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65 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

De acordo com as respostas dos jovens atletas, verifica-se que a prática desportiva é diversificada em termos de modalidades existentes no concelho do Funchal (n=18), podendo assim ser proporcionada uma escolha abrangente aos jovens e encarregados de educação.

Verifica-se neste estudo que a frequência da atividade física pelo género masculino é substancialmente maior em relação ao género feminino (63,5%). Este dado vai ao encontro dos estudos de Vasconcelos e Maia (2001), Santos et al. (2005) e Seabra et al. (2008), que indicam que os rapazes apresentam valores médios superiores em termos da prática de atividade física.

O desenvolvimento de outra atividade ocupacional extraescolar orientada verifica-se em 43% dos inquiridos, sendo que 19% pratica outra modalidade desportiva. Ao considerarmos também o facto de a maioria dos mesmos, ter respondido que não quer (29,2%), ou não têm opinião (30%), em relação à intenção de frequentar outra atividade, poder-se-á considerar a existência de uma valorização e satisfação das atividades frequentadas por parte de jovens e dos encarregados de educação.

No que concerne à iniciação da prática desportiva, atesta-se que as principais fontes de motivação são principalmente o próprio atleta e a família. O facto de a determinação do atleta ser a principal razão na iniciação desportiva, revela similaridades com Bakker et al. (1995) e Mahoney et al. (2006), que haviam referido a motivação intrínseca como principal razão. No presente estudo, o determinante “amigos” não se revelou um fator tão determinante na iniciação desportiva como referenciado por Silva et al. (2003), Palou et al. (2005), Serrano

et al. (2005) e Seabra et al. (2008). Estes dados manifestam uma ausência de influências

externas ao seio familiar condicionante da adesão a atividades extraescolares.

Quanto à opinião dos pré-adolescentes sobre a importância da prática desportiva, não restam dúvidas quanto ao seu elevado reconhecimento, uma vez que a irrefutável maioria (96,7%) afirmou ser importante ou muito importante a sua prática. Estes valores sugerem que os pré-adolescentes reconhecem claros benefícios na prática desportiva, legitimando-a como uma atividade complementar e essencial no seu percurso de vida.

Conforme indicado na apresentação dos resultados, a principal razão segundo a qual os pré-adolescentes praticam uma atividade desportiva é a forma física. Este motivo relacionado com a condição física e os níveis de saúde, encontra-se também entre os mais

66 valorizados nos estudos de Fonseca e Maia (2000), Alves et al. (2007), Bento et al. (2008) e Soares et al. (2011). No entanto, os estudos que à semelhança deste, indicaram os anteriores motivos, como principal prioridade para os inquiridos, são Serrano et al. (2005), Pavón et al. (2007), Interdonato et al. (2008), Quevedo-Blasco et al. (2009) e Egli et al. (2011). Estes dados revelam que os jovens praticantes de atividades desportivas assumem precocemente uma preocupação com os níveis de saúde e forma física.

Destacam-se também como prioridades para os atletas, a afiliação específica e o desenvolvimento técnico. A valorização da afiliação específica é, neste caso, e com a verificação das elevadas médias em itens como “trabalhar em equipa”, “vontade de representar este clube” e “vontade de praticar esta modalidade”, o indício de uma efetiva vontade de envolvimento com o desporto, determinadas modalidades e os próprios clubes. Os elevados valores registados nesta dimensão revelam assim, que os pré-adolescentes incluídos na amostra têm níveis de motivação não totalmente coincidentes com os estudos analisados. Por um lado, parecem valorizar as ligações afetivas como a modalidade praticada e a própria estrutura do clube, o que não se conclui nos estudos analisados, e por outro, valorizam significativamente o desenvolvimento de capacidades, facto evidenciado também nas conclusões dos estudos de Fonseca e Maia (2000), Serrano et al. (2005), Bento et al. (2008), Interdonato et al. (2008), Gonçalves e Alchieri (2010) e Egli et al. (2011).

Portanto, apesar de os atletas terem como preocupação principal a saúde, o relacionamento com a modalidade e o clube, tentam desenvolver as suas capacidades técnicas de forma eficaz, revelando em certa medida um cuidado com a competição, uma vez que o item “melhorar as capacidades desportivas” apresentou um registo de média com um valor de 4,47. De facto, a valorização de fatores competitivos, com uma média de 3,89, surge consequentemente à valorização da melhoria de capacidades na hierarquia das dimensões.

Embora com valores médios de valorização mais baixos, as dimensões afiliação geral (3,86), emoção (3,53), prazer (3,45) e estatuto (3,26) são valorizados positivamente, pois apresentam valores acima da média.

A baixa classificação da dimensão estatuto face às restantes é um aspeto demonstrado nas conclusões dos estudos de Fonseca e Maia (2000) e Egli et al. (2011), em que esta é a menor valorização dos atletas. De referir ainda, que contrariamente aos estudos de Pavón et

al. (2007), Soares et al. (2011) ou Gonçalves e Alchieri (2010), as emoções e o prazer não se

67 No que diz respeito à valorização atribuída por cada género, encontramos uma igualdade nas três dimensões mais consideradas – forma física, afiliação específica e desenvolvimento técnico.

Em relação às diferenças de motivação entre géneros verifica-se que todas as dimensões motivacionais apresentam médias superiores nos rapazes em relação às raparigas. No entanto, os dados revelam que a Competição é considerada significativamente mais importante para os rapazes, assim como a afiliação específica, afiliação geral e o estatuto. Onde se verificam diferenças menos significativas é na forma física, desenvolvimento técnico e prazer. Estes dados assemelham-se às conclusões de Kilpatrick et al. (2005), Palou et al. (2005) e Pavón et al. (2007). Em relação à maior valorização da competição pelos rapazes, são encontradas similaridades com Kaneta et al. (2006) e Soares et al. (2011). Contudo, face à elevada média obtida pelas respostas das raparigas em relação à forma física, pode-se afirmar que existe uma acentuada valorização por partes delas na saúde e aspetos físicos, assim como constatado nos estudos de, Kilpatrick et al. (2005), Pavón et al. (2007), Gonçalves e Alchieri (2010) e Egli et al. (2011).

Com a apresentação dos resultados, sobre as motivações dos atletas que têm o desporto como única atividade extraescolar orientada e os que praticam mais do que uma atividade extraescolar, verifica-se que em termos absolutos as dimensões mais valorizadas pelos inquiridos com vinculação múltipla são a forma física, afiliação específica, desenvolvimento técnico e competição, à semelhança da valorização atribuída pelos inquiridos com vinculação única. No entanto, a única dimensão que se regista mais valorizada pelos inquiridos com vinculação múltipla é a forma física, embora com um valor estatisticamente insignificante.

Sobre os resultados do cruzamento das variáveis vinculação e dimensões motivacionais, os dados apresentados indicam que para os pré-adolescentes, as motivações na prática desportiva não divergem, pelo facto de estes praticarem ou não atividades complementares. Contudo, a análise comparativa aos dois tipos de vinculação revela claramente que os inquiridos com vinculação única valorizam significativamente mais o estatuto e a competição, não se registando diferenças significativas nas restantes dimensões. Estes dados sugerem que os praticantes de modalidades desportivas em exclusividade atribuem maior importância ao facto de poderem vir a ser grandes desportistas, o anseio de ganhar títulos e serem conhecidos.

69 CONCLUSÕES

Com a elaboração deste estudo, pretendeu-se contribuir para um aprofundamento dos conhecimentos, acerca do tipo de valorização e perspetivas que os pré-adolescentes têm sobre a prática desportiva extraescolar no tempo de lazer.

O direcionamento da atenção dos jovens para o desporto deve-se ao facto de poder haver uma rentabilização do tempo de lazer, pela integração em atividades com maior ou menor grau de componente lúdica, capazes de promover o desenvolvimento físico, pessoal e o envolvimento social. O surgimento desta investigação surge justamente pelo despontar da dúvida, sobre qual seria o tipo de motivação que leva os jovens, mais concretamente os pré-adolescentes, a aderir a este tipo de atividade ocupacional. A incidência nesta faixa etária, deveu-se ao facto de esta corresponder ao final da infância e consequente surgimento das transformações físicas e psicológicas, que irão moldar o indivíduo em termos físicos e psicossociais até à idade adulta.

O foco primordial deste trabalho foi, em primeira instância, o apuramento do nível de valorização da motivação na prática desportiva por parte da população infanto-juvenil. Com vista a alcançar tal propósito, procedeu-se à pesquisa e análise de diversa informação bibliográfica com distintas abordagens ao tema, complementada com um trabalho de campo, onde se executou a aplicação de um inquérito por questionário a 400 pré-adolescentes do concelho do Funchal. Para tal, os jovens selecionaram uma determinada opção para cada um dos itens relacionados com a motivação, que por sua vez se encontravam agrupados em oito dimensões motivacionais.

Os objetivos definidos para este estudo permitiram apurar que existe uma reduzida influência externa na adesão à prática desportiva, assumindo a família e o pré-adolescente um papel preponderante na sua iniciação. A mesma revela ser extremamente valorizada pelos jovens atletas, justificando assim em parte, a sua considerável adesão. Esta mesma valorização é confirmada pela consideração de fatores mais específicos como a preocupação na manutenção dos elevados níveis de saúde e forma física, o gosto pela afiliação a um determinado clube ou modalidade desportiva, o desenvolvimento e melhoramento das suas próprias capacidades técnicas e ainda, a ambição de evoluir como desportista integrando a componente competitiva. No âmbito de comparação das motivações entre géneros, a presente investigação comprova que é atribuída semelhante importância aos aspetos da saúde, afiliação específica, e desenvolvimento de capacidades, já a competição é um fator mais presente nas

70 prioridades do género masculino. Salienta-se nas conclusões do estudo, o facto de os atletas praticantes de uma só atividade extraescolar desportiva atribuírem destacada importância a fatores inerentes à possibilidade de virem a ser grandes desportistas, assim como o anseio de ganharem títulos e serem conhecidos.

Face aos resultados apresentados, pode concluir-se que o entendimento que os pré-adolescentes têm sobre os clubes e as atividades desportivas como ocupação do tempo de lazer, é a de que estas devem ser desenvolvidas numa perspetiva tendo em conta determinados objetivos característicos das respetivas modalidades e da competição desportiva, e não tanto segundo o conceito de puro divertimento. Não obstante, face a estes pressupostos os pré-adolescentes continuam a aderir em grande escala à atividade desportiva extraescolar, assumindo o envolvimento integrado nas atividades promovendo desta forma as suas competências.

Face às hipóteses propostas para este estudo constatou-se o seguinte:

1 – As principais dimensões motivacionais para os pré-adolescentes na prática desportiva são a forma física, afiliação específica e desenvolvimento técnico. A consideração da afiliação geral como uma hipotética dimensão superiormente valorizada, não se comprova, sendo substituída na valorização pela afiliação específica.

2 – Os fatores de influência na iniciação à prática desportiva são, de facto, o próprio atleta e a família.

3 – Comprova-se que o género masculino valoriza a competição mais do que o feminino. Em relação ao desenvolvimento técnico, embora tal hipótese se verifique na globalidade dos valores absolutos, em termos de significância estatística tal não se pode comprovar.

3 – Não se verifica que o género feminino atribui uma maior valorização do que o masculino à afiliação geral e à forma física. Pelo contrário, a afiliação geral é mais valorizada pelo género masculino.

Considera-se assim, que o presente estudo contribuiu de forma significativa para a divulgação de informações acrescidas sobre a faixa etária dos pré-adolescentes e as suas

71 motivações perante a atividade desportiva, as atividades extraescolares orientadas e a animação do tempo de lazer. Também, face ao número de clubes abrangidos e correspondente representatividade de atletas, pode referir-se que, a amostra conseguiu refletir a faixa pré-adolescente e as suas características.

Como forma a colmatar as eventuais limitações do presente estudo, e face às eventuais características específicas da amostra, pelo facto de a mesma estar integrada numa região insular, sugere-se a realização de um estudo complementar abrangendo pré-adolescentes em outros pontos do país.

Sugere-se também, a análise desta temática aplicando metodologias de estudo e ferramentas alternativas de tratamento de dados, assim como a pesquisa de eventuais fontes bibliográficas complementares sobre as temáticas abordadas.

De forma a melhor caraterizar a faixa pré-adolescente, sugere-se uma comparação da motivação para a prática desportiva envolvendo marcadamente a população infantil, pré- adolescente e adolescente.

É ainda sugerido um estudo capaz de identificar e caraterizar, as atividades ocupacionais extraescolares desenvolvidas pelos pré-adolescentes em todo o seu tempo de lazer.

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