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EMENTÁRIO DOS ACORDÃOS FORMALIZADOS DE 3/7/2007 A 11/7/

SEGUNDO CONSELHO DE CONTRIBUINTES 4 a CÂMARA

EMENTÁRIO DOS ACORDÃOS FORMALIZADOS DE 3/7/2007 A 11/7/

ACÓRDÃO No-204-00260

Sessão de 15 de junho de 2005

Recurso no-: 129273 - Voluntário

Processo no-: 10283.006383/00-73

Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP PIS

Recorrente: EMREL - EMPRESA DE REDES LTDA. Recorrida: DRJ-BELÉM/PA

Ementa:

PIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRAZO DECADEN- CIAL. O termo inicial de contagem da decadência/prescrição para solicitação de restituição/compensação de valores pagos a maior não coincide com o dos pagamentos realizados, mas com o da resolução do Senado da República que suspendeu do ordenamento jurídico a lei declarada inconstitucional.

COMPENSAÇÃO. Os indébitos oriundos de recolhimentos efetuados nos moldes dos Decretos-Leis nos 2.445/88 e 2.449/88, declarados inconstitucionais pelo STF, deverão ser calculados con- siderando que a base de cálculo do PIS, até a edição da Medida

Provisória no-1.212/95, para as empresas prestadoras de serviço, era o

valor devido a título de imposto de renda, sobre o qual incidiria a alíquota de 5%.

Recurso provido em parte.

Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, nos termos do voto da Relatora. Vencido o Conselheiro Henrique Pinheiro Torres.

NAYRA BASTOS MANATTA Relator

HENRIQUE PINHEIRO TORRES

Presidente da Câmara ACÓRDÃO No-204-00420 Sessão de 9 de agosto de 2005 Recurso no-: 127885 - Voluntário Processo no-: 10380.009536/2003-78 Matéria: PIS

Recorrente: COTECE S/A Recorrida: DRJ-FORTALEZA/CE Ementa:

NORMAS PROCESSUAIS. OPÇÃO PELA VIA JUDI- CIAL. VIA ADMINISTRATIVA. DESISTÊNCIA. A opção pela via judicial configura-se desistência da via administrativa. Inexiste dis- positivo legal que permita a discussão paralela da mesma matéria em instâncias diversas, à administrativa e judicial. A decisão adminis- trativa seria inócua perante a judicial.

CONSTITUCIONALIDADE DE LEI. A análise da lega- lidade ou constitucionalidade de uma norma legal está reservada pri- vativamente ao Poder Judiciário, conforme previsto nos arts. 97 e 102, III, b, da Carta Magna, não cabendo, portanto, à autoridade administrativa, apreciar a constitucionalidade de lei, limitando-se tão somente a aplicá-la. Nos termos do art. 22A do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes, é defeso aos Conselhos de Con- tribuintes afastar lei vigente em razão de sua inconstitucionalidade ou ilegalidade, salvo nos casos expressos no referido ato normativo.

PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. NULIDADE DO AUTO DE INFRAÇÃO. INOCORRÊNCIA. Somente serão nu- los os atos e termos lavrados por pessoa incompetente ou com cer- ceamento do direito de defesa, conforme definido no inciso I do art.

59 do Decreto no-70.235/72. A autuação está perfeitamente motivada

e justificada, conforme demonstram o seu teor e os documentos que a acompanham, não tendo se caracterizado prejuízo ao direito de defesa do autuado.

BASE DE CÁLCULO. VARIAÇÕES CAMBIAIS. VARIA- ÇÕES MONETÁRIAS. A COFINS incide sobre a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica, nelas se incluindo as advindas de aplicações financeiras, inclusive as variações cambiais ativas, uma

Nº 135, segunda-feira, 16 de julho de 2007

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ACÓRDÃO No-204-01731 Sessão de 19 de setembro de 2006 Recurso no-: 135588 - de Ofício Processo no-: 11080.009254/2002-37 Matéria: PIS

Recorrente: DRJ-PORTO ALEGRE/RS Interessado: RIO GRANDE ENERGIA S/A Ementa:

PIS. A conversão em renda da União dos depósitos judiciais extingue o crédito tributário (art. 156, VI, CTN).

PIS. DUPLICIDADE DE LANÇAMENTOS. Restando pro- vado nos autos que parte do crédito tributário ora exigido já foi objeto de lançamento de ofício anterior, devem ser expurgados da presente exação tais valores.

Recurso de ofício negado.

Resultado: Por unanimidade de votos, negou-se provimento ao recurso de ofício. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Mi- randa.

RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Relator

HENRIQUE PINHEIRO TORRES

Presidente da Câmara

ACÓRDÃO No-204-01782

Sessão de 20 de setembro de 2006

Recurso no-: 133071 - Voluntário

Processo no-: 13983.000232/2002-63

Matéria: RESSARCIMENTO DE IPI Recorrente: SADIA S/A

Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS Ementa:

IPI. Configura-se excesso de formalismo a desconsideração de notas fiscais, nas quais as indicações necessárias à identificação e classificação do produto e ao cálculo do imposto devido estão pre- sentes, ao mero argumento de que apontadas em campo equivo- cado.

Recurso provido.

Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento ao recurso.

ADRIENE MARIA DE MIRANDA Relator

HENRIQUE PINHEIRO TORRES

Presidente da Câmara ACÓRDÃO No-204-01825 Sessão de 18 de outubro de 2006 Recurso no-: 129289 - Voluntário Processo no-: 13887.000399/00-16 Matéria: PIS

Recorrente: CORAUTO COMÉRCIO DE VEÍCULOS LTDA. Recorrida: DRJ-RIBEIRÃO PRETO/SP

Ementa:

PIS. TERMO A QUO DO PEDIDO ADMINISTRATIVO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO. O termo a quo para contagem do prazo decadencial para pedido administrativo de repetição de indébito de tributo pago indevidamente com base em lei impositiva que veio a ser declarada inconstitucional pelo STF, com posterior resolução do Senado suspendendo a execução daquela, é a data da publicação desta. No caso dos autos, em 10/10/1995, com a publicação da Re-

solução do Senado no-49, de 09/10/95. A partir de tal data, abre-se ao

contribuinte o prazo decadencial de cinco anos para protocolo do pleito administrativo de repetição do indébito.

SEMESTRALIDADE. A base de cálculo do PIS, até a edi- ção da Medida Provisória no 1.212/95, esta com eficácia a partir de março de 1996, corresponde ao faturamento do sexto mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, sem correção monetária. Precedentes Primeira Seção STJ - REsp 144.708 - RS - e CSRF.

Refeitos os cálculos nos termos deste Acórdão, se houver crédito a compensar, devem ser abatidos do valor principal lançado pela glosa da compensação, seguindo a cobrança de eventual di- ferença.

Recurso provido em parte.

Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar a decadência e reconhecer a semestralidade. Vencidos os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos quanto à decadência.

JORGE FREIRE Relator

HENRIQUE PINHEIRO TORRES

Presidente da Câmara ACÓRDÃO No-204-01874 Sessão de 19 de outubro de 2006 Recurso no-: 135093 - Voluntário Processo no-: 10932.000062/2005-77 Matéria: COFINS

Recorrente: FORD BRASIL LTDA. - EM LIQUIDAÇÃO Recorrida: DRJ-CAMPINAS/SP

Ementa:

NORMAS PROCESSUAIS. LANÇAMENTO RELATIVO

EXCLUSIVAMENTE ÀS RECEITAS FINANCEIRAS. LEI No-

9718/98 AFASTADA PELO JUDICIÁRIO EM AÇÃO PRÓPRIA TRANSITADA EM JULGADO. O lançamento feito com suspensão de exigibilidade em virtude de ação de mandado de segurança in- terposto pela empresa, visando a incidência da contribuição exclu- sivamente sobre receitas financeiras, não pode ser mantido no caso de o Judiciário ter afastado a incidência da norma jurídica que embasava

o lançamento - Lei no- 9718/98, em decisão definitiva transitada em

julgado.

Recurso provido.

Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento ao recurso. Ausentes os Conselheiros Leonardo Siade Manzan e Mauro Wasilewski (Suplente).

NAYRA BASTOS MANATTA Relator

HENRIQUE PINHEIRO TORRES

Presidente da Câmara

ACÓRDÃO No-204-01879

Sessão de 19 de outubro de 2006

Recurso no-: 131641 - Voluntário

Processo no-: 13842.000380/2002-92

Matéria: COFINS E PIS

Recorrente: AUTO POSTO MAGALHÃES RIO PARDO LTDA. Recorrida: DRJ-CAMPINAS/SP

Ementa:

RESTITUIÇÃO COFINS E PIS. SUBSTITUIÇÃO TRIBU- TÁRIA. SUJEIÇÃO PASSIVA. DIREITO À RESTITUIÇÃO. Parte legítima para pleitear restituição de tributos recolhidos sob a mo- dalidade de substituição tributária é o substituto tributário, este que é o sujeito passivo da relação jurídico-tributária, e mesmo assim apenas quando não se confirme o fato gerador presumido. O contribuinte substituído nada recolheu de tributo para justificar-lhe restituição.

Recurso não conhecido.

Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso por ilegitimidade passiva. Ausentes os Conselheiros Leonardo Siade Manzan e Mauro Wasilewski (Suplente).

SANDRA BARBON LEWIS Relator

HENRIQUE PINHEIRO TORRES

Presidente da Câmara

ACÓRDÃO No-204-01880

Sessão de 19 de outubro de 2006

Recurso no-: 131957 - Voluntário

Processo no-: 13891.000157/00-27

Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP PIS

Recorrente: CUTELARIA CAVALINHO LTDA. Recorrida: DRJ-RIBEIRÃO PRETO/SP Ementa:

NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se com- pleta o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data.

Recurso negado.

Resultado: Pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Jorge Freire (Relator), Flávio de Sá Munhoz e Rodrigo Bernardes de Carvalho. Designada a Conselheira Nayra Bastos Manatta para redigir o voto vencedor. Ausentes os Con- selheiros Leonardo Siade Manzan e Mauro Wasilewski (Suplente).

JORGE FREIRE Relator

HENRIQUE PINHEIRO TORRES

Presidente da Câmara ACÓRDÃO No-204-02015 Sessão de 9 de novembro de 2006 Recurso no-: 134564 - Voluntário Processo no-: 10746.000994/2005-17 Matéria: PASEP

Recorrente: TOCANTINS GOVERNO DO ESTADO Recorrida: DRJ-BRASÍLIA/DF

Ementa:

NORMAS PROCESSUAIS. PEREMPÇÃO. A apresentação da peça recursal fora do prazo definido no artigo 33 do Decreto 70.235/72 acarreta a perempção e impõe ao julgador o não conhe- cimento do recurso.

Recurso não conhecido.

Resultado: Por maioria de votos, não se conheceu do recurso por intempestivo. Vencidos os Conselheiros Jorge Freire, Flávio de Sá Munhoz e Rodrigo Bernardes de Carvalho. Ausente a Conselheira Nayra Bastos Manatta.

JÚLIO CÉSAR ALVES RAMOS Relator

HENRIQUE PINHEIRO TORRES

Presidente da Câmara ACÓRDÃO No-204-02060 Sessão de 5 de dezembro de 2006 Recurso no-: 134468 - de Ofício Processo no-: 19515.003991/2003-61 Matéria: COFINS Recorrente: DRJ-FORTALEZA/CE

Interessado: CHASE MANHATTAN HOLDINGS LTDA. Ementa:

Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins

Período de apuração: 28/02/1999 a 31/12/2001 Ementa:

PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. NORMAS GE- RAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO. LANÇAMENTO COM EXI- GIBILIDADE SUSPENSA, DESTINADO A PREVENIR A DECA- DÊNCIA. LAVRATURA DE AUTO DE INFRAÇÃO. NÃO CA- BIMENTO DE MULTA DE OFÍCIO - A concessão de tutela an- tecipada em ação judicial suspende a exigibilidade do crédito tri- butário. É legítimo o procedimento fiscal tendente à constituição do crédito tributário, por meio da lavratura de Auto de Infração, des- tinado a prevenir a decadência, relativo a tributos e contribuições, cuja exigibilidade houver sido suspensa por decisão judicial. Nesta hipótese, descabe o lançamento de multa de ofício. No caso de o crédito tributário não ser integralmente pago no vencimento, os juros de mora são devidos, seja qual for o motivo determinante da falta, ainda que a sua exigibilidade esteja suspensa por medida judicial.

Recurso de ofício negado.

Resultado: Por unanimidade de votos negou-se provimento ao recurso de ofício.

LEONARDO SIADE MANZAN Relator

HENRIQUE PINHEIRO TORRES

Presidente da Câmara ACÓRDÃO No-204-02077 Sessão de 6 de dezembro de 2006 Recurso no-: 129041 - Voluntário Processo no-: 10530.001796/2002-53 Matéria: COFINS

Recorrente: AGRO INDUSTRIAS DO VALE DO SÃO FRANCISCO S/A - AGROVALE

Recorrida: DRJ-SALVADOR/BA Ementa:

NORMAS PROCESSUAIS. NULIDADES. AUSÊNCIA DE MANDADO DE PROCEDIMENTO FISCAL. A ausência do MPF, mesmo nos casos em que ele é exigido pela Portaria SRF n° 3.007/2001, não enseja nulidade de lançamento que cumpre os re- quisitos de validade previstos no CTN, nas normas legais específicas de cada tributo e no Decreto 70.235/72. Nos casos de lançamento em decorrência de revisão interna de DCTF sequer há a exigência de MPF na norma interna.

LANÇAMENTO DE OFÍCIO DE DÉBITO CUJA EXIGI- BILIDADE ESTEJA SUSPENSA. OBRIGATORIEDADE. O lança- mento é atividade vinculada e obrigatória, nos termos do art.142 do CTN, a ele não se opondo a existência de liminar suspensiva apenas de sua exigibilidade.

OPÇÃO PELA VIA JUDICIAL. CONCOMITÂNCIA. Não se pode conhecer na via administrativa de matéria posta ao crivo do Poder Judiciário, que submete as decisões proferidas no âmbito ad- ministrativo às emanadas daquele Poder.

DEPÓSITOS JUDICIAIS. INEXIGIBILIDADE DE JUROS DE MORA. Não cabem juros de mora nos lançamentos destinados a prevenir a decadência de débitos cuja exigibilidade se encontre sus- pensa por força de depósitos judiciais tempestivos e integrais, mesmo quando realizados antes da entrada em vigor da Lei n° 9.703/98.

Recurso parcialmente provido

Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para excluir os juros moratórios relativos aos depósitos judiciais tempestivos e integrais. Vencidos os Conselheiros Júlio Cé- sar Alves Ramos (Relator) e Jorge Freire que afastavam os juros a

partir da edição da MP no-1721/98. Designado o Conselheiro Flávio

de Sá Munhoz para redigir o voto vencedor.

JÚLIO CÉSAR ALVES RAMOS Relator

HENRIQUE PINHEIRO TORRES

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ACÓRDÃO No-2 0 4 - 0 2 11 0

Sessão de 24 de janeiro de 2007

Recurso no-: 134323 - Voluntário

Processo no-: 10980.004527/2002-41

Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP PIS Recorrente: BANCO ARAUCÁRIA S/A Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR Ementa:

NORMAS PROCESSUAIS. RESTITUIÇÃO. COMPENSA- ÇÃO. PRESCRIÇÃO. O prazo decadencial para se pedir a resti- tuição/compensação do tributo pago indevidamente tem como termo inicial a data de publicação da Resolução que extirpou do orde- namento jurídico a norma declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal. Todavia, se o direito do contribuinte à compensação for reconhecido por decisão judicial própria, considera-se o trânsito em julgado dessa decisão o marco inicial para a contagem do prazo de decadência.

RESTITUIÇÃO. COMPENSAÇÃO. O pedido de restituição deve estar adstrito aos limites impostos pela decisão judicial tran- sitada em julgado.

Recurso parcialmente provido.

Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, apenas para afastar a prescrição. Vencidos os Conselheiros Ana Maria Ribeiro Barbosa (Suplente), Júlio César Alves Ramos, que entendiam que se aplicava a prescrição a partir do pagamento, e o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz que aplicava a prescrição a partir da resolução do Senado.

RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Relator

HENRIQUE PINHEIRO TORRES

Presidente da Câmara ACÓRDÃO No-204-02175 Sessão de 27 de fevereiro de 2007 Recurso no-: 134965 - Voluntário Processo no-: 11020.003478/2002-40 Matéria: COFINS

Recorrente: ZULMAR NEVES ADVOCACIA S/C Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS

Ementa:

COFINS. COMPENSAÇÃO - É ônus do contribuinte com- provar através de documentos a compensação a que diz ter direito, não o fazendo torna-se obrigatório o lançamento do tributo não re- colhido a teor do que prescreve o art. 142 do CTN.

BASE LEGAL ESTRANHA AO LANÇAMENTO. ACOR- DAO RECORRIDO. SUBSTITUIÇÃO. MULTA DE OFÍCIO. MUL- TA DE MORA. O julgador administrativo deve ficar adstrito ao embasamento legal descrito no auto de infração. Não cabe ao apli- cador da lei alterar a disposição legal infringida e a penalidade apli- cável para substituir a multa de ofício pela multa de mora.

Recurso provido em parte.

Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar a multa de mora, nos termos do voto do Relator.

RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Relator

HENRIQUE PINHEIRO TORRES

Presidente da Câmara ACÓRDÃO No-204-02204 Sessão de 28 de fevereiro de 2007 Recurso no-: 128324 - Voluntário Processo no-: 13987.000122/2002-61 Matéria: PIS

Recorrente: SEMENTES PREZZOTTO LTDA. Recorrida: DRJ-FLORIANÓPOLIS/SC Ementa:

MULTA ISOLADA. REVOGAÇÃO. A nova redação do ar- tigo 44 da Lei n° 9.430, dada pela Medida Provisória 351, revogou a aplicação da multa de ofício isolada quando em pagamento de tributo vencido sem o acréscimo da multa moratória. Essa revogação da infração torna improcedente o lançamento ainda não definitivamente julgado, nos termos do artigo 106, II, a, do CTN, cujo objeto seja a aplicação da multa de ofício isolada.

Recurso provido.

Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento ao recurso.

JORGE FREIRE Relator

HENRIQUE PINHEIRO TORRES

Presidente da Câmara

ACÓRDÃO No-204-02226

Sessão de 28 de fevereiro de 2007

Recurso no-: 137021 - Voluntário

Processo no-: 13869.000058/00-13

Matéria: RESSARCIMENTO DE IPI

Recorrente: METALÚRGICA GIRASSOL LTDA. Recorrida: DRJ-RIBEIRÃO PRETO/SP

Ementa:

CRÉDITOS BÁSICOS. CORREÇÃO MONETÁRIA DOS CRÉDITOS. À falta de disposição legal de amparo é inadmissível a aplicação de correção monetária aos créditos não aproveitados na escrita fiscal por insuficiência de débitos no respectivo período de apuração, devendo o ressarcimento de tais créditos se dar pelo valor nominal. Pelo princípio da isonomia, não há de ser aplicada atua- lizações monetárias no credito básico de IPI a ser ressarcido uma vez que a Fazenda Nacional não corrige os débitos escriturais deste im- posto.

POSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO DA TAXA SELIC PARA CORREÇÃO DOS CRÉDITOS. A Taxa Selic é juros não se confundindo com correção monetária, razão pela qual não pode em absoluto ser usada para atualizações monetárias de ressarcimento..

COMPENSAÇÃO ACIMA DO LIMITE DO DIREITO CREDITÓRIO RECONHECIDO INTEGRALMENTE. DÉBITOS VENCIDOS. No procedimento de valoração e consolidação dos dé- bitos compensados, um a um, em face do direito creditório reco- nhecido, a data de valoração a ser considerada é a data da entrega da DCOMP. Sendo esta posterior às datas de vencimento dos débitos a compensar, são computados os acréscimos legais no cálculo do valor utilizado do crédito. Se do confronto restar débito em aberto, este é reputado como compensação indevida, sujeita a cobrança com acrés- cimos legais entre a data do vencimento do tributo e a data da entrega da DCOMP.

Recurso negado.

Resultado: Pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Jorge Freire (Relator), Rodrigo Bernardes de Carvalho e Flávio de Sá Munhoz. Designada a Con- selheira Nayra Bastos Manatta para redigir o voto vencedor. Ausente o Conselheiro Leonardo Siade Manzan.

JORGE FREIRE Relator

HENRIQUE PINHEIRO TORRES

Presidente da Câmara

ACÓRDÃO No-204-02227

Sessão de 28 de fevereiro de 2007

Recurso no-: 137022 - Voluntário

Processo no-: 13869.000098/00-38

Matéria: RESSARCIMENTO DE IPI

Recorrente: METALÚRGICA GIRASSOL LTDA. Recorrida: DRJ-RIBEIRÃO PRETO/SP

Ementa:

CRÉDITOS BÁSICOS. CORREÇÃO MONETÁRIA DOS CRÉDITOS. À falta de disposição legal de amparo é inadmissível a aplicação de correção monetária aos créditos não aproveitados na escrita fiscal por insuficiência de débitos no respectivo período de apuração, devendo o ressarcimento de tais créditos se dar pelo valor nominal. Pelo princípio da isonomia, não há de ser aplicada atua- lizações monetárias no crédito básico de IPI a ser ressarcido uma vez que a Fazenda Nacional não corrige os débitos escriturais deste im- posto.

POSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO DA TAXA SELIC PARA CORREÇÃO DOS CRÉDITOS. A Taxa Selic é juros não se confundindo com correção monetária, razão pela qual não pode em absoluto ser usada para atualizações monetárias de ressarcimento..

COMPENSAÇÃO ACIMA DO LIMITE DO DIREITO CREDITÓRIO RECONHECIDO INTEGRALMENTE. DÉBITOS VENCIDOS. No procedimento de valoração e consolidação dos dé- bitos compensados, um a um, em face do direito creditório reco- nhecido, a data de valoração a ser considerada é a data da entrega da DCOMP. Sendo esta posterior às datas de vencimento dos débitos a compensar, são computados os acréscimos legais no cálculo do valor utilizado do crédito. Se do confronto restar débito em aberto, este é reputado como compensação indevida, sujeita a cobrança com acrés- cimos legais entre a data do vencimento do tributo e a data da entrega da DCOMP.

Recurso negado.

Resultado: Pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Jorge Freire (Relator), Rodrigo Bernardes de Carvalho e Flávio de Sá Munhoz. Designada a Con- selheira Nayra Bastos Manatta para redigir o voto vencedor. Ausente o Conselheiro Leonardo Siade Manzan.

JORGE FREIRE Relator

HENRIQUE PINHEIRO TORRES

Presidente da Câmara

ACÓRDÃO No-204-02234

Sessão de 28 de fevereiro de 2007

Recurso no-: 135886 - Voluntário

Processo no-: 10940.000079/00-59

Matéria: RESSARCIMENTO DE IPI

Recorrente: LÍNEA PARANÁ MADEIRAS LTDA. Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS

Ementa:

PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. DECISÃO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA. NULIDADE. A autoridade julgadora em primeira instância ao determinar a nulidade do despacho decisório que julgou pedido de ressarcimento de crédito presumido do IPI deveria ter retornado o processo à Unidade local para que fosse proferido outro nos termos da lei e não prosseguido no julgamento de mérito pois que a peça processual que motivou a instauração do litígio desapareceu, com a nulidade declarada, do mundo jurídico não tendo quaisquer efeitos os atos processuais dela decorrentes. Anula-se a decisão de primeira instância.

Processo anulado.

Resultado: Por unanimidade de votos, anulou-se o processo a partir da decisão de primeira instância, inclusive.

NAYRA BASTOS MANATTA Relator

HENRIQUE PINHEIRO TORRES

Presidente da Câmara

ACÓRDÃO No-204-02235

Sessão de 28 de fevereiro de 2007

Recurso no-: 135974 - Voluntário

Processo no-: 10940.000080/00-38

Matéria: RESSARCIMENTO DE IPI

Recorrente: LÍNEA PARANÁ MADEIRAS LTDA. Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS

Ementa:

PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL - DECISÃO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA - NULIDADE. A autoridade julgadora em primeira instância ao determinar a nulidade do despacho decisório que julgou pedido de ressarcimento de crédito presumido do IPI deveria ter retornado o processo à Unidade local para que fosse proferido outro nos termos da lei e não prosseguido no julgamento de mérito pois que a peça processual que motivou a instauração do litígio desapareceu, com a nulidade declarada, do mundo jurídico não tendo quaisquer efeitos os atos processuais dela decorrentes. Anula-se a decisão de primeira instância.

Processo anulado.

Resultado: Por unanimidade de votos, anulou-se o processo a partir da decisão de primeira instância, inclusive.

NAYRA BASTOS MANATTA Relator

HENRIQUE PINHEIRO TORRES

Presidente da Câmara

ACÓRDÃO No-204-02240

Sessão de 28 de fevereiro de 2007

Recurso no-: 135241 - Voluntário

Processo no-: 10805.001354/2005-82

Matéria: RESSARCIMENTO DE IPI