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EMPRESAS INDIVIDUAIS NÃO DEPENDENTES DO TESOURO NACIONAL

No documento CORPORATIVA NAS ESTATAIS FEDERAIS: (páginas 50-66)

SETOR PRODUTIVO

2.4. EMPRESAS INDIVIDUAIS NÃO DEPENDENTES DO TESOURO NACIONAL

EMPRESA 2011 2012 2013 2014 2015

Pessoas FR (%) VA (%)

Cepisa 1.460 1.456 1.172 1.146 1.279 5,1 11,6

Ceal 1.337 1.357 1.110 1.016 1.085 4,4 6,8

Eletrobras 1.108 1.055 988 985 986 4,0 0,1

Ceron 757 858 766 738 732 2,9 -0,8

CGTEE 717 716 602 633 617 2,5 -2,5

AmGT - - - - 472 1,9

-Cepel 495 483 333 371 410 1,6 10,5

BV EnergiaEnergia 291 290 273 291 297 1,2 2,1

Eletroacre 273 333 271 263 259 1,0 -1,5

Eletropar 13 13 12 12 4 0,0 -66,7

Uirapuru 0 0 5 5 3 0,0 -40,0

TSLE 0 0 13 13 - - -100,0

TSBE 0 0 0 7 - - -100,0

RS Energia (*) 9 10 - - - -

-PVTE (*) 2 5 - - - -

-TOTAL 27.357 27.124 23.193 22.975 24.873 100,0 8,3

Fonte: SIEST, FR: Frequência relativa; VA: Variação anual. Apresenta apenas as empresas que possuem quadro próprio.

(*) Incorporada pela Eletrosul (Resolução ANEEL nº 4018 de 02/04/2013).

Obs.: LVTE não possui pessoal próprio.

2.4. EMPRESAS INDIVIDUAIS NÃO DEPENDENTES DO

para seu Programa de Gestão Operacional, foram criados mecanismos operacionais e de gestão para o aprimoramento do sistema de Controle de Qualidade Interna dos armazéns e silos da Empresa. Como consequência, a CASEMG obteve o status de ser uma das poucas armazenadoras oficiais brasileiras a possuir unidades com certificações nacionais e internacionais, visando ampliar a disponibilidade de alimentos e da segurança alimentar.

Os principais produtos agrícolas armazenados se dividem em:

• armazém convencional: café, açúcar, algodão, arroz, sementes e lácteos;

• armazém a granel: milho, soja, sorgo e trigo. O volume de movimentação de produtos dentro de suas Unidades teve um aumento na proporção de 73,3%, totalizando um quantitativo de 1,1 mil toneladas de produtos (404,8 toneladas de armazenagem e 710,2 toneladas de transbordo). A CASEMG apresentou, em 2015, a máquina estufadora de contêiner, nova modalidade de transbordo rodoviário e ferroviário, desenvolvida internamente pela área de engenharia da Companhia. O mecanismo é capaz de estufar (encher) um contêiner com aproximadamente 26 toneladas de grãos em até 12 minutos.

O bom desempenho da estufadora possibilitou à empresa criar uma conexão com o Porto Seco do Triângulo (Estação Aduaneira do Interior - EADI), vizinho da Unidade Armazenadora de Uberaba. Nessa modalidade de transbordo rodoviário, o EADI Uberaba devolve ao porto seus contêineres carregados de grãos, já com desembaraços alfandegários e prontos a serem despachados por navio, eliminando etapas da burocracia na exportação de commodities.

A Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP) tem como principal objetivo operar no sistema estadual de abastecimento de produtos agropecuários e pesqueiros, atuando na guarda e conservação de mercadorias de terceiros em armazéns gerais, silos e frigoríficos e na instalação de entrepostos para permitir o uso remunerado de seus espaços para a comercialização destes produtos por terceiros. Para tanto, conta com duas unidades de negócios distintos: a armazenagem e a entrepostagem. Em relação à atividade de armazenagem, a CEAGESP possui a maior rede pública de armazéns, silos (grandes depósitos, em forma de cilindro, para armazenar produtos agrícolas) e graneleiros (locais que recebem ou abrigam mercadorias a granel) do Estado de São Paulo e uma das maiores do Brasil. São 18 unidades próprias interligadas à malha ferroviária, todas de fácil acesso e instaladas próximas das áreas de produção e escoamento. Essa estrutura pode estocar, simultaneamente, mais de um milhão de toneladas de produtos agrícolas. As unidades de armazenagem prestam serviços de expurgo, secagem e limpeza, entre outros, que contribuem para reduzir perdas e elevar as condições de comercialização dos produtos. Seus principais clientes são produtores rurais, órgãos do governo, exportadores, importadores e cooperativas. O estoque médio mensal no ano foi de 291,2 mil toneladas, aumento de 4,3% em relação ao ano anterior, representando aumento de 32,4% para 34,9% da capacidade estática de estocagem. Quanto à atividade de entrepostagem, o Entreposto Terminal São Paulo (ETSP), situado na zona oeste de São Paulo, é a maior central de abastecimento de frutas, legumes, verduras, flores, pescados e diversos (alho, batata, cebola, coco seco e ovos) da América Latina. O interior paulista conta com 12 entrepostos comerciais, que são polos de distribuição de alimentos criados para estimular a produção e atender a demanda de consumo das regiões produtoras do Estado. Durante o ano de 2015 o ETSP recebeu produtos procedentes de 18 países, 23 estados e 1.469 municípios, destinados por mais de 30 mil produtores rurais e fornecedores. O investimento realizado pela CEAGESP no exercício de 2015 totalizou R$ 15,1 milhões, aplicados na adequação da infraestrutura e das condições de comercialização em seus entrepostos e unidades armazenadoras, em obras de melhoria e reforma de instalações elétricas, pavimentação, telecomunicações, iluminação pública, dentre outras. No âmbito da responsabilidade social, dentre os

principais projetos desenvolvidos em 2015, destaca-se o “Banco CEAGESP de Alimentos”

(BCA), que realiza um trabalho de reaproveitamento de produtos que seriam descartados no lixo, mas em condições adequadas para o consumo humano. No ano de 2015 foram doadas 3 mil toneladas de alimentos para 4.461 entidades cadastradas.

A empresa estatal Centrais de Abastecimento de Minas Gerais S.A. (CEASAMINAS) tem como principal objetivo implantar, instalar e administrar as centrais de abastecimento regionais e mercados destinados a orientar e disciplinar a distribuição de hortigranjeiros e outros produtos alimentícios no estado de Minas Gerais. A empresa opera por meio de centros polarizadores de abastecimento e incentivadores de produção agrícola e promove a implantação, em suas áreas operacionais, de atividades afins, correlatas, similares ou mesmo atípicas a produtos alimentícios, de apoio direto ou indireto à produção, à comercialização e ao abastecimento em geral. Atualmente, o Complexo CEASAMINAS administra seis entrepostos localizados nos municípios de Contagem (Grande Belo Horizonte), Uberlândia, Juiz de Fora, Caratinga, Governador Valadares e Barbacena. Por meio de convênio de mútua cooperação, possui a gestão administrativa, financeira e operacional do Mercado Livre do Produtor (MLP), importante para o sistema de abastecimento, na medida em que aproxima o comprador do produtor rural que lida diretamente com o cultivo. O MLP está presente em todas as seis unidades, e no pavilhão quatro da Unidade de Contagem. Em 2015, foram ofertados 2,4 milhões de toneladas de produtos no âmbito dos seis entrepostos da CEASAMINAS. No que tange à responsabilidade social da CEASAMINAS, destaca-se o Prodal Banco de Alimentos, que desde 2002, atua constantemente no combate ao desperdício de alimentos nos entrepostos e cursos de capacitação. O programa auxilia no abastecimento alimentar de redes de promoção e proteção social, contribuindo, desse modo, com a diminuição da fome e da desnutrição de parcelas da população que se encontra em situação de vulnerabilidade social. No ano de 2015, foram processadas e distribuídas aproximadamente 9,4 toneladas de polpa de frutas congeladas, valor 68,7% superior a 2014. Em relação aos demais alimentos, foram distribuídas 1,2 mil toneladas, valor 11,4% superior ao ano anterior.

Na área de Petróleo e Derivados, a Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S. A. (Pré-Sal Petróleo SA ou PPSA) tem por objeto a gestão dos contratos de partilha da produção e a gestão dos contratos de comercialização de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos da União, segundo o modelo de partilha da produção.

A PPSA representa a União nos procedimentos de individualização da produção e nos acordos decorrentes, nos casos em que jazidas na área do pré-sal e em áreas estratégicas se estendam por áreas não concedidas ou não contratadas sob o regime de partilha da produção. Nas atividades finalísticas, a PPSA concentrou suas ações na gestão do contrato de partilha da produção de Libra, nas negociações dos acordos de individualização da produção em áreas não contratadas no polígono do pré-sal, e no processo de estruturação da área de comercialização de petróleo e gás natural.

Na atividade de Administração de Infraestrutura, atuam estatais nos segmentos Aeroportuário, Hidroviário e Portuário.

No segmento Aeroportuário, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (INFRAERO) tem por finalidade implantar, administrar, operar e explorar industrial e comercialmente a infraestrutura aeroportuária e de apoio à navegação aérea, prestar consultoria e assessoramento em suas áreas de atuação e na construção de aeroportos, bem como realizar quaisquer atividades correlatas ou afins que lhe forem conferidas pela SAC/PR. A empresa contava, em 2015, com uma estrutura de 60 aeroportos, 68 Estações Prestadoras de Serviços de Telecomunicações e de Tráfego Aéreo (EPTAs) e 28 Terminais de Logística de Carga (Tecas). A Infraero também é sócia, com 49% de participação, dos

INFRAERO

AEROPORTO DO RIO DE JANEIRO -SANTOS DUMONT (Foto: acervo da Infraero)

aeroportos de Brasília (DF), Guarulhos (SP), Viracopos (SP), Confins (MG) e Galeão (RJ). A Rede Infraero contabilizou, em 2015, os seguintes resultados:

• mais de 1,8 milhão de pousos e decolagens de aeronaves nacionais e estrangeiras;

• mais 112 milhões de passageiros transportados;

• cerca de 288 mil toneladas processadas nos Terminais de Logística de Carga.

A Empresa também buscou, na execução dos investimentos, priorizar aqueles realizados nos aeroportos localizados nas cidades que receberiam os jogos das Olimpíadas 2016, nas obras de desenvolvimento da aviação regional, nas grandes obras que foram retomadas nos últimos meses e na aquisição de veículos e equipamentos voltados à modernização das atividades de segurança e operações dos aeroportos. Dos investimentos realizados destacam-se obras de modernização e ampliação nos seguintes aeroportos: Manaus, Foz do Iguaçu, Vitória, Santarém, Recife, Tefé, Tabatinga e Porto Alegre. Vale destacar, ainda, a elaboração de projetos de engenharia nas áreas de “Navegação Aérea”; “Infraestrutura”

e “Edificação”, sendo contemplados diversos aeroportos, com vistas à modernização e ampliação da infraestrutura aeroportuária. A Empresa também desenvolve, desde 2001, o Programa Infraero Social que tem como missão contribuir, por meio de parcerias, para o desenvolvimento social sustentável das comunidades carentes circunvizinhas aos aeroportos por ela administrados. Atualmente o Programa conta com 30 projetos sociais em desenvolvimento, atendendo aproximadamente 8.300 pessoas, por ano. Em 2015, no que diz respeito ao meio ambiente, a Infraero desenvolveu várias ações, projetos e programas como: licenciamento ambiental; inventário florestal para proteção da fauna e flora; resíduos sólidos; controle da fauna; riscos ambientais; gestão energética; gestão de ruídos; emissão de poluentes atmosféricos; sustentabilidade; e recursos hídricos.

No segmento Hidroviário, a Companhia Docas do Maranhão (CODOMAR) tem o objetivo de realizar a administração, manutenção, e melhorias das vias navegáveis e portos fluviais e lacustres do Brasil. Realizou, sob sua jurisdição, as seguintes administrações hidroviárias:

Nordeste (AHINOR), Amazônia Ocidental (AHIMOC), Amazônia Oriental (AHIMOR), Paraguai (AHIPAR), Tocantins e Araguaia (AHITAR), São Francisco (AHSFRA), Sul (AHSUL) e Paraná (AHRANA). Em 2015, executou obras de manutenção de profundidade do canal de navegação, sinalização hidroviária dos trechos, destocamentos e retirada de obstáculos em vias navegáveis nos principais rios federais, e dedicou-se à operação, administração e exploração do Porto Organizado de Manaus.

No segmento Portuário, a Companhia Docas do Ceará (CDC) tem o objetivo de realizar a administração e a exploração comercial do Porto de Fortaleza, em sintonia com as metas e planos do Governo Federal. No ano de 2015, registrou uma movimentação de cargas no montante de 4,7 milhões de toneladas em 2015. O tempo de espera para atracação de navios de contêineres foi em média de 4,24 horas, o que corresponde a uma melhora de 16,7% em relação ao ano anterior. A Empresa concluiu as obras de construção do Terminal Marítimo de Passageiros (TMP), que compreende uma nova estação de passageiros no Porto de Fortaleza e um novo cais de atracação em uma retroárea de 40.000m2 para o armazenamento de cargas. Outra importante realização da CDC no ano foi a substituição de mais de 70% da pavimentação dos pátios e arruamentos do Porto de Fortaleza, cujo investimento tem por objetivo otimizar a movimentação de equipamentos, assim como o aproveitamento da área de armazenagem das cargas. Em relação à responsabilidade ambiental, o Porto de Fortaleza é o segundo colocado, entre os portos situados no nordeste, no Índice de Desempenho Ambiental (IDA). Esse indicador, de responsabilidade da Agência Nacional de Transporte Aquaviário (ANTAQ), abrange os aspectos econômico-operacional, sociocultural, físico-químico e biológico-econômico, com vistas a avaliar o atendimento à legislação vigente e à adoção de boas práticas.

INFRAERO

AEROPORTO INTERNACIONAL DE FOZ DO IGUAÇU - CATARATAS

A Companhia Docas do Pará (CDP) tem o objetivo de administrar e a explorar comercialmente os portos organizados, e demais instalações portuárias do Estado do Pará (unidades portuárias de Belém, Miramar, Outeiro, Vila do Conde, Santarém, Óbidos, Itaituba, Altamira e Marabá). Juntas, essas unidades movimentaram em 2015 o quantitativo de 23,9 milhões de toneladas de mercadorias, acréscimo da ordem de 10,9% em relação ao ano anterior. Os investimentos mais relevantes da Companhia em 2015 foram empregados em ações de melhoria da infraestrutura dos portos, com vistas à ampliação da capacidade de atendimento e à manutenção e segurança das instalações, com destaque para:

• porto de Vila do Conde, R$ 7,5 milhões;

• terminal petroquímico de Miramar, R$ 2,6 milhões;

• porto de Belém, R$ 1,2 milhão.

A Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) exerce as funções de autoridade portuária no âmbito dos portos organizados no Estado do Rio de Janeiro (portos do Rio de Janeiro, Niterói, Itaguaí e Angra dos Reis), que estão sob sua administração e responsabilidade, em consonância com as políticas públicas setoriais formuladas pelo Governo Federal. Os portos administrados pela CDRJ registraram, em 2015, uma movimentação total de 63,9 milhões de toneladas. As principais cargas foram os granéis sólidos (minério de ferro), operados no Porto de Itaguaí, e as cargas gerais (commodities), operadas no Porto do Rio de Janeiro, sendo que os principais clientes desses produtos são os países asiáticos, especificamente a China. As principais mercadorias movimentadas nos portos da CDRJ foram:

• na exportação: minério de ferro, carga conteinerizada, produtos siderúrgicos;

• na importação: carga conteinerizada, carvão, coque da hulha, trigo e concentrado de zinco.

Ainda em 2015, as realizações da CDRJ no âmbito do Programa Portos Eficientes em projetos de expansão da infraestrutura portuária e melhorias de gestão:

• sistema Porto Sem Papel (PSP), operado via WEB pelos órgãos governamentais anuentes e intervenientes das operações portuárias agiliza as liberações/

autorizações para entrada, para operação e para saída de navios nos portos brasileiros;

• sistema Cadeia Logística Portuária Inteligente (PortoLog), com foco na melhoria da acessibilidade terrestre dos portos será operado via WEB, pela CDRJ, no monitoramento e controle integrado da chegada de caminhões/

carga ao porto, com vistas a evitar a formação de filas de caminhões nas vias de acesso aos portos;

• sistema Vessel Traffic Management Information System (VTMIS, ou Sistema de Gerenciamento e Informação do Tráfego de Embarcações), com foco na melhoria da acessibilidade marítima aos portos e a sua contratação está em curso;

• Áreas de Apoio Logístico Portuário (AALP) complementarão o sistema PortoLog com a finalidade de apoiar a organização do fluxo de caminhões/

cargas destinadas ou provenientes do porto, racionalizando o uso dos acessos portuários e minimizando o conflito porto-cidade.

A Companhia das Docas do Estado da Bahia (CODEBA) tem como objetivo exercer as funções de autoridade portuária no âmbito dos portos organizados no Estado da Bahia, sob sua administração e responsabilidade, em consonância com as políticas públicas

setoriais formuladas pelo Governo Federal. A Companhia opera com os seguintes portos:

o Porto de Salvador, que tem como principal característica o perfil voltado para o mercado externo; o Porto de Aratu-Candeias, que apoia o desenvolvimento industrial do Estado, em especial ao Polo Industrial de Camaçari; e o Porto de Ilhéus, que atende as regiões sul e sudeste do Estado da Bahia. Os portos públicos administrados pela CODEBA encerraram o ano de 2015 com uma movimentação de 10,7 milhões de toneladas. Os terminais de uso privado movimentaram cerca de 30 milhões de toneladas, registrando novo recorde anual, atribuído ao excelente desempenho da movimentação de graneis sólidos, sobretudo a soja em grãos ou em forma de farelo. Em 2015 a CODEBA executou importantes obras para a atividade portuária:

• recuperação da estrutura da ponte de acesso do píer do Terminal de Granéis Sólidos Norte no Porto de Aratu-Candeias;

• reforma e pavimentação do pátio de triagem no Porto de Salvador (em fase final de conclusão);

• construção do caminho de rolamento da empilhadeira Porto de Aratu-Candeias, permitindo um aumento de 100% na capacidade de armazenamento de granéis sólidos no pátio de estocagem;

• construção de Estação Marítima para navios e passageiros em cruzeiros marítimos (em operação de forma experimental);

• benfeitorias nas instalações do Porto de Ilhéus, fundamentais para o armazenamento dos trilhos do projeto FIOL, gerando um expressivo incremento de receitas.

A Companhia Docas do Rio Grande do Norte (CODERN) tem como objetivo administrar e explorar comercialmente o terminal salineiro de Areia Branca, o Porto de Natal e demais instalações portuárias do Rio Grande do Norte que lhe forem incorporadas podendo, por delegação do Governo Federal e por meio de convênio, realizar a administração de portos organizados e de instalações portuárias localizadas em outros estados. Também exerce a função de autoridade portuária no Porto de Maceió. O Porto de Natal se destaca pela movimentação das exportações de frutas para o mercado europeu e pela importação de trigo do Canadá e da Argentina. Ademais, possui infraestrutura para embarque e desembarque de passageiros de navios de turismo, contribuindo com o potencial turístico da cidade. A movimentação de cargas nesse porto cresceu 24,5% em relação ao montante de cargas movimentadas em 2014. O Terminal Salineiro de Areia Branca é responsável pelo escoamento nacional e para o exterior do sal a granel produzido no estado do Rio Grande do Norte (RN), maior produtor brasileiro desse produto. Em 2015 foi registrado incremento de movimentação de cargas da ordem de 28%, quando comparados ao ano anterior. O Porto de Maceió se dedica à exportação de açúcar a granel e outros granéis sólidos como fertilizantes e trigo. Esse porto também opera com a movimentação de cargas de granel líquido de petróleo e seus derivados. Considerando os três portos em conjunto, a movimentação de cargas da CODERN registrou crescimento de 4,5%, em relação a 2014.

A Companhia Docas do Espírito Santo (CODESA) tem por objetivo administrar e explorar comercialmente os portos organizados de Vitória, Praia Mole, Barra do Riacho e outras instalações no Estado do Espírito Santo. A área de influência do complexo portuário abrange todo o estado do Espírito Santo, assim como as áreas leste e oeste de Minas Gerais, norte fluminense, sul da Bahia e Mato Grosso do Sul. A quantidade de carga movimentada nos terminais sob jurisdição da Companhia, foi de 40,9 milhões de toneladas, 28,2% superior ao registrado no ano anterior. O Porto de Vitória movimentou 7,3 milhões de toneladas de mercadorias em 2015, um aumento de 2,2% em comparação com o

CODESP

PORTO DE SANTOS (Foto: Sérgio Coelho)

ano anterior. Os demais terminais administrados pela CODESA movimentaram cerca de 3,0 milhões de toneladas e as instalações arrendadas responderam por 4,3 milhões de toneladas, aumento de 10,6%. As principais cargas movimentadas no Porto de Vitória em 2015 foram: gasolina, óleo diesel, álcool e outros combustíveis; ferro gusa; fertilizantes;

malte, trigo; mármores e granitos; cobre e seus concentrados e soda cáustica. Em 2015, os investimentos realizados no Porto de Vitória totalizaram R$ 68,0 milhões, dos quais R$ 929,7 mil foram recursos próprios e R$ 67,1 milhões foram recursos da União. As principais realizações da CODESA em 2015 foram:

• construção do novo Cais do Atalaia, com avanço físico de 54% de conclusão da obra;

• processo de implantação do sistema de apoio à gestão de tráfego de navios, o Vessel Traffic Management Information System (VTMIS);

• obra de adequação nas instalações de circulação do Porto de Vitória;

• revisão do Plano de Controle de Emergências (PCE);

• treinamento sobre operações e armazenagem de cargas perigosas.

A Companhia Docas do Estado de São Paulo (CODESP) tem como objeto social realizar a administração e a exploração comercial do Porto de Santos e dos demais portos ou instalações portuárias incorporadas à sua administração. Assim como a CDP e a CDRJ, a CODESP também faz parte do Programa Portos Eficientes, que tem como objetivo a modernização da gestão portuária. A movimentação de cargas no Porto de Santos em 2015 foi recorde, totalizando 119,9 milhões de toneladas, um crescimento de 7,9%

comparado ao ano anterior. No segmento de carga conteinerizada, o Porto de Santos responde por 39,9% do transporte nacional. O Porto de Santos tem uma extensão de cais de, aproximadamente, 16 quilômetros e área útil total de 7,8 milhões de metros quadrados. Possui 55 terminais marítimos e retroportuários e 66 berços de atracação, dos

quais 11 são de terminais privados. Dentre as realizações em obras de infraestrutura e melhorias operacionais, cabe destacar:

• serviços de dragagem, obras no sistema viário e construção e reforma de cais que permitiram, ao longo de 2015, a manutenção do calado operacional do canal de navegação do Porto de Santos;

• realização do primeiro leilão do Programa de Arrendamentos de Áreas Portuárias da SEP, que garantiu investimentos no Porto de Santos de R$ 2,1 bilhões;

• realinhamento do cais de Outeirinhos;

• execução do projeto de recuperação de 1.700 m de cais entre os armazéns 12A ao 23. Além da recuperação, a estrutura é redimensionada parar o aprofundamento do trecho para até 15 m;

• celebração de convênio com a Companhia Piratininga de Força e Luz (CPFL) para construção de uma subestação de distribuição de energia elétrica que terá capacidade para suprir toda a necessidade do Porto de Santos;

• início da execução do contrato de implantação do sistema de gerenciamento do tráfego de embarcações, o Vessel Traffic Management Information System (VTMIS).

No segmento de Comércio e Serviços, a Empresa Gestora de Ativos (EMGEA) tem por objetivo adquirir bens e direitos da União e das demais entidades da Administração Pública Federal, podendo, em contrapartida, assumir suas obrigações. Na sua constituição, tornou-se cessionária de mais de 1 milhão de contratos de responsabilidade de pessoas físicas e jurídicas, originários da Caixa Econômica Federal (CAIXA) e de outros agentes financeiros integrantes do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e Sistema Hipotecário (SH). Deste montante, aproximadamente 866 mil contratos habitacionais foram equacionados, até 2013. A empresa prioriza a solução, pela via negocial, de conflitos envolvendo contratos habitacionais. Em seus 14 anos de existência, consolidou como referência na gestão de ativos públicos de difícil recuperação, detentora de resultados sólidos que propicia remuneração a seu acionista e contribui para a obtenção de superávit primário pelo governo brasileiro.

Em 2014, realizou permuta de ativos com a Caixa que resultou no ingresso de 2,1 milhões de contratos de operações de crédito perante pessoas físicas (comercial e imobiliária), proporcionando uma arrecadação, em 2015, de aproximadamente R$ 1 bilhão para a EMGEA. Além disso, a empresa assinou contrato de novação de dívidas do FCVS com a União, no exercício de 2015, o que propiciou o ingresso de recursos na ordem de R$

679,4 milhões, encerrando o período com saldo contábil de R$ 14,4 bilhões na carteira de créditos perante o FCVS. Quanto à responsabilidade ambiental, em 2015, a EMGEA firmou acordo de parceria com a Cooperativa de Trabalho dos Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis e Manejo de Resíduos Sólidos Esperança (COOPERANÇA), com vistas à continuidade do projeto. Foram coletados 1.789,82 kg de materiais recicláveis, como papel, material plástico, vidro e metal.

A Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores S.A. (ABGF) tem por objeto a administração de fundos garantidores, a execução de todos os serviços relacionados ao seguro de crédito à exportação, inclusive análise, acompanhamento, gestão das operações de prestação de garantia e de recuperação de créditos sinistrados, assim como a prestação de garantias às operações de riscos diluídos em áreas de grande interesse econômico ou social. Dessa forma, a empresa é responsável pela gestão do Fundo de Estabilidade do Seguro Rural (FESR), do Fundo Garantidor de Infraestrutura (FGIE) e pela prestação de serviços relacionados ao seguro de crédito às exportações, ao amparo do

Fundo Garantidor de Exportação (FGE). Em 2015, destaque para as seguintes realizações, por fundo administrado:

• FESR: A partir da publicação da MP 682, em 13.07.2015, a ABGF assumiu a gestão do FESR, executando tarefas relativas ao ano-safra 2014/2015, com apuração do resultado final do FESR, recebimento dos prêmios de seguro e a liquidação financeira das indenizações às Sociedades Seguradoras participantes do Fundo;

• FGIE: concentração de atividades na reavaliação das garantias ao setor de rodovias, na forma de capitalização do FGIE e valor de aporte inicial. Em 2015, foram realizadas reuniões com o Governo Federal, Bancos Oficiais e Organismos Multilaterais visando estruturar alternativas para a capitalização do FGIE;

• FGE: análises e encaminhamentos à Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda (SAIN/MF) de solicitações de concessão de garantia para operações de médio e longo prazos (maior que 2 anos), acompanhamento dos créditos aprovados e monitoramento do risco subscrito pelo FGE, visando adoção de medidas preventivas no caso de sinistros. Em maio/2015, tiveram início as atividades do Programa de Incentivo à Exportação, destinado ao segmento de Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME) e já foram concedidas garantias para esse segmento.

Na área de Saúde e Assistência Social, a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (HEMOBRÁS) tem como objetivo ampliar o acesso da população à saúde, com a produção nacional de medicamentos derivados do sangue ou obtidos por meio de engenharia genética. A HEMOBRÁS é responsável pela produção de hemoderivados a partir do fracionamento industrial do plasma21 para tratamento de pacientes do SUS, prioritariamente. Para tanto, está sendo construída na cidade de Goiana, no estado de Pernambuco, a primeira fábrica do Brasil com esta finalidade. Ela será a maior da América Latina, com capacidade para processar 500 mil litros de plasma ao ano, e parte da unidade já está em operação. As principais realizações em 2015 desempenhadas pela HEMOBRÁS foram:

• coleta de 128.400 litros de plasma dos hemocentros, superando a meta em 7%;

• distribuição de 353 mil frascos de albumina, imunoglobulina e fatores VIII e IX para serviços de saúde em todo o Brasil, incluindo hemocentros, secretarias estaduais de saúde e hospitais públicos;

• início da operação de exportação para a França da matéria-prima de hemoderivados;

• transferências de tecnologia e a distribuição gratuita de hemoderivados e medicamentos recombinantes;

• execução total das obras de construção da planta industrial de hemoderivados atingiu 69%.

Atuando nos segmentos de Serviço Postal e apoio à instituição financeira (Banco Postal), a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) tem o objetivo de aprimorar os serviços postais e por missão fornecer soluções acessíveis e confiáveis para conectar pessoas, instituições e negócios no Brasil e no mundo. A Lei 12.490/2011 permite que a ECT atue no território nacional e no exterior, realizando as atividades previstas em seu objeto social; constitua subsidiárias e adquira controle ou participação acionária em sociedades

21 O plasma utilizado na fabricação é recolhido pelos hemocentros por meio de doações.

empresariais já estabelecidas; explore serviços de logística integrada, financeiros e postais eletrônicos; além de firmar parcerias que agreguem valor a sua marca e proporcionem maior eficiência de sua infraestrutura, sobretudo de sua rede de atendimento. As principais realizações da ECT em 2015 foram:

• ampliação de atendimento com a entrega de objetos postais a 178 distritos, cuja população totaliza 767.901 habitantes, atingindo 83,8% da meta de universalização postal. Assim, a rede dos Correios realizou distribuição domiciliária em 8.232 localidades com mais de 500 habitantes;

• parceria entre os Correios e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a distribuição de 125,5 milhões de livros didáticos, acondicionados em 16 milhões de encomendas, distribuídos a cerca de 140 mil instituições de ensino;

• celebração de contrato de prestação de serviço logístico para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos com o Comitê Rio 2016, após vencer processo de licitação internacional;

• transferência das operações do Centro Internacional de Curitiba para novo edifício em condomínio logístico, ampliando a sua capacidade de operação de cargas internacionais, com pleno alfandegamento do recinto aduaneiro;

• aquisição do sistema de Transport Managment System (TMS) para realizar a gestão da frota e o sistema Warehouse Managment System Sythex (WMS Sythex), que permite controle absoluto de todas as operações logísticas em todas as suas fases;

• implementação do Programa Correios para Micro e Pequenas Empresas, com oferta de soluções personalizadas;

• utilização do Sistema de Rastreamento de Objetos (SRO-Móvel), de uso dos carteiros, que otimiza o controle das entregas, substituindo o controle em papel. Ademais, o SRO-Móvel possibilita que o cliente acompanhe a movimentação de suas postagens por meio de mensagens eletrônicas Short Message Service (SMS).

ECT – EMPRESA

BRASILEIRA DE CORREIOS E TELEGRÁFOS (Foto: divulgação Correios

Outra novidade em termos de ampliação das atividades operacionais dos Correios é o projeto Sistema de Serviços de Terceiros (STER). Seu objetivo é transformar as unidades de atendimento dos Correios em centros multisserviços, que permitam a oferta em massa de serviços aos cidadãos. Exemplo disso é que, por meio das agências dos Correios, poderão ser prestados serviços dos Departamentos Estaduais de Trânsito (DETRAN´s), nos municípios em que não houver atendimento pelo órgão, tais como emissão de Carteira Nacional de Habilitação; renovação de exames; segunda via de Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) etc. Em relação à responsabilidade socioambiental, a ECT desenvolveu diversos projetos e iniciativas no decorrer de 2015, com destaque para:

• inserção no mercado de trabalho de 1.076 pessoas com deficiência, por meio do Programa de Sustentabilidade Social – Sensibilizar, Inserir, Mobilizar (SIM);

• inclusão social de 3.701 crianças e adolescentes de baixa renda, por meio de patrocínios esportivos em natação, tênis e handebol;

• patrocínio em eventos de responsabilidade ambiental, tais como III Encontro dos Municípios com Desenvolvimento Sustentável; IV Seminário Internacional Frotas e Fretes Verdes; VI Congresso de Jornalismo Ambiental, entre outros.

A ECT possui participação de 100% no capital da empresa Correios Participações S.A.

(CORREIOSPAR), que tem por objeto social construir subsidiárias, adquirir controles ou participações acionárias em sociedades empresárias, bem como proceder às alienações correspondentes, com vistas ao cumprimento de atividades dispostas no objeto social da ECT e gerir relações de governança com as empresas subsidiárias e com aquelas em que adquirir controles e participações societárias. A CORREIOSPAR iniciou suas atividades em 2015, tendo sua diretoria sido eleita em maio. Com vistas à racionalização dos gastos administrativos da CORREIOSPAR, foi firmado “Convênio de Execução de Atividades Operacionais Comuns e Complementares e de Compartilhamento de Estruturas e Recursos”, firmado com a ECT, que permite o compartilhamento operacional das áreas dos Correios com sua subsidiária integral. Dessa forma podem ser compartilhados os serviços de contabilidade, auditoria, orçamento, jurídico e tecnologia da informação, por exemplo.

Em outubro de 2015 foi formalizado o Convênio de Força-Tarefa com a ECT, por meio do qual foram disponibilizados empregados dos Correios para capacitar os empregados da CORREIOSPAR na execução das atividades administrativas e operacionais. Além de se organizar administrativamente durante o exercício de 2015, pode-se citar como realização operacional da CORREIOSPAR a elaboração do “Projeto Postal Corretora”, com o objetivo de criação da subsidiária integral Postal Corretora de Seguros S.A.

Na atividade de Pesquisa, Implantação e Gestão de Projetos, a Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON) tem como missão precípua promover a indústria militar naval brasileira e atividades correlatas, abrangendo pesquisa, desenvolvimento e gerenciamento de projetos integrantes de programas aprovados pelo Ministério da Defesa por intermédio do Comando da Marinha, além de promover ou executar atividades vinculadas à obtenção e manutenção de material militar naval. Suas principais realizações em 2015 foram:

• celebração de acordos administrativos com a Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha, com vistas à obtenção de assessoria nos processos de obtenção e manutenção de material naval, no desenvolvimento e obtenção do sistema de controle tático de armas e no gerenciamento do Projeto do Míssil Antinavio Nacional;

• fabricação e comercialização de partes de munição de artilharia e seus componentes para a IMBEL, para outras empresas nacionais e exportação para países autorizados pelo governo;

No documento CORPORATIVA NAS ESTATAIS FEDERAIS: (páginas 50-66)

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