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DIMENSÃO INOVATIVIDADE

D) Sistema social

5.1.4 Equipe de formadores

A apresentação dos dados sobre a equipe de formadores foi dividida entre gerentes e formadores, como se explicita a seguir.

5.1.4.1 Gerentes

A apresentação dos dados seguiu a ordem dos códigos e suas inferências, gerados nos ciclos de codificação:

a) Visão de tecnologia: o quadro 97 refere-se às inferências geradas a partir do

código 1. Visão de tecnologia.

Quadro 97 - Inferências do código 1. Visão de Tecnologia.

Fonte: A autora (2018).

A figura 34 representa a relação entre os códigos e as inferências que compunham a inferência.

Figura 34 - Rede gerada a partir do código 1. Visão de tecnologia.

Fonte: A autora pelo ATLAS. ti (2018).

Foi unânime a visão de que a parte técnica não poderia ser separada da pedagógica, bem como a ideia de que a ferramenta tecnológica não poderia ser isolada, considerada, ainda, a utilização de ferramenta pela ferramenta.

193 A tecnologia tornou-se importante no aspecto pedagógico, sendo que uma educação evoluída necessitava de metodologias que contemplassem a tecnologia na sua concepção.

Nesses dois aspectos, resgatou-se do aporte teórico as concepções de Papert (2008), que definiu a tecnologia como uma ferramenta que auxilia a construção do conhecimento, bem como as de Salomon (1992), que utiliza a tecnologia como meio de desenvolver o senso crítico e questionador, capaz de solucionar problemas, considerando uma competência importante a ser estimulada nos estudantes; e, ainda, de Valente (1999), que fez com que a tecnologia fosse um contributo da produção do conhecimento e protagonista da melhora do processo ensino-aprendizagem.

b) Ações implementadas: o quadro 98 compreende as inferências geradas a partir

do código 2. Ações implementadas.

Quadro 98 - Inferências do código 2. Ações implementadas.

Fonte: A autora (2018).

A figura 35 apresenta a relação entre os códigos e suas inferências que compunham a inferência.

Figura 35 - Rede gerada a partir do código 2. Ações implementadas.

Fonte: A autora pelo ATLAS. ti (2018).

As formações curtas, com carga horária de 4 até 16 horas, eram voltadas mais para a parte técnica do que para o conhecimento das ferramentas. As formações

longas, superiores a 20 horas, eram dirigidas para o instrumental, para a prática pedagógica e para o acompanhamento de aplicação em sala de aula.

c) Influência dos diretores: o quadro 99 refere-se às inferências geradas a partir

do código 3. Influência dos diretores.

Quadro 99 - Inferências do código 3. Influência dos diretores.

Fonte: A autora (2018).

A figura 36 corresponde à relação entre os códigos e suas inferências que compunham a inferência.

Figura 36 - Rede gerada a partir do código 3. Influência dos diretores.

Fonte: A autora pelo ATLAS. ti (2018).

A influência, exercida ou não, pela adoção da inovação da tecnologia como política pública transcende o diretor. Foi destacado que a influência ocorria por meio de posições superiores como secretários de educação e até mesmo do prefeito. Em algumas situações, a visão de tecnologia, por parte das instâncias superiores, referia- se mais à promoção da gestão perante a população do que à preocupação da formação para que recursos fossem aplicados para o benefício dos estudantes.

195 Quando havia apoio do diretor, a formação ganhava destaque, estabelecendo- se de forma reflexiva ao invés de técnica. Já a falta de apoio refletia diretamente nas ações de formação e não na aquisição de aparatos tecnológicos.

d) Conceito de tecnologia: o quadro 100 corresponde às inferências geradas a

partir do código 4: Conceito de tecnologia. Quadro 100 - Inferências do código 4. Conceito de tecnologia.

Fonte: A autora (2018).

Na figura 37, observa-se a relação entre os códigos e suas inferências. Figura 37 - Rede gerada a partir do código: conceito de tecnologia.

Fonte: A autora pelo ATLAS. ti (2018).

As aplicações da TDIC e TD nas formações dos gestores entrevistados obteve unanimidade. A TDIC apresenta-se na questão ferramental e técnica, enquanto a TD encontra-se na da reflexão, na aplicação da tecnologia, na prática pedagógica e na articulação com as áreas do conhecimento.

e) Categoria de adotante: o quadro 101 compõe as inferências geradas a partir do

código 5. Categoria de adotante.

Fonte: A autora (2018).

A figura 38 corresponde à relação entre os códigos e as inferências que compunham a inferência.

Figura 38 - Rede gerada a partir do código 5. Categoria de adotante.

Fonte: A autora pelo ATLAS. ti (2018).

Com base nas categorias de adoção, proposto por Rogers (2003), identificou- se no perfil dos gerentes duas categorias: inovador, com postura mais tecnológica,

instrumental, procurando na tecnologia soluções ou possibilidades para a educação; e adotante inicial, com postura mais recuada quanto ao equipamento, prevalecendo

o seu lado pedagógico e reflexivo, para pensar no tecnológico posteriormente.

Ambas as categorias pertenciam ao patamar elevado de adotante na TDI, com perfil influenciador de inovação em comparação aos demais, configurando-se em características importantes para a função que exerciam.

5.1.1.2AAnálise dos formadores

A apresentação dos dados seguiu a ordem dos códigos, seus grupos de códigos e suas inferências, gerados nos ciclos de codificação:

a) Acompanhamento da adoção da inovação pelos professores cursistas: o

quadro 102 corresponde às inferências geradas a partir do código 1. Acompanhamento da adoção da inovação pelos professores cursistas.

197 Quadro 102 - Inferências do código 1. Acompanhamento da adoção da inovação pelos professores

cursistas.

Fonte: A autora (2018).

Na figura 39, verifica-se a relação entre os códigos e suas inferências. Figura 39 - Rede gerada a partir do código 1. Acompanhamento da adoção da inovação pelos professores cursistas.

Fonte: A autora pelo ATLAS. ti (2018).

Quando um curso apresentava carga horária extensa, como o curso ofertado pelo diretor (160 horas), em que tanto formador como professor cursista estavam envolvidos nas reflexões, atividades e acompanhamento das atividades, percebia-se o grau de adoção da inovação por parte do professor.

A justificativa mais recorrente dos formadores foi que, nos cursos com carga horária reduzida e, principalmente, providos de somente determinada ferramenta, não era oferecida a oportunidade de acompanhar a “pós-formação” dos professores.

Já o discurso mais recorrente dos formadores nos cursos com carga horária reduzida e, principalmente, providos de somente uma ferramenta foi o de que não havia a oportunidade de acompanhar a “pós-formação” dos professores.

b) Autonomia das unidades educacionais: o quadro 103 refere-se às