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Especificação Técnica de Produto: Corrente Transportadora (Arraste)

No documento Welding - ETP (páginas 39-43)

1. Aplicação

Este documento especifica as condições para fornecimento de correntes transportadoras de arraste, no que diz respeito à sua qualidade de fabricação e inspeções pertinentes.

2. Material e Acabamento dos Componentes

2.1 Laterais: 

Material: Aço médio carbono, laminado, SAE 1045, conforme norma SAE J403-maio 92. (Material opcional: SAE 1548).

Acabamento: O acabamento dos furos tem que ser feito por usinagem ou brochamento, sendo desejável o primeiro, e o acabamento não poderá permitir ovalização ou conicidade maior que 0,02 mm.

2.2 Pinos: 

Material: Aço médio carbono, baixa liga, trefilado ou laminado, SAE 4140, conforme norma SAE J404-fev. 91. Acabamento: Desejável acabamento retificado. Quando isto ocorrer não será permitida queima de retífica. Outros acabamentos poderão ser aceitos mediante análise prévia do desenho.

2.3 Buchas: 

Material: Aço baixo carbono, baixa liga, trefilado ou laminado, SAE 8620, conforme norma SAE J404-fev. 91. (Material opcional: DIN 17210 -16 MnCr5 ou SAE 4118). Acabamento: As buchas poderão ser retificadas, para as quais não será permitida queima de retífica, ou ter o acabamento de trefilação original do tubo. Porém, no segundo caso, a Nota 4 do item 4 deverá ser observada.

Nota 1: Os materiais opcionais somente devem ser empregados mediante  consulta e aprovação prévia.

3. Composição Química

Composição química materiais recomendados no item 2.

3.1 Laterais: Material SAE 1045

Elementos (% em Peso) C Si Mn P S Cr Ni Mo 0,43 a 0,50 0,15 a 0,35 0,60 a 0,90 0,030 (máx.) (máx.)0,035 - - -

3.2 Pinos: Material SAE 4140

Elementos (% em Peso) C Si Mn P S Cr Ni Mo 0,38 a 0,43 0,15 a 0,35 0,75 a 1,00 0,035 (máx.) (máx.)0,040 0,80 a 1,10 - 0,15 a 0,25

3.3 Buchas: Material SAE 8620

Elementos (% em Peso) C Si Mn P S Cr Ni Mo 0,18 a 0,23 0,15 a 0,35 0,70 a 1,00 0,035 (máx.) (máx.)0,040 0,40 a 0,60 0,40 a 0,70 0,15 a 0,25 4. Tratamentos Térmicos e Propriedades Mecânicas 4.1 Laterais

Tratamento Térmico: Têmpera e revenimento Dureza de

Superfície (HRC)

Dureza de Núcleo

(HRC) Endurecida (mm)Prof. de Camada 35 (máx.) 26 (mín.) -

4.2 Pinos

Tratamento Térmico: Têmpera plena, revenimento, têmpera superficial por indução e revenimento

Dureza de Superfície (HRC) Dureza de Núcleo (HRC) Prof. de Camada Endurecida (mm) 58 a 62 36 a 42 1,8 a 2,2 (Nota 2) 4.3 Buchas

Tratamento Térmico: Cementação, têmpera e revenimento Dureza de Superfície (HRC) Dureza de Núcleo (HRC) Prof. de Camada Endurecida (mm) 58 a 62 36 a 42 (Notas 3 e 4)

Nota 2: Profundidade recomendada para pinos de diâmetro 7/8”. Outras  profundidades poderão ser avaliadas para outros diâmetros.

Nota 3: A profundidade de camada cementada será definida em função da  espessura de parede da bucha, visando manter a  tenacidade/ductilidade do núcleo. Entretanto, a profundidade média  deve ser 25% da menor espessura de parede da bucha.

Nota 4: No caso da fabricação das buchas, caso seja utilizado como  matéria-prima tubo já nas dimensões finais quanto aos diâmetros  interno e externo, suas superfícies deverão estar isentas de  defeitos provocados por oxidação e trincas decorrentes do  processo de fabricação (trefilação) do tubo.

5. Controle da Qualidade

As inspeções serão realizadas nas etapas de fabricação dos componentes e após a montagem da corrente, onde retira-se um elo completo para análises laboratoriais comprobatórias.

As inspeções dos componentes serão feitas por amostragem utilizando-se plano conforme mostrado no item 6.2.

O fabricante deverá garantir as condições, facilidades e segurança necessárias para o cumprimento dos eventos de inspeção previstos.

O procedimento de inspeção a ser adotado será o seguinte:

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Welding Soldagem e Inspeções Ltda. - Sertãozinho - SP - Tel.: (16) 3513 8600 – Fax: (16) 3513 8620 - www.welding.com.br Coleta de um elo, aleatoriamente, para realização de inspeções comprobatórias no Laboratório da Welding

(Opcionalmente a coleta do elo poderá ser realizada no recebimento da corrente pelo Cliente) Análise de certificados das matérias-primas

Análise do relatório do fabricante para reaproveitamento dos componentes (no caso de reforma) e realização de inspeções visuais e dimensionais comprobatórias

Análises e ensaios dos componentes antes da montagem, por amostragem - (ver item 6)

Buchas

An. Química (cert.) An. Metalográf. (cert.) Dureza Superfície Dureza Núcleo Prof. Camada Part. Magnéticas Dimensional

Pinos

An. Química (cert.) An. Metalográfica (cert.) Dureza Superfície Dureza Núcleo Profund. Camada Posição Têmpera Part. Magnéticas Dimensional

Laterais

An. Química (cert.) An. Metalográfica (cert.) Dureza Superfície Dureza Núcleo Dureza Solda Revest. Part. Magnéticas Dimensional Verificação da retilineidade dos segmentos Ensaio de tração de um segmento montado para corrente nova (03 elos) Verificação de folgas Verificação da posição de furação dos aditamentos Inspeção das soldas de fixação dos aditamentos Verificação do Passo Verificação dimensional e de dureza da solda de revestimento

Liberação para expedição Montagem

6. Eventos de Inspeção

6.1. Coleta de informações 

Documentos a serem apresentados pelo fornecedor:

• Pedido de compra do cliente; • Tipo e comprimento da corrente; • Desenhos;

• Especificações técnicas de compra/venda.

Documentos a serem entregues pelo fornecedor:

• Análise química;

• Tratamento térmico; Metalográfia; • Ensaio de partículas magnéticas; • Ensaio de dureza (superficial e núcleo); • Profundidade de camada endurecida.

6.2. Plano de amostragem 

É o plano que define a quantidade de componentes que serão inspecionados (conforme Tabela 6.1), baseando-se

no tamanho do lote. Estes componentes deverão estar isentos de carepa, oxidação, óleo ou graxa.

As amostras deverão ser coletadas aleatoriamente dos containers, que deverão estar devidamente identificados. Tabela 6.1 - Plano de amostragem para inspeções, análises e ensaios que não sejam destrutivos.

Quantidade Total do

Componente no Lote Quantidade de Peçasda Amostra até 150 10

de 151 a 500 20 de 501 a 1.200 30 de 1.201 a 3.200 40 acima de 3.201 60

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6.3. Visual 

Este exame será feito de forma geral, em todos os componentes apresentados.

No exame visual será verificado se os componentes apresentam problemas tais como rebarbas provenientes da estampagem/usinagem, acabamento superficial, mistura de componentes, irregularidades em cordões de solda, trincas, etc.

6.4. Ensaio de dureza 

A superfície a ser testada deverá ser lixada para eliminação de descarbonetação superficial e apresentar acabamento adequado para realização do ensaio. Este ensaio será feito em amostras de cada componente, coletadas conforme definido no item 6.2.

Antes do início das medições o equipamento para ensaio (durômetro) será verificado quanto à sua aferição/calibração e, também, será utilizado pela Welding um bloco-padrão devidamente aferido/certificado para confirmação da operacionalidade do equipamento.

A dureza da solda dura de revestimento poderá ser verificada em corpo-de-prova onde se faria um depósito de solda com a mesma quantidade de passes aplicados nas laterais. Caso se opte em medir a dureza da solda já depositada na lateral, este ensaio terá que ser feito em durômetro de bancada, para o qual a lateral terá que ser destruída (cortada).

Nota 5: Para realização do ensaio de dureza de núcleo serão secionados  02 (dois) componentes de cada tipo, os quais também serão  utilizados na medição de profundidade de camada endurecida por  indução ou cementação e metalográfia.

6.5. Camada temperada por indução ou cementação 

A medição da camada será feita em dois pinos e em duas buchas (ver Nota 6). Será considerada camada efetiva de cementação aquela correspondente à dureza Eht 550 HV, e camada efetiva de têmpera por indução aquela correspondente à dureza Rht 450HV (ou 74 HRA), que por sua vez corresponde a 80% da dureza mínima da superfície, conforme define norma DIN 50190 Parte 1.

6.6. Ensaio de tração da corrente montada 

A amostra para o ensaio de tração será retirada de um segmento de corrente utilizado para medição do passo. O comprimento mínimo “L” a ser ensaiado será igual a 3 x “p”, onde “p” é o passo da corrente.

6.7. Ensaio por partículas magnéticas 

Todas as peças da amostra deverão ser ensaiadas em máquina estacionária apropriada para este tipo de ensaio. Este ensaio será feito em uma amostra de componentes coletada conforme definido no item 6.2

Antes do início do ensaio o equipamento deverá ser verificado quanto à sua calibração/aferição e checado com corpo-de-prova padrão ou de referência, para confirmação de sua condição de uso.

Critério de aceitação: Se for encontrada peça com trinca

na amostra ensaiada, todo o lote do componente será considerado reprovado. Neste caso o fabricante deverá repetir a inspeção em 100% do lote, fazer as devidas separações de peças eventualmente trincadas, substituí- las e reapresentar para inspeção, onde será aplicada novamente a mesma amostragem inicial.

6.8. Ensaio por líquidos penetrantes 

Caso a corrente tenha suportes de fixação soldados após a montagem (aditamentos) e as soldas apresentarem descontinuidades detectadas na inspeção visual, estas soldas deverão ser ensaiadas por líquidos penetrantes em todos os aditamentos dos amarrados pegos para inspeção de montagem.

Critério de aceitação: Se for detectada peça com trinca, a

corrente será considerada reprovada. Neste caso o fabricante deverá realizar a inspeção em 100% da

corrente, fazer as devidas correções em peças eventualmente trincadas e reapresentar para inspeção. 7. Critérios para Aceitação de Não-conformidades

7.1. Ensaios de dureza 

• Será permitida variação de até 1 (um) ponto acima do

valor máximo especificado para dureza Rockwell;

• Não será permitida dureza abaixo do valor mínimo

especificado.

7.2. Profundidade de camada endurecida 

• Será permitida variação de até 0,1 mm na espessura

da camada endurecida acima do máximo especificado.

7.3. Inspeção por partículas magnéticas fluorescentes 

• Não serão permitidas descontinuidades lineares.

7.4. Ensaio de tração 

• Não serão permitidas cargas de ruptura menores que a

carga de ruptura mínima especificada em projeto.

7.5. Inspeção visual após montagem 

• Não será permitido banho protetivo contra

corrosão/oxidação ou quaisquer componentes danificados devido à montagem. Também não serão permitidos desvios de retilineidade e falta de articulação dos segmentos montados.

7.6. Erro de passo acumulado 

• O passo acumulado será verificado em uma

quantidade “L” de elos correspondente a 120 / p, onde “p” é o passo da corrente em polegadas;

• Se o valor de “L” obtido não for inteiro, arredondar para

o número inteiro posterior;

• Sob uma carga de aproximadamente 1% do valor da

carga ruptura especificada, o passo acumulado da corrente estendida sobre uma bancada, poderá exceder em até 9,7 mm o passo teórico, mas não poderá apresentar valor abaixo do passo teórico.

ETP 122-06

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7.7. Folgas de montagem 

• Não serão permitidas quaisquer variações nas folgas

previstas em desenho, referentes à montagem dos elos.

 _______________________________________________________ ______________________________ ________________  Importante: Os detalhes técnicos de execução das inspeções e etapas em que as mesmas serão realizadas constam no

respectivo Plano Geral de Inspeção. No caso de haver divergências com o escopo de venda do fabricante, as alterações para compatibilização entre os planos de inspeção deverão ser acordadas durante a compra do produto.

Motivo da Última Revisão

ETP 123-05

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