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Financiamento da SAF. Criação de um Título Mobiliário Exclusivo (“Debênture-

4. A SOCIEDADE ANÔNIMA DO FUTEBOL (SAF)

4.1.4 Financiamento da SAF. Criação de um Título Mobiliário Exclusivo (“Debênture-

começaram a se formar os passivos expressivos dos clubes. Nesse sentido, a reestruturação é necessária para que os clubes, uma vez organizados, possam ter a sua capacidade de arrecadação de recursos cada vez mais palpáveis, atraindo maiores investimentos do setor privado, inclusive por parte dos torcedores, ao transmitir para o mercado a imagem de credibilidade.

4.1.4. Financiamento da SAF. Criação de um Título Mobiliário Exclusivo (“Debênture-Fut”)

114 BRASIL. Lei n° 14.193/2021. Disponível em www.planalto.gov.br. Acesso em 06/10/2021.

115 BRASIL. Lei n° 14.193/2021. Disponível em www.planalto.gov.br. Acesso em 06/10/2021.

Preliminarmente, há de se apontar que o Presidente da República, nas atribuições a ele previstas pela Constituição da República Federativa do Brasil, vetou o art. 27 da redação final proposta pelo Projeto de Lei n° 5.516/2019, que tratava acerca da possibilidade de a Sociedade Anônima do Futebol emitir qualquer título ou valor mobiliário previsto pela Lei n° 6.404/76 ou, ainda, conforme regulação da Comissão de Valores Mobiliários, criado especificamente para desenvolvimento da atividade futebolística ou não.

Todavia, em que pese se reconheça o mérito da proposta, a medida contraria o interesse público, pois geraria insegurança jurídica, tendo em vista que poderia ensejar na interpretação de que que qualquer título que já tenha ou venha a ter previsão na Lei nº 6.404, de 1976, ou na regulamentação da Comissão de Valores Mobiliários poderia ser emitido pelas Sociedades Anônimas do Futebol, isto é, nenhuma limitação poderia ser imposta a tais agentes enquanto emissores de valores mobiliários. Ocorre que há diversos instrumentos passíveis de emissão no mercado de capitais, muitas vezes sujeitos a regime específicos, que consideram, dentre outros fatores, a natureza do emissor. Alguns exemplos são os títulos que somente podem ser emitidos por instituições financeiras e os títulos ou contratos de investimento coletivo previstos no inciso IX do caput do art. 2º da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976. 116

Também foi objeto de veto presidencial o §2° do art. 26 da redação final proposta pelo Projeto de Lei n° 5.516/2019, que tratava acerca da tributação dos rendimentos decorrentes de aplicação de recursos nas debênture-fut. O Projeto previa que para pessoa natural residente no País, a alíquota seria de 0% quanto à incidência do imposto sobre a renda. Por outro lado, quando os referidos rendimentos provenientes das debênture-fut fossem “auferidos por pessoa jurídica ou fundo de investimento com domicílio no País, ou por qualquer investidor residente ou

116 Mensagem de Veto n° 388, de 06 de agosto de 2021. Presidência da República. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2019-2022/2021/Msg/VEP/VEP-388.htm. Acesso em:

10/08/2021.

domiciliado no exterior, incluindo pessoa natural ou jurídica ou fundo de investimento”

117 a alíquota seria de 15%, com exceção

[...] nos casos em que os rendimentos sejam pagos a beneficiário de regime fiscal privilegiado, nos termos dos arts. 24 e 24-A da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, hipótese em que o imposto sobre a renda na fonte incidirá à alíquota de 25% (vinte e cinco por cento).118

As debêntures possuem previsão no art. 52 da Lei n° 6.404/76 (Lei das S.A), que define a possibilidade de emissão destes títulos por parte das Sociedades Anônimas.119 Não obstante, prevê o Código de Processo Civil (Lei n° 13.105/2015) no art. 784, inciso I, que as debêntures são consideradas títulos executivos extrajudiciais.120

Considerando que a Lei deixou de conceitua-las, coube à doutrina exercer tal função.

Assim, embora o dispositivo em questão não traga uma definição específica para as debêntures, pode-se afirmar que debênture é uma espécie de valor mobiliário emitido pelas sociedades anônimas que confere ao seu titular um direito de crédito certo contra a companhia, nos termos do que dispuser a sua escritura de emissão ou o seu certificado121

A Lei n° 14.193/2021 prevê a figura da debênture na seção que trata acerca do Financiamento da Sociedade Anônima do Futebol. Ou seja, a emissão do referido valor mobiliário pela SAF objetiva a criação de um novo mecanismo de captação de recursos no futebol brasileiro, mais favorável do que os já existentes, como os atualmente oferecidos com taxas de juros elevadas pelas instituições financeiras

117 Mensagem de Veto n° 388, de 06 de agosto de 2021. Presidência da República. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2019-2022/2021/Msg/VEP/VEP-388.htm. Acesso em:

10/08/2021.

118 Idem. Acesso em 10/08/2021.

119 BRASIL. Lei n° 6.404/1976. Disponível em www.planalto.gov.br. Acesso em: 06/10/2021

120 BRASIL. Lei n° 13.105/2015. Disponível em www.planalto.gov.br. Acesso em: 06/10/2021

121 RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito empresarial: volume único. 10ª Edição. São Paulo: Ed. Método, 2020. p. 693.

Prevista no art. 26 da Lei da SAF, às “debêntures-fut” foram estabelecidas características próprias, criadas especificamente para o mercado do futebol, levando em conta as particularidades que lhe são intrínsecas.

Art. 26. A Sociedade Anônima do Futebol poderá emitir debêntures, que serão denominadas “debêntures-fut”, com as seguintes características: I - remuneração por taxa de juros não inferior ao rendimento anualizado da caderneta de poupança, permitida a estipulação, cumulativa, de remuneração variável, vinculada ou referenciada às atividades ou ativos da Sociedade Anônima do Futebol; II - prazo igual ou superior a 2 (dois) anos; III - vedação à recompra da debênture-fut pela Sociedade Anônima do Futebol ou por parte a ela relacionada e à liquidação antecipada por meio de resgate ou pré-pagamento, salvo na forma a ser regulamentada pela Comissão de Valores Mobiliários; IV - pagamento periódico de rendimentos; V - registro das debênture-fut em sistema de registro devidamente autorizado pelo Banco Central do Brasil ou pela Comissão de Valores Mobiliários, nas suas respectivas áreas de competência.§1º Os recursos captados por meio de debêntures-fut deverão ser alocados no desenvolvimento de atividades ou no pagamento de gastos, despesas ou dívidas relacionados às atividades típicas da Sociedade Anônima do Futebol previstas nesta Lei, bem como em seu estatuto social.122

Cumpre destacar algumas questões para além das especificações técnicas da negociação deste valor mobiliário para investidores, especificamente no que se refere ao §1° do artigo em destaque, que traz consigo o escopo da criação da figura das debenturês-fut: o desenvolvimento da atividade futebolística por meio da captação de recursos capazes de (i) diminuir o passivo hoje existentes e (ii) potencializar o crescimento esportivo das equipes por meio da iniciativa privada; contrapondo-se ao modelo atual no qual o Estado exerce papel de financiamento indireto do futebol travestido de propostas contínuas de perdão de dívidas e afins em favor dos clubes administrados por dirigentes irresponsáveis, com pouca ou nenhuma profissionalização, salvo algumas poucas - mas crescentes - exceções.

4.1.5 Regime Tributário Específico (TEF)

122 BRASIL. Lei n° 14.193/2021. Disponível em www.planalto.gov.br. Acesso em 06/10/2021.

O Regime de Tributação Específica do Futebol (TEF) também foi alvo de veto pelo Presidente da República quando da sanção da Lei n° 14.193/2021.

[...] embora a boa intenção do legislador, a medida acarretaria em renúncia de receita, sem o cancelamento equivalente de outra despesa obrigatória e sem que estivesse acompanhada de estimativa do seu impacto orçamentário e financeiro, em violação ao disposto no art. 113 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e no art. 4º da Emenda Constitucional nº 109 de 15 de março de 2021, além de que contrariaria o disposto no art. 14 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal, e nos art. 125, art. 126 e art. 137 da Lei nº 14.116, de 31 de dezembro de 2020 - Lei de Diretrizes Orçamentárias 2021.123

De todo modo, teceu-se críticas ao referido veto na medida em que, de acordo com Rodrigo R. Monteiro de Castro, advogado militante no esporte e um dos idealizadores da Sociedade Anônima do Futebol, o Regime de Tributação Específica do Futebol exerce papel fundamental para que a Lei possa desempenhar a função para qual foi pensada pelo Legislador.

Ora, em primeiro lugar, o Estado vem custeando e financiando os clubes há décadas, com imunidades, isenções, parcelamentos e patrocínios; e em troca recebe o inadimplemento no tocante às poucas obrigações tributárias que são impostas às entidades clubísticas - além, o que é muito grave, do não recolhimento aos cofres públicos de tributos retidos e não pagos, na forma da lei (caracterizando, eventualmente, crime de apropriação indébita).

Nada - pelo menos com relação aos tributos que passariam a ser devidos de forma consolidada, com base na receita mensal da SAF - é, atualmente, arrecadado. A suposta renúncia não passa de argumento retórico, e a irresponsabilidade, no caso, não tem natureza fiscal; mas, apenas, política, e de quem orientou o veto. Inclusive porque não se inclui, no orçamento, receitas advindas dessas atividades.124

O veto, expresso, motivado, parcial, supressivo e, no entanto, superável, foi apreciado pelo Congresso Nacional, que optou por rejeitá-lo, na forma do art. 66, §4°, da

123 Mensagem de Veto n° 388, de 06 de agosto de 2021. Presidência da República. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2019-2022/2021/Msg/VEP/VEP-388.htm. Acesso em:

10/08/2021.

124 CASTRO, Rodrigo Monteiro R. de. A Sociedade Anônima do Futebol (SAF) virou lei. Mas o Congresso Nacional precisa derrubar os vetos que obstaculizam a formação do novo mercado do futebol. Migalhas, 2021. Disponível em https://www.migalhas.com.br/coluna/meio-de-campo/349913/a-sociedade-anonima-do-futebol-saf-virou-lei. Acesso em: 07/10/2021

Constituição da República Federativa do Brasil125, afeto à fase final do processo legislativo. Assim, a Lei n° 14.193/2021 foi promulgada e, após a sua publicação em redação original com vetos, os artigos 31 e 32 voltaram a compor o rol de inovações trazidas pela SAF.

O art. 31 da Lei institui o Regime de Tributação Específica do Futebol para a Sociedade Anônima do Futebol regularmente constituída, definindo quais serão os impostos e contribuições aplicáveis à nova modalidade de sociedade empresária e de que forma serão apurados para recolhimento mensal.

Art. 31. § 1º O regime referido no caput deste artigo implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, dos seguintes impostos e contribuições, a serem apurados seguindo o regime de caixa: I - Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ); II - Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Contribuição para o PIS/Pasep); III - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL); IV - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins); e V - contribuições previstas nos incisos I, II e III do caput e no § 6º do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991.126

Entretanto, os impostos e contribuições sociais aplicados à SAF não se resumem aos previstos pelo §1°, incidindo ainda sobre ela o IOF, o Imposto de Renda relativo aos (i) rendimentos auferidos nas aplicações renda, fixa ou variável, (II) ganhos de capital advindos da alienação de bens do ativo imobilizado e (III) pagamentos ou créditos efetuados pela pessoa jurídica ou físicas, o recolhimento do FGTS e demais contribuições instituídas pela União.127

Ainda, o §3° do art. 31 determina as normas atinentes ao pagamento, que “mensal unificado deverá ser feito até o vigésimo dia do mês subsequente àquele em que houver sido recebida a receita.”.128

Além da unificação de todos os impostos e contribuições sociais em um só documento de arrecadação enquanto incentivo para a constituição da Sociedade Anônima do Futebol, há de se destacar a principal forma de estímulo criada pela Lei, na

125 BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br. Acesso em: 07/10/2021.

126 BRASIL. Art. 31, §1°. Lei n° 14.193/2021. Disponível em www.planalto.gov.br. Acesso em 07/10/2021.

127 BRASIL. Art. 31, §2º. Lei n° 14.193/2021. Disponível em www.planalto.gov.br. Acesso em 07/10/2021.

128 BRASIL. Art. 31, §3º. Lei n° 14.193/2021. Disponível em www.planalto.gov.br. Acesso em 07/10/2021.

forma da alíquota de 5% das receitas mensais da SAF nos 5 primeiros anos-calendários contados a partir de sua constituição, considerando-se para fins de apuração todas as receitas recebidas, exceto a cessão dos direitos desportivos dos atletas.129

A partir do sexto ano-calendário a alíquota que incide na Sociedade objeto do Regime de Tributação Específica do Futebol é reduzida para 4%, mas passa a incidir também sob as receitas obtidas pelas SAF em transferências de atletas, que representam grande parte da arrecadação das entidades de prática desportiva, principalmente naquelas que investem na profissionalização dos atletas desde a infância, na denominada “categoria de base”, justamente com o propósito de negociação posterior, geralmente visando o mercado europeu.

De todo modo, ainda que a Lei n° 14.193/2021 não tenha como objetivo vedar às entidades de prática desportiva a transferência de atletas brasileiros para o continente europeu, o que se almeja com a sua criação é reestruturação do mercado do esporte no Brasil, que tem como efeito esperado o fortalecimento do produto “interno”.

Assim, o futebol brasileiro, que hoje representa aos olhos da Europa um mero

“explorador de commodities”130, poderá se ver desobrigado de transferir os atletas para posteriormente utilizar esta receita para o pagamento das dívidas bilionárias, inclusive arrecadando mais com estas operações ao passo em que se exclui da mentalidade dos dirigentes um pressuposto de urgência, em regra considerado como fator negativo em negociações.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A caracterização do esporte enquanto produto economicamente explorável em um sistema capitalista é uma realidade. Aqueles que resistem a esta máxima o fazem por aspectos meramente líricos, envoltos por uma paixão saudosista e anacrônica, que carece de qualquer faceta racional.

129 BRASIL. Art. 32, caput. Lei n° 14.193/2021. Disponível em www.planalto.gov.br. Acesso em 07/10/2021

130 Termo utilizado por Rodrigo R. Monteiro de Castro para se referir às transferências dos atletas formados pelo futebol brasileiro rumo à Europa no modelo atual.

Especificamente ao futebol, não é possível imaginá-lo separado das cifras bilionárias que a ele estão relacionadas com a negociação dos direitos de transmissão, contratos de patrocínio esportivo e transferências de atletas, por exemplo.

O papel do Estado, portanto, é criar mecanismos para que a evolução econômica do desporto opere de forma eficaz e nos alicerces da segurança jurídica, trazendo credibilidade ao mercado para atrair mais investimentos da iniciativa privada.

Nesse sentido, a Lei n° 14.193/2021 surge como um divisor de águas para o futebol brasileiro, pregando pela profissionalização dos agentes envolvidos na gestão do esporte, criação de um mercado para o futebol que atualmente é inexistente, reeducação financeira por meio dos institutos de governança, transparência e emancipação do Estado assistencialista, que muito contribui para a cultura de irresponsabilidade impregnada nos dirigentes das entidades de prática desportiva profissional.

Tal como se observa na concorrência capitalista em geral, é natural que o clube X venha a arrecadar mais do que o clube Y em virtude de diversos fatores, como, por exemplo – e principalmente -, a quantidade de adeptos.

Entretanto, se imagina que, apesar da discrepância atual existente entre o número de torcedores das equipes, a tendência é que, com a criação de um novo mercado, os investimentos sejam generalizados e, portanto, não realizados somente sob o enfoque de uma parcela mínima de clubes.

Deste modo, espera-se que a concorrência entre as equipes seja intensificada com a possibilidade de maiores investimentos no futebol brasileiro, elevando o nível das competições e tornando o produto ainda mais valorizado, podendo inclusive retomar a imagem de País do futebol que acabou por se deteriorar ao longo do tempo.

Quanto ao tema, é imprescindível apontar um dos principais exemplos recentes.

O futebol da Inglaterra, analisado em seção específica no presente estudo, é tido como o melhor do mundo em razão de todo o investimento que é feito nos clubes que integram o campeonato. Isto é, todos os clubes recebem grandes investimentos se comparados às agremiações do Brasil. Alguns dos clubes, no entanto, se destacam neste quesito arrecadando cifras bilionárias, e, não coincidentemente, são aqueles que normalmente disputam de forma mais acirrada a conquista do título.

Entretanto, eis que na temporada 2015/2016 surge o maior feito da história de um clube inglês: o modesto Leicester Football Club sagrou-se campeão da Premier League desbancando os gigantes investimentos de grandes clubes da Inglaterra como Arsenal, Tottenham, Manchester City e Manchester United (quatro dos integrantes do Big Six131).

É importante ressaltar que este feito não se deu em razão do alinhamento das estrelas em posições aleatórias, mas sim em virtude da reestruturação de uma empresa destinada à prática desportiva profissional do futebol, com a aquisição por parte de um novo investidor que fez aportes constantes na companhia e promoveu uma verdadeira transformação no tocante à profissionalização dos agentes envolvidos naquele ambiente.

Assim, conclui-se que para evolução do esporte no modelo político brasileiro atual é imprescindível a atuação do Estado na criação de um novo mercado capaz de fortalecer o produto futebol com incentivos atraentes à iniciativa privada, que tratará - assim como historicamente vem tratando - de criar mecanismos para a maximização dos investimentos advindos de diversos meios, sendo o principal dentre todos os outros a monetização da paixão pelo esporte.

131 Big Six, em tradução livre, significa “seis grandes”. A expressão é utilizada para se referir aos clubes Arsenal, Tottenham, Manchester City, Manchester United, Liverpool e Chelsea, todos da Inglaterra.

REFERÊNCIAS

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Dinheiro em Jogo: #69 – A Liga: os bastidores da fundação da Premier League contados em um novo livro. Rodrigo Capelo. Entrevistados: Flávio Zveiter e Carlos Eduardo Mansur. Globoesporte, agosto de 2020. Podcast. Disponível em:

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