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Em junho de 2013, mediante regulamento abaixo, o UNISAL institui sua política de meio ambiente:

Art. 1º - Esta lei possui fundamento no caput do art. 225 da Constituição Federal de 1988, que estabelece que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações; na Lei 6.938 de 1981, que institui a Política Nacional do Meio Ambiente; e na Lei 12.305 de 2010, que institui Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Objetivos da Política de Meio Ambiente do UNISAL

Art. 2º - A Política de Meio Ambiente do UNISAL tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no âmbito de sua atuação, condições socioambientais conforme os padrões legais e regulamentares, tendo-se em vista a proteção da dignidade da vida humana.

Parágrafo único. O UNISAL tem o propósito de, por meio de suas atividades de gestão e formação dos estudantes, contribuir para o desenvolvimento de uma sociedade sustentável e justa.

Art. 3º - A diminuição dos desperdícios dos materiais e recursos utilizados nas atividades institucionais apresenta-se como um dos objetivos do UNISAL, sobretudo no que concerne à compra de materiais e equipamentos, ou na contratação de seus serviços.

Art. 4º - A Política de Meio Ambiente do UNISAL perseguirá os seguintes objetivos: I – A compatibilização das atividades realizadas no âmbito da instituição, com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico. Articulando-se, dessa forma, a missão institucional com a sua Política de Meio Ambiente.

II - A definição de áreas prioritárias de ação relativa à qualidade e ao equilíbrio ecológico.

III – A fusão da Política de Meio Ambiente do UNISAL com os procedimentos pedagógicos e técnico-administrativos.

IV – Implementar projetos e ações ambientais de forma articulada com os programas de extensão do UNISAL, com vistas ao alcance dos diversos setores e instituições. V - Estabelecer canais de comunicação e diálogo com a comunidade em que se insere;

VI - Apoiar projetos de desenvolvimento científico, tecnológico e inovador, de interesse estratégico, aplicado às questões ambientais;

VII – Divulgar dados e informações ambientais, com o fim de contribuir para a formação de uma consciência pública sobre a necessidade de preservação do meio ambiente;

VIII - A preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas à sua utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a manutenção do equilíbrio ecológico propício à vida;

IX - A imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados.

X - Assegurar a discussão sobre os princípios da sustentabilidade no âmbito de cada projeto político pedagógico do UNISAL

Art. 5º - O UNISAL deverá incorporar princípios e práticas de sustentabilidade, iniciando um processo de conscientização dos seus colaboradores, professores, funcionários e alunos, seja na tomada de decisões fundamentais sobre planejamento, treinamento e operações; seja nas atividades comuns em suas áreas físicas.

Princípios da Política de Meio Ambiente do UNISAL

Art. 6º - São princípios da Política de Meio Ambiente do UNISAL:

I - Ações que levem em conta a manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo;

III - Planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais; além do acompanhamento do estado da qualidade ambiental;

IV - Proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas, conforme estabelecido em lei;

V - Controle das atividades potencial ou efetivamente poluidoras; VI - Recuperação de áreas degradadas;

VII - Incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a proteção dos recursos ambientais;

VIII - Educação ambiental em todos os níveis de ensino, inclusive a educação da comunidade em projetos voltados para o âmbito comunitário.

Parágrafo único. A educação ambiental deverá integrar um processo cultural de apoio às políticas públicas e da própria instituição, de modo a favorecer uma nova postura de ações de preservação e sustentabilidade ambiental, com o intuito de se instituir uma formação educacional interdisciplinar e humanista para os egressos, e o cumprimento da Legislação e da proposta do MEC, contemplando, dessa forma, a missão salesiana de educar para a vida.

Art. 7º - As diretrizes desta Política do Meio Ambiente serão formuladas em normas e planos, destinados a orientar a ação dos dirigentes do UNISAL, no que concerne à preservação da qualidade ambiental e manutenção do equilíbrio ecológico, observados os princípios estabelecidos no art. 6º desta Lei.

Importante destacar que as atividades físicas na natureza vêm ganhando cada vez mais importância em nosso pais e por estarmos próximos a serra da Mantiqueira e serra da Bocaina, há um “vasto campo” de possibilidades em desenvolver projetos, programas, atividades que permita confirmar o compromisso do UNISAL com sua política ambiental.

Instrumentos da Política do Meio Ambiente do UNISAL Art. 8º - São instrumentos da Política do Meio Ambiente do UNISAL:

I - O estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;

III - A avaliação de impactos ambientais;

IV - O licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras;

V - Os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental;

VII - O sistema de informações sobre o meio ambiente no âmbito de seus campi;

IX - As penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental.

X - A instituição de Relatório que confira diagnóstico da qualidade ambiental, e das ações implementadas pelos gestores, a ser divulgado anualmente.

XI - O Cadastramento de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos ambientais.

XII - A garantia da prestação de informações relativas ao meio ambiente.

Art. 9º - A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental dependerão de prévio licenciamento ambiental, nos moldes do art. 10 da Lei 6.938 de 1981.

Do Plano Ambiental do UNISAL

Art. 10º - O UNISAL elaborará, no prazo de 60 dias, um plano ambiental, com vistas a um tratamento adequado do meio ambiente e, consequentemente, à melhoria da qualidade de vida da população se seus campi e da comunidade em geral.

Art. 11º – O UNISAL, por meio de seu plano ambiental, estabelecerá metas e ações de prevenção da poluição, assim como a minimização dos resíduos, por meio de reutilização, reciclagem, redução e recuperação.

I – A primeira etapa do plano ambiental será a realização de inventário e diagnóstico ambiental dos campi do UNISAL, com levantamento de aspectos ambientais voltados à gestão de recursos ambientais, consumo de água, energia, geração de resíduos, fauna (doméstica e exótica); educação ambiental, mobilidade entre outros;

II – A segunda fase será marcada pela definição das prioridades, diretrizes, cronograma de ação para implementação da política ambiental;

III – A última etapa do plano será a implementação do sistema de gestão, como formas de regulamentação, estratégias de ação, monitoramento e atualizações.

Da Responsabilidade

Art. 12º - Sem prejuízo das penalidades definidas pela legislação federal, estadual e municipal, o não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção dos danos causados pela degradação da qualidade ambiental sujeitará os transgressores - pessoas físicas ou jurídicas, responsáveis direta ou indiretamente pela produção do dano ambiental - às penalidades previstas nesta lei. (? – multa, restauração, compensação etc.).

Parágrafo único. Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atuação ou atividade.

Disposições Finais

Art. 13º - A Diretoria Operacional e Financeira do Unisal se responsabilizará pela garantia de implementação desta Política Ambiental nas suas Unidades.

Art. 14º - O Grupo de Trabalho de Política Ambiental do UNISAL atuará como gestor, propondo diretrizes e procedimentos para a implementação, acompanhamento, avaliação, monitoramento, divulgação e proposição de atualizações desta Política.

CONSELHO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE E UNISAL

O Conselho Municipal de Meio Ambiente de Lorena (COMMAM) foi criado pela LEI ORDINÁRIA Nº 3.056, de 14 de dezembro de 2.005. E de acordo com o seu artigo 4º, compete a ele:

I. propor e participar da formulação de diretrizes para a Política Municipal do Meio Ambiente, bem como, da elaboração, com os poderes públicos, de todos os atos legislativos e regulamentadores concernentes ao meio ambiente;

II. estudar, definir e propor normas técnicas e legais e procedimentos visando a proteção ambiental do município;

III. promover e colaborar na execução de programas inter setoriais de proteção ambiental do município;

IV. incentivar e orientar programas de educação ambiental em âmbito municipal; V. manter intercâmbio com as entidades públicas e privadas de pesquisa e de

atuação na proteção do meio ambiente;

VI. identificar e comunicar aos órgãos competentes as agressões ambientais ocorridas no município, sugerindo soluções;

VII. convocar audiências públicas, nos termos da legislação;

VIII. avaliar e opinar sobre a realização de estudo das possíveis consequências ambientais de projetos públicos e privados e suas alternativas, requisitando das entidades envolvidas as informações necessárias;

IX. decidir, em grau de recurso, como segunda instância administrativa, sobre as multas e outras penalidades impostas pelo órgão municipal competente relativas à área ambiental;

X. decidir sobre a aplicação dos recursos do Fundo Municipal do Meio Ambiente, nos termos do Art. 6º desta Lei;

XI. formular e aprovar seu regimento interno.

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo, Unidade de Lorena, teve participação no processo de criação, constituição e instituição do Conselho em 2005, atuando desde esta data até o ano de 2014.

O Conselho, ao longo destes anos, realizou inúmeras atividades, havendo destaques para:

* encaminhamento e acompanhamento de inúmeras reclamações e denúncias ambientais;

* infinidade de ofícios ao Ministério Público e instituições ambientais do município de Lorena e Vale do Paraíba;

* a criação e instituição de Grupos de Trabalho: GTs- Várzeas, Educação Ambiental, Resíduos Sólidos, Termoelétrica, Fundo Municipal de Meio Ambiente;

* audiência na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo;

* luta pela não instalação da Termoelétrica no município de Canas- processo de estudos do EIA RIMA, parcerias com pesquisadores e professores e educação das comunidades lorenense, canense, piquetense e guaratinguetaense;

* realização de seminários: “Termelétrica, não!” no UNISAL, na UNIFATEA, UNITAU, Universidade DEHONIANA de Taubaté, nas Câmaras Municipais de Lorena, Cachoeira Paulista, Piquete, no município de Canas; do “ I Seminário de Sustentabilidade”, na FATEA e do “ II Seminário de Sustentabilidade. EDUCAÇÃO AMBIENTAL: UMA POLÍTICA, UM CONCEITO, UMA ATITUDE!”, com a participação do Professor Marcos Sorrentino, no UNISAL;

* palestras nas residências dos moradores de Canas sobre a termoelétrica; *carta aberta à população sobre a não instalação da Termoelétrica (ver link:

file:///C:/Users/ESTAGIOS/Documents/COMMAM/commam%202011/Usina_termoel

* coleta de assinaturas dos cidadãos da região do Vale do Paraíba contra a instalação da Termoelétrica;

* realização de Audiência Pública em Lorena sobre a Termoelétrica em Canas; * Carta ao Governador sobre a não instalação da Termoelétrica;

* levantamento de dados e estudos para a conservação das Várzeas de Lorena;

* encaminhamentos de processos jurídicos junto ao Ministério Público sobre várias denúncias e estudos sobre as Várzeas de Lorena;

* atividades de Educação Ambiental junto aos cidadãos, professores e alunos da no município de Lorena e região do Vale do Paraíba;

* proposta de criação da Lei do Silêncio e da Lei de Podas e Cortes de Árvores; * discussão da Lei de Saneamento Básico e de Resíduos Sólidos do município; * palestras sobre a atuação do COMMAM;

* publicações no Jornal da Cidade; * relatório sobre as Várzeas de Lorena;

*produção de Cartilha “Direitos Ambientais”, em parceria com o curso de

Mestrado em Direito do UNISAL. Ver link:

https://issuu.com/centrounisal/docs/cartilha_direitos_humanos_meio_ambi ; * acompanhamento do processo de elaboração do plano diretor de Lorena.

DIÁLOGOS PEDAGÓGICOS

EDUCAÇÃO AMBIENTAL DO PARQUE DO TABOÃO

2017/2018

No ano 2017, o UNISAL apoiou os “Diálogos Pedagógicos”, uma proposta do “ Movimento Nascentes do Paraíba”, em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Lorena, cujos objetivos são:

 Aproximar os diferentes setores para o planejamento e desenvolvimento de iniciativas de educação ambiental, restauração ecológica e saneamento básico, na região;

 Oferecer instrumentos para planejamento de projetos, alinhados ao Plano de Bacias do Rio Paraíba do Sul e as políticas nacionais, estaduais e municipais de educação ambiental;

 Oferecer orientação para planejamento de projeto e captação de recursos estaduais e federais para sua execução.

 Construir uma “Agenda Comum” com os agentes técnicos, pesquisadores, educadores ambientais e empreendedores para facilitar a articulação entre as instituições e projetos a serem realizados em 2017 e 2018.

Foram realizados três encontros de formação e planejamento nos meses de setembro, outubro e novembro de 2017 no UNISAL, cuja culminância foi a Conferência de Educação Ambiental em 21/11/2017, envolvendo professores da Educação Básica do município.

Concluiu-se as atividades do ano com a “Mobilização pró Educação Ambiental do Parque do Taboão” em 08/12, criação e instituição da Comissão de Estudos para o Parque Ecológico Taboão, no qual o UNISAL é integrante junto com a Universidade de São Paulo-USP Lorena e UNIFATEA- Centro Universitário Teresa D’ Ávila.

Conforme o Decreto N°. 7.125. DE 17 DE NOVEMBRO DE 2.017, a Comissão Especial de Estudos para o Parque Ecológico do Taboão tem por objetivos:

I. Elaborar cronograma e definir os projetos e atividades que serão desenvolvidos na área cedida para o ano de 2018 e anos subsequentes,

II. Formular propostas para o projeto de lei instituindo formalmente o Parque Ecológico do Taboão no município de Lorena

III. Elaborar o Estatuto do Conselho Gestor do Parque;

IV. Propor ao executivo demais instrumentos que possibilitem o manejo adequado da área bem como sua devida gestão.

Para tanto, em 2018 a comissão inicia os trabalhos em 21 de fevereiro com o objetivo de organizar calendário de atividades e projetos para atuação junto ao Parque.

2.22 Educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura