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89 A lei penal pune os crimes que tem previsão em lei an-terior que o defina (princípio da legalidade), ademais as punições ocorrem em caso de crime dolosos, devendo para punição de crimes culposos haver disposição ex-pressa nesse sentido. A Lei n. 10.826/2003 prevê a puni-ção na modalidade culposa do seguinte tipo penal:

(A) disparo de arma de fogo.

(B) omissão de cautela.

(C) posse irregular de arma de fogo de uso permitido.

(D) porte irregular de arma de fogo de uso permitido.

(E) não há previsão de modalidade culposa na refe-rida norma.

Letra b.

O único tipo penal punido na modalidade culposa no estatuto do desarmamento é a omissão de cautela, pre-vista no art. 13:

Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade.

LEI N. 7.716/1989 WALLACE FRANÇA

90 A Lei n. 7.716/1989 prevê a perda do cargo público para agente público que cometa tipo penal previsto em seu bojo. Sobre a perda do cargo público prevista na referida lei, assinale a alternativa correta.

(A) É efeito automático da condenação.

(B) Não é efeito automático da condenação, devendo, assim, ser motivada na sentença.

(C) É efeito automático da sentença, porém exige reinci-dência específica do agente em crime dessa natureza.

(D) Não é efeito automático da condenação, devendo, assim, ser motivada na sentença e deverá, também, ser o agente reincidente específico em crime des-sa natureza.

(E) É efeito automático da sentença, porém não exige a reincidência em crime da mesma natureza.

Letra b.

O art. 16 da Lei n. 7.716/1989 prevê a perda função pú-blica, quando diz:

Art. 16. Constitui efeito da condenação a perda do cargo ou função pública, para o servidor público, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo não superior a três meses.

Porém, não se trata de efeito automático da sentença, devendo então ser motivada na sentença. Assim deter-mina o art. 18 da mesma lei:

Art. 18. Os efeitos de que tratam os arts. 16 e 17 des-ta Lei não são automáticos, devendo ser motivada-mente declarados na sentença.

Por último, não se exige a reincidência específica para a perda do cargo. Isso se exige na Nova Lei de Abuso de Autoridade.

CRIMES DE TORTURA – LEI N. 9.455/1997 ISMAEL SOUTO

91 Após a Constituição Federal de 1988, o ordenamento jurídico prático buscou se adequar às disposições cons-titucionais no que se refere à tortura. No entanto, ape-nas em 1997 o crime de tortura foi devidamente tipifi-cado por meio da Lei n. 9.455, que trouxe em seu bojo algumas variações da tortura, considerando-a um crime comum praticado por particular ou agente público. Ca-racteriza-se como tortura castigo, a ação de constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou menta:

(A) com o fim de obter informação, declaração ou confis-são da vítima ou de terceira pessoa.

(B) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa.

(C) submete pessoa presa ou sujeita a medida de segu-rança a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto em lei ou não resultan-te de medida legal.

(D) que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las.

(E) submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autori-dade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.

Letra e.

A alternativa E apresenta a descrição de acordo com a lei e o nome dado pela doutrina. É importante conhecer esses nomes doutrinários.

Tortura

Art. 1º Constitui crime de tortura:

I – constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:

Tortura prova

a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;

Tortura crime

b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;

Tortura discriminação

c) em razão de discriminação racial ou religiosa;

Tortura castigo

II – submeter alguém, sob sua guarda, poder ou au-toridade, com emprego de violência ou grave amea-ça, a intenso sofrimento físico ou mental, como for-ma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.

Tortura pela tortura

§ 1º Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a medida de segurança a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto em lei ou não resultante de medida legal.

Pena – reclusão, de 2 a 8 anos.

Tortura omissiva ou imprópria § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de deten-ção de 1 a 4 anos.

ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA LEI N. 12.850/2013

WALLACE FRANÇA

92 A Lei n. 12.850/2013 (Lei de Combate às Organizações Criminosas – OrCrim) prevê a infiltração de agentes. A respeito dos ditames legais trazidos pela referida lei so-bre esse tema, assinale a alternativa correta.

(A) Não poderá ocorrer no curso de inquérito policial.

(B) Ocorrerá, apenas, se requerida pelo Ministério Públi-co, necessitado de autorização judicial.

(C) Não necessita de autorização judicial.

(D) Poderá ocorrer por meio de representação do dele-gado de polícia, necessitando de autorização judicial para que haja a infiltração.

(E) O Ministério Público não será ouvido quando da re-presentação de delegado de polícia para a infiltração de agentes.

Letra d.

A infiltração de agentes ocorrerá por representação do Delegado de Polícia ou requerimento do Ministério Pú-blico, necessitando, em ambos os casos, de autorização judicial. Assim determina o art. 10:

Art. 10. A infiltração de agentes de polícia em tarefas de investigação, representada pelo delegado de polí-cia ou requerida pelo Ministério Público, após mani-festação técnica do delegado de polícia quando soli-citada no curso de inquérito policial, será precedida de circunstanciada, motivada e sigilosa autorização judicial, que estabelecerá seus limites.

Ademais, ocorrerá, sim, na fase pré-processual (inquérito policial, conforme o art. 10 antes citado). Por último, o § 1º do art. 10 prevê que o Ministério Público deverá ser ouvi-do quanouvi-do houver representação ouvi-do Delegaouvi-do de Polícia:

Art. 10. (...)

§ 1º Na hipótese de representação do delegado de polícia, o juiz competente, antes de decidir, ouvirá o Ministério Público.

INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA LEI N. 9.296/1996

DIEGO FONTES

93 Quanto à Lei n. 9.296/1996, assinale a alternati-va correta.

(A) Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas se houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal.

(B) Em qualquer hipótese deve ser descrita com clare-za a situação objeto da investigação, inclusive com a indicação e qualificação dos investigados, sem qual-quer exceção.

(C) O pedido de interceptação de comunicação telefôni-ca conterá a demonstração de que a sua realização é necessária à apuração de infração penal, com indica-ção dos meios a serem empregados.

(D) Em nenhuma hipótese, o juiz poderá admitir que o pedido de interceptação telefônica seja formulado verbalmente.

(E) A decisão que autoriza interceptação telefônica será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de 30 dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilida-de do meio indispensabilida-de prova.

Letra c.

(A) Errado. Se NÃO houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal.

(B) Errado. Salvo impossibilidade manifesta, devidamen-te justificada.

(C) Certo. Assertiva nos termos do art. 4º da Lei.

(D) Errado. Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que este-jam presentes os pressupostos que autorizem a inter-ceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo (art. 4º, § 1º).

(E) Errado. A decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução da di-ligência, que não poderá exceder o prazo de quinze dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a indis-pensabilidade do meio de prova (art. 5º).

CRIME DE TRÂNSITO – CTB – LEI N.

9.503/1997 PAULO SÉRGIO

94 Considerando os crimes de trânsito previstos na Lei n.

9.503/1997 – Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e suas alterações, assinale a alternativa correta.

(A) Participar, na direção de veículo automotor, em via pública, de corrida, disputa ou competição automo-bilística ou ainda de exibição ou demonstração de perícia em manobra de veículo automotor, não au-torizada pela autoridade competente, gerando situa-ção de risco à incolumidade pública ou privada cons-titui crime com penas de detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veícu-lo automotor. Contudo, se da prática desse crime re-sultar morte e as circunstâncias demonstrarem que o agente não quis o resultado nem assumiu o risco de produzi-lo, a pena privativa de liberdade é de re-clusão de 5 (cinco) a 10 (dez) anos, sem prejuízo das outras penas previstas no CTB.

(B) Ao condutor de veículo, nos casos de acidente de trânsito de que resulte vítima, não se imporá a pri-são em flagrante, se prestar pronto e integral socorro àquela. Contudo, será exigida fiança.

(C) Praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor constitui crime com pena de detenção, de dois a quatro anos, e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir ve-ículo automotor.

(D) No homicídio culposo e na lesão corporal culposa cometidos na direção de veículo automotor, a pena é aumentada de um terço à metade, se o condu-tor dirigir sob a influência de álcool ou substâncias psicoativas.

(E) Deixar o condutor do veículo, na ocasião do aciden-te, de prestar imediato socorro à vítima, ou, não po-dendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar auxílio da autoridade pública, não constitui crime se a sua omissão for suprida por terceiros ou nos casos em que se trate de vítima com morte ins-tantânea ou com ferimentos leves.

Letra a.

(A) Certo. Está de acordo com a previsão do art. 308 do CTB com a qualificadora do resultado morte descrita no

§ 2º a seguir:

Art. 308. Participar, na direção de veículo automotor, em via pública, de corrida, disputa ou competição au-tomobilística ou ainda de exibição ou demonstração de perícia em manobra de veículo automotor, não

autorizada pela autoridade competente, gerando si-tuação de risco à incolumidade pública ou privada:

(Redação dada pela Lei n. 13.546, de 2017) (Vigência) Penas - detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permis-são ou a habilitação para dirigir veículo automotor.

(Redação dada pela Lei n. 12.971, de 2014) (Vigência)

§ 1º Se da prática do crime previsto no caput resultar lesão corporal de natureza grave, e as circunstâncias demonstrarem que o agente não quis o resultado nem assumiu o risco de produzi-lo, a pena privativa de liberdade é de reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, sem prejuízo das outras penas previstas neste artigo.

(Incluído pela Lei n. 12.971, de 2014) (Vigência)

§ 2º Se da prática do crime previsto no caput resul-tar morte, e as circunstâncias demonstrarem que o agente não quis o resultado nem assumiu o risco de produzi-lo, a pena privativa de liberdade é de reclu-são de 5 (cinco) a 10 (dez) anos, sem prejuízo das outras penas previstas neste artigo.

(B) Errado. De acordo com o art. 301 do CTB, se o con-dutor prestar pronto e integral socorro à vítima, ele não será preso em flagrante e nem se exigirá fiança.

Art. 301. Ao condutor de veículo, nos casos de aci-dentes de trânsito de que resulte vítima, não se im-porá a prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, se prestar pronto e integral socorro àquela.

(C) Errado. A pena de lesão corporal culposa na direção de veículo automotor é de seis meses a dois anos, con-forme descrito no artigo 303 do CTB.

Art. 303. Praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor:

Penas – detenção, de seis meses a dois anos e sus-pensão ou proibição de se obter a permissão ou a ha-bilitação para dirigir veículo automotor.

(D) Errado. A conduta de dirigir sob a influência de ál-cool não é considerada causa de aumento de pena para os crimes de homicídio e lesão, conforme arts. 302 e 303 do CTB.

Art. 302. (...)

§ 1º No homicídio culposo cometido na direção de veículo automotor, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) à metade, se o agente: (Incluído pela Lei n.

12.971, de 2014)

I – não possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação; (Incluído pela Lei n. 12.971, de 2014) II – praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada;

(Incluído pela Lei n. 12.971, de 2014)

III – deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à vítima do acidente; (Incluído pela Lei n. 12.971, de 2014)

IV – no exercício de sua profissão ou atividade, estiver conduzindo veículo de transporte de passageiros.

(E) Errado. A omissão de socorro é considerada crime no art. 304 do CTB, mesmo se a omissão for suprida por terceiros, conforme transcrito abaixo:

Art. 304. Deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, de prestar imediato socorro à vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar auxílio da autoridade pública:

Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa, se o fato não constituir elemento de crime mais grave.

Parágrafo único. Incide nas penas previstas neste ar-tigo o condutor do veículo, ainda que a sua omissão seja suprida por terceiros ou que se trate de vítima com morte instantânea ou com ferimentos leves.

JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS – LEI N. 9.099/1995

RAFAEL OLIVEIRA

95 Tendo em vista a Lei n. 9.099/1995, mais especificada-mente quanto aos Juizados Especiais Criminais, assinale a alternativa incorreta.

(A) Na ação penal de iniciativa pública, quando não hou-ver aplicação de pena, pela ausência do autor do fato, ou pela não ocorrência da hipótese prevista no art. 76 desta Lei, o Ministério Público oferecerá ao Juiz, de imediato, denúncia oral, se não houver ne-cessidade de diligências imprescindíveis.

(B) Para o oferecimento da denúncia, que será elabo-rada com base no termo de ocorrência referido no art. 69 desta Lei, com dispensa do inquérito policial, prescindir-se-á do exame do corpo de delito quando a materialidade do crime estiver aferida por boletim médico ou prova equivalente.

(C) Se a complexidade ou circunstâncias do caso não permitirem a formulação da denúncia, o Ministé-rio Público deverá requerer ao Juiz o arquivamento dos autos.

(D) Na ação penal de iniciativa do ofendido poderá ser oferecida queixa oral, cabendo ao Juiz verificar se a complexidade e as circunstâncias do caso determi-nam a adoção das providências previstas no parágra-fo único do art. 66 desta Lei.

(E) Oferecida a denúncia ou queixa, será reduzida a ter-mo, entregando-se cópia ao acusado, que com ela ficará citado e imediatamente cientificado da desig-nação de dia e hora para a audiência de instrução e julgamento, da qual também tomarão ciência o Ministério Público, o ofendido, o responsável civil e seus advogados.

Letra c.

Art. 77. Na ação penal de iniciativa pública, quando não houver aplicação de pena, pela ausência do autor do fato, ou pela não ocorrência da hipótese prevista no art. 76 desta Lei, o Ministério Público oferecerá ao Juiz, de imediato, denúncia oral, se não houver neces-sidade de diligências imprescindíveis.

§ 1º Para o oferecimento da denúncia, que será ela-borada com base no termo de ocorrência referido no art. 69 desta Lei, com dispensa do inquérito policial, prescindir-se-á do exame do corpo de delito quando a materialidade do crime estiver aferida por boletim médico ou prova equivalente.

§ 2º Se a complexidade ou circunstâncias do caso não permitirem a formulação da denúncia, o Ministério Público poderá requerer ao Juiz o encaminhamento

das peças existentes, na forma do parágrafo único do art. 66 desta Lei.

§ 3º Na ação penal de iniciativa do ofendido poderá ser oferecida queixa oral, cabendo ao Juiz verificar se a complexidade e as circunstâncias do caso determi-nam a adoção das providências previstas no parágra-fo único do art. 66 desta Lei.

Art. 78. Oferecida a denúncia ou queixa, será redu-zida a termo, entregando-se cópia ao acusado, que com ela ficará citado e imediatamente cientificado da designação de dia e hora para a audiência de instru-ção e julgamento, da qual também tomarão ciência o Ministério Público, o ofendido, o responsável civil e seus advogados.

LEI MARIA DA PENHA – LEI N. 11.340/2006 DIEGO FONTES

96 Marilda registrou boletim de ocorrência contra seu es-poso Francinildo pelo delito de ameaça. Alguns dias de-pois, Marilda reata seu relacionamento com Francinildo e reflete sobre a possibilidade de desistir da representa-ção. Nos termos da Lei n. 11.340/2006, Marilda:

(A) poderá se retratar perante o juiz, em audiência espe-cial, até o oferecimento da denúncia.

(B) não poderá desistir, pois trata-se de hipótese de ação penal pública incondicionada.

(C) poderá se retratar perante o juiz, em audiência espe-cial, até o recebimento da denúncia.

(D) poderá se retratar perante o juiz ou a autoridade po-licial até a recebimento da denúncia.

(E) poderá se retratar perante a autoridade policial até o encerramento do inquérito policial.

Letra c.

(A) Até o recebimento da denúncia.

(B) Trata-se de ação penal pública condicionada à re-presentação

(C) Certo.

Art. 16. Nas ações penais públicas condicionadas à re-presentação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal fina-lidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público.

(D) Não há retratação perante a autoridade policial.

(E) Não há retratação perante a autoridade policial.

LEI N. 11.343/2006 WALLACE FRANÇA

97 Cláudio, maior e capaz, foi condenado pelo crime de pos-se de drogas para o consumo pessoal, previsto no art. 28 da Lei n. 11.343/2006. A pena cominada foi advertência sobre os efeitos das drogas, todavia Cláudio, de forma injustiçada, nega-se a cumprir a pena. Levando-se em consideração as disposições da Lei n. 11.343/2006, o juiz poderá submetê-lo à:

(A) pena privativa de liberdade, porém em regime aberto.

(B) pena privativa de liberdade, porém em regime semiaberto.

(C) pena privativa de liberdade em regime fechado.

(D) admoestação verbal.

(E) pena de limitação de fim de semana.

Letra d.

Em caso de descumprimento injustificado das penas im-postas pelo crime de posse de drogas para o consumo pessoal (art. 28 da Lei n. 11.343/2006), poderá o juiz submetê-lo sucessivamente à admoestação verbal e multa (art. 28, § 6º, da Lei). Não há previsão de pena pri-vativa de liberdade, mesmo em caso descumprimento de pena, no caso desse crime. Ademais, a limitação de fim de semana é pena restritiva de direitos prevista no Código Penal.

LEI N. 9.605/1998 NILTON CARLOS

98 Segundo estabelece a legislação brasileira, o funcioná-rio público que faz afirmação falsa ou enganosa, omite a verdade, sonega informações ou dados técnico-cien-tíficos em procedimentos de autorização ou de licencia-mento ambiental:

(A) Comete crime de falso testemunho, previsto no Có-digo Penal.

(B) Está sujeito à pena de detenção, de um a três anos, e multa.

(C) Pode ser responsabilizado na esfera criminal caso a conduta seja dolosa ou culposa.

(D) Está sujeito à pena de reclusão, de um a três anos, e multa.

(E) Pode ser responsabilizado na esfera cível e na esfera administrativa, uma vez que tal conduta não é tipifi-cada como crime, salvo quando a informação falsa causar prejuízo a outrem.

Letra d.

Art. 66. Fazer o funcionário público afirmação falsa ou enganosa, omitir a verdade, sonegar informações ou dados técnico-científicos em procedimentos de autorização ou de licenciamento ambiental:

Pena – reclusão, de um a três anos, e multa.

(A) Errado. Crime previsto na Lei n. 9.605/1998.

(B) Errado. Pena – reclusão, de um a três anos, e multa.

(C) Errado. O crime só admite modalidade dolosa (E) Errado. Pode ser responsabilizado na esfera penal.

LEI N. 9.613/1998 DIEGO FONTES

99 De acordo com a Lei n. 9.613/1998, assinale a alternati-va correta.

(A) Na hipótese de condenação pelo crime de ocultação de bens, direitos e valores, previsto no art. 1º da Lei n. 9.613/1998, a pena será reduzida de dois terços caso o crime tenha sido cometido por intermédio de organização criminosa.

(B) A ordem de prisão de pessoas ou as medidas assecu-ratórias de bens, direitos ou valores poderão ser sus-pensas pelo juiz, ouvido o Ministério Público, quan-do a sua execução imediata puder comprometer as investigações.

(C) A Lei n. 9.613/1998 não admite a ação controlada ou a infiltração de agentes.

(D) o processo e julgamento dos crimes previstos na Lei n. 9.613/1998 obedecem às disposições relativas ao procedimento especial dos crimes hediondos.

(E) apenas responderá por lavagem de dinheiro o sujeito que tiver sido autor do crime antecedente.

Letra b.

(A) Errado. A pena será aumentada de um a dois terços, se o referido crime for cometido de forma reiterada ou por intermédio de organização criminosa (art. 1º, § 4º).

(B) Certo. Assertiva de acordo com o art. 4º-B da Lei.

(C) Errado. A partir do Pacote Anticrime (Lei n.

(C) Errado. A partir do Pacote Anticrime (Lei n.

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