Criar Políticas Inclusiva
B.1.1 A contratação e a promoção dos profissionais são feitas de forma transparente e justa?
- Os professores são contratados pela Direcção, é da responsabilidade da Direcção, há critérios de admissão dos profissionais. Fazem testes ou são observados pelas psicólogas dos diferentes ciclos, depois os coordenadores têm uma entrevista com os profissionais, se for gente de outro sector serão os responsáveis pelos mesmos e depois de ouvir os interlocutores e de efectuar uma entrevista ao profissional há um veredicto final. Mas são parâmetros bem definidos. A promoção dentro do ensino particular é feita pelo Contrato Colectivo de Trabalho, portanto é cumprido à regra. Voltando à pergunta anterior, tem havido vários pedidos, cunhas e de pessoas fluentes cá dentro, mas só entra quem está bem posicionado cá dentro. As aquisições têm sido de agrado e todos se identificam com a escola em que trabalham.
B.1.2 E os novos profissionais quando entram para a escola recebem ajuda para se integrarem?
- São entregues os documentos fundamentais, Projecto Educativo, Projecto de Escola e o Regulamento Interno, que eles têm de interiorizar e fala-se sobre a escola. Os profissionais têm ajuda da Direcção e dos outros profissionais. Há profissionais que se adaptam mais facilmente, outros demoram mais tempo porque têm de fazer aprendizagens. Por exemplo, no 1º Ciclo um professor só ficará integrado totalmente depois de dominar os Programas Próprios, para isso têm ajuda dos colegas, que dão aulas conjuntas. Concordo inteiramente.
B.1.3 A escola procura admitir todos os alunos da localidade?
- A escola particular admite alunos de todos os locais, embora haja mais da zona, não é bem da zona porque não podem pagar, mas temos de Lisboa, Cascais, etc.
B.1.4 E a escola procura ter um espaço físico acessível a todos?
- Hoje as escolas, a não ser que sejam feitas de raiz, têm as suas acessibilidades. O Colégio adapta-se, conforme as suas necessidades. Hoje há projecto, levado a cabo pelas Arquitectas para transformar as acessibilidades assim como outro de um arquitecto em segurança, vai começar todo um projecto de segurança, para que seja cumprido tudo o que se diz na legislação. É um aspecto que damos muita importância e se ainda não estamos a 100% em breve estaremos.
B.1.5 Todos os novos alunos são ajudados a integrar-se na escola?
- Sim, uns de uma maneira mais intensa e outros de outra. No princípio do ano engloba-se toda a escola, os professores e os pais, de uma forma muito bem-feita. O Director de Turma cria com os alunos uma relação mais próxima, para que sintam que a escola é sua. Os alunos podem entrar mais tarde, aconselhamos que os pais os venham trazer, até não há autocarros, para obrigar os pais a estarem presentes, para que seja uma integração progressiva e não brusca. Concordo inteiramente.
B.1.6 A escola organiza as turmas de forma a dar oportunidades a todos os alunos?
- Concordo inteiramente, a constituição de turmas tem critérios, para que sejam heterogéneas em si, para que haja diversos tipos de alunos, com diversas capacidades, alunos com
embora seja da Direcção e Coordenação o parecer final, mas normalmente mantém-se porque os psicólogos dos mais pequenos têm muito em conta o perfil do professor e tudo isso conta para a formação das turmas.
B.2.1 Todas as formas de apoio são coordenadas?
- Sim, concordo inteiramente, através do coordenador de ciclo que, juntamente com o conselho de turma ou de docentes, os problemas são postos e são resolvidos. Há uma autonomia que a Direcção não vai intervir sobre as directivas que vêm e apoio todas as decisões.
B.2.2 As acções de formação dos profissionais procuram responder à diversidade dos alunos?
- (Pausa) Sim, até porque o Colégio permite aos professores… primeiro os professores têm de ter uma preocupação sobre a sua formação e o Colégio dá-lhes a liberdade de escolherem, pagando em parte ou na totalidade, quase sempre a não ser que seja muito cara, a formação. Há muito professores que estão na leitura, matemática, tecnologias, outros a tirar Doutoramento, outros a tirar o Mestrado, em áreas que julgam úteis à sua formação. Para além disso, o Colégio também organiza a sua formação interna, para professores e restantes membros da Comunidade, lançando inquéritos para saber quais são as necessidades e fazer um estudo das necessidades fundamentais e elaborar um programa de formação compatível com aquilo que foi pedido. Os professores fazem a avaliação da formação, até porque é obrigatória pela Qualidade, e dão conta dessa formação até em reunião de professores e no final do ano, em que fazemos a nossa avaliação final muitos deles expõem a sua formação feita e acrescentando em que medida que as ajudou.
B.2.3 E as políticas relativamente às Necessidades Educativas Especiais são clara e objectivamente políticas de Inclusão?
- (Pausa) Esse claro e inequivocamente não permite dizer só em parte, porque a Inclusão é tão complexa, que requer tanta especialidade, estudos, reflexão e conhecimentos, que julgo que não podemos afirmar que a Inclusão é inteiramente, até porque o Ministério não tem dado orientações e formações que orientem… há bastante indefinição o que permite que os professores vão trabalhando esses elementos um pouco conforme as leituras, os conhecimentos, as reflexões e formações que vai havendo. Concordo em parte e ai, culpo muito o Ministério.
B.2.4 Os dispositivos normativos e de orientação técnico pedagógica são usados para reduzir as barreiras e a participação de todos os alunos?
- Acho que são, talvez não sejam sempre aplicados correctamente porque há varias interpretações e não sejam aplicados da maneira mais correcta, agora há um esforço por sim, por isso concordo em parte.
B.2.5 O apoio para aqueles que têm o Português, como segunda linha, está coordenado com o apoio à aprendizagem?
- Acho que sim, são feitos programas específicos no Conselho de Turma, concordo inteiramente. E têm havido alguns milagres, uma menina Chinesa que entrou no Colégio sem falar português a hoje fala fluentemente.