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DIREITO PROCESSUAL PENAL DOUGLAS VARGAS

65 O inquérito policial é procedimento administrativo que possui características próprias destacadas pela doutrina e pela jurisprudência.

Com relação ao tema, analise as afirmativas a seguir.

I – Negado o acesso do advogado aos autos já docu-mentados do inquérito policial pela autoridade policial, é possível o ajuizamento de reclamação ao Supremo Tribunal Federal.

II – O Inquérito Policial é um procedimento inquisitorial que não faz parte da persecução penal.

III – No curso das investigações, a autoridade policial poderá determinar diretamente a realização de diversas perícias, a exemplo do exame de sani-dade mental.

Está correto somente o que se afirma em:

(A) I.

(B) III.

(C) I e II.

(D) I e III.

(E) II e III.

Letra a.

I – Certo. Considerando o desrespeito à Súmula Vincu-lante n. 14, torna-se viável o ajuizamento de reclamação perante o STF nos termos do art. 103-A, § 3º, da Consti-tuição Federal.

Súmula Vinculante n. 14: É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em pro-cedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

II – Errado. A persecução penal inclui a etapa de in-vestigação preliminar (a exemplo do IP) e a etapa da ação penal.

III – Errado. Conforme disciplina o CPP, o exame de sani-dade mental poderá ser ordenado ainda na fase do in-quérito, mediante representação da autoridade policial ao juiz competente (art. 149, § 1º). A determinação da instauração de incidente de insanidade mental é atribui-ção do juiz das garantias na fase do IP.

66 Dentre as assertivas sobre o inquérito policial, assinale a INCORRETA:

(A) A presidência do inquérito policial é do Delegado de Polícia, civil ou federal.

(B) Tratando-se de notícia de crime de ação penal públi-ca incondicionada, a autoridade policial é obrigada a agir de ofício.

(C) A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito policial.

(D) A chamada delatio criminis simples é a notícia de um crime oferecida por qualquer do povo.

(E) Por falta de previsão legal, o auto de prisão em fla-grante não é forma idônea de instauração do inqué-rito policial.

Letra e.

(A) Certo. Essa é a característica da oficialidade do In-quérito Policial.

(B) Certo. Essa é a característica da oficiosidade do In-quérito Policial (art. 5º, I, do CPP).

(C) Certo. De acordo com o art. 17 do CPP, a autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito policial. Essa é a característica da indisponibilidade do Inquérito Policial.

(D) Certo. De acordo com o art. 5º, § 3º, do CPP, qual-quer pessoa do povo que tiver conhecimento da existên-cia de infração penal em que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informa-ções, mandará instaurar inquérito.

(E) Errado. Conforme entendimento doutrinário, o auto de prisão em flagrante é uma das formas de instauração do inquérito policial, funcionando o próprio auto como a peça inaugural da investigação.

67 Relativamente à ação penal, assinale a alternati-va correta.

(A) A representação será irretratável, depois de recebida a denúncia.

(B) Conforme o CPP, a denúncia ou a queixa poderão ser rejeitadas pelo magistrado quando faltar condição para o exercício da ação penal.

(C) Seja qual for o crime, quando praticado em detri-mento do patrimônio ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública.

(D) As condições de procedibilidade deverão estar pre-sentes em toda e qualquer ação penal.

(E) Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciati-va do Ministério Público, mesmo nos casos de ação penal privada.

Letra c.

(A) Errado. Nos termos do art. 25 do CPP, a representa-ção será irretratável, depois de oferecida a denúncia.

(B) Errado. Conforme o art. 395 do CPP, ausente condi-ção para o exercício da acondi-ção penal, a denúncia ou queixa será rejeitada.

(C) Certo. Essa é a determinação do art. 24, § 2º, do CPP.

(D) Errado. Essas são as condições genéricas da ação penal. As condições específicas (de procedibilidade) são necessárias em infrações penais determinadas.

(E) Errado. Nos termos do art. 27 do CPP:

Art. 27. Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Ministério Público, nos casos em que cai-ba a ação pública, fornecendo-lhe, por escrito, infor-mações sobre o fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção.

68 Relativamente à ação penal, assinale a alternati-va correta.

(A) A renúncia tácita e o perdão tácito admitirão todos os meios de prova.

(B) Na ação penal privada personalíssima, é cabível a su-cessão processual.

(C) Caracterizada a inércia do órgão ministerial, o ofen-dido ou o seu representante legal ficam obrigados a oferecer queixa subsidiária.

(D) O prazo para o oferecimento da queixa-crime e da representação é, em regra, de 6 meses, contado da consumação da infração penal.

(E) A renúncia pelo ofendido do direito de queixa subsi-diária em ação penal privada subsisubsi-diária da pública opera extinção da punibilidade.

Letra a.

(A) Certo. Literalidade do art. 57 do CPP:

Art. 57. A renúncia tácita e o perdão tácito admitirão todos os meios de prova.

(B) Errado. De acordo com o art. 31 do CPP, a suces-são processual é cabível em caso de ação penal exclu-sivamente privada. Tratando-se de ação penal privada personalíssima, o direito de ação só pode ser exercido pelo ofendido.

(C) Errado. Na ação penal privada subsidiária da pública, vigora o princípio da oportunidade ou da conveniência.

(D) Errado. Art. 38, caput, do CPP: Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decai-rá do direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de 6 (seis) meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime [...].

(E) Errado. A doutrina ressalta que esta renúncia não ex-tinguirá a punibilidade, pois a ação penal é de natureza pública. Nesse sentido, subsistirá a legitimidade ativa do Ministério Público para oferecer denúncia enquanto não extinta a punibilidade pela prescrição.

69 Ricardo foi preso em flagrante pela prática de roubo cir-cunstanciado. Já na delegacia de polícia, a autoridade policial verificou que não havia testemunhas da infração no local. Diante da situação apresentada:

(A) Restará impedido o auto de prisão em flagrante, diante da ausência de testemunhas.

(B) A autoridade policial deverá relaxar imediatamente a prisão por ausência de requisito de formalidade in-dispensável para o ato.

(C) O condutor de Ricardo é impedido de assinar o auto de prisão em flagrante por expressa determi-nação legal.

(D) O auto de prisão em flagrante seguirá e com o con-dutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pesso-as que testemunharam a apresentação do preso à autoridade.

(E) O auto de prisão em flagrante não estará impedindo, devendo assiná-lo uma pessoa que haja testemunha-do a apresentação testemunha-do preso à autoridade.

Letra d.

(A) Errado. A falta de testemunhas não impedirá a la-vratura do auto de prisão em flagrante (art. 304, § 2º, do CPP).

(B) Errado. A autoridade policial deverá prosseguir com o procedimento, não caracterizando hipótese nem com-petência de relaxamento de prisão.

(C) Errado. O condutor deverá assinar juntamente com duas testemunhas (art. 304, § 2º, do CPP)

(D) Certo.

Art. 304. (...)

§ 2º A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.

(E) Errado. Conforme o art. 304, § 2º, do CPP, deverão assinar o auto de prisão em flagrante pelo menos duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade, juntamente com o condutor.

70 Acerca da prisão temporária, marque a INCORRETA.

(A) Inclui-se o dia do cumprimento do mandado de pri-são no cômputo do prazo de pripri-são temporária.

(B) Os presos temporários deverão permanecer, obriga-toriamente, separados dos demais detentos.

(C) Admitem prisão temporária os crimes contra o siste-ma financeiro, de genocídio e de epidemia com re-sultado de morte.

(D) Na hipótese de representação de prisão temporária pela autoridade policial, o Juiz, antes de decidir, de-verá ouvir o Ministério Público.

(E) O despacho que decretar a prisão temporária deverá ser fundamentado e prolatado dentro do prazo de 48 horas, contadas a partir do recebimento da repre-sentação ou do requerimento.

Letra e.

(A) Certo.

Lei n. 7.960/1989 Art. 2º (...)

§ 8º Inclui-se o dia do cumprimento do mandado de prisão no cômputo do prazo de prisão temporária.

(Redação dada pela Lei nº 13.869. de 2019).

(B) Certo.

Lei n. 7.960/1989

Art. 3º Os presos temporários deverão permanecer, obrigatoriamente, separados dos demais detentos.

(C) Certo.

Lei n. 7.960/1989 Art. 1º (...)

III – Caberá prisão temporária quando houver funda-das razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do in-diciado nos seguintes crimes: (...)

o) crimes contra o sistema financeiro (Lei nº 7.492, de 16 de junho de 1986);

m) genocídio (arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 2.889, de 1° de outubro de 1956), em qualquer de suas for-mas típicas e

i) epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1°).

(D) Certo. Essa é a disposição do art. 2º, § 1º, da Lei n.

7.960/1989.

(E) Errado.

Lei n. 7.960/1989 Art. 2º (...)

§ 2º O despacho que decretar a prisão temporária deverá ser fundamentado e prolatado dentro do pra-zo de 24 (vinte e quatro) horas, contadas a partir do recebimento da representação ou do requerimento.

71 Acerca do Direito Processual Penal, são medidas caute-lares diversas da prisão, exceto:

(A) Comparecimento periódico em juízo, mensalmente, para informar e justificar atividades.

(B) Proibição de acesso ou frequência a determinados lugares quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado permanecer distante desses locais para evitar o risco de novas infrações.

(C) Proibição de manter contato com pessoa determi-nada quando, por circunstâncias relaciodetermi-nadas ao fato, deva o indiciado ou acusado dela permane-cer distante.

(D) Proibição de ausentar-se da Comarca quando a per-manência seja conveniente ou necessária para a in-vestigação ou instrução.

(E) Recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixos.

Letra a.

(A) Errado. O comparecimento periódico em juízo se dá no prazo e nas condições fixadas pelo juiz, para informar e justificar atividades.

(B) Certo.

Art. 319. (...)

II – proibição de acesso ou frequência a determinados lugares quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado permanecer distan-te desses locais para evitar o risco de novas infrações;

(Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

(C) Certo.

Art. 319. (...)

III – proibição de manter contato com pessoa deter-minada quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado dela permanecer distante; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

(D) Certo.

Art. 319. (...)

IV – proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja conveniente ou necessária para a investigação ou instrução; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

(E) Certo.

Art. 319. (...)

V – recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixos; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

72 No que diz respeito à cadeia de custódia no âmbito pro-cessual penal, marque a correta.

(A) O agente público que reconhecer um elemento como de potencial interesse para a produção da prova pe-ricial deverá encaminhá-lo imediatamente a seu su-perior para fins de preservação.

(B) O início da cadeia de custódia dá-se com a prática da infração penal ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a existência de ves-tígio dessa infração.

(C) O recipiente para acondicionamento do vestígio será determinado pela forma como este foi encontrado.

(D) É proibida a entrada em locais isolados bem como a remoção de quaisquer vestígios de locais de crime antes da liberação por parte do perito responsá-vel, sendo tipificada como fraude processual a sua realização.

(E) O acondicionamento é o ato de transferir o vestígio de um local para o outro, utilizando as condições adequadas.

Letra d.

(A) Errado.

Art. 158-B. (...)

§ 2º O agente público que reconhecer um elemen-to como de potencial interesse para a produção da prova pericial fica responsável por sua preservação.

(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) (B) Errado.

Art. 158-B. (...)

§ 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preser-vação do local de crime ou com procedimentos poli-ciais ou peripoli-ciais nos quais seja detectada a existência de vestígio. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

(C) Errado.

Art. 158-D. O recipiente para acondicionamento do vestígio será determinado pela natureza do material.

(D) Certo. Trata-se de fraude processual (art. 158-C, § 2º, do CPP).

(E) Errado.

Art. 158-B. (...)

V – acondicionamento: procedimento por meio do qual cada vestígio coletado é embalado de forma individualizada, de acordo com suas características físicas, químicas e biológicas, para posterior análise, com anotação da data, hora e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019).

73 No que diz respeito à busca e apreensão, marque a correta.

(A) Apesar de inserida no Código de Processo Penal como meio de prova, possui natureza jurídica de meio de obtenção de prova.

(B) A busca domiciliar poderá se destinar a prender criminosos, mas não a apreender pessoas vítimas de crimes.

(C) A busca em mulher deverá necessariamente ser feita por outra mulher.

(D) Recalcitrando o morador, será permitido o emprego de força contra ele e suas coisas a fim de se descobrir o que se procura.

(E) Tendo em vista à inviolabilidade do domicílio, ainda que haja desobediência na busca domiciliar, não é permitida a entrada forçada.

Letra a.

(A) Certo. A busca e apreensão, de acordo com a doutri-na majoritária, é meio de obtenção de prova, cujo obje-tivo é conseguir provas materiais para o processo penal.

(B) Errado.

Art. 240. (...)

§ 1º Proceder-se-á à busca domiciliar, quando funda-das razões a autorizarem, para:

(a) prender criminosos; (...)

g) apreender pessoas vítimas de crimes.

(C) Errado. Desde que não importe retardamento ou prejuízo da diligência (art. 249 do CPP).

(D) Errado.

Art. 245. (...)

§ 3º Recalcitrando o morador, será permitido o em-prego de força contra coisas existentes no interior da casa, para o descobrimento do que se procura.

(E) Errado.

Art. 245. (...)

§ 2º Em caso de desobediência, será arrombada a porta e forçada a entrada.

74 Com relação ao tema prisão preventiva, analise as afir-mativas a seguir.

I – Será admitida a decretação da prisão preventiva se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfer-mo ou pessoa com deficiência, para garantir a exe-cução das medidas protetivas de urgência.

II – Será admitida a decretação da prisão preventiva com a finalidade de antecipação de cumprimen-to de pena.

III – A prisão preventiva em nenhum caso será decre-tada se o juiz verificar pelas provas constantes dos autos ter o agente praticado o fato em estado de necessidade.

Está correto somente o que se afirma em:

(A) I.

(B) III.

(C) I e II.

(D) I e III.

(E) II e III.

Letra d.

I – Certo. Nos termos do art. 313 do CPP, será admitida a decretação da prisão preventiva: nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima supe-rior a 4 (quatro) anos; se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado e se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência.

II – Errado.

Art. 313. (...)

§ 2º Não será admitida a decretação da prisão preven-tiva com a finalidade de antecipação de cumprimento de pena ou como decorrência imediata de

investiga-ção criminal ou da apresentainvestiga-ção ou recebimento de denúncia. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) III – Certo.

Art. 314. A prisão preventiva em nenhum caso será decretada se o juiz verificar pelas provas constantes dos autos ter o agente praticado o fato nas condições previstas nos incisos I, II e III do caput do art. 23 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal.

75 Com relação ao tema prisão, marque a correta.

(A) Haverá quase-flagrante quando o agente é persegui-do logo após cometer a infração penal, em situação que faça presumir ser ele o autor do ilícito.

(B) Se o juiz verificar que o agente portava arma de fogo de uso restrito, poderá conceder-lhe liberdade provi-sória, desde que com medidas cautelares.

(C) A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encon-tre serão comunicados em até 24 horas ao juiz com-petente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada.

(D) A autoridade que deu causa, sem motivação idônea, à não realização da audiência de custódia no prazo estabelecido responderá administrativa e civilmente, mas não penalmente pela omissão.

(E) A não realização de audiência de custódia no prazo legal, sem motivação idônea, ensejará a ilegalidade da prisão, a ser relaxada pela autoridade policial.

Letra a.

(A) Certo. Também chamado de flagrante impróprio ou imperfeito (art. 302, III, do CPP).

(B) Errado. O juiz deverá denegar a liberdade provisória.

Art. 310. (...)

§ 2º Se o juiz verificar que o agente é reincidente ou que integra organização criminosa armada ou milícia, ou que porta arma de fogo de uso restrito, deverá denegar a liberdade provisória, com ou sem medidas cautelares. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019).

(C) Errado. A comunicação da prisão, segundo o CPP, dar-se-á imediatamente (art. 306 do CPP).

(D) Errado. Também responderá penalmente.

Art. 310. (...)

§ 3º A autoridade que deu causa, sem motivação idônea, à não realização da audiência de custódia no prazo estabelecido no caput deste artigo responderá administrativa, civil e penalmente pela omissão. (In-cluído pela Lei nº 13.964, de 2019).

(E) Errado. O relaxamento da prisão se dará pela autori-dade judiciária.

Art. 310. (...)

§ 4º Transcorridas 24 (vinte e quatro) horas após o decurso do prazo estabelecido no caput deste artigo, a não realização de audiência de custódia sem moti-vação idônea ensejará também a ilegalidade da pri-são, a ser relaxada pela autoridade competente, sem prejuízo da possibilidade de imediata decretação de prisão preventiva.

76 De acordo com Código de Processo Penal, serão recolhi-dos a quartéis ou a prisão especial antes de condenação definitiva, exceto:

(A) os Magistrados.

(B) o Ministros de Estado.

(C) os Delegados de polícia inativos.

(D) os Ministros de confissão religiosa.

(E) os Oficiais e praças das Forças Armadas.

Letra e.

(A) Certo.

Art. 295. Serão recolhidos a quartéis ou a prisão espe-cial, à disposição da autoridade competente, quando sujeitos a prisão antes de condenação definitiva: (...) VI – os magistrados.

(B) Certo.

Art. 295. Serão recolhidos a quartéis ou a prisão espe-cial, à disposição da autoridade competente, quando sujeitos a prisão antes de condenação definitiva:

I – os ministros de Estado.

(C) Certo.

Art. 295. Serão recolhidos a quartéis ou a prisão espe-cial, à disposição da autoridade competente, quando sujeitos a prisão antes de condenação definitiva: (...) XI – os delegados de polícia e os guardas-civis dos Es-tados e Territórios, ativos e inativos.

(D) Certo.

Art. 295. Serão recolhidos a quartéis ou a prisão espe-cial, à disposição da autoridade competente, quando sujeitos a prisão antes de condenação definitiva: (...) VIII – os ministros de confissão religiosa.

(E) Errado.

Art. 295. Serão recolhidos a quartéis ou a prisão espe-cial, à disposição da autoridade competente, quando sujeitos a prisão antes de condenação definitiva: (...) V – os oficiais das Forças Armadas e os militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios;

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