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CORPORATIVA NAS ESTATAIS FEDERAIS:

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Academic year: 2023

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MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTÃO MINISTRO DE ESTADO

DYOGO HENRIQUE DE OLIVEIRA

SECRETARIA DE COORDENAÇÃO E GOVERNANÇA DAS EMPRESAS ESTATAIS SECRETÁRIO

FERNANDO ANTÔNIO RIBEIRO SOARES DIRETORES

ANDRÉ NUNES

JOÃO MANOEL DA CRUZ SIMÕES MAURO RIBEIRO NETO

COORDENADORES-GERAIS

ALANO ROBERTO SANTIAGO GUEDES CHRISTIAN VIEIRA CASTRO

DANIEL FARIA DE PAIVA ELVIRA MARIANE SCHULZ GERSON BATISTA PEREIRA

NELSON SIMÃO DE CARVALHO JÚNIOR MARIA DA GLÓRIA FELGUEIRAS NICOLAU PAULO ROBERTO FATTORI

EQUIPE TÉCNICA

DEPARTAMENTO DE GOVERNANÇA E AVALIAÇÃO DE ESTATAIS

COORDENAÇÃO-GERAL DE AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO DE ESTATAIS CARINA BROCHIERI DE CARVALHO

EDUARDO MAGALHAES LORDELLO ELVIRA MARIANE SCHULZ

FELIPE AUGUSTO SOARES ROLIM FLÁVIA APARECIDA DE SOUZA AGATTI INÁCIO DE LOIOLA RACHID CANÇADO JACQUELINE LUÍS DE CARVALHO JOSÉ DÓRIA PUPO NETO LEONARDO SILVA MAIA ROSANE INEZ PILONI

SANNY DE OLIVEIRA MENDES

SORAIA AUGUSTA DE OLIVEIRA PESSOA TARCÍSIO HENKE FORTES

TAWID AZEVEDO SHZU WIRANDY NUNES DE LUCENA COLABORAÇÃO

DEPARTAMENTO DE POLÍTICA DE PESSOAL E PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DE ESTATAIS COORDENAÇÃO-GERAL DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR E PLANOS DE SAÚDE DE ESTATAIS COORDENAÇÃO-GERAL DE POLÍTICA DE PESSOAL DE ESTATAIS

(3)
(4)

Esplanada dos Ministérios, Bloco K, 8º andar.

CEP 70.040-906 - Brasília (DF) Impresso no Brasil

Brasília (DF) 2016

Brasil. Ministério do Planejamento, DESENVOLVIMENTO e Gestão.

Perfil das Empresas Estatais Federais, 2015 / Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão – Brasília: MP/SEST, 2016.

xxp.

I. Empresas Estatais Federais – Perfil I. Título

CDU 658.115(047.3)

(5)

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO 9

GOVERNANÇA CORPORATIVA NAS ESTATAIS FEDERAIS:

DESAFIO OU OPORTUNIDADE? 13

CAPÍTULO 1 – UNIVERSO DAS EMPRESAS ESTATAIS 19 1.1 Evolução do número de estatais 19 1.2 Distribuição por área de atuação 20 1.3 Dados de pessoal 21

1.3.1 Quantitativo atual 21

1.3.2 Evolução do número de empregados 21 1.3.3 Perfil de pessoal 23

1.4 Previdência complementar nas empresas estatais federais 25 1.5 Principais dados contábeis 30

CAPÍTULO 2 – SETOR PRODUTIVO 33 2.1 Principais números 33

2.1.1 Empresas não dependentes do Tesouro Nacional 33 2.1.2 Empresas dependentes do Tesouro Nacional 34 2.2 Empresas do Grupo Petrobras 35

2.3 Empresas do Grupo Eletrobras 43

2.4 Empresas Individuais Não Dependentes do Tesouro Nacional 50 2.5 Empresas Individuais Dependentes do Tesouro Nacional 66 CAPÍTULO 3 – SETOR FINANCEIRO 75

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 83 Balanço Patrimonial 83

Demonstração do Resultado do Exercício – DRE 83 Demonstração do Fluxo de Caixa – DFC 84

Demonstração do Valor Adicionado – DVA 84 INDICADORES 84

Setor Financeiro 84 Setor Produtivo 85 ANEXOS 86

4.1 Empresas pertencentes a grupos 87 4.1.1 Grupo Banco do Brasil 88 4.1.2 Grupo BNDES 128 4.1.3 Grupo Caixa 138 4.1.4 Grupo Eletrobras 146 4.1.4 Grupo Petrobras 190 4.2 Empresas Individuais 250

4.2.1 Não Dependentes do Tesouro 251 4.2.2 Dependentes do Tesouro 306 Indice alfabético por nome 343

Indice alfabético por sigla 347

(7)

GRÁFICO 1 – QUANTIDADE DE EMPRESAS ESTATAIS FEDERAIS 20 GRÁFICO 2 – QUANTITATIVO DE PESSOAL 21

GRÁFICO 3 – EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE EMPREGADOS PRÓPRIOS POR SETOR 21 GRÁFICO 4 – DISTRIBUIÇÃO POR GÊNERO 23

GRÁFICO 5 – DISTRIBUIÇÃO POR GRAU DE INSTRUÇÃO 23 GRÁFICO 6 – DISTRIBUIÇÃO POR RAÇA E COR 24

GRÁFICO 7 – DISTRIBUIÇÃO POR FAIXA ETÁRIA 24

GRÁFICO 8 – DISTRIBUIÇÃO POR FUNÇÃO GRATIFICADA 25 GRÁFICO 9 – PATROCINADORAS DE PLANOS DE PREVIDÊNCIA 26 GRÁFICO 10 – PATROCINADORAS POR SETOR 26

GRÁFICO 11 – MODALIDADES DE PLANOS DE PREVIDÊNCIA 28 GRÁFICO 12 – ATIVOS TOTAIS - DISTRIBUIÇÃO 30

GRÁFICO 13 – PATRIMÔNIO LÍQUIDO - DISTRIBUIÇÃO 31 GRÁFICO 14 – RESULTADO LÍQUIDO 31

GRÁFICO 15 – GÁS NATURAL - FONTE 38 GRÁFICO 16 – GÁS NATURAL - UTILIZAÇÃO 39 GRÁFICO 17 – INVESTIMENTOS ELETROBRAS 47

GRÁFICO 18 – SETOR FINANCEIRO ESTATAL FEDERAL - PARTICIPAÇÃO NO CONSOLIDADO BANCÁRIO NACIONAL - 2015 81

GRÁFICO 19 – PARTICIPAÇÕES NO TOTAL DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO DO CONSOLIDADO BANCÁRIO NACIONAL - 2015 81

LISTA DE TABELAS

TABELA 1 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ESTATAIS 19

TABELA 2 - QUANTITATIVO DE PESSOAL AGREGADO – EVOLUÇÃO DO QUADRO DE PESSOAL PRÓPRIO - POR ÁREA DE ATUAÇÃO 22

TABELA 3 - PLANOS PATROCINADOS 27

TABELA 4 - MAIORES EFPCS POR TOTAL DO ATIVO 28 TABELA 5 - MAIORES PLANOS POR TOTAL DO ATIVO 29

TABELA 6 - MAIORES PLANOS POR TOTAL DE PARTICIPANTES ATIVOS 29 TABELA 7 - ATIVOS TOTAIS 30

TABELA 8 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO 30

TABELA 9 - PRINCIPAIS NÚMEROS DAS EMPRESAS NÃO DEPENDENTES DO TESOURO 33 TABELA 10 - PRINCIPAIS NÚMEROS DAS EMPRESAS DEPENDENTES DO TESOURO 35 TABELA 11 – VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO 2014-2015 37

TABELA 12 - INVESTIMENTOS CONSOLIDADOS 39

(8)

TABELA 14 - GRUPO PETROBRAS - EVOLUÇÃO DO QUADRO DE PESSOAL PRÓPRIO 42 TABELA 15 - EMPRESAS DE GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO CONTROLADAS

PELA ELETROBRAS 43

TABELA 16 - GRUPO ELETROBRAS - EVOLUÇÃO DO QUADRO DE PESSOAL PRÓPRIO 49 TABELA 17 – EMPRESAS INDIVIDUAIS DO SETOR PRODUTIVO – EVOLUÇÃO DO

QUADRO DE PESSOAL PRÓPRIO 65

TABELA 18 - EMPRESAS DEPENDENTES DO TESOURO NACIONAL - EVOLUÇÃO DO QUADRO DE PESSOAL PRÓPRIO 74

TABELA 19 – SFE – ATIVOS TOTAIS, PATRIMÔNIO LÍQUIDO E LUCRO LÍQUIDO 80 TABELA 20 – ATENDIMENTO BANCÁRIO - 2015 82

TABELA 21 - EMPRESAS DO SETOR FINANCEIRO - EVOLUÇÃO DO QUADRO DE PESSOAL PRÓPRIO 82

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APRESENTAÇÃO

A Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST), órgão que integra a estrutura do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, tem como missão “aperfeiçoar a atuação da União enquanto acionista das empresas estatais federais1, com vistas a potencializar os benefícios à sociedade”. Sua atuação é voltada precipuamente para as empresas em que a União, direta ou indiretamente, detém a maioria do capital social com direito a voto, ou seja, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e suas subsidiárias, denominadas empresas estatais federais.

As empresas estatais federais são pessoas jurídicas de direito privado, constituídas, em sua maioria, na forma de sociedades anônimas, regidas pela Lei 6.404, de 1976. Entre as subsidiárias dessas empresas, encontram-se também sociedades limitadas, regidas pelo Código Civil.

Firme no seu propósito institucional de formentar melhores práticas de governança corporativa, a SEST divulga o livro “Perfil das Empresas Estatais Federais”, de modo a conferir maior transparência aos empreendimentos estatais.

O livro apresenta as empresas classificadas em dois setores principais (Produtivo e Financeiro) em função das peculiaridades das atividades desenvolvidas e, consequentemente, dos seus resultados econômico-financeiros.

a) Setor Produtivo – empresas que atuam em diversos setores, tais como produção de petróleo e derivados, geração e transmissão de energia elétrica, transporte, comunicação, abastecimento alimentar, saúde, pesquisa e desenvolvimento.

b) Setor Financeiro – instituições que atuam no Sistema Financeiro Nacional.

Logo após esta breve Apresentação, há um artigo que discorre sobre a governança corporativa e o novo arcabouço legal das empresas estatais, a Lei de Resposabilidade das Estatais (Lei nº 13.303, de 2016) e o seu Decreto Regulamentador (Decreto nº 8.945, de 2016).

Em seguida serão apresentados 4 capítulos: “Universo das Empresas Estatais”, “Setor Produtivo”, “Setor Financeiro” e “Demonstrações Financeiras e Indicadores”.

(10)

O primeiro capítulo contém um conjunto de informações sobre o universo das empresas estatais federais, trazendo uma percepção da importância do Estado na produção de bens e serviços.

No segundo capítulo as informações das empresas estatais federais do Setor Produtivo serão apresentadas da seguinte forma:

a) Empresas do Grupo Petrobras;

b) Empresas do Grupo Eletrobras;

c) Empresas Individuais Não Dependentes do Tesouro Nacional; e d) Empresas Individuais Dependentes do Tesouro Nacional.

No terceiro capítulo serão apresentadas informações das empresas estatais federais do Setor Financeiro.

No quarto capítulo serão disponibilizadas as demonstrações financeiras e indicadores das empresas estatais, ano-base 2015.

Todos os dados que compõem o Livro Perfil 2016 são referentes ao ano de 2015 e foram informados pelas empresas por meio do Sistema de Informações das Empresas Estatais (SIEST) ou extraídos de suas publicações, tais como Demonstrações Financeiras e Relatório da Administração.

Nesta edição, alguns fatos ocorridos no ano de 2015 merecem ser registrados:

a) A ABGF assumiu a gestão do Fundo de Estabilização do Seguro Rural (FESR), executando tarefas relativas ao ano-safra 2014/2015, com apuração do resultado final do FESR, recebimento dos prêmios de seguro e a liquidação financeira das indenizações às sociedades seguradoras participantes do Fundo. Em maio/2015, tiveram início as atividades do Programa de Incentivo à Exportação, destinado às Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME) e já foram concedidas garantias para esse segmento.

b) O BB atingiu R$ 178,9 bilhões em financiamentos rurais e agroindustriais. Dessa forma, continuou sendo o maior parceiro do agronegócio brasileiro, com participação de 60,9% do Sistema Nacional de Crédito Rural. Também manteve a liderança nas operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional, com participação de 19,4%

desse mercado.

c) O BNDES desembolsou R$ 135,9 bilhões com destaque para: Infraestrutura – 54,9 bilhões; Indústria - 36,9 bilhões; Comércio e Serviços - 30,5 bilhões; Micro, pequenas e médias empresas (MPME) – 37,4 bilhões; Norte e Nordeste – 34,4 bilhões; Economia verde – 31,3 bilhões; e Inovação – 6,0 bilhões. O Programa BNDES de Sustentação do Investimento (BNDES PSI) desembolsou R$ 33,3 bilhões.

d) A CAIXA foi responsável pela inserção de R$ 732,7 bilhões na economia, através de contratações de crédito, distribuição de benefícios sociais, destinação social das loterias, e outros. A carteira de crédito ampliada atingiu o saldo de R$ 679,5 bilhões, com destaque para o crédito habitacional, com saldo de R$ 384,2 bilhões, representando 67,2% do mercado. Na execução dos programas do governo, em 2015, foram pagos R$ 27,5 bilhões em benefícios sociais e R$ 208,8 bilhões em benefícios aos trabalhadores. Em 2015, a CAIXA alcançou 82,9 milhões de correntistas e poupadores.

e) A CODEVASF beneficiou cerca de 350 mil pessoas na continuidade da execução de obras de saneamento básico e revitalização de bacias hidrográficas. No âmbito do Programa Água para Todos, instalou 34,5 mil cisternas para consumo humano, em diversos municípios do Nordeste e do Norte de Minas Gerais; construiu de 31

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barreiros para acumulação de água; instalou 302 poços tubulares; e concluiu 4 sistemas simplificados de abastecimento de água, favorecendo mais de 42 mil famílias. Desenvolveu diversas ações para a preparação da empresa para a operação do Projeto de Integração do Rio São Francisco com as Bacias do Nordeste Setentrional (PISF).

f) O Hospital CONCEIÇÃO que atende 100% pelo SUS em Porto Alegre, realizou 57 mil internações; 2,6 milhões de atendimentos ambulatoriais e de emergência; 32,3 mil cirurgias; e mais de 8 mil partos. Também inaugurou unidades de Telemedicina em cada um de seus quatro hospitais e formou mais de 200 residentes médicos e outros 90 em residência multiprofissional. Criou o Mestrado Profissional de Avaliação de Tecnologias em Saúde e a Residência em Medicina de Família e Comunidade descentralizada.

g) A CPRM implantou três novos Sistemas de Alertas Hidrológicos, totalizando dez unidades em bacias de rios brasileiros, que colaboram na previsão de níveis de alerta e inundação; concluiu seis projetos de levantamentos aerogeofísicos, totalizando uma área de 366.195 km2; atuou gerando relatórios técnicos sobre as estiagens na Região Sudeste do Brasil e boletins sobre as cheias e inundações que ocorreram em várias bacias hidrográficas. Destaque para o levantamento geoquímico emergencial ao longo do rio Doce, na área afetada pela lama dos rejeitos de mineração, devido ao rompimento da Barragem de Fundão, no município de Mariana (MG). Além disso, assinou contrato com a Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos (International Seabed Authority – ISA), para exploração de crostas ferromanganesíferas ricas em cobalto na Elevação do Rio Grande, a cerca de 1.500 km da costa brasileira. Dessa forma, o país passa a ser o primeiro do hemisfério sul a obter direitos exclusivos de exploração em área internacional dos oceanos.

h) A EBSERH realizou mais de 5 milhões de consultas em 37 hospitais com contratos assinados com a empresa, aumento de 8% em relação à 2014; atingiu 7.118 leitos em sua rede, com ampliação de 615 leitos, crescimento de 9%; e atendeu a 253,7 mil internações, crescimento de 12%.

i) A ELETROBRAS atingiu a marca de 45.391 MW de capacidade instalada total de geração em 2015, mantendo-se assim como a maior empresa de geração de energia elétrica brasileira, com participação de 32% do total da capacidade instalada do país.

Cerca de 92% dessa capacidade instalada da empresa é oriunda de fontes com baixa emissão de gases de efeito estufa, tornando a Eletrobras uma das maiores do mundo em geração de energia limpa e renovável e contribuindo para compor a matriz elétrica brasileira como a segunda mais limpa e renovável do mundo. Comparando com o ano anterior, houve um incremento de 245% da capacidade instalada da empresa para produção de energia solar e eólica.

j) A EMBRAPA deu continuidade aos seus trabalhos de desenvolvimento dos produtos e processos para o setor agropecuário, tendo disponibilizado novos cultivares mais resistentes e produtivos de soja, mandioca, trigo, eucalipto, batata, amoreira, centeio e cevada, possibilitando a melhoria da qualidade e da produtividade dessas culturas.

Também desenvolveu, em laboratório, dois bioinseticidas, os quais poderão ser produzidos em escala comercial.

k) O HCPA realizou o maior transplante múltiplo de sua história, cinco órgãos de um doador para quatro pacientes. A instituição foi reconhecida por premiações, tais como o Top Ser Humano; Concurso de Boas Práticas da Controladoria Geral da União (CGU) e está entre os 10 melhores hospitais da América Latina no Ranking Web of Hospitals. Na área da pesquisa, descobriu e patenteou a utilização do peptídeo GRP para o tratamento de alguns sintomas do autismo.

l) A produção de petróleo e gás natural da PETROBRAS totalizou 2,6 milhões de barris de óleo e equivalente por dia (boed), representando aumento de 5,5% em relação

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ao período anterior. A empresa apresentou recordes de produção de petróleo na camada pré-sal, que atingiu a média de 767 mil barris por dia (bpd) de petróleo, 56%

maior que 2014; e de produção do óleo diesel S-10 no Brasil, totalizando 201 mil bpd, 40% superior ao ano anterior. O óleo diesel S-10 tem teor de enxofre máximo de 10 partes por milhão e seu principal benefício é a redução das emissões de gases poluentes pelos veículos.

Aproveitamos para consignar nosso agradecimento aos servidores da SEST que colaboraram na atualização e compilação dos dados institucionais, econômicos e financeiros que aqui apresentamos para a sociedade brasileira.

Brasília (DF), 2016 FERNANDO ANTÔNIO RIBEIRO SOARES Secretário da Secretaria de Coordenação e

Governança das Empresas Estatais

NOTAS

1 As Empresas Estatais Federais listadas neste livro não se enquadram no conceito da Organização Mundial do Comércio – OMC – de State Trading Enterprises – STEs, consoante a interpretação do artigo XVII: (4)A do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio de 1994 (GATT 1994).

The Federal State-Owned Enterprises listed in this book do not fall within the concept of State Trading Enterprises – STEs – of the World Trade Organization – WTO, according to the interpretation of Article XVII: (4)A of the General Agreement on Tariffs and Trade 1994 (GATT 1994).

(13)

GOVERNANÇA

CORPORATIVA NAS ESTATAIS FEDERAIS:

DESAFIO OU

OPORTUNIDADE?

TAWID AZEVEDO SHZU

Nas últimas duas décadas, a governança corporativa passou a ser um tema recorrente no meio empresarial como fator primordial para o sucesso das corporações. Em boa parte, a relevância dada a esse tema deve-se à exposição de vários casos de empresas – incluindo líderes mundiais em seus segmentos – que mantinham uma aparência externa de solidez e confiabilidade, mas que estavam sendo corroídas de dentro para fora, até que os seus problemas eclodiram de forma devastadora para a maioria delas.

De maneira geral, o fracasso dessas empresas foi associado a problemas envolvendo manipulações contábeis fraudulentas, uma vez que, em última instância, esse é o meio utilizado para mascarar o desempenho, de forma a aparentar resultados mais robustos que os reais. No entanto, percebe-se que a verdadeira origem dos problemas era anterior à contabilização, estando diretamente relacionada a erros na gestão, os quais refletiam- se em disputas internas, em decisões monocráticas, na falta de transparência e na cumplicidade, omissão ou falha das auditorias externas e dos órgãos fiscalizadores. Além disso, em muitos casos, os interesses pessoais dos principais stakeholders foram colocados acima dos legítimos objetivos empresariais das companhias.

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O IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, em seu sítio na Internet1, define governança corporativa como “o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas”.

Ainda conforme o IBGC, “as boas práticas de governança corporativa convertem princípios básicos em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimizar o valor econômico de longo prazo da organização, facilitando seu acesso a recursos e contribuindo para a qualidade da gestão da organização, sua longevidade e o bem comum”.

Por essa definição, percebe-se que a governança corporativa visa a melhoria da qualidade da gestão como forma de buscar a perenidade das empresas, auxiliando, inclusive, na manutenção do equilíbrio de forças entre todas as partes relacionadas, do acionista majoritário aos órgãos externos de fiscalização. Esse equilíbrio possibilita que a tomada de decisão preserve a ética, a integridade e os valores e princípios das companhias, sem descuidar de seus objetivos empresariais e da obtenção de resultados sustentáveis que possam garantir o seu sucesso em curto, em médio e, principalmente, em longo prazos.

Empresas Estatais e Governança Corporativa

Especificamente no caso das estatais, as empresas têm como objetivo principal a prestação de serviços necessários “aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo”2, e não necessariamente a geração de lucros. Nesse último aspecto excetuam- se as estatais constituídas como sociedades de economia mista3, aí incluídas as de capital aberto, cujas ações são negociadas na Bolsa de Valores. Nesses casos, as estatais convivem com o desafio de serem empresas de mercado, por terem a necessidade de gerar resultados compatíveis com os esperados pelos seus acionistas, porém com espírito público, uma vez que devem observar em seus objetivos estratégicos a missão de atender ao interesse público que fundamentou a sua criação, de forma a gerar benefícios para a sociedade como um todo.

Percebe-se, desta forma, que as estatais têm particularidades que tornam o seu processo de gestão mais complexo, por terem uma gama maior de interlocutores e interessados, inclusive estando sujeitas, muitas vezes, à influência de intervenientes externos.

Por esse motivo, a governança corporativa toma uma dimensão ainda maior nas empresas estatais, uma vez que os recursos nelas investidos são um bem público, pertencente ao conjunto da sociedade, e a correta administração desses recursos deve gerar benefícios para o país e, ao mesmo tempo, gerar valor para os acionistas, dentre os quais está incluída a própria União, de forma majoritária. Para isso, observa-se a necessidade de normatização dos critérios e procedimentos mínimos que devem ser adotados pelas estatais, de forma a garantir a correta e eficaz governança corporativa nessas empresas, evitando que os interesses individuais tenham prevalência sobre o interesse público.

CGPAR - Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de

1 http://www.planejamento.gov.br/noticias/regulamentacao-de-lei-ira-recuperar-confianca-e-eficiencia-de-empresas- estatais

2 Constituição Federal, artigo 173, caput.

3 Pessoa Jurídica de Direito Privado, constituída por capital público e privado.

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Administração de Participações Societárias da União

4

Em janeiro de 2007 foi criada a CGPAR – Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União, à qual foi atribuída a competência, entre outras, de aprovar diretrizes e estratégias relacionadas à participação acionária da União nas empresas estatais federais, com o objetivo de defender os interesses da União, como acionista e de promover a eficiência na gestão, inclusive quanto à adoção das melhores práticas de governança corporativa.

Para cumprir essa atribuição, a CGPAR emite resoluções disciplinando a atuação das estatais federais no que se refere às suas práticas administrativas, de forma a buscar a melhoria da qualidade da gestão dessas empresas e, em consequência, a obtenção dos resultados esperados de cada uma delas.

A Comissão aprova diretrizes e estratégias relacionadas aos temas sob sua competência, para aplicação pelas estatais federais sem, no entanto, interferir diretamente na autonomia administrativa das empresas. Desta forma, as resoluções visam estabelecer, explícita e diretamente, aquilo que se espera que seja implementado, mas sem determinar a forma exata de implementação, a qual deverá ser definida por cada estatal. Além disso, há que se considerar na elaboração da normatização as diferenças existentes entre as empresas quanto ao porte, ao setor de atuação, ao ramo de atividade, aos riscos inerentes às suas atividades, entre outros aspectos.

Até 2015, a CGPAR havia publicado quatro resoluções, sendo que apenas duas trataram de normatização e orientação de procedimentos relativos a Controles e Auditoria Interna e a Conselho de Administração. A partir daquele ano, o DEST – Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (atual SEST) do Ministério do Planejamento, responsável pela coordenação do Grupo Executivo da CGPAR, passou a intensificar as atividades da Comissão, tendo sido publicadas mais três resoluções ainda em 2015 e outras onze em 2016, trazendo orientações normativas relacionadas a temas como transparência, planejamento estratégico, gestão de riscos, comitê de auditoria etc5.

Criando a oportunidade: a Lei 13.303/2016

6

e o Decreto 8.945/2016

7

A sanção da Lei 13.303/2016, também chamada de Lei de Responsabilidade das Estatais, veio a preencher as lacunas normativas até então existentes no que se refere à padronização das práticas de gestão das empresas estatais da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal.

Esse novo marco legal, entre outras coisas, uniformiza os parâmetros e exigências mínimas de funcionamento dos sistemas de governança das estatais, tendo incluído em seu escopo parte das orientações normativas contidas nas resoluções CGPAR.

Adicionalmente, o Governo Federal publicou o Decreto 8.945/2016, cujos objetivos principais são:

4 Comissão composta pelos Ministros de Estado da Fazenda, do Planejamento e da Casa Civil, com a finalidade de

“tratar de matérias relacionadas com a governança corporativa nas empresas estatais federais e da administração de participações societárias da União” (Decreto 6.021/2007)

5 Todas as resoluções estão disponíveis para consulta na Internet, no sítio do Ministério do Planejamento http://www.

planejamento.gov.br/assuntos/empresas-estatais/legislacao/resolucao 6 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13303.htm 7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/decreto/D8945.htm

(16)

• regulamentar, no âmbito da União, a aplicação da Lei 13.303/2016;

• clarificar os dispositivos da Lei, uniformizando a interpretação de seus artigos pelas estatais federais; e

• detalhar os parâmetros de criação das estruturas de governança e controles previstas na Lei, para observância pelas estatais federais.

Essas duas normas e as resoluções CGPAR formam o tripé jurídico sobre o qual as empresas estatais federais devem se firmar para o estabelecimento das suas políticas internas, a definição de suas estruturas e o desenvolvimento de seus procedimentos, relativos aos seus processos de controles e de governança corporativa.

A SEST e a Governança Corporativa das Estatais Federais

A Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais – SEST, do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, tem dentre suas atribuições a de promover governança e eficiência nas empresas estatais federais.

Desempenhando o papel de agente de indução de comportamento para a adoção de boas práticas de gestão pelas estatais federais, a SEST vem contribuindo para a melhoria da governança dessas empresas, ao monitorar a situação das mesmas em temas como desempenho econômico-financeiro, transparência, gestão contábil, controles internos, gestão de riscos, auditoria, gestão de pessoas etc.

Como exemplos dessa atuação, podemos citar diversos trabalhos realizados pela Secretaria:

• participação na elaboração de normativos, tais como as resoluções CGPAR, a Lei 13.303/2016 e o Decreto 8.945/2016;

• participação em Grupos de Trabalho, em conjunto com os ministérios setoriais e as próprias empresas;

• publicações diversas:

Livro Perfil das Estatais8, editado anualmente;

o Caderno de Práticas de Gestão de Pessoas das Empresas Estatais Federais9;

o Manual do Conselheiro de Administração10, voltado para os representantes da União nas empresas estatais federais;

a recém-lançada Revista das Estatais11.

• realização de eventos com ampla participação de representantes das empresas estatais, inclusive seus conselheiros, como:

Seminário Linhas de Defesa12, em novembro/2016, que discutiu as boas práticas de gestão das estatais, nos temas Gestão de Riscos, Controles Internos, Auditoria Interna e Comitês de Auditoria;

8 http://www.planejamento.gov.br/assuntos/empresas-estatais/publicacoes/perfil-das-empresas-estatais

9 http://www.planejamento.gov.br/assuntos/empresas-estatais/publicacoes/dest_pratica-de-gestao-de-pessoas.pdf/

view

10 http://www.planejamento.gov.br/assuntos/empresas-estatais/publicacoes/manual-do-conselheiro-de-administracao- dest.pdf/view

11 http://www.planejamento.gov.br/assuntos/empresas-estatais/arquivos/revista-das-estatais/view 12 http://www.planejamento.gov.br/noticias/seminario-debate-gestao-de-riscos-nas-estatais-federais

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Seminário Lei 13.303/2016 – Decreto 8.945/2016: Boas Práticas de Governança e Realinhamento Estratégico do Estado13, em janeiro/2017, que apresentou e esclareceu os dispositivos do Decreto e da Lei de Responsabilidade das Estatais.

Tendo o apoio da SEST e as normas dispostas na Lei 13.303/2016 e no Decreto 8.945/2016, cabe às empresas estatais federais e aos seus conselheiros aproveitar essa oportunidade para que, ao mesmo tempo em que são atendidos os requisitos legais, possam ser observadas as melhores práticas de gestão na implantação ou aprimoramento de suas estruturas de controle e governança. Esse será um passo fundamental que permitirá o atingimento dos seus objetivos e o cumprimento de suas missões, em especial naquilo que se refere à geração de valor para toda a sociedade brasileira, com ética, responsabilidade e transparência.

13 http://www.planejamento.gov.br/noticias/regulamentacao-de-lei-ira-recuperar-confianca-e-eficiencia-de-empresas- estatais

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(19)

CAPÍTULO 1

UNIVERSO DAS EMPRESAS ESTATAIS 14

1.1. EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ESTATAIS

Ao final de 2015, o universo das estatais acompanhadas pela SEST compreendia 48 empresas estatais controladas diretamente pela União e 87 indiretamente. A Tabela 1 mostra a evolução desses números nos últimos cinco anos.

TABELA 1 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ESTATAIS (Posição em 31/12/2015) CONTROLE DA

UNIÃO 2011 2012 2013 2014 2015

Direto 44 46 48 48 48

Indireto 95 95 93 87 87

TOTAL 139 141 141 135 135

Fonte: SIEST

Alguns fatos ocorridos em 2015 merecem registro especial, em razão de terem alterado a composição do universo das empresas estatais federais cadastradas no SIEST:

No Grupo Petrobras:

a) Inclusão das seguintes empresas: Nova Transportadora do Nordeste S.A. (NTN) e Nova Transportadora do Sudeste S.A. (NTS), conforme decisão da Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada em 15 de dezembro de 2014.

b) Exclusão do controle da Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRAS das seguintes empresas:

Petrobras Tanzânia LTD (PETAN) e Petrobras International Braspetro B.V. – Sucursal Angola (PIB ANG), por gestão compartilhada (joint venture) com o BTG Pactual.

c) Finalização do processo de liquidação, em 31 de outubro de 2015, da empresa Cordoba Financial Services GmBH (CFS). O patrimônio remanescente da sociedade será transferido para Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRAS.

14 Os dados desta publicação foram extraídos do SIEST em fev/2017.

(20)

d) Aprovação da alienação de 100% das ações de emissão da Petrobras Colombia Limited (PEC) para a Perenco.

e) Incorporação pela Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRAS das empresas Energética Camaçari Muricy I S.A. (ECM 1) e Arembepe Energia S.A. (AREMBEPE), de acordo com a AGE de 30.01.2015.

f) Incorporação pela Transpetro International B.V. - TI B.V. da empresa Fronape International Company (FIC).

No Grupo Eletrobras:

a) Constituição da empresa Linha Verde Transmissora de Energia S.A. (LVTE), conforme decisão da Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada em 30 de setembro de 2015.

b) Concluída a federalização da empresa CELG Distribuição S.A. (CELG D) em 27/01/2015.

Nas Empresas Individuais do Setor Produtivo:

Constituição das seguintes empresas:

a) Correios Participações S/A (CORREIOSPAR), subsidiária integral da ECT.

b) Caixa Seguridade Participações S.A. (CAIXA SEGURIDADE), subsidiária integral da CAIXA.

c) Ativos S.A. Gestão de Cobrança e Recuperação de Crédito (ATIVOS GESTÃO), subsidiária integral da Ativos S.A.

1.2. DISTRIBUIÇÃO POR ÁREA DE ATUAÇÃO

O Gráfico 1 apresenta a distribuição da quantidade de empresas estatais federais em 2015 por área de atuação. A maioria das empresas está concentrada nas áreas de Petróleo e Derivados e de Energia Elétrica, com 24% e 22% das empresas estatais, respectivamente.

GRÁFICO 1 – QUANTIDADE DE EMPRESAS ESTATAIS FEDERAIS (posição em 31/12/2015)

Distribuição por Área de Atuação

Fonte: SIEST

(21)

1.3. DADOS DE PESSOAL

1.3.1. QUANTITATIVO ATUAL

Ao final de 2015, havia 554.142 empregados nas empresas estatais federais, conforme distribuição abaixo:

GRÁFICO 2 – QUANTITATIVO DE PESSOAL

118.220

116.180

97.485

78.554

24.873

118.830

CORREIOS GRUPO BB GRUPO CAIXA GRUPO PETROBRAS GRUPO ELETROBRAS DEMAIS

Os Correios continuam sendo a maior empregadora entre as estatais federais, seguidas do Grupo BB e Grupo Caixa.

1.3.2. EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE EMPREGADOS

O Gráfico 3 mostra a evolução do número de empregados próprios nos últimos cinco anos por setor.

GRÁFICO 3 – EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE EMPREGADOS PRÓPRIOS POR SETOR (posição em 31 de dezembro)

Fonte: SIEST

(22)

Em 2015, o quadro de pessoal próprio das empresas estatais federais totalizou 554.142 mil empregados, representando um aumento de 7,5% entre 2011 até 2015.

A Tabela 2 mostra a evolução do número de empregados próprios por área de atuação.

O maior aumento percentual no quantitativo, em 2015, ocorreu no Setor de Saúde e Assistência Social (37,3%), devido principalmente ao ingresso de novos empregados provenientes de concursos públicos realizados pela EBSERH para os Hospitais Universitários.

Em relação a 2014, a empresa apresentou um acréscimo de 87,7% no quantitativo de pessoal.

Considerando as empresas individualmente, as maiores estatais federais em quantitativo de empregados são a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) (118.220; 21%), o Banco do Brasil S.A. (BB) (112.209; 20%), a Caixa Econômica Federal (CAIXA) (97.485;

18%) e a Petróleo Brasileiro S/A (PETROBRAS) (55.363; 10%), representando 69% do total.

TABELA 2 - QUANTITATIVO DE PESSOAL AGREGADO

EVOLUÇÃO DO QUADRO DE PESSOAL PRÓPRIO - POR ÁREA DE ATUAÇÃO (posição em 31 de dezembro)

ÁREA DE ATUAÇÃO 2011 2012 2013 2014

2015

Pessoas FR (%) VA (%)

SETOR PRODUTIVO 299.914 315.757 323.153 323.749 330.455 59,6% 2,1

Comunicações 116.062 118.856 127.613 123.282 121.107 21,9% -1,8

Petróleo e Derivados 75.639 85.500 85.717 80.047 77.951 14,1% -2,6

Energia Elétrica 27.801 27.495 23.693 23.355 25.096 4,5% 7,5

Comércio e Serviços 19.077 19.818 19.286 20.173 20.429 3,7% 1,3

Saúde e Assistência Social 13.039 14.237 15.522 24.927 34.221 6,2% 37,3 Administração Aeroportuária 13.799 14.131 13.108 12.603 12.211 2,2% -3,1 Pesquisa e Desenvolvimento 10.428 10.549 11.598 12.005 11.795 2,1% -1,7 Indústria de Transformação 5.823 6.003 6.590 6.505 6.160 1,1% -5,3

Abastecimento 5.512 5.497 5.698 5.722 6.017 1,1% 5,2

Transportes 4.777 5.248 5.696 6.283 6.621 1,2% 5,4

Portuário 3.758 3.868 3.892 3.900 3.933 0,7% 0,8

Minas e Metalurgia 2.610 2.788 2.962 3.157 3.144 0,6% -0,4

Desenvolvimento Regional 1.589 1.767 1.778 1.790 1.770 0,3% -1,1 SETOR FINANCEIRO 215.404 223.462 226.876 229.107 223.687 40,4% -2,4

TOTAL 515.318 539.219 550.029 552.856 554.142 100,0% 0,2

Fonte: SIEST, FR: Frequência relativa; VA: Variação anual.

(23)

1.3.3. PERFIL DE PESSOAL

15

A seguir serão apresentadas o perfil dos empregados das empresas estatais federais.

Quanto ao Gênero, Grau de Instrução e Raça e Cor, os empregados das empresas estatais federais estão assim distribuídos:

GRÁFICO 4 – DISTRIBUIÇÃO POR GÊNERO

GRÁFICO 5 – DISTRIBUIÇÃO POR GRAU DE INSTRUÇÃO

15 Fonte: SIEST - Consulta 14/09/2016. Refere-se a dados fornecidos por 69 empresas estatais. Não estão incluídos dados do Grupo Eletrobras, BB Consórcios, BB DTVM e Gaspetro.

(24)

GRÁFICO 6 – DISTRIBUIÇÃO POR RAÇA E COR16

Em relação à Faixa Etária, levando em consideração o gênero, os empregados das empresas estatais federais estão assim distribuídos:

GRÁFICO 7 – DISTRIBUIÇÃO POR FAIXA ETÁRIA

Em relação à distribuição de gênero em Funções Gratificadas, os empregados das empresas estatais federais estão assim distribuídos:

16 Dados autodeclaratórios.

(25)

GRÁFICO 8 – DISTRIBUIÇÃO POR FUNÇÃO GRATIFICADA

1.4. PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR NAS EMPRESAS ESTATAIS

A Previdência Complementar é um tema que envolve o universo das empresas estatais federais há bastante tempo. O Banco do Brasil, o Grupo Petrobras e a Caixa Econômica Federal, empresas vinculadas aos maiores fundos de pensão do país, são exemplos de empresas estatais que patrocinam planos de benefícios previdenciários vigentes, implantados nas décadas de 1970 e 1980.

O sistema de previdência complementar fechada é caracterizado pela sua natureza contratual e regido pelas regras do direito privado. Os instrumentos jurídicos principais que disciplinam as atividades desse segmento são os estatutos das entidades fechadas, os regulamentos de planos de benefícios previdenciários e os convênios de adesão.

O objetivo principal da previdência complementar é proporcionar ao trabalhador uma renda previdenciária adicional à do benefício obtido pela Previdência Social Oficial. Para isso são constituídos os Planos de Benefícios Previdenciários fechados, cuja participação, de caráter opcional, é facultada aos empregados das empresas que os patrocinam. Os benefícios complementares oferecidos se assemelham aos da Previdência Social, embora tenham regras específicas e valores apurados com base em cálculos atuariais, de acordo com as normas expressamente previstas no regulamento de cada Plano.

Os planos de benefícios, por sua vez, são administrados por Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), usualmente conhecidas como “Fundos de Pensão”.

Essas entidades formalizam com a empresa patrocinadora um Convênio de Adesão, que vai reger a relação entre as partes. No cenário das estatais federais, há EFPC’s vinculadas a várias ou apenas a uma empresa patrocinadora. De maneira geral, essas entidades administram mais de um plano de benefícios, que podem ser patrocinados por uma ou várias empresas.

(26)

A reserva monetária necessária para custear o benefício complementar é constituída, basicamente, pelas contribuições mensais realizadas pelas empresas patrocinadoras e pelos empregados inscritos no plano. A esses valores são adicionados os rendimentos obtidos nos investimentos dos recursos, bem como outras fontes de receitas previstas no regulamento de cada plano.

O segmento de Previdência Complementar se torna importante porque, além dos benefícios futuros a que se destina oferecer aos participantes, propicia a constituição de reservas de longo prazo, aumentando a poupança interna do país, que gera investimentos em setores importantes da economia.

Ao final do ano de 2015, das 135 empresas estatais federais, 63 patrocinavam planos de previdência complementar, sendo 8 do Setor Financeiro e 55 do Setor Produtivo.

GRÁFICO 9 – PATROCINADORAS DE PLANOS DE PREVIDÊNCIA

EMPRESAS ESTATAIS 135

FEDERAIS

EMPRESAS ESTATAIS 63

PATROCINADORAS

GRÁFICO 10 – PATROCINADORAS POR SETOR

(27)

TABELA 3 - PLANOS PATROCINADOS

Empresa Estatal Patrocinadora

Planos

Patrocinados EFPC Vinculada

AmE 1 Previnorte

AmGT 1 Previnorte

ARAUCÁRIA 2* Petros

BASA 5 Capaf

BB 9

Economus, Fusesc, Prevbep e Previ

BBTUR 1 BB

Previdência

BNB 2 Capef

BNDES 1* Fapes

BNDESPAR 1* Fapes

BR 2* Petros

BV Energia 2 Previnorte

CAIXA 3 Funcef

CBTU 1 Refer

CDC 1* Portus

CDP 1* Portus

CDRJ 1* Portus

CEAL 2 Faceai

CELG D 2 El etra

CEP EL 2* Eletros

CEPISA 2 Facepi

CERON 1 Eletros

CGTEE 1 El etrocee

CHESF 3 Fachesf

CITEPE 1* Petros

CMB 2 Cifrão

CODEBA 1* Portus

CODERN 1* Portus

CODESA 1* Portus

CODESP 1* Portus

CODEVASF 2 Fundação

S.Francisco

CODOMAR 1* Portus

CONAB 3 Cibrius

Fonte: Dados CGPPS - Dez/2015

Empresa Estatal Patrocinadora

Planos

Patrocinados EFPC Vinculada

CPRM 1 BB

Previdência

DATAPREV 2 Prevdata

EBC 1 BB

Previdência

ECT 2 Postalis

ELETROACRE 1 Previnorte

ELETROBRAS 2* Eletros

ELETRONORTE 2 Previnorte ELETRO

NUCLEAR 2* Nucleos e

Real Grandeza

ELETROSUL 2 Elos

EMBRAPA 2 Ceres

EPE 1 Eletros

FlNAME 1* Fapes

FlNEP 1 Fipecq

FURNAS 2 Real Grandeza

HCPA 1 BB

Previdência

INB 1* Nucleos

INFRAERO 3 Infra prev

LIQUIGÁS 1 Petros

NUCLEP 1* Nucleos

PBIO 1* Petros

PETRO BRAS 2* Petros

PETROQUÍMICA

SUAPE 1* Petros

SERPRO 2 Serpros

STRATURA 1* Petros

TBG 1* Petros

TELEBRÁS 3* Sistel

TERMO BAHIA 1* Petros

TERMO MACAÉ 1* Petros

TRANSPETRO 2* Petros

TRENSURB 1 BB

Previdência

VALEC 2 Gei prev e

Refer

(*) planos multipatrocinados (mais de uma empresa patrocinadora)

(28)

São, ao todo, 83 planos de benefícios previdenciários patrocinados por empresas estatais federais, que estão vinculadas a 33 EFPC’s, administradoras desses planos.

Em sua maioria, cerca de 48%, desses planos estão enquadrados na modalidade de benefício definido (BD), cujos benefícios programados de aposentadoria têm seu valor ou nível previamente estabelecidos. Outra parte dos planos, por volta de 17%, se enquadra na modalidade de contribuição definida (CD), cujos benefícios programados de aposentadoria têm seu valor ajustado ao saldo de conta mantido em nome do participante. A parcela restante de 35% dos planos é classificada como de contribuição variável (CV), que conjuga as duas modalidades anteriores para a constituição do benefício programado.

GRÁFICO 11 – MODALIDADES DE PLANOS DE PREVIDÊNCIA

Esses planos encerraram o ano de 2015 com o total do Ativo em R$ 401 bilhões. Os três maiores fundos de pensão patrocinados por empresas estatais federais, que também são os maiores fundos do país em patrimônio, detêm mais de 70% desse montante.

TABELA 4 - MAIORES EFPCS POR TOTAL DO ATIVO

Ordem Fundos de Pensão R$ bilhões Empresas Estatais Patrocinadoras

1 PREVI 156,1 BB

2 PETROS 79,4

PETROBRAS, ARAUCÁRIA, BR, CITEPE, LIQUIGÁS, PBIO, PETROQUÍMICA SUAPE, STRATURA, TBG, TERMOBAHIA, TERMOMACAÉ e TRANSPETRO

3 FUNCEF 56,5 CAIXA

4 SISTEL 15,8 TELEBRAS

5 REAL GRANDEZA 12,3 FURNAS E ELETRONUCLEAR

6 FAPES 9,8 BNDES, BNDESPAR E FINAME

7 POSTALIS 8,8 ECT

8 ECONOMUS 6,1 BB

9 FACHESF 5,9 CHESF

10 ELETROCEEE 5,3 CGTEE

Fonte: Balancete Consolidado Previc - Dez/2015

(29)

TABELA 5 - MAIORES PLANOS POR TOTAL DO ATIVO

Ordem Plano de

Benefícios R$

bilhões Empresas Estatais Patrocinadoras

1 PB1 148,8 BB

2 PLANO PETROS DO

SIST. PETROBRAS 64,1 PETROBRAS e BR

3 REG/REPLAN 46,1 CAIXA

4 PLANO BD 11,5 ELETRONUCLEAR e FURNAS

5 PLANO PETROS-2 11,3 PETROBRAS, TRANSPETRO, ARAUCÁRIA, STRATURA, TBG, PBIO, BR, TERMOBAHIA e TERMOMACAÉ

6 PBS-A 10,4 TELEBRAS

7 PBB 9,8 BNDES, FINAME e BNDESPAR

8 NOVO PLANO 8,9 CAIXA

9 PREVI FUTURO 6,8 BB

10 PBD 5,2 ECT

Fonte: Balancete Planos Previc - Dez/2015

TABELA 6 - MAIORES PLANOS POR TOTAL DE PARTICIPANTES ATIVOS

Ordem Plano de

Benefícios Participantes

Ativos Participantes

Assistidos Empresas Estatais Patrocinadoras

1 POSTALPREV 109.473 3.341 ECT

2 NOVO PLANO 88.533 4.889 CAIXA

3 PREVI FUTURO 85.176 710 BB

4 PBD 72.136 23.021 ECT

5 PLANO PETROS-2 48.389 1.178

PETROBRAS, ARAUCÁRIA, BR, PBIO, STRATURA, TBG, TERMOBAHIA, TERMOMACAÉ e TRANSPETRO

6 REG/REPLAN 25.143 37.967 CAIXA

7 PLANO PETROS DO

SIST. PETROBRAS 21.017 54.803 PETROBRAS e BR

8 PB1 19.212 93.587 BB

9 REB 12.790 717 CAIXA

10 PACV 11.228 2.696 INFRAERO

Fonte: Dados CGPPS - Dez/2015

(30)

1.5. PRINCIPAIS DADOS CONTÁBEIS

Os Ativos Totais das empresas estatais federais somaram R$ 4,7 trilhões, com destaque para os grupos BB, CAIXA e BNDES, do setor financeiro, seguidos do Grupo Petrobras, do setor produtivo.

TABELA 7 - ATIVOS TOTAIS

EMPRESA/GRUPO R$ (em trilhões)

GRUPO BB 1,4

GRUPO CAIXA 1,2

GRUPO BNDES 0,9

GRUPO PETROBRAS 0,9

DEMAIS 0,3

TOTAL 4,7

GRÁFICO 12 – ATIVOS TOTAIS - DISTRIBUIÇÃO

Em relação ao Patrimônio Líquido, o total foi de R$ 498,6 bilhões, om destaque para o Grupo Petrobras (52%).

TABELA 8 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO

EMPRESA GRUPO R$ (em bilhões)

GRUPO PETROBRAS 257,9

GRUPO BB 81,5

GRUPO CAIXA 62,7

GRUPO ELETROBRAS 41,7

GRUPO BNDES 31,0

DEMAIS 25,4

TOTAL 500,2

(31)

GRÁFICO 13 – PATRIMÔNIO LÍQUIDO - DISTRIBUIÇÃO

A soma do Resultado Líquido de todas as empresas no período de 2015 foi negativa em R$ 32 bilhões, com grupos do setor financeiro em destaque em relação a seus Lucros e grupos do setor produtivo em relação a seus Prejuízos.

GRÁFICO 14 – RESULTADO LÍQUIDO

(32)
(33)

CAPÍTULO 2

SETOR PRODUTIVO

O Setor Produtivo é formado por empresas controladas pela União, que atuam em diversos setores tais como os de produção de petróleo e derivados, geração e transmissão de energia elétrica, serviços de transportes, comunicações, abastecimento, saúde, pesquisa e desenvolvimento.

O Setor Produtivo é formado por empresas controladas pela União, que atuam em diversos setores tais como os de produção de petróleo e derivados, geração e transmissão de energia elétrica, serviços de transportes, comunicações, abastecimento, saúde, pesquisa e desenvolvimento.

As empresas estatais federais do Setor Produtivo estão assim apresentadas:

a) Empresas do Grupo Petrobras.

b) Empresas do Grupo Eletrobras.

c) Empresas Individuais Não Dependentes do Tesouro Nacional.

d) Empresas Individuais Dependentes do Tesouro Nacional.

2.1. PRINCIPAIS NÚMEROS 17

2.1.1. EMPRESAS NÃO DEPENDENTES DO TESOURO NACIONAL

A tabela a seguir mostra o valor do ativo, do patrimônio líquido e do resultado de empresas e grupos não dependentes do Tesouro Nacional.

TABELA 9 - PRINCIPAIS NÚMEROS DAS EMPRESAS NÃO DEPENDENTES DO TESOURO (em R$)

EMPRESA ATIVO TOTAL PATRIMÔNIO LÍQUIDO LUCRO/PREJUÍZO DO EXERCÍCIO

2014 2015 2014 2015 2014 2015

ABGF 46.305.788 40.431.150 43.861.333 37.493.097 -6.173.075 -6.368.236

CASEMG 21.241.364 29.377.923 4.970.025 11.486.439 247.524 6.601.336 CDC 345.351.739 364.595.974 263.213.081 314.977.709 -35.882.102 -18.833.687 CDP 436.107.788 420.114.220 370.590.839 351.233.703 1.408.142 -20.226.443 CDRJ 1.907.079.208 1.892.578.658 -6.995.214 -343.734.567 -21.619.046 -465.700.297

17 Os dados desta seção foram extraídos do SIEST, na data de 02/09/2015.

(34)

EMPRESA ATIVO TOTAL PATRIMÔNIO LÍQUIDO LUCRO/PREJUÍZO DO EXERCÍCIO

2014 2015 2014 2015 2014 2015

CEAGESP 323.085.318 315.759.744 207.417.376 211.573.513 6.256.228 8.075.308 CEASAMINAS 47.128.292 46.445.587 30.375.609 29.932.692 3.633.710 -442.917 CMB 2.909.991.848 3.229.589.891 1.870.273.269 2.147.009.019 223.177.650 311.356.990 CODEBA 387.775.648 412.358.393 293.433.951 313.736.763 12.648.248 14.344.266 CODERN 626.854.761 628.246.952 490.325.434 467.806.601 -78.806.739 -114.697.610 CODESA 421.577.139 483.102.514 285.749.229 319.825.705 15.197.074 11.138.286 CODESP 2.726.078.244 2.970.178.806 1.426.271.815 1.398.374.909 21.661.557 -94.923.082 CODOMAR 196.313.399 171.755.288 143.637.310 131.493.561 -27.063.781 -11.804.892 DATAPREV 1.366.965.382 1.672.428.081 850.523.614 1.075.576.369 171.147.936 210.091.319 ECT 16.828.398.002 15.509.177.168 2.662.842.035 1.462.587.097 9.913.107 -2.121.238.378 EMGEA 16.043.357.509 14.722.048.153 9.618.017.431 9.803.986.218 209.409.530 243.893.489 EMGEPRON 218.656.389 209.199.800 110.944.713 115.097.793 5.419.909 4.153.081 GR.ELETROBRAS 144.631.697.000 149.645.408.000 56.539.551.000 41.739.222.000 -2.962.502.000 -14.953.658.000

GR.PETROBRAS 793.375.000.000 900.135.000.000 308.848.000.000 257.930.000.000 -21.924.000.000 -35.171.000.000

HEMOBRÁS 813.136.565 1.103.705.336 416.177.514 31.648.143 -184.477.806 -414.529.371 INFRAERO 2.902.304.865 3.080.087.388 3.605.885 -2.954.046.426 -2.083.576.272 -3.049.710.337

PPSA 618.526 29.153.396 -3.290.809 25.541.351 -19.756.526 10.969.615

SERPRO 2.257.246.567 2.332.247.842 1.273.343.276 804.183.757 17.689.301 -355.792.072 TELEBRAS 1.833.541.986 2.554.528.676 1.846.144 -218.760.322 -117.358.000 -235.633.492 Total Geral 990.665.813.327 1.101.997.518.940 385.744.684.860 315.206.245.124 -26.763.405.431 -56.213.935.124

2.1.2. EMPRESAS DEPENDENTES DO TESOURO NACIONAL

As empresas dependentes do Tesouro Nacional – TN recebem recursos da União, provenientes do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social, para cobertura de despesas de pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos aqueles provenientes de aumento de participação acionária.

A tabela18 a seguir mostra o valor do ativo e do patrimônio líquido das empresas dependentes do Tesouro Nacional.

18 O resultado dessas empresas, por ser influenciado pela subvenção do TN, não está apresentado na tabela 10.

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TABELA 10 - PRINCIPAIS NÚMEROS DAS EMPRESAS DEPENDENTES DO TESOURO (em R$)

EMPRESA ATIVO TOTAL PATRIMONIO LÍQUIDO

2014 2015 2014 2015

AMAZUL 36.196.297 45.216.268 -15.113.501 -24.611.066

CBTU 4.509.903.911 4.614.671.799 673.129.843 48.512.061

CEITEC 186.525.880 184.166.863 13.605.509 -12.363.831

CODEVASF 1.984.879.703 1.888.667.080 -904.931.370 -1.989.975.765

CONAB 3.656.074.007 3.413.406.588 401.860.030 390.138.881

CONCEIÇÃO 407.531.194 430.334.123 -2.679.085.654 -2.966.210.219

CPRM 256.622.557 203.041.088 25.293.008 11.233.793

EBC 923.912.193 1.121.465.680 412.916.360 376.716.455

EBSERH 104.604.256 165.301.387 1.676.290 -6.231.220

EMBRAPA 1.554.542.758 1.685.274.811 1.377.679.176 -799.897.558

EPE 49.283.628 42.356.990 27.623.047 27.734.753

EPL 74.073.470 75.118.975 48.837.154 29.653.244

HCPA 915.804.140 982.000.738 385.060.158 383.104.709

IMBEL 363.076.778 324.546.818 261.372.484 243.485.587

INB 1.024.747.793 952.039.735 360.352.991 390.123.171

NUCLEP 663.884.404 694.552.760 230.212.942 219.873.605

TRENSURB 1.704.195.387 1.709.802.226 1.374.849.736 1.147.147.473

VALEC 13.603.073.596 15.759.401.452 7.136.924.253 5.592.082.353

Total Geral 32.018.931.952 34.291.365.381 9.132.262.456 3.060.516.426

2.2. EMPRESAS DO GRUPO PETROBRAS 19

Constituída em 1953, a PETROBRAS, sociedade anônima de capital aberto, é líder mundial em tecnologia para exploração e produção de petróleo em águas profundas e ultraprofundas e é reconhecida por seu pioneirismo na introdução de novas tecnologias.

Graças a essa liderança, tem recebido prêmios de renome na indústria de petróleo e gás, como o OTC Distinguished Achievement Award, em 1992, 2001 e 2015. Atua de forma

19 Informações constantes do Relatório da Administração 2015 da Petrobras.

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PETROBRAS - PLATAFORMA P-58

em operação na Bacia de Campos, entre o Rio de Janeiro e Espírito Santo (Foto: divulgação Petrobras)

integrada na indústria de óleo, gás e energia, nos segmentos de exploração e produção, refino, comercialização, transporte, petroquímica, distribuição de derivados, gás natural, energia elétrica, gás-química e biocombustíveis.

A área de Exploração e Produção dedica-se à pesquisa, localização, identificação, desenvolvimento, produção e incorporação de reservas de petróleo e de gás natural, de forma segura e rentável. A queda de 47% no preço médio do petróleo (tipo Brent) em 2015 afetou essa área, reduzindo a rentabilidade da indústria do petróleo, o que levou a postergações e cancelamentos de projetos.

Em linha com esse cenário, a empresa adotou diversas medidas como:

• priorizar investimentos em desenvolvimento da produção, preferencialmente em projetos de maior rentabilidade e geração de caixa;

• reduzir custos operacionais via melhoria da eficiência e de renegociação de contratos com fornecedores;

• otimizar projetos de forma a refletir ganhos operacionais, tais como redução de tempo de perfuração e completação de poços no pré-sal, e até a revisão do número de poços necessários, em casos de aumento da produtividade;

• desinvestir ativos no Brasil e no exterior.

Em relação à produção, alcançou média de 2,1 milhões de barris de petróleo por dia (bpd) no Brasil, 4,6% maior que em 2014, acima da meta prevista no Plano de Negócios e Gestão 2015-2019.

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TABELA 11 – VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO 2014-2015

Produção Petrobras

Brasil Exterior* Total

2014 2015 Variação 2014 2015 Variação 2014 2015 Variação Petróleo (mil bpd) 2.034 2.128 4,6% 116 99 -14,7% 2.150 2.227 3,6%

Gás (milhões m³/d) 67,8 74,5 9,9% 15,9 15,4 -3,1% 84 90 7,4%

Total (mil boed) 2.461 2.597 5,5% 209 190 -9,1% 2.670 2.787 4,4%

(*) Quedas são explicadas, principalmente, pela venda de ativos na Argentina, Colômbia e Peru.

A produção conjugada no Brasil e no exterior representou dois novos recordes da empresa:

• produção de petróleo superando 2,2 milhões bpd, 3,6% superior ao volume de 2014;

• produção de petróleo e gás de quase 2,8 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), um crescimento de 4,3%.

Ao final de 2015, as reservas provadas de Petróleo e Gás atingiram 13,3 barris de óleo equivalente (boe). A relação entre o volume de reservas e o volume produzido é de 14,2 anos.

PETROBRAS

Piloto de produção de petróleo da camada Pré-sal no Campo Lula, no Rio de Janeiro (Foto: divulgação Petrobras)

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Refino, transporte e comercialização de petróleo e derivados são responsabilidades da área de Abastecimento da empresa, voltada para atender o mercado interno brasileiro.

Em 2015, as 13 refinarias do Grupo Petrobras no Brasil processaram 1.976 mil bpd de petróleo e líquido de gás natural (LGN), 90,8% de sua capacidade total, produzindo pouco mais de 2,0 milhões de bpd de derivados. Campos brasileiros forneceram 86% do volume de petróleo processado. No exterior, três refinarias processaram 138 mil bpd de petróleo e líquido de gás natural (LGN) e produziram 149 mil bpd de derivados.

Dentre os derivados produzidos no Brasil, a produção de diesel S-10 atingiu seu recorde de 201 mil bpd, volume 40% superior ao ano anterior. Esse diesel propicia a redução de emissões de gases poluentes pelos veículos, pois seu teor de enxofre máximo é de 10 partes por milhão.

A comercialização de derivados de petróleo no mercado interno atingiu 2,2 milhões bpd, redução de 9% em relação a 2014. No mercado externo, enquanto as vendas de derivados somaram 149 mil bpd, queda de 6%, as importações foram reduzidas em 38%, acumulando 256 mil bpd, no mesmo período.

Comparativamente a 2014, as exportações de petróleo chegaram a 360 mil bpd, aumento de 55%, e as importações totalizaram 277 mil bpd, redução de 29%.

A área de Gás e Energia responde pelo processamento, transporte, distribuição e comercialização de gás natural, pela geração e venda de energia elétrica e pela produção e comercialização de fertilizantes. Atua em conjunto com a área de Exploração e Produção no Brasil, para compatibilizar a oferta e a demanda de gás, e atender ao consumo interno das operações da área de Abastecimento.

A malha de gasodutos de transporte manteve-se em 9.190 km. Nos gráficos a seguir estão a fonte e onde foram utilizados os 95 milhões de m3 de gás natural ofertados por dia, em média, no mercado brasileiro.

GRÁFICO 15 – GÁS NATURAL – FONTE

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GRÁFICO 16 – GÁS NATURAL – UTILIZAÇÃO

O parque gerador de energia elétrica da empresa é composto por 20 usinas termelétricas (próprias e alugadas) e tem capacidade instalada de 6,1 mil MW. Em 2015, em resultado similar ao ano anterior, esse parque gerou 4,6 mil megawatts médios (MWmed) de energia elétrica para o Sistema Interligado Nacional (SIN), tendo sido vendidos 854 MWmed no ambiente de comercialização livre e 3,2 MWmed no ambiente regulado.

Investimentos

Os investimentos da Petrobras em 2015 atingiram o montante de R$ 76,3 bilhões, redução de 12% em relação ao ano anterior. Os recursos foram alocados prioritariamente nas atividades exploratórias e de produção (R$ 63,3 bilhões). Esse investimento foi destinado ao desenvolvimento da produção de novos campos, à melhoria da infraestrutura logística e tecnológica, e à manutenção da produção em campos antigos.

TABELA 12 - INVESTIMENTOS CONSOLIDADOS (MILHÕES DE R$)

Atividade 2015 2014 Variação

Exploração e Produção 63.321 60.072 +5%

Abastecimento 8.390 18.510 -55%

Gás e Energia 2.581 6.064 -57%

Distribuição 853 1.152 -26%

Biocombustível 152 281 -46%

Corporativo 1.018 1.061 -4%

TOTAL 76.315 87.140 -12%

Fonte: Relatório da Administração Petrobras 2015, Tabela Investimento Consolidados, p. 28

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