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Dificuldade no entendimento do que é estágio como pesquisa

6. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

6.4. Dificuldades e obstáculos dos alunos na realização dos estágios

6.4.4. Dificuldade no entendimento do que é estágio como pesquisa

Conforme Souza e Nascimento, pressupõe-se que os estagiários assumam papel de maior relevância, no sentindo de serem protagonistas da relação dialógica entre estágio e pesquisa. Quando o estágio termina numa ação avaliativa, com o intuito de refletir sobre possíveis caminhos que ressignificarão as práticas, e, “através do questionamento reconstrutivo, se atinja a possibilidade de evolução teórica e prática” (SOUZA; NASCIMENTO, 2012).

Os estágios desenvolvidos como pesquisa levam à reflexão e à transformação da prática. Porém, percebeu-se uma dificuldade no entendimento do que é a pesquisa nos estágios, de elaboração de uma pergunta, de coletar dados de pesquisa e de analisar os dados. No curso LiGEA esses temas são abordados na disciplina de Metodologia Científica, oferecida no 1º semestre, e pode contribuir para o desenvolvimento de um estágio como pesquisa, porém, é necessário que se faça a relação entre elas.

O resultado final desta pesquisa pretende promover uma percepção crítica sobre a experiência do estágio, para aperfeiçoar a atual prática a trazer discussões sobre as ações.

7. CONCLUSÕES

O processo de formação de professores se dá na unidade entre teoria e prática, em um trabalho coletivo, nas atividades em sala de aula e pelo aproveitamento dos alunos, fundamentado na teoria e como exercício da própria prática. Neste sentido, “ao formar, os professores estão se formando” (LONGAREZI et al, 2007). Conforme Longarezi et al. (2007), essa teia de relações presentes no cotidiano do trabalho é “complexa e cheia de contradições”. Por isso, o momento do estágio é tão importante. É a partir da diversidade e da multiplicidade que são tecidas todas as possibilidades de entrelaçar concepções, perspectivas e práticas de ensinar e aprender e, assim, correlacionar com os conceitos teóricos. No curso LiGEA não há disciplinas de estágio, mas o estágio está em disciplinas que abordam uma teoria que se relaciona com a prática. Esse é mais um diferencial deste curso que tem uma metodologia com a visão sistêmica.

Não há dúvida que os estágios contribuem para a formação dos professores do curso LiGEA. Mesmo entrevistando uma pequena parcela dos alunos, percebemos que os que desenvolveram os estágios como pesquisa, que refletiram sobre a sua prática em sala de aula, que puderam envolver-se com o cotidiano escolar, estão mais firmes e seguros para atuar como professores. A essência do trabalho do professor é o ensino-aprendizagem. Pimenta (1995) afirma que “é necessário ter o conhecimento técnico-prático de garantir que a aprendizagem se realize em consequência da atividade de ensinar.” Dessa forma, o processo de ensino-aprendizagem envolve conhecer o objetivo, estabelecer finalidade e intervenção para que a realidade seja transformada.

Na presente pesquisa, foram abordadas duas disciplinas do curso LiGEA, Recursos Didáticos em Geociências e Práticas de Educação Ambiental com ênfase em Geociências, ambas ministradas no IGc, com estágios supervisionados de 50 horas cada uma. Ambas destacam os estágios nas suas ementase programas distribuídos aos alunos nos primeiros dias de aula. A disciplina de Recursos Didáticos tem como objetivo o treinamento para o planejamento de aulas de Geociências por meio de recursos didáticos elaborados pelos alunos. A disciplina de Práticas de Educação Ambiental tem como objetivo promover a reflexão sobre as metodologias de educação. Em ambas o estágio tem seu lugar, mas não é o ponto central das disciplinas, tornando-se relevante a presente pesquisa. Considerando a importância dos estágios supervisionados na formação inicial de professores do LiGEA, após a análise documental, entrevistas e questionários com os sujeitos da pesquisa, apontamos algumas considerações:

O professor que ministra a disciplina de Práticas de Educação Ambiental com ênfase em Geociências não se alterou no período abordado na pesquisa. O mesmo não aconteceu com os professores da disciplina de Recursos Didáticos em Geociências, na qual a cada ano dois professores diferentes assumiam a disciplina. Apenas após 2014 é que permanecem os mesmos professores. A permanência do professor que ministra a disciplina é benéfica, pois ele pode avaliar, refletir e se especializar no tema estágios, que é controverso no IGc por não formar professores para uma disciplina específica. Desde o início do curso LiGEA, os professores mostraram pouca experiência em ministrar aulas para a licenciatura, o que vem se modificando com o passar dos anos.

A disciplina de Recursos Didáticos em Geociências – 0440318 promove o planejamento de aulas de Geociências através de atividades, instrumentos e estratégias de ensino de Geociências. A disciplina de Práticas em Educação Ambiental com ênfase em Geociências – 0440418pretende promover a reflexão sobre as metodologias e práticas de Educação Ambiental através do vínculo entre a universidade e as escolas, e em ambientes não formais, pelo debate de projetos ambientais. Porém, percebe-se que não há um elo de continuidade entre as duas disciplinas ou não fica claro para os alunos, apesar das propostas e modificações no PPP. Em nossa opinião, o processo formativo dos alunos por meio dos estágios no curso de licenciatura não pode ser visto de forma isolada em cada disciplina oferecida, mas num conjunto que se inicia com a disciplina Introdução à Educação Ambiental e Metodologia Científica em Geociências, no 1º semestre do curso, passa pela Didática, Psicologia e POEB na Faculdade de Educação, segue para a etapa dos Recursos Didáticos e a experiência de colocá-los em prática em Práticas de Educação Ambiental, terminando com as Metodologias do Ensino de Geociências e Educação Ambiental I e II, no 7º e 8º semestres. Apesar desta proposta estar clara no PPP do curso, ainda precisa ser melhor integrada no desenvolvimento das disciplinas. Percebe-se que não há um diálogo entre os professores que ministram as disciplinas sobre os conteúdos de ligação, nem com relação às metodologias comuns. O relato feito por Pataca et al. (2011) sobre a experiência de integração de duas disciplinas poderia ser expandido, englobando as demais disciplinas, além das práticas e metodologias de ensino. Para isso, é fundamental a integração dos professores e da Comissão de Coordenação do Curso - CoC, por meio de discussões, reuniões, avaliações que possam promover tal integração numa perspectiva institucional e não por ações individualizadas de professores. Entende-se que este caminho pode levar a uma melhor compreensão por parte dos alunos da importância dos estágios para sua formação, bem como promover melhor esclarecimento sobre o desenvolvimento dos estágios.

A proposta para desenvolvimento dos estágios da Faculdade de Educação – FE- USP é trabalhar com escolas-campo, onde a ligação entre a universidade e a escola já está estabelecida. Assim os alunos podem escolher a escola que melhor se adéque aos seus interesses e os monitores-bolsistas têm maior controle e acesso às informações sobre os estágios. Mas, na FE-USP, a realidade dos estágios é outra, há um número muito maior de disciplinas com estágio, por conseqüência um número muito maior de monitores e um departamento específico para as orientações e controle das relações escolas-universidade. Além disso, a maioria dos estágios é de observação e no IGc, espera-se, que os estágios sejam de pesquisa, com a intervenção dos alunos, aplicação do recurso didáticos desenvolvido, reflexão sobre as práticas de ensino e, então, se o aluno escolher livremente a escola que vai estagiar, poderá adquirir uma melhor relação com o professor que vai recebê-lo. O IGc mantém um cadastro de escolas para os alunos que têm dificuldade em encontrar uma escola para estagiar (SILVEIRA, 2014) e cabe ao monitor promover a melhor forma de relacionar as escolas com os alunos que irão desenvolver os estágios.

O estágio confere ao futuro professor um importante momento de experimentação que apresenta aspectos do cotidiano profissional. Para alguns alunos será o primeiro contato com a escola na condição de professor, exemplificado pela reflexão do aluno 3 “quando eu pisava na sala de aula eu sentia um prazer, ali, eu via que podia mudar o pensamento de uma criança, podia mudar a vida dela”. É um momento delicado e ambíguo. Ao passo que pode representar a consolidação do comprometimento e do engajamento, pode se mostrar como o momento da ruptura e da renúncia (PATACA et al., 2011). Para Nóvoa (1995) o estágio é momento de balanço retrospectivo sobre os percursos pessoais e profissionais onde cada um produza sua vida, o que no caso dos professores é também produzira sua profissão. Por isso, o estágio é fundamental na formação inicial do professor, onde ele poderá provar, alguns pela primeira vez, o que é ser um professor. Ele tomará conhecimento do cotidiano escolar, seus problemas, seus desafios e suas vitórias. Pataca et al. (2011) reafirma a importância da realização de pesquisas dedicadas a este momento tão importante na formação de professores, o estágio onde o aluno vai poder refletir sobre a atuação do professor.

Com a pesquisa entendemos que o desenvolvimento dos estágios como pesquisa leva a uma reflexão da prática docente e, por conseqüência, a uma modificação da prática. Gandim (2014) afirma: “pretende-se que cada ação seja esclarecida pela reflexão e que cada reflexão seja realizada com base naquilo que se faz. Não é admissível o estudo desligado da prática ou a prática desligada do estudo” (GANDIM, 2014). Podemos dizerque uma ação traz a inquietude porque os resultados não são convenientes, sobre esta ação incide a reflexão e, a

partir da reflexão, a ação seguinte sofre transformações. Por fim, a nova ação sofre nova reflexão. Num circuito contínuo. Gandim (2014) confirma que “este é o processo de conscientização de educação mais eficaz” porque a análise é ampla, não só da própria ação, mas da ação coletiva, incluindo acontecimentos presentes e passados (GANDIM, 2014).

A grande dificuldade para uma total aplicação do processo da educação escolar é o constrangimento exercido pela expectativa de todos de que o estudante na escola decore algumas informações desconexas, discutíveis, menosprezadas pelas pessoas competentes e quase sempre sem serventia. Dessa maneira, podemos concluir que um estágio, quando bem planejado, supere essa dificuldade, pois o professor poderá desenvolver conteúdos mais relacionados ao cotidiano dos alunos e assim promover a construção de conhecimentos mais significativos para os alunos.

O papel do monitor-bolsista é de fundamental importância no desenvolvimento do estágio pelos alunos das duas disciplinas. Entende-se que é um momento de insegurança e de decisão pelo qual o aluno passa e, por isso, as orientações e o acompanhamento são imprescindíveis para o bom desenvolvimento do projeto de estágio. O Programa de Formação de Professores confirma essa importância ao determinar o monitor-bolsista para essa função. Desde sua implementação, o IGc tem contado com monitores aptos a desempenhar esse papel. Dessa maneira, entendemos que o monitor deve acompanhar o desenvolvimento dos estágios dos alunos desde as orientações para elaboração de um projeto e a escolha da escola, passando pela viabilidade de aplicação e referencial teórico e metodológico, até a elaboração do relatório final e reflexão do processo de estágio como um todo. Foi possível destacar na análise documental dos relatórios que há considerações importantes para o desenvolvimento dos estágios. O Anexo D – Roteiro para desenvolvimento do estágio aborda uma série de orientações que poderão ajudar o aluno a refletir sobre o estágio, além de embasar seu projeto de ensino. Esse roteiro envolve o diagnóstico, o projeto, a observação da gestão da escola, o PPP, o currículo, a caracterização da escola e o conhecimento da comunidade (SILVEIRA, 2014). Foi desenvolvido em 2014, bastante amplo e detalhista, junto aos Questionários para os estagiários e para a instituição de ensino (Anexo E)trarão subsídios para um relatório final onde o aluno poderá refletir sobre o estágio numa perspectiva transformadora. É possível concluir então que tanto as orientações dadas pelos professores que ministram as disciplinas quanto o acompanhamento dos monitores são essenciais para o bom desenvolvimento dos estágios e, portanto, devem receber atenção especial.

Ainda sobre os monitores-bolsistas, por seu papel fundamental, é necessário que haja continuidade nos procedimentos de orientação dos estágios. Pôde-se perceber que nestes

anos que o IGc conta com a colaboração dos monitores, com contratos anuais, cada novo monitor adota nova metodologia sem dar sequência ao trabalho do anterior, dificultando o processo de reflexão. Faz-se necessário a sequência de acompanhamento dos monitores, sendo de relevância a recepção no início do ano pelos professores que ministram a disciplina de Recursos Didáticos em Geociências com as expectativas do trabalho e orientações dos controles dos estágios e no final do ano com a reflexão e entrega de dados aos professores que ministram a disciplina de Práticas em Educação Ambiental com ênfase em Geociências para fechamento do ciclo de trabalho do monitor. Os professores de Recursos Didáticos em Geociências devem estar alinhados com os professores de Práticas de Educação Ambiental com ênfase em Geociências.

A pesquisa traçou um panorama dos estágios no LiGEA, a partir das duas disciplinas, procurou entender as dificuldades e desafios na formação de professores, bem como propor novas abordagens para que os estágios sejam melhor desenvolvidos. Foi possível comprovar que os estágios contribuem na formação de professores do curso LiGEA, que apresentam os melhores resultados quando desenvolvidos em forma de pesquisa e levam à reflexão sobre a ação docente, pois demonstram na prática toda a particularidade do curso LiGEA (não ter uma disciplina específica), mas que não inviabiliza a atuação profissional, pelo contrário, amplia seu leque de atuação além de colocar o estagiário em contato com a realidade do ensino básico brasileiro atual. Essas questões são discutidas nas duas disciplinas, dessa forma, podemos considerar que os desafios e dificuldades enfrentadas pelos alunos no desenvolvimento dos estágios são parte da temática abordada nas disciplinas e fazem parte das discussões em sala de aula.

As duas disciplinas, Recursos Didáticos em Geociências e Práticas em Educação Ambiental com ênfase em Geociências, abordam a relação teoria e prática. Pois, obter conhecimentos pedagógicos nem sempre significa saber construir conhecimento, é necessário concebê-lo de uma forma teórica e transformá-lo em outra, prática (GONÇALVES; PEREIRA, 2012). A disciplina de Práticas aprofunda melhor essa relação através das discussões em sala de aula e o desenvolvimento do estágio como pesquisa. Já a disciplina de Recursos Didáticos tem como objetivo desenvolver vários instrumentos para o ensino de Geociências, como organização de feira de ciências, aulas de campo, visita a museus, uso de vídeos, jogos, maquetes e outras TIC, produção de coleção geológica e folheto de divulgação, além de desenvolver o estágio.Para Pimenta (1995) “a atividade teórica possibilita o conhecimento da realidade e estabelece as finalidades para sua transformação”, mas, a teoria não basta sem a atuação prática.

Entendemos que não são todos os estágios que motivam os alunos. Existem vários fatores envolvidos. Os alunos que trabalham durante todo o dia não têm motivação para fazer os estágios, pois teriam que sacrificar suas horas de trabalho ou os finais de semana para desenvolvimento dos mesmos. Dessa forma, acabam por fazer um estágio só por obrigação e perdem a chance de refletir sobre sua formação. Outro fator relacionado à desmotivação dos alunos nos estágios é o problema de comunicação entre o professor que ministra a disciplina e o aluno, pois parece que não está claro para os alunos o objetivo do estágio, carece de informações de como desenvolver um estágio como pesquisa. Portanto, é fundamental para o sucesso do futuro professor que os estágios sejam bem orientados, motivadores e desenvolvidos como parte da formação de um profissional reflexivo.

Quanto à insegurança de não existir uma disciplina específica no currículo escolar para os formados no curso LiGEA, a Indicação nº 157/16 do Conselho Estadual de Educação (Figura 10) institui a qualificação necessária para os docentes ministrarem aulas nas disciplinas da educação básica. Os alunos do LiGEA estão habilitados a serem nomeados em cargos públicos, por concurso em caráter efetivo ou contrato, nas disciplinas de Ciências, Física, Biologia, Educação Ambiental ou Ecologia. E no caso de comprovada a carência de professores, ou seja, em substituição, na disciplina de Geografia, além das já destacadas. Vale lembrar que, no caso de concursos públicos, o curso deve constar do edital, cabendo recurso em casos omissos, inclusive já com aprovação de alunos do LiGEA em concurso da Prefeitura de São Paulo para o cargo efetivo de professor de ensino fundamental II e médio de Ciências. Com relação a habilitação para ministrar aulas no ensino técnico e educação superior, não há uma legislação que regulamente as disciplinas, ficando a cargo de cada instituição e já encontramos diversos alunos egressos do curso LiGEA atuando como professores de escolas técnicas e em cursos de graduação ministrando disciplinas ligadas à Educação Ambiental e específicas do Sistema Terra. O mesmo ocorre com as escolas de educação básica da rede particular de ensino, onde fica a cargo de cada instituição a contratação dos professores do curso LiGEA nas disciplinas habilitadas, podemos verificar que há formados atuando na rede particular de ensino.

Figura 10: Qualificação dos formados no LiGEA para ministrar aulas.

NOTA: Quadro da qualificação necessária para ministrar aulas no ensino básico segundo a Indicação CEE nº 157/16 para alunos egressos do curso LiGEA-USP. Elaborado pela autora em jun/18.

Considerando os aspectos apontados, após ampla reflexão sobre o desenvolvimento dos estágios no curso LiGEA, propomos algumas sugestões:

O Roteiro para desenvolvimento do estágio (Anexo D) que orienta os alunos a refletir sobre o estágio e os Questionários para os estagiários e instituições de ensino (Anexo E) trarão subsídios para a reflexão numa perspectiva transformadora. Portanto, é uma sugestão a implantação para melhoria nas orientações para os alunos, no início da disciplina e no final, para reflexão sobre o papel dos estágios na formação de professores. Pois os resultados evidenciam que, nem sempre, o que parece claro para o professor, não é para o aluno. Revela a necessidade de buscar coerência entre o discurso e a prática. A sala de aula é

um espaço de vivências teórico-metodológicas que podem ampliar os instrumentos de aprendizagem.

Entende-se que mesmo sendo abordado o tema dos estágios nas primeiras aulas, ainda há muitas dúvidas, o que leva à demora na organização e planejamento dos estágios. Um questionário (Anexo E) no final da disciplina também colaborará com o trabalho de reflexão. E com o propósito de acompanhar todo o processo do estágio, cada aluno deve ter um “diário de pesquisa”, com todas as etapas, planejamento, atividades e impressões sobre os acontecimentos decorrentes do desenvolvimento do estágio. Para Gonçalves e Pereira (2012) cada aluno produz “seu registro escrito, fazendo uso de um instrumento tipo Diário, de escrita contínua sobre o que fazia e via na escola, exercitando reflexões e articulações teóricas. O conjunto desse Diário, ao final do estágio, deve ser organizado e entregue em formato de relatório”. Esse registro é fundamental para a reflexão sobre o estágio. Foi elaborado um documento de orientações de estágio supervisionado para as disciplinas de Recursos Didáticos em Geociências e Práticas de Educação Ambiental com ênfase em Geociências (Anexo O) para auxiliar os alunos a desenvolverem os estágios.

Outra sugestão é com relação à carga horária da disciplina de Recursos Didáticos em Geociências – 0440318, pois, com toda a certeza, a carga horária desta disciplina é insuficiente, não sendo possível desenvolver de forma satisfatória todos os objetivos propostos. Para a disciplina de Recursos Didáticos em Geociências seria necessária uma carga horária de 135 horas = 5 créditos, acreditando-se que dessa maneira os instrumentos utilizados para o ensino de Geociências possam ser melhor desenvolvidos, colocados em prática e analisados durante a disciplina. Será encaminhada uma carta à coordenação do curso solicitando o aumento dos créditos na disciplina Recursos Didáticos em Geociências com