica para qualquer sociedade moderna.

Para começar a abordá-la, vejamos de forma simplificada como as transmissões de dados são fei-tas de forma segura atualmente. Suponha-se que uma pessoa deseje fazer uma compra por meio da Internet e pagá-la com o cartão de crédito. Nesse caso, é ne-cessário enviar os dados pessoais do comprador e o número do cartão de crédito para a loja. O problema é que, na transmissão, pode haver um espião conecta-do à rede, interessaconecta-do em bisbilhotar a comunicação para obter os dados pessoais e, principalmente, o nú-mero do cartão de crédito do comprador. Para evitar a espionagem, as lojas virtuais utilizam a criptografia por meio de um método conhecido como protocolo de chave pública.

O computador do internauta comprador irá utili-zar essa chave para codificar – ou encriptar, como se diz no jargão da informática – as informações pessoais e o número do cartão de crédito. Na prática, isso sig-nifica que esses dados secretos são digitalizados – ou seja, codificados – e, em seguida, é realizada uma ope-ração lógica que envolve a chave e os dados secretos.

Essa operação lógica é equivalente a uma operação matemática realizada na base binária.

A segurança de se usar a chave pública reside no fato de que qualquer pessoa pode utilizar essa sequ-ência de bits para encriptar (codificar) os dados, mas apenas a loja virtual que a gerou poderá decodificar (desencriptar) os dados. Para realizar a decodificação, é necessário ter uma segunda sequência de bits ló-gicos – a chamada chave privada – e fazer uma nova operação binária, envolvendo os dados encriptados e a chave privada. Esta última é chamada privada por-que só apor-quele por-que gerou a chave pública consegue produzir também a chave privada.

Se um espião tentasse decifrar os dados encrip-tados utilizando um computador moderno, ele levaria muitos anos, mesmo que dispusesse do computador mais rápido hoje existente. Por isso, esse é o sistema mais utilizado na atualidade por lojas virtuais de Inter-net, bancos etc.

Paulo Henrique Souto Ribeiro. Criptografia quântica: os desafios de gerar códigos invioláveis. In: Revista Ciência Hoje, vol. 47, n.

277, p. 27-8. Internet: (com adaptações).

23 A forma verbal composta “irá utilizar” (l.19-20) corres-ponde à forma verbal presente na seguinte alternativa:

(A) utilizaria

As estruturas verbais “irá utilizar” e “utilizará” estão no futuro do presente do indicativo, em que foram manti-dos o singular e o tempo no futuro. Não há alteração de sentido, nem prejuízo para a correção do texto. Por isso, a letra D está correta.

24 No período “O problema é que, na transmissão, pode haver um espião conectado à rede” (l. 11-13), o sujeito da forma verbal destacada é conhecido como

(A) sujeito indeterminado.

Na frase “O problema é que, na transmissão, pode haver um espião conectado à rede”, observe-se que o verbo

“haver” se trata de um verbo impessoal, pois indica uma ideia de existência. Nessa situação, poder-ia ter a se-guinte construção: pode haver um espiãos. Quando o verbo “haver” significar existir, será considerado verbo impessoal, e, neste caso, o sujeito será inexistente. Por-tanto, a letra B é a resposta correta.

25 A partir do trecho “é necessário ter uma segunda sequ-ência de bits lógicos” (l. 33-34), do ponto de vista morfos-sintático, podemos afirmar que a palavra “necessário” é:

(A) advérbio e exerce a função de objeto direto.

(B) advérbio e exerce a função de predicativo do objeto.

(C) adjetivo e exerce a função de predicado.

(D) adjetivo e exerce a função de predicativo do sujeito.

(E) adjetivo e exerce a função de adjunto adnominal.

Letra d.

(A) O vocábulo citado NÃO pertence à classe dos advér-bios. Os advérbios são palavras invariáveis que modifi-cam o sentido de verbos, e só podem exercer uma fun-ção sintática: adjuntos adverbiais.

(C) A palavra em destaque pertence à classe dos adjeti-vos. Os adjetivos são palavras variáveis que modificam substantivos. Podem exercer três funções sintáticas:

adjunto adnominal, predicativo do sujeito e predicativo do objeto. O predicado é tudo que se declara sobre o sujeito, isto é, no contexto incluiria o verbo: “são fun-damentais”.

(D) No trecho “é necessário ter uma segunda sequência de bits lógicos”, a palavra necessário caracteriza o sujei-to oracional: ter uma segunda sequência de bits lógicos.

Sendo assim, esse vocábulo é morfologicamente adjeti-vo e exerce a função sintática de predicatiadjeti-vo do sujeito.

Essa função sintática pertence ao predicado, mas indica uma característica ou estado do sujeito. Na maioria das vezes, vem conectada por um verbo de ligação. Por esse motivo, este item é a resposta correta da questão.

(E) O adjunto adnominal jamais poderá ser separado do nome a que se refere, pois ele deve, necessariamente, estar junto ao nome. Por isso, esta alternativa NÃO é a reposta correta.

26 Assinale a alternativa que substitui corretamente o co-nectivo “mesmo que” (l. 41).

(A) Uma vez que (B) Destarte (C) Conquanto (D) Enquanto (E) Entretanto Letra c.

Em “ele levaria muitos anos, mesmo que dispusesse do computador mais rápido hoje existente.”, a conjunção

“mesmo que”, contextualmente, apresenta valor con-cessivo, assim como o conector “conquanto”. Por isso, a resposta correta será a alternativa C. Note-se ainda que

“destarte” expressa noção de conclusão; “uma vez que”

indica causa; “enquanto” trará valor temporal; e “entre-tanto” indica adversidade.

27 Quanto ao emprego do sinal indicativo de crase em “O problema é que, na transmissão, pode haver um espião conectado à rede” (l. 12), assinale a alternativa correta.

(A) Se o autor resolvesse empregar o pronome essa dian-te de “rede”, o uso do acento grave seria obrigatório.

(B) Se o autor resolvesse empregar o pronome aque-la diante de “rede”, o uso do acento grave seria obrigatório.

(C) Em “à rede”, caso o vocábulo “rede” fosse empre-gado no plural, o acento indicativo de crase deveria ser mantido.

(D) O período exemplifica um caso de emprego facultati-vo do acento grave.

(E) O período exemplifica um caso de emprego proibido do acento grave.

Letra b.

(A) Antes dos pronomes demonstrativos “esse, essa, isso” sou “este, esta, isto”, o emprego do sinal indicativo de crase será proibido.

(B) Diante dos pronomes demonstrativos “aquele, aque-la e aquilo”, o sinal indicativo de crase será obrigatório;

portanto, esta é a alternativa correta.

(C) Caso a palavra “rede” fosse empregada no plural, te-ríamos duas possibilidades: conectado a redes ou conec-tado às redes. Observe que o artigo no plural é um caso opcional. Então, o item está errado por afirmar que se deveria manter o acento.

(D) Ocorre acento grave devido à preposição “a” exi-gida por “conectado” com o artigo definido feminino que precede a palavra “rede”. Portanto, é um emprego obrigatório.

(E) Igualmente no item anterior, ocorre acento grave devido à preposição “a” exigida por “conectado” com o artigo definido feminino que precede a palavra “rede”.

Portanto, é um emprego obrigatório.

28 Assinale a alternativa que justifica adequadamente o emprego da vírgula logo após o termo “sigilosos” (l. 1).

(A) Apresenta um nexo explicativo.

(B) Marca a enumeração de termos.

(C) Separa elementos de mesma função sintática.

(D) Indica o deslocamento da oração principal.

(D) Indica o deslocamento da oração principal.

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