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Organização Nome/Cargo

Entrevistados da Parte B [indique as seções sobre as quais

cada qual foi entrevistado]

B.I B.II B.III B.IV

1) UNICEF Marie-Pierre Poirier/ Representante; Daniela Ligiéro/ Coordenadora do Programa de HIV/Aids X X X 2) UNODC Bo Mathiasen/ Representante Regional; Nara Santos/ Assessora Técnica em HIV/Aids X X X X

3) UNAIDS

Pedro Chequer/ Coordenador UNAIDS Brasil; Naiara Costa/ Oficial de Programa; Jacqueline Côrtes/ Assessora de Programas e Projetos; Carsten Gissel/ Assessor de Programa

x x X X

4) OPAS/OMS Diego Victoria/ Representante; Luís Codina/ Gerente da Área de Saúde Familiar e Segurança Alimentar; Pamela

Ximena Bermudez/ Ponto Focal em HIV/Aids X X X X 4) UNFPA Ângela Donini/ Assessora em HIV/Aids X X X X

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5) UNESCO Maria Rebeca Gomes Otero/ Oficial de Programa em HIV/Aids X X X X 6) ACNUR Eva Demant/ Representante A.I; Luiz Fernando Godinho/ Oficial de Informação Pública; Rafael

Rodovalho/ Assistente Sênior de Programa

X X X X

7) PNUD Joaquim Roberto Fernandes/ Oficial de Programa X X X X

I. DIREITOS HUMANOS

1. O Brasil possui legislação e regulamentos que protegem contra a discriminação as pessoas vivendo com HIV? (incluindo leis que disponham sobre a discriminação de forma geral ou que citem especificamente o HIV, enfocando aspectos relacionados à educação, habitação, emprego, atenção à saúde, etc.)

Sim

1.1 SE SIM, explique se há menção específica ao HIV e quais são as disposições a respeito, ou se é uma disposição generalizada sobre a não discriminação: [escrever]

O portal do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais (http://www.aids.gov. br) disponibiliza uma versão eletrônica on-line de uma publicação com três volumes contendo as seguintes matérias relativas à legislação nacional e internacional sobre as DST/HIV e aids: • Constituição Federal do Brasil (1988) • Mecanismos Internacionais de Proteção dos Direitos Humanos ratificados pelo Brasil; • Art. 2º da Declaração Universal dos Direitos Humanos; • Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos; • Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais; • Convenção Americana de Direitos Humanos; • Decreto Legislativo nº 56, de 19/04/95 (que aprova os textos do Protocolo de San Salvador e do Protocolo referente à Abolição da Pena de Morte);

• Decreto nº 1.004, de 13/05/96 (que institui o Programa Nacional de Direitos Humanos); • A Organização Político-administrativa da Assistência à Saúde; • Serviços Sociais; • Benefícios Fiscais; • Código Penal e Penitenciário; • Normas Éticas do Conselho Federal de Medicina; • Legislações dos Estados;

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• Brasil. Ministério da Educação. Ministério da Saúde. Portaria Interministerial

n° 796, de 29 de maio de 1992;

• Convenção Interamericana para prevenir, punir e erradicar a violência contra a mulher – Convenção de Belém do Pará (1994);

• Declaração dos direitos fundamentais da pessoa portadora do vírus da Aids – ENONG (Encontro Nacional de ONG que trabalham com Aids). Porto Alegre, 1989;

• Programa de combate à violência e à discriminação contra GLBT e de promoção da cidadania homossexual;

• O site da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – ABGLT (http://www.abglt.org.br), fundada em 1995, também proporciona acesso à legislação brasileira, à legislação de outros países e à legislação internacional em relação a homossexuais, HIV/aids, união civil, imigração, previdência social, orientação sexual, etc.;

• O site da Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/Aids (RNP+) (http:// www.rnpvha.org.br). Essa rede, fundada em 1995, reúne os esforços de pessoas vivendo com HIV/aids relativos aos vários tipos de atividades de controle social, fortalecimento da cidadania, direitos humanos e combate à discriminação. Desempenha um papel de liderança na mobilização,além da disponibilização de recursos técnicos, informações e oportunidades para melhorar a qualidade de vida das pessoas vivendo com HIV/aids.

2. O Brasil possui leis ou regulamentos contra a discriminação que especificam formas de proteção para grupos sob maior risco e outras subpopulacões vulneráveis?

Sim

2.1 SE SIM, para que grupos populacionais?

a. Mulheres Sim

b. Jovens Sim

c. Usuários de drogas injetáveis Sim d. Homens que fazem sexo com homens Sim

e. Profissionais do sexo Sim

f. Presidiários Sim

g. Populações migrantes / móveis Sim

SE SIM, explique brevemente quais mecanismos existem para garantir que essa legislação seja implementada:

Existe uma boa plataforma jurídica em todos os níveis de governo. O principal desafio é a observância dessas leis e seu cumprimento em todas as circunstâncias.

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Há estados e municípios com leis que proíbem a discriminação por orientação sexual.

Além de legislação e políticas nacionais, também há políticas específicas tais como o Programa Integrado de Ações Afirmativas para Negros, o Plano Integrado de Enfrentamento da Feminização da Aids e outras DST, a Lei Maria da Penha sobre violência doméstica contra mulheres e sua proteção, além do Plano Operacional para a Redução da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis. Também há leis sobre Redução de Danos para usuários de drogas.

Seguem os mecanismos mais relevantes:

LGBT

Para que esse programa alcance seus objetivos, quatro ações principais devem ser implementadas:

1. Apoio a projetos de fortalecimento de instituições públicas e não-governamentais que atuam na promoção da cidadania homossexual e/ou no combate à homofobia;

2. Capacitação de profissionais e representantes de movimentos homossexuais que atuam na defesa dos Direitos Humanos;

3. Disseminação de informações sobre direitos, promoção da autoestima homossexual;

4. Incentivo à denúncia de violações dos Direitos Humanos do segmento LGBT.

Crianças e Adolescentes

O Estatuto dos Direitos da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990), prevê a proteção integral de crianças e adolescentes, incluindo todas as formas de discriminação, negligência, exploração, violência, crueldade ou opressão.

Usuários de drogas

A Lei nº 11.343/06 institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas, com a finalidade de articular, integrar, organizar e coordenar as atividades de prevenção, tratamento e reinserção social de usuários e dependentes de drogas, bem como as de repressão ao tráfico, estando em alinhamento com a Política Nacional sobre Drogas.

População Penitenciária

A Portaria Interministerial nº 1.777/03 (Ministério da Saúde e Ministério da Justiça) institui o Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário, que prevê a inclusão da população penitenciária no Sistema Único de Saúde, garantindo que o direito à cidadania se efetive na perspectiva dos direitos humanos. O acesso dessa população a ações e serviços de saúde é legalmente definido pela Constituição Federal de 1988, pela Lei nº 8.080/90, que regulamenta o SUS, pela Lei nº 8.142/90, que dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS e pela Lei de Execução Penal nº 7.210/84.

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