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B.3 Perdas Reativas e Par^ametros de Barreira

5.2 Estudos de Casos

5.2.4 Estudo do Caso III

Algoritmo para o Estudo com a Divis~ao em Quatro Areas

Passo 0

- Um procedimento de otimizac~ao global de refer^encia (conforme descrito na formulac~ao dada em (2.3) e realizado.

Passo 1

- Cada centro de controle realiza 2 processos de otimizac~ao utilizando respec- tivamente os modelos FPOE1 e FPOE2. Assim, temos 8 processos de otimizac~ao

conforme descrito a seguir: FPOEA

1 - Processo de otimizac~ao FPOE

1 realizado pelo centro de controle A

(onde a area denida por A e considerada interna e as areas denidas por B, C e D s~ao consideradas externas).

FPOEB

1 - Processo de otimizac~ao FPOE

1 realizado pelo centro de controle B

(onde a area denida por B e considerada interna e as areas denidas por A, C e D s~ao consideradas externas).

FPOEC

1 - Processo de otimizac~ao FPOE

1 realizado pelo centro de controle C

(onde a area denida por C e considerada interna e as areas denidas por A, B e D s~ao consideradas externas).

FPOED

1 - Processo de otimizac~ao FPOE

1 realizado pelo centro de controle D

(onde a area denida por D e considerada interna e as areas denidas por A, B e C s~ao consideradas externas).

FPOEA

2 - Processo de otimizac~ao FPOE

2 realizado pelo centro de controle A

(onde a area denida por A e considerada interna e as areas denidas por B, C e D s~ao consideradas externas).

FPOEB

2 - Processo de otimizac~ao FPOE

2 realizado pelo centro de controle B

(onde a area denida por B e considerada interna e as areas denidas por A, C e D s~ao consideradas externas).

FPOEC

2 - Processo de otimizac~ao FPOE

2 realizado pelo centro de controle C

(onde a area denida por C e considerada interna e as areas denidas por A, B e D s~ao consideradas externas).

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Captulo 5. Avaliac~ao do Desempenho de Modelos Equivalentes Externos em Estudos de Otimizac~ao FPOED

2 - Processo de otimizac~ao FPOE

2 realizado pelo centro de controle D

(onde a area denida por D e considerada interna e as areas denidas por A, B e C s~ao consideradas externas).

As ac~oes de controle internas calculadas em cada um dos estudos de otimizac~ao acima s~ao armazenadas pelos centros de controle.

Passo 2

- As ac~oes de controle calculadas no

Passo 1

em cada centro de controle s~ao implementadas no sistema interconectado utilizando uma ferramenta de uxo de carga. Temos dois tipos de ac~oes de controle: i) aquelas calculadas utilizando o FPOE1 que representam o sistema externo atraves de modelos tradicionais, e ii)

aquelas calculadas utilizando o FPOE2, que representam o sistema externo com

restric~oes equivalentes.

Assim, s~ao implementadas no sistema interconectado dois conjuntos de controle, atraves da resoluc~ao de dois procedimentos de uxo de carga (FC), conforme descrito a seguir:

FC1 - Simulac~ao dos controles calculados pelos processos de otimizac~ao FPOE

A 1, FPOEB 1, FPOE C 1 e FPOE D

1 , respectivamente nas areas denidas por A, B,

C e D. A soluc~ao deste uxo de carga nos fornece o estado do sistema in- terligado se os centros de controle A, B, C e D utilizassem modelos externos tradicionais (com sistema externo irrestrito) durante seus estudos de otimi- zac~ao e implementassem os controles calculados por tais estudos.

FC2 - Simulac~ao dos controles calculados pelos processos de otimizac~ao FPOE

A 2, FPOEB 2, FPOE C 2 e FPOE D

2 , respectivamente nas areas denidas por A, B,

C e D. A soluc~ao deste uxo de carga nos fornece o estado do sistema in- terligado se os centros de controle A, B, C e D utilizassem modelos externos com restric~oes equivalentes durante seus estudos de otimizac~ao e implemen- tassem os controles calculados por tais estudos.

Passo 3

- As soluc~oes de FC1e FC2s~ao comparadas (em termos de perdas e restric~oes)

a soluc~ao do procedimento de otimizac~ao global (OG) realizado no

Passo 0

. A comparac~ao entre FC1 e OG revela o impacto econ^omico dos modelos tradicionais

nos estudos de otimizac~ao, mostrando que estes modelos est~ao superestimando ou subestimando as perdas no sistema interconectado. A comparac~ao entre FC2 e

OG revela o impacto econ^omico dos modelos externos com restric~oes equivalentes.

Resultados do Estudo com a Divis~ao em Quatro Areas

Este estudo, em que o sistema interligado e divido em quatro areas, e apresentado para conrmar a tend^encia de obter-se maiores impactos econ^omicos e operacionais negativos com o uso de otimizac~ao equivalente quando ha um numero maior de areas de controle. Para tanto, apresenta-se as mesmas tabelas dos outros dois casos de estudos.

5.3. Conclus~oes 85 Tabela 5.15: Perdas de Pot^encia (Quatro Areas)

FC1 P.O.= 1937,42 MW P.R.= 9554,04 MVar FC2 P.O. = 1832,70 MW P.R. = 9082,76 MVar \Desperdcio"(P.O.) \Desperdcio"(P.R.) FC1 5,85% 4,93% FC2 0,13% 0,24%

Tabela 5.16: Impacto Operacional de Modelos Equivalentes em Estudos de Otimizac~ao (Quatro Areas)

NVviol NTviol NQviol k#Qviolk

FC1 4 0 11 2589,23

FC2 0 0 15 76,09

Conclui-se das Tabelas 5.15 e 5.16 que os modelos equivalentes tradicionais, repre- sentados pela soluc~ao FC1, t^em impactos negativos econ^omico e operacional muito mais

signicantes que os modelos externos com restric~oes equivalentes representados pela so- luc~ao FC2. A utilizac~ao de modelos equivalentes tradicionais no Caso III implica em

um \desperdcio" de pot^encia ativa da ordem de 5,85% e um \desperdcio" de pot^encia reativa da ordem de 4,93% , todos estes muito superiores aos mesmos obtidos nos Ca- sos I e II. E observa-se que no Caso III, quando se utiliza modelos equivalentes com restric~oes externas (FC2), os `desperdcios" percentuais de perdas de pot^encias ativa e

reativa no sistema interligado, n~ao s~ao sensivelmente aumentados, assim como o valor da somatoria das violac~oes de gerac~ao de pot^encia reativa n~ao e muito aumentado.

5.3 Conclus~oes

Os controles equivalentes s~ao acometidos por erros de informac~oes acerca de areas ex- ternas, no entanto, esta e uma situac~ao inevitavel na atividade pratica de centros de controles de sistemas eletricos de pot^encia, e e necessario conviver com algum nvel de imprecis~ao nos calculos de controles equivalentes. Mas existem toler^ancias razoaveis para essas imprecis~oes, e conclui-se que o FPOE2 tem desempenho bastante satisfatorio

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Captulo 5. Avaliac~ao do Desempenho de Modelos Equivalentes Externos em Estudos de Otimizac~ao O FPOE1, tem um desempenho insuciente sob aspectos econ^omicos e operacio-

nais, em ambientes de operac~ao descentralizada. Com esta avaliac~ao, demonstra-se que quando os controles externos s~ao xados e as restric~oes externas desprezadas, o modelo externo pode representar um sistema funcionando como uma fonte de reativos para o sistema interno. Nos estudos apresentados neste captulo, conclui-se que os controles obtidos com o FPOE1, foram obtidos a custa de violac~oes reativas nos sistemas externos.

Captulo 6

Desempenho do Algoritmo de

Soluc~ao do FPOEG e Estudos com

Areas de Amortecimento

6.1 Introduc~ao

Nesta tese prop~oe-se inovac~oes as tecnicas de soluc~ao de problemas de FPOE e inovac~oes no modelo do FPOE com a introduc~ao de areas de amortecimento. Estas inovac~oes consolidam o modelo denominado de Fluxo de Pot^encia Otimo Generalizado (FPOEG), com o qual foram realizados estudos em problemas reativos e ativo/reativos, desta forma generalizando a aplicac~ao de modelos de otimizac~ao equivalentes. Neste captulo apresentam-se estudos de otimizac~ao reativa para validar a metodologia de soluc~ao proposta. Estudos de otimizac~ao reativa e ativo/reativa tambem s~ao apresentados para avaliac~ao da inu^encia das areas de amortecimento no desempenho do FPOEG.

Nos estudos com o problema reativo s~ao realizados processos de otimizac~ao (de re- fer^encia e equivalente) com as mesmas considerac~oes em relac~ao aos limites de variaveis de controle, aos criterios de atualizac~ao e limites dos par^ametros de barreira, assim como em relac~ao as toler^ancias envolvidas nos procedimentos de calculos e vericac~oes de criterios de parada (converg^encia) e atendimento de restric~oes. Deste modo, a dife- renca entre processos de otimizac~ao comparados restringe-se as informac~oes acerca da area externa. As comparac~oes dos processos de otimizac~ao de refer^encia e equivalente mostram a robustez (processos de otimizac~ao de refer^encia e equivalente bastante si- milares) da metodologia proposta e esclarecemm detalhes sobre o algoritmo de soluc~ao apresentado na Sec~ao 3.6.

E feita uma avaliac~ao da import^ancia da introduc~ao de areas de amortecimento em estudos de otimizac~ao equivalente. S~ao apresentados estudos com modelos sem areas de amortecimento e estudos em que essas areas s~ao incorporadas ao modelo equiva- lente. Tambem e objetivo destes estudos, estabelecer uma comparac~ao entre modelos FPOEG e FPOE, pois uma das inovac~oes propostas ao FPOE e a introduc~ao da area

88Captulo 6. Desempenho do Algoritmo de Soluc~ao do FPOEG e Estudos com Areasde Amortecimento de amortecimento composta apenas de informac~oes sobre taps de transformadores da vizinhanca eletrica da fronteira e sobre magnitudes de tens~ao e valores de pot^encias (ativa e reativa) em barras de gerac~ao vizinhas da fronteira.

6.2 Estudos Envolvendo o Algoritmo de Otimizac~ao