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C.V.P – Eu penso que a intenção com o pedy-paper é também permitir que os alunos

Apêndice B – Transcrição das entrevistas aos docentes

A. C.V.P – Eu penso que a intenção com o pedy-paper é também permitir que os alunos

possam construir esse conhecimento, portanto, uma alternativa para fugir ao expositivo, ou áquilo que se passa em ambiente de sala de aula.

E1 – Pois, mas o pedy-paper é mais a base da descoberta da cidade e é uma coisa que,

com os pais, poderão fazer. Analisando uma atividade e outra, a oficina dá aso mais à criatividade e ao contacto com uma realidade diferente. Eles sabem que se escrevia com penas porque vêm nas ilustrações ou manuais… Mas outra coisa é pegar e serem eles a fazer enquanto com os pais é: “Enquanto vamos tomar um cafezinho ali à Ribeira…”. Até porque o peddy-paper vai, portanto, àqueles locais mais antigos mesmo à questão do postigo do carvão, ali a locais estratégicos da zona da Ribeira. Pronto, há uma ligação ou uma tentativa de ligação com a partida das caravelas portuguesas a partir de Lisboa mas é uma realidade que eles aqui ainda não conseguem percecionar. Como estratégia, a oficina é, a meu ver, pode ser melhorada nesse sentido. Há estes três momentos: o teatro, a exploração da maquete e depois a parte da oficina que foi onde

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tiveram menos tempo e parece-me que é um aspeto que se deve valorizar e potenciar, porque acaba por ser uma mais-valia. Há aqueles que representaram na peça… Mesmo aqueles que estiveram a assistir e depois é a exploração da maquete que eles vão um bocadinho na expetativa, até porque, no decorrer das aulas quando se fala na formação da cidade faço muito a referência: “quando formos à Casa do Infante vocês vão ver uma maquete, a primeira fase das muralhas, depois o resto da cidade foi crescendo”. Portanto, eles já vão com esta expetativa. Porque depois há a questão das telhas… Alguns mais velhos que já estejam assim mais vocacionados para as artes aí faz algum sentido. Nesta faixa etária não lhes diz assim muita coisa. Eles não perceberam que antes da existência daquela casa, da existência da construção da alfândega do Porto, existia ali os Romanos. Eles sabem porque aprenderam que os primeiros povos a nos visitarem foram os gregos, os cartagineses e fenícios. Depois os romanos também tiveram a presença deles … Mas para eles aquilo é: “passou, limpou, varreu”. Portanto não conseguem fazer essa ligação passado-presente através dos vestígios arqueológicos. E são estes três momentos que lhes ficam da visita. No fundo, o que alteraria na visita era a questão da oficina e potenciarem e melhorarem alguns aspetos daquilo que referi. Não sei que tipo de custos é que poderá acarretar para a entidade que promove, neste caso a Câmara… Não sei em que é que possa ajudar mais.

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Apêndice C – Guião das entrevistas aos mediadores

Figura 18 Guião de entrevistas aos mediadores.

Indicadores Objetivos Questões

Elaboração dos program

as educat

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os

O conceito de espaço de mediação e de edução

- Compreender qual é o conceito de espaço mediação e de educação na Casa do Infante, através da perspetiva dos mediadores.

- Refletir sobre o papel dos profissionais do espaço educativo.

- Como é entendido o conceito de espaço educativo do museu? E de mediação?

- De que forma esse conceito influência o seu papel enquanto mediador?

Aspetos da elaboração

dos programas

educativos

- Explorar as principais caraterísticas da elaboração do programa educativo: objetivos, motivações, necessidades e expetativas.

- Quando foi criado o serviço educativo do museu? - Os programas educativos são pensados por uma equipa? Como coordenam esse processo?

- Quando elaboram os programas educativos que preocupações/objetivos têm em consideração?

Relação do museu com a comunidade escolar

- Compreender quais são as principais especificidades da interação do museu com a comunidade escolar.

- Compreender se a atitude do museu perante a comunidade escolar é reativa ou proactiva.

- O programa educativo possui muitas atividades em conjunto com a comunidade escolar. Como caraterizaria essa relação?

- Conhece as principais necessidades da comunidade escolar? Se sim, de que forma conjuga os interesses de ambas partes?

xviii A educação patrimonial

- Avaliar a capacidade de interpretação do conceito de património num contexto de visita escolar.

- Perceber qual é a perspetiva do educador enquanto responsável pela aprendizagem pela comunicação, divulgação e ensino do conceito de património e do valor patrimonial da instituição.

- Enquanto mediador possui um importante papel no ensino para aprendizagem, valorização e sensibilização do património. Como abordam essa temática?

Aplicação das atividades dos programas educativos Abordagem comunicativa das atividades

- Compreender e avaliar as principais ferramentas e estratégias de comunicação e de ensino-aprendizagem utilizadas neste contexto museológico.

- Quais são, na sua ótica, os principais momentos de uma visita?

- Quais são os seus principais objetivos, quando trabalha com visitas escolares?

- O que significa para si uma visita escolar bem- sucedida?

- O que significa para si uma visita escolar malsucedida?

- Quais os instrumentos de comunicação utilizados para a implementação das atividade?

- De que forma considera que poderão ser úteis para aprendizagem dos visitantes?

- Quais são as principais caraterísticas da sua abordagem comunicativa perante uma visita escolar?

xix Caraterísticas salientadas

em relação aos alunos e

professores que

participam das atividades do museu

- Expetativas em relação ao papel dos docentes

- O que espera dos docentes que acompanham os alunos ao museu? Avaliação das atividades e dos programas educativos

Melhorias nos programas e atividades educativas.

- Entender quais são as principais necessidades a colmatar, na perspetiva do mediador.

- Tendo em conta o que já foi referido, o que melhoraria nos programas e atividades?

- Alguma vez avaliaram o trabalho dos serviços educativos?

- que instrumentos utilizaram?

-quais eram os objetivos dessa avaliação? - Porque deixaram de o fazer?

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