III – METODOLOGIA
E. PUB PRIV.
C.I C.I
A.1.2 “Os alunos ajudam-se mutuamente” 44% 33%
A.1.4 “Os profissionais e os alunos tratam-se mutuamente com respeito”
44% 67%
A.1.5 “Existe trabalho de parceria entre professores e os pais” 33% 17% A.1.7 “As diferentes comunidades locais estão envolvidas com a
escola”
33% 17%
A.2.1 “Existem expectativas elevadas de desempenho para todos os alunos”
22% 0%
A.2.2 “Os profissionais, os órgãos de gestão, os alunos e pais compartilham uma filosofia de inclusão”
22% 50%
b) Identificação das Barreiras à Actividade e Participação
As respostas alcançadas e bem assim as percentagens em que se traduzem expressam as mudanças desejadas pelos professores.
Os professores das duas escolas reconhecem que é fundamental desenvolver a colaboração entre alunos, professores e comunidade local. Na E.PUB. os docentes acrescentam a importância de promover uma relação mais respeitosa entre professor/aluno.
Relativamente ao estabelecimento de valores inclusivos, para as duas escolas é importante ter expectativas elevadas sobre qualquer aluno e promover uma filosofia inclusiva compartilhada entre os membros da comunidade. Podemos sintetizar esta informação no seguinte quadro:
Quadro IX – Identificação das Barreiras à Cultura Inclusiva (opiniões dos Professores)
Barreiras à Cultura Inclusiva
Construir o sentido de comunidade Estabelecer valores inclusivos Mais Respeito Professor/Aluno
Alunos
Professores/Pais E.PUB.
Maior Colaboração
Comunidade
Expectativas elevadas de todos os alunos
Filosofia de Inclusão partilhada na Comunidade escolar
Alunos
Professores/Pais E.PRIV. Maior Colaboração
Comunidade
Expectativas elevadas de todos os alunos
Filosofia de Inclusão partilhada na Comunidade escolar
Dimensão B – Criar Políticas Inclusivas
b) Comparação das respostas que podem indiciar a presença de barreiras à actividade e participação:
No campo das políticas inclusivas, e no que tange ao E.PRIV., os procedimentos relativos à contratação/promoção de profissionais e a organização das turmas colhe a concordância de uma parte significativa dos docentes.
Quanto as acções de formação, somente uma percentagem reduzida de professores da E.PUB. considera que estas correspondem às suas necessidades.
A articulação entre as políticas adoptadas para lidar com as questões comportamentais/aconselhamento e as políticas de desenvolvimento curricular e de apoio à aprendizagem é mais eficaz do ponto de vista dos docentes do E.PRIV.
É ainda importante salientar, que nas duas escolas, apenas uma percentagem pequena de professores concorda inteiramente com eficaz articulação do ensino do Português, como segunda Língua, e a aprendizagem.
Podemos organizar a informação no seguinte quadro:
Quadro X - Comparação das respostas que podem indiciar a presença de barreiras à actividade e participação (opiniões dos Professores)
E.PUB. E.PRIV.
C.I C.I
B.1.1 “A contratação e a promoção dos profissionais são feitas de forma transparente e justa”
33% 67%
B.1.6 “A escola organiza turmas de forma a dar oportunidades a todos os alunos”
44% 83%
B.2.2 “As acções de formação dos profissionais contribuem para responder à diversidade de alunos”
44% 50%
B.2.3 “As políticas relativas às necessidades educativas especiais são clara e objectivamente políticas de inclusão”
44% 67%
B.2.6 “ Existe articulação entre as políticas adoptadas em lidar com as questões comportamentais e de aconselhamento e as políticas de desenvolvimento curricular e de apoio à
aprendizagem”
11% 50%
B.2.5 “O apoio para aqueles que têm o Português como segunda língua está coordenado com o apoio à aprendizagem”
43% 33%
b) Identificação das Barreiras à Actividade e Participação
Para os docentes da E.PUB. são assinaladas como mudanças necessárias a contratação mais transparente dos profissionais e a constituição de turmas heterogéneas em maior quantidade. No apoio à diversidade é reconhecida a necessidade de tornar mais claras as políticas inclusivas e bem assim a articulação entre questões comportamentais e
aprendizagem. É referido ainda que a formação aos profissionais, por ser escassa, não responde às suas necessidades.
Os docentes das duas escolas identificam também como barreira a falta de coordenação entre o ensino do Português, como segunda língua, e a aprendizagem.
Toda a informação pode ser agrupada, conforme se exemplifica no quadro:
Quadro XI – Identificação das Barreiras à Política Inclusiva (opiniões dos Professores)
Barreiras à Politica Inclusiva
Desenvolver escola para todos Organizar o apoio à diversidade E.PUB. Mais transparência na contratação/promoção
Turmas com diversidade de alunos
Acções de formação aos docentes que respondam às necessidades
Políticas Inclusivas das NEE claras Maior articulação na gestão dos problemas comportamentais e aprendizagem
Ensino do Português como segunda língua
E.PRIV. Ensino do Português como segunda
língua
Dimensão C – Criar Práticas Inclusivas
a) Comparação das respostas que podem indiciar a presença de barreiras à actividade e participação:
docentes a considerar a distribuição justa. É igualmente nesta escola, que os profissionais reconhecem a utilização plena dos seus conhecimentos.
Deve ainda ser dito, que poucos docentes concordam inteiramente que as escolas identificam os recursos da comunidade e que estes são totalmente aproveitados.
O seguinte quadro espelha essa informação:
Quadro XII - Comparação das respostas que podem indiciar a presença de barreiras à actividade e participação (opiniões dos Professores)
E.PUB. E.PRIV.
C.I C.I
C.1.10 “Os trabalhos de casa contribuem para o processo de aprendizagem de todos os alunos?
67% 33%
C.2.2 “Os conhecimentos especializados, experiências e competências adquiridos pelos profissionais da escola são plenamente
aproveitados”
33% 50%
C.2.5 “Os recursos da escola são distribuídos de forma justa contribuindo assim para apoiar a inclusão de todos os alunos.”
44% 50%
C.2.4 “Os recursos da comunidade são conhecidos e utilizados” 44% 50%
b) Identificação das Barreiras à Actividade e Participação
Concluiu-se que as duas escolas necessitam de conhecer e utilizar mais os recursos da comunidade. O desconhecimento constitui uma barreira, na perspectiva dos professores.
Relativamente à E.PUB. a distribuição dos recursos deve ser transparente e mais justa e os conhecimentos/experiências dos docentes ser plenamente aproveitados. Quanto ao E.PRIV. é fundamental que mais professores reconheçam nos T.P.C uma contribuição para a aprendizagem dos alunos.
Estas barreiras resumem-se no quadro seguinte:
Quadro XIII – Identificação das Barreiras à Prática Inclusiva (opiniões dos Professores)
Barreiras à Prática Inclusiva
Organizar a aprendizagem Mobilizar recursos
E.PUB. Distribuição justa de recursos
Aproveitar
conhecimentos/competências dos profissionais
Identificar e utilizar recursos da comunidade
E.PRIV. TPC de acordo com a diversidade de